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Diretores da Vilma Alimentos, de Contagem, Minas Gerais, visitaram o prefeito João Pavinato e apresentaram o cronograma das obras de construção da unidade da indústria em Cambé e os projetos de expansão da empresa no município. Estiveram presentes o presidente Domingos Costa, o vice-presidente Sérgio Macedo e o gerente de projetos Joannes de Knegt. Também participou o representante da Trigo Branco, de Ponta Grossa, empresa parceira da Vilma Alimentos no Paraná.
De acordo com o presidente Domingos Costa, a unidade de recebimento e armazenagem de grãos entrará em funcionamento em agosto deste ano e encerra a primeira fase do cronograma de obras. A capacidade será de 36 mil toneladas de recebimento e secagem. Uma representação da empresa em Cambé realiza o trabalho de contato com os produtores de trigo de Cambé e de municípios vizinhos, num raio de cerca de 100 quilômetros, para efetuar o cadastramento dos interessados em fornecer a sua produção para a indústria mineira.
Nesses contatos, uma das ações juntos aos agricultores é de conscientizá-los sobre o plantio de sementes que sejam adequadas para os moinhos. Segundo Domingos Costa, o uso de sementes inadequadas ou misturadas causará efeito na liquidez que o produtor tanto almeja, pois a sua produção será avaliada pela qualidade do que oferece ao mercado. Outra preocupação transmitida nos contatos com os agricultores é sobre as regras e normas recomendadas pelos padrões da segurança alimentar.
Logo em seguida à operacionalização da primeira fase, a Vilma Alimentos iniciará a construção das unidades industriais, que inclui o moinho, uma fábrica de massas e uma fábrica de biscoitos. Para isso, os diretores da empresa mineira solicitaram ao prefeito João Pavinato a gestão junto à Copel, para que a região onde as unidades serão instaladas disponha de rede de energia elétrica compatível com o porte da indústria, o que resultará em economia no consumo.
Também solicitaram verificações sobre os prazos para a extensão de ramal do gasoduto para Cambé, pois o uso de gás natural também proporcionará economia nas unidades industriais. A extensão da área onde a Vilma Alimentos operará, nas proximidades da Standard Logística, também foi reivindicada pelos diretores. É que a empresa terá que dispor de espaço amplo para o estacionamento de carretas que descarregará a produção in natura nos silos e também para os caminhões que enviarão o produto final para os mercados do Paraná e de outros estados.
