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Terapia foi utilizada em epidemias como a de ebola e a H1N1
O Instituto Estadual de Hematologia (Hemorio) inicia nesta semana uma série de estudos para utilização do plasma sanguíneo de pessoas que foram curadas do novo coronavírus (covid-19) em tratamento de pessoas com quadro grave da doença. O procedimento estudado consiste em colher essa parte do sangue que contém os anticorpos, de pessoas que se curaram da doença.
Depois de colhido, o plasma é transferido para o corpo de pacientes que estão infectados com covid-19 e apresentam quadro grave.
Esse tipo de terapia é a mesma que foi utilizada em epidemias como a de ebola e a de H1N1. Um estudo semelhante foi feito pelo Hemorio para tratar a dengue e bons resultados foram obtidos em laboratório. A ideia é criar mais uma alternativa para o combate ao novo coronavírus.
Pacientes que já se curaram da doença estão sendo convocados e serão avaliados como potenciais doadores de plasma.
De acordo com o Hemorio, estudos com o chamado plasma convalescente têm sido feitos na França, no Canadá, em Israel, na Espanha e China.
Agência Brasil