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segunda-feira, dezembro 23, 2024

Manchete nos Jornais para esta Quinta-Feira 20 de Janeiro de 2011

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Ex-governadores: Parecer da PGE aceita acúmulo de pensões – Mortes em acidentes crescem 15% em 2010 – INSS vai pagar benefício extra a vítimas da chuva – Frigoríficos têm difícil recuperação – Correspondente bancário terá nova regulação – Governo quer tirar da Caixa exclusividade em repasses – Depois das chuvas, o perigo da água contaminada – Tragédia deixa 3 mil crianças sem casa em Teresópolis – Governador por 10 dias recebe pensão para a vida toda…

O Globo

Manchete: BC de Dilma aumenta juros para conter inflação de Lula

Economistas alertam que União deve cortar gastos para evitar taxas mais altas

Na primeira reunião do Comitê de Política Monetária do governo Dilma, o Banco Central elevou os juros de 10,75% para 11,25%, a maior taxa dos últimos dois anos, numa tentativa de conter a inflação herdada da Era Lula. O mercado já prevê que o aumento de preços em 2011 será de 5,42%, distante do centro da meta oficial de inflação, de 4,5%. A decisão unânime do BC foi seguida de um aviso de que estava sendo iniciado um ciclo de alta de juros no Brasil, país com a maior taxa do mundo. Segundo economistas, o governo deveria fazer um corte maior nos gastos, para evitar juros mais altos. (Págs. 1, 27 e 28 e Míriam Leitão)

Governo quer lei para punir prefeitos

Após 741 mortes, falta de prevenção contra tragédias leva a estudo para mudar ocupação do solo

Diante das 741 mortes na Região Serrana do Rio, o governo federal decidiu que vai mexer na legislação sobre uso e ocupação do solo urbano para punir agentes públicos que não impedem construções em áreas de risco. Segundo o vice-presidente Michel Temer, que coordena os estudos, está afastado o corte de repasses da União para os municípios que não reprimem invasões de encostas, mas procura-se “uma fórmula que responsabilize aqueles que sejam responsáveis sem impor penalidade ao povo municipal”. Já o município que cumprir metas terá o auxílio mais efetivo da União para realizar obras nas localidades onde há risco. A prefeitura de Petrópolis deixou de renovar um contrato, desativando 19 estações meteorológicas, meses antes da tragédia. (Págs. 1 e 14 a 21)

Sob pressão dos EUA, China faz mea culpa sobre direitos humanos

O presidente da China, Hu Jintao. Reconheceu, pela primeira vez, que há falhas e “muito precisa ser feito” por seu governo na questão dos direitos humanos. A pressão americana estava no ar desde cedo, quando Hu chegou a Washington e ouviu do presidente Obama que “o mundo é mais justo quando os direitos de todos são respeitados”. Hu admitiu falhas na política de direitos humanos. EUA e China firmaram acordos de US$ 45 bilhões, mas não avançaram na questão cambial. (Págs. 1 e 36)

Ministro tira férias em meio à confusão

Nem os problemas dos últimos dias no Sisu, o sistema de inscrições para as universidades públicas, fizeram o ministro da Educação, Fernando Haddad, desistir de sair em férias sábado. O máximo que ele fez foi adiar o descanso por 48 horas. As férias vão coincidir com a divulgação dos resultados do Sisu. (Págs. 1 e 3)

PF prende sete prefeitos por desvio na saúde

Foram presos ontem sete prefeitos e dois ex-prefeitos do Piauí, acusados de desvio de cerca de R$ 20 milhões de dinheiro da Saúde e da Educação. Metade das prefeituras do estado é investigada. (Págs. 1 e 4)

‘Lula’ fica fora da lista de finalistas do Oscar (Págs. 1 e 13)

Obituário

Morre Saraiva Guerreiro, ministro das Relações Exteriores de Figueiredo, que antecipou no Itamaraty a abertura política, relata Miriam Leitão. (Págs. 1 e 28)

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Folha de S. Paulo

Manchete: Governador por 10 dias recebe pensão para a vida toda

Em MT, mandatos-relâmpago dão direito a aposentadorias de R$ 15 mil por mês; OAB defende devolução do dinheiro

Cumprindo mandatos-relâmpago, políticos de Mato Grosso obtiveram pensão vitalícia de R$ 15 mil mensais como ex-governadores. É o caso de Humberto Bosaipo, que presidia a Assembleia em 2002 e governou por dez dias durante viagem do titular, Rogério Salles.

Outros beneficiários da aposentadoria vitalícia são Moises Feltrin, que também presidiu a Assembleia e ficou no cargo por 33 dias (1990-91), e a ex-vice-governadora Iracy França, que assumiu interinamente durante viagens do governador Blairo Maggi (2003-06).

A OAB-MT defende que o Estado suste o pagamento das pensões e receba de volta o dinheiro. Procurados, Bosaipo, Feltrin e França não foram localizados ou não quiseram falar. (Págs. 1 e A4)

Pedro Simon (PMDB) diz que poderá rever seu pedido de pensão como ex-governador gaúcho. (Págs. 1 e A5)

Pressão inflacionária faz BC de Dilma estrear com alta de juro

Na primeira reunião do Comitê de Política Monetária do Banco Central no governo Dilma, a taxa básica de juros subiu 0,5 ponto percentual, para 11,25%, refletindo as preocupações com a evolução da inflação.
O índice oficial fechou o ano passado perto de 6%, o maior em seis anos, acima do centro da meta de 4,5% fixada pelo governo. Com a elevação, os juros básicos retornaram para o patamar de março de 2009. (Págs. 1 e Mercado)

Vinicius Torres Freire

Economia esta com acelerador no limite de consumo. (Págs. 1 e B4)

Com indiretas de parte a parte, EUA e China fecham acordos

Os presidentes Hu Jintao e Barack Obama fecharam ontem um dia de encontros bilaterais marcados por recados sobre direitos humanos e defesa da soberania.

As discordâncias, porém, não impediram acordos que elevarão em US$ 45 bilhões as exportações dos EUA a China, reduzindo o déficit comercial americano com aquele país. (Págs. 1 e A10)

Oposição a Obama rejeita na Câmara reforma da saúde (Págs. 1 e A11)

Foto legenda: Os presidentes Hu Jintao (China) e Barack Obama (EUA) durante encontro em Washington.

Presidente vai deixar compra de caças para o ano que vem

A presidente Dilma Rousseff definiu que a compra dos novos caças da Força Aérea Brasileira pode ser decidida no fim deste ano, mas qualquer gasto só vai ser feito a partir de 2012.
Dilma está em dúvida sobre a melhor opção. O governo avalia também que a situação fiscal e a tragédia no Rio tornam mais prudente adiar o negócio. (Págs. 1 e A6)

Foto legenda: Carro trazido pela enxurrada para dentro da capela de Santo Antonio, construção do século 19 em Nova Friburgo (RJ) (Pág. 1)

Ministério estuda como mudar Código Florestal

O Ministério do Meio Ambiente elabora texto alternativo do Código Florestal para minimizar riscos de tragédias nas áreas urbanas.
Relatório aprovado pela Câmara permite ocupação em locais similares ao da região serrana do Rio, como revelou a Folha domingo

A Secretaria de Relações Institucionais afirmou que o governo federal não definiu posição sobre o assunto.

O balanço da Defesa Civil do Estado do Rio apontou 741 mortos, 207 desaparecidos e mais de 23 mil desalojados e desabrigados até a noite de ontem. (Págs. 1 e Cotidiano)

Militares devem ajudar a mapear as áreas de risco (Págs. 1 e C6)

‘;Minha melhor amiga morreu no meu jardim’ (Págs. 1 e C4)

Iberdrola compra distribuidora de energia em SP (Págs. 1 e B10)

Delegado agride cadeirante por estacionamento

O delegado Damásio Marino agrediu o advogado Anatole Morandini, que é cadeirante, numa disputa por vaga em estacionamento de São José dos Campos. Morandini afirmou ter levado coronhadas. De acordo com a defesa de Marino, foram “dois tapas”. (Págs. 1 e C10)

Cotidiano

Marinha apura internação de 12 aspirantes da Escola Naval (Págs. 1 e C10)

Editoriais

Leia “Acesso perigoso”, sobre projeto da Anatel para obter dados de chamadas telefônicas; e “Mercado quente”, acerca dos números do emprego. (Págs. 1 e A2)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: BC de Dilma aumenta juros na 1ª reunião e indica novas altas

Copom diz que alta de 0,5 ponto percentual é só o ‘início do processo’

O Comitê de Política Monetária do Banco Central, em sua primeira reunião sob o governo de Dilma Rousseff, anunciou aumento de 0,5 ponto porcentual nos juros básicos, para 1l,25% – patamar de março de 2009, em meio à crise internacional. O Copom salientou que apenas deu “início ao processo de ajuste da taxa”, indicando novas altas. O controle da inflação se sobrepôs à vontade política de iniciar o mandato de Dilma com uma redução dos juros. O aumento foi acertado com Dilma, que se convenceu de que este é o momento para conter os preços, relata Beatriz Abreu. Para o mercado, a medida terá pouco impacto nas operações de crédito, que já praticam juros mais altos. (Págs. 1 e Economia B1)

Presidente não vai a Davos

A presidente Dilma Rousseff decidiu enviar Alexandre Tombini (Banco Central) ao Fórum Econômico Mundial. O encontro discutirá a guerra cambial, tema central na política econômica do Brasil. (Págs. 1 e Economia B8)

Futuro da reforma agrária fica em xeque

Números do Incra mostram que 38% das 924 mil famílias já instaladas em assentamentos da reforma agrária não obtêm nem um salário mínimo por mês. O estudo pôs em dúvida o futuro desse modelo no processo de erradicação da miséria, prometida pela presidente Dilma, informa Roldão Arruda. A dúvida é se vale a pena continuar investindo em novos assentamentos, como querem os sem-terra, ou se o melhor é aprimorar os já existentes. Segundo o Incra, 58% deles têm péssimas estradas de acesso, dificultando o escoamento da produção. (Págs. 1 e Nacional A4)

MEC pode criar órgão exclusivo para o Enem

A nova presidente do Inep, órgão do MEC responsável pelo Enem, não descarta a criação de uma nova entidade somente para administrar a exame. “O Enem é muito abrangente”, disse Malvina Tuttman, em entrevista ao Estado. Estudantes continuam manifestando revolta com os problemas do sistema que usa a nota do Enem para seleção em universidades. (Págs. 1 e Vida A13 e A14)

Tragédia deixa 3 mil crianças sem casa em Teresópolis

A chuva tirou 2.982 crianças e adolescentes de suas casas em Teresópolis. Segundo garantiu o juiz da 2ª Vara de Família, José Ricardo Ferreira de Aguiar, à ministra Maria do Rosário, da Secretaria de Direitos Humanos, que visitou a cidade ontem, todas estão com algum parente. A maioria foi para a casa de amigos ou para abrigos e está com pelo menos um dos pais. Para a ministra, não é o caso de pensar em uma política de adoção, pois as crianças devem ser cuidadas pelas famílias. Não há dados finais das outras cidades atingidas pelas chuvas na região serrana do Rio. (Págs. 1 e Cidades C1)

Obama cobra líder da China sobre violações

Visita de Hu Jintao aos EUA não resolve questões estratégicas, mas americanos obtêm acordo comercial

O presidente dos EUA, Barack Obama, cobrou de seu colega chinês, Hu Jintao, respeito aos direitos humanos, em encontro na Casa Branca. Encerrada ontem com um jantar de gala, a visita de Estado de Hu não foi suficiente para estabelecer maior diálogo com os EUA em torno de temas estratégicos para ambos os países, como a contenção da Coreia do Norte. Apesar disso, os EUA conseguiram extrair de Pequim um pacote de mais de US$ 48 bilhões em investimentos e exportações de produtos americanos. O pacote envolve a venda de 200 aviões da Boeing ao longo dos próximos três anos. (Págs. 1 e Internacional A9 e A10)

OAB vai ao STF contra pensão de governador (Págs. 1 e Nacional A8)

Estelionatária se passa por ministra do ST J (Págs. 1 e Nacional A7)

Dora Kramer

Autoabsolvição

O PT reescreve a seu modo a história, decreta a autoabsolvição geral dos réus do mensalão e Lula politiza a questão. (Págs. 1 e Nacional A6)

Demétrio Magnoli

700 mortos e 8 passaportes

A tragédia no Rio e os passaportes de parentes de Lula têm a mesma fonte: a delinquência atávica de uma elite política hostil ao interesse público. (Págs. 1 e Espaço Aberto, A2)

Notas & Informações

As centrais ameaçam Dilma

Acostumados aos favores do governo Lula, sindicalistas cobram mais atenção da presidente. (Págs. 1 e A3)

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Jornal do Brasil

Manchete: Em paz para sonhar

Jogadores do Olaria criados no Complexo do Alemão lembram os anos de terror sob o domínio do tráfico e comemoram a pacificação da comunidade sonhando com o sucesso no futebol. (Págs.1 e 3 a 5)

Depois das chuvas, o perigo da água contaminada (Págs. 1 e 10 a 13)

Baby Doc mostra que o Haiti sempre pode piorar (Págs. 1, 21 e 22)

Mulheres ainda são poucas no governo de Dilma Rousseff (Págs. 1, 15 e 16)

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Correio Braziliense

Manchete: Descaso crônico na central de remédios

A Farmácia Central da Secretaria de Saúde do DF é vítima do descaso que se perpetua há anos na administração pública brasiliense. Um relatório interno obtido com exclusividade pelo Correio apresenta o diagnóstico da unidade responsável pela distribuição de remédios para a rede de atendimento: vigilância insuficiente, descontrole na entrada e na saída de servidores, e armazenamento inadequado (foto). O documento foi produzido em 2009, mas permanece fiel. “A situação que encontramos lá na semana passada é a mesma mostrada por esse documento, está tudo igual, nada mudou”, disse o secretário de Saúde do DF, Rafael Barbosa. O governo deve contratar uma empresa privada para assumir a logística da distribuição de medicamentos. (Págs. 1 e 31)

Impasse no hospital de Santa Maria prejudica grávidas

Em meio a uma negociação entre oGDF e a Real Sociedade Espanhola Beneficência, o Hospital Regional de Santa Maria limitou o atendimento a gestantes. O contrato com a entidade privada termina sexta-feira, e ainda não há uma solução definida para o impasse. Grávida de nove meses, Andrea de Jesus foi aconselhada a procurar outra unidade de atendimento, apesar das queixas de fortes dores. (Págs. 1 e 32)

Começou o arrocho

Juros sobem para 11,25% ao ano. Os bancos e o comércio devem reajustar suas taxas a partir de hoje. (Págs. 1 e 16 a 18)

Baby Doc ainda recebe apoio no frágil Haiti

A repórter Isabel Fleck relata que simpatizantes do ex-ditador, indiciado por corrupção, pedem sua volta ao poder. (Págs. 1 e 26)

Eleição de maia corre riscos

Deputado do PT-RS conta com 300 votos para a Presidência da Câmara, mas sofre resistência no próprio partido. Sandro Mabel (PR-GO) segue na disputa. (Págs. 1 e 2)

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Valor Econômico

Manchete: Governo quer tirar da Caixa exclusividade em repasses

O governo pretende retirar da Caixa Econômica Federal o monopólio da gestão dos contratos de repasse firmados entre os ministérios e os municípios, que somam hoje uma carteira de projetos superior a R$ 20 bilhões. A maior parte desses recursos é proveniente de emendas parlamentares direcionadas aos ministérios, que, por sua vez, delegam seu gerenciamento ao banco estatal.
Essa triangulação se transformou, nos últimos anos, em foco constante de tensão entre os autores das emendas (deputados e senadores), os beneficiários diretos (prefeitos) e a executora das verbas (a Caixa). Os parlamentares atribuem ao banco a responsabilidade pelo atraso das obras em suas bases eleitorais. Dizem que a “burocracia e desorganização” da Caixa a impedem de cumprir com agilidade seu papel de analisar os projetos encaminhados pelas prefeituras, desbloquear os recursos e fiscalizar o andamento das obras. (Págs. 1 e A5)

Elektro é da Iberdrola por US$ 2,4 bi

A Iberdrola, um dos maiores grupos de energia do mundo, fechou a aquisição da distribuidora paulista de energia Elektro, que pertencia à Ashmore Energy International (AEI). De acordo com a AEI, 80% de seus ativos foram vendidos por um total de US$ 4,8 bilhões, mas para nove diferentes investidores. O grupo espanhol ficou apenas com a Elektro, o ativo mais cobiçado e mais caro, pagando US$ 2,4 bilhões.
A Elektro era o alvo principal da Iberdrola, em disputa com a CPFL Energia e o BTG Pactual. O Valor apurou que a proposta da CPFL era bastante agressiva, mas não suficiente para conter os espanhóis. O objetivo da Iberdrola é incorporar a Elektro aos ativos da Neoenergia, empresa que possui junto com a Previ – que, por sua vez, é sócia da Camargo Corrêa na CPFL. Os espanhóis sabem que esse movimento demandará tempo e muita negociação, mas o consideram moeda de troca na resolução do conflito de interesses na Previ. (Págs. 1 e B8)

Correspondente bancário terá nova regulação

A preocupação com a possibilidade de que os funcionários de empresas que funcionam também como correspondentes dos bancos sejam considerados bancários é uma das principais motivações para as propostas de mudança na legislação do correspondente levadas ao governo. As associações de bancos, de financeiras e de promotoras de vendas concluíram as suas sugestões e a previsão é que o Conselho Monetário Nacional vote no fim do mês a atualização da norma atual, de 2003. Em resumo, o objetivo é coibir a atuação dos chamados “pastinhas”, assegurar que a venda de serviços financeiros fora do canal bancário seja feita por pessoas treinadas e evitar que estabelecimentos comerciais que recebem contas, pagam benefícios e até oferecem crédito sejam qualificados como instituições financeiras. (Págs. 1 e C1)

Foto legenda: Produção parada

Jeronymo Coimbra, diretor da ARP, fabricante de lingeries de Nova Friburgo, caminha entre fardos de algodão perdidos por causa da enchente: empresas da região tiveram instalações atingidas pelas águas e agora enfrentam o problema da falta de funcionários. (Págs. 1 e A12)

Marcado lº round de Gradin x Odebrecht

Será mesmo no dia 23 de fevereiro o primeiro round de uma das maiores disputas societárias do país. A juíza Maria de Lourdes de Oliveira Araújo, da Justiça da Bahia, decidiu manter a data para ouvir as partes no processo de pedido de arbitragem feito pela família Gradin, que pretende manter sua participação de 20,6% no capital do grupo Odebrecht.
A disputa surpreendeu o mercado porque as duas famílias são sócias há quase quatro décadas no grupo, que fatura mais de RS 40 bilhões por ano. (Págs. 1 e B1)

EUA querem Brasil na guerra contra droga na Bolívia

Os EUA querem transferir para o Brasil parte dos custos da luta contra a narcotráfico na Bolívia. Com uma relação conturbada com o governo Evo Morales, Washington planeja diminuir os recursos que desde os anos 80 destina ao combate à produção de cocaína. A intenção americana coincide com a aparente disposição do governo brasileiro de se envolver mais diretamente nas ações contra o narcotráfico em países vizinhos. O Brasil é o destino número um da cocaína que sai da Bolívia. (Págs. 1 e A9)

Montadoras e siderúrgicas aumentam as importações

A indústria de transformação encerrou 2010 com déficit comercial de US$ 36,9 bilhões, 125% maior que o do ano anterior, agravando uma trajetória declinante que vem desde 2005, quando o setor registrou superávit de US$ 31,9 bilhões, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento. A principal causa desse resultado foi o aumento das importações.
Em 2010, montadoras e siderúrgica galgaram posições entre as maiores importadoras do país. A Volkswagen importou USS 1,7 bilhão, ficando em sétimo lugar no ranking, três postos acima de 2008, enquanto a Caoa, que importa os carros da coreana Hyundai, saiu da 27ª para a 8ª posição no mesmo período. O setor siderúrgico, um dos que mais reclamam da competição externa, não tinha nenhuma empresa na lista dos 20 maiores importadores em 2008. No ano passado, três usinas entraram nesse grupo, enquanto a Braskem aparece como a segunda maior importadora, com US$ 2,5 bilhões. (Págs. 1 e A3)

Frigoríficos têm difícil recuperação

Dois anos após o início da onda de pedidos de recuperação judicial de frigoríficos de carne bovina, o horizonte da retomada ainda é nebuloso. Três das maiores empresas que recorreram ao instrumento – Independência, Arantes Alimentos e Quatro Marcos – continuam sem pagar pecuaristas credores, não conseguiram vender ativos e estão sem operar ou funcionando apenas parcialmente, apesar dos planos de recuperação aprovados.
O caso mais característico dessa situação é o do frigorífico Independência, que pediu proteção contra falência em fevereiro de 2009. O plano foi aprovado pelos credores no fim do ano e, em março de 2010, a empresa captou US$ 165 milhões no mercado externo para pagar fornecedores e capital de giro. Em setembro, anunciou que não pagaria juros desses bônus, que vencem em 2015. Mesmo após a captação, a empresa voltou a ficar sem capital de giro, não conseguiu pagar dívidas e, em outubro, paralisou as três unidades que operavam parcialmente. (Págs. 1 e B12)

Governo adia criação de direção corporativa na Petrobras (Págs. 1 e A5)

Copom eleva taxa de juro em 0,5 ponto, para 11,25% (Págs. 1 e C2)

SAP investe na mobilidade

Popularidade dos smartphones e tablets entre os consumidores atrai o interesse da SAP, líder mundial em softwares de gestão. “O DNA do futuro da SAP está ali”, diz Jim Hagemann Snabe, coexecutivo-chefe da empresa. Intenção é aproximar as atividades profissionais da computação móvel. (Págs. 1 e B2)

‘Cavernas’ do Alibaba

O Alibaba, maior empresa de comércio eletrônico da China, vai investir US$ 4,6 bilhões na construção de armazéns no país, em uma área total de 3 milhões de m², equivalentes a mais de 270 campos de futebol. (Págs. 1 e B3)

Sistemas de vendas

Expansão do comércio eletrônico no Brasil, que encerrou 2010 com aumento de 40% na receita, anima empresas de software para o setor, que cresceram a taxas superiores e esperam avanços de mais de 50% em 2011. (Págs. 1 e B3)

Diversificação educacional

As escolas de idiomas do grupo Multi, entre elas as redes Wizard e Yazigi, passarão a oferecer cursos de português e matemática. A campra de uma empresa de sistema de ensino (apostilas) também está nos planos. (Págs. 1 e B4)

Paulo Gouveia deixa a EBX

Braço direito de Eike Batista, Paulo Gouveia deixou a holding EBX. Segundo o Valor apurou, a decisão foi pessoal e não houve desentendimentos, mas é o 13º executivo que deixa o grupo nos últimos dois anos. (Págs. 1 e B7)

Energias alternativas

A DuPont, em parceria com a USP e a PUC-RS, realiza pesquisas com módulos fotovoltaicos, que convertem a luz solar em energia elétrica. O sistema deve se tornar comercial até o fim de 2012. (Págs. 1 e B8)

Aço nacional ganha espaço

Após atingirem pico em outubro, as importações de aço arrefeceram e tiveram dois meses consecutivos de baixa. Distribuidores independentes e grandes consumidores já optam pelo produto nacional. (Págs. 1 e B8)

Carne cisplatina

Os frigoríficos brasileiros instalados no Uruguai – Marfrig, JBS e, recentemente, o Minerva – já respondem por mais de um terço da produção de carne no país. (Págs. 1 e B11)

Ativos desatualizados

Maioria das empresas que publicaram seus balanços ignoraram recomendação da CVM para atualização do valor do ativo imobilizado. Entre as que fizeram a mudança, critérios adotados não foram uniformes. (Págs. 1 e D1)

‘Big brother’ corporativo

Decisão do Tribunal Superior do Trabalho admite o monitoramento de empregados por meio de câmeras, desde que a filmagem se limite estritamente ao ambiente de trabalho e com conhecimento do funcionário. (Págs. 1 e E1)

Justiça majoritária

Pesquisa no Tribunal de Justiça de São Paulo sobre disputas societárias entre 1997 e 2010 mostra que a maioria das decisões (65%) foram desfavoráveis aos minoritários. (Págs. 1 e E1)

Ideias

Ribamar Oliveira

A população brasileira está envelhecendo em ritmo mais intenso do que era esperado inicialmente. (Págs. 1 e A2)

Ideias

Jorge Arbache

População em idade ativa cresce a taxas cada vez menores e é fator importante no aquecimento do mercado de trabalho. (Págs. 1 e A10)

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Estado de Minas

Manchete: INSS vai pagar benefício extra a vítimas da chuva

Ministério da Previdência decidiu dar um pagamento extra no mês que vem a 145 mil vítimas das chuvas dos sete municípios da Região Serrana do Rio, nos quais mais de 740 pessoas morreram nas enchentes e deslizamentos de terra. O valor será descontado em 36 parcelas. Além disso, os contribuintes dessas cidades terão prazo de seis meses para quitar tributos federais cujo vencimento ia de 11 de janeiro a 31 de março. (Págs. 1, 8, 9 e 24)

R$ 3 milhões para o Sul de Minas

O governador Antonio Anastasia anunciou a liberação da verba para obras em Santa Rita do Sapucaí e Ipuiúna, municípios devastados pela chuva. E prometeu a construção de uma avenida dique para conter alagamentos em Poços de Caldas. O Sul de Minas tem cerca de 2 mil desabrigados. Em todo o estado são quase 20 mil. Bombeiros encontraram o corpo de um turista arrastado numa cachoeira em Jaboticatubas, na Grande BH. (Págs. 1, 8, 9 e 24)

BC sobe a taxa de juros para 11,25% ao ano

Na primeira reunião no governo Dilma Rousseff, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central subiu a taxa básica de juros (Selic) em 0,5 ponto percentual, voltando ao patamar vigente em março de 2009. A próxima reunião será em março e a estimativa do mercado é de que a taxa chegue a 11,75% ao ano. (Págs. 1, 12, 13 e Editorial, 10)

Aluna fará prova na UFMG sem nota do Enem

Uma liminar da Justiça Federal garantiu a uma estudante mineira o direito de fazer as provas da segunda etapa do vestibular da UFMG mesmo sem a nota do Enem. A decisão abre precedente para que outros alunos que se sentiram prejudicados por erros na correção dos testes também recorram. (Págs. 1 e 23)

Telefonia: Minas tem um celular para cada habitante

Estado chegou a 20,4 milhões de linhas em dezembro, segundo a Anatel. No mesmo período, foi responsável por 10,4% dos 5,4 milhões de habilitações no país. O resultado nacional é um recorde histórico e representa o maior número de novas linhas para o mês em 11 anos. (Págs. 1 e 15)

Governo Dilma

Petistas mineiros agora brigam pelo 3º escalão (Págs. 1 e 6)

Ciência

Brasil pesquisa cereal supernutritivo dos Incas (Págs. 1 e 20)

PMDB faz enquete sobre adesão a Anastasia (Págs. 1 e 7)

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Jornal do Commercio

Manchete: Salvamento ameaçado

Corpo de Bombeiros pede socorro. Corporação tem déficit de pessoal, equipamentos sucateados e lancha de grande porte encostada. Anteontem, equipe demorou a chegar em um incêndio e foi vaiada. (Pág. 1)

MEC reconhece falhas no Sisu

Efeito do aumento de 73% na oferta de vagas para universidade com a nota do Enem não foi bem dimensionado. (Pág. 1)

Primeiro governo Eduardo criou 984 cargos comissionados (pág. 1)

Juros sobem (Pág. 1)

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Zero Hora

Manchete: Mortes em acidentes crescem 15% em 2010

Um raio X do trânsito gaúcho

Estatísticas mostram que um em cada quatro óbitos é causado por atropelamento, e 40% das vítimas morrem em ruas e avenidas das cidades no Estado. (Págs. 1 e 36)

Ex-governadores: Parecer da PGE aceita acúmulo de pensões

Procuradoria sustenta benefício duplo.(Págs. 1 e 6)

Sob nova direção: Medo de inflação faz BC subir taxa de juro

Copom eleva índice para 11,25% ao ano. (Págs. 1 e 22)

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