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Moradores do Novo Bandeirantes usam Tribuna Livre da Câmara para protestar contra decreto de desapropriação

Filhos de proprietários e moradores da região do Novo Bandeirantes estiveram na Câmara Municipal na sessão da última segunda-feira (4), pedindo apoio aos vereadores para que intercedam junto ao prefeito pela revogação do decreto nº 272 publicado na edição do dia 13 de maio de 2012 no Jornal Oficial do Município, que desapropria seis imóveis para ampliação da Escola Irmã Hilda Soares. Alguns fizeram uso da Tribuna Livre para manifestar a indignação e falar sobre a revolta das famílias.
TATIANA EVANGELISTA

DE MELLO

“É uma falta de respeito cometida com a gente. Só soubemos da desapropriação através de jornal e somos contra. Ninguém está interessado em vender suas casas. Cada uma das famílias tem sua história de vida no local e não vamos sair de lá. Ninguém é contra aumentar a escola para melhorar a educação das crianças do bairro. Porém, existem muitos outros locais para que isso seja feito. Existem muitos terrenos no bairro que podem ser usados”.

ALEX YOKIO

MAEDA

“Meu pai e minha mãe estão no bairro há 40 anos. Lá eles criaram a família. Se é que o prefeito tem o interesse de aumentar a escola ele deveria levar alguma pessoa capacitada de sua administração que com certeza vai verificar que o atual terreno tem espaço suficiente para isso, sem que precise mexer com ninguém. Dá para levar mais Lages e fazer uma obra bem mais bonita e barata. No bairro não tem vagas nas creches, precisa de melhorias na saúde, além de tantas outras coisas. Além disso, têm espaços vazios ao lado do Colégio 11 de Outubro. Meu pai tem seu comércio há 40 anos e é de lá que tira o sustento da família. Minha mãe tem problemas de saúde que se agravaram depois da notícia da desapropriação. Ali a gente tem uma vida e não é dessa maneira que merecemos ser tratados pelo prefeito”.

CAMILA

DE SOUZA

“Somos seis irmãos e todos nós moramos na região, vizinhos da minha mãe que mora na casa que o prefeito quer desapropriar. Fomos criados naquele local e todos se casaram ali. Já enfrentamos muito barro e poeira no local. Meu pai morre no local. Atualmente minha mãe tem a doença de Parkson e ainda consegue frequentar a igreja sozinha, porque fica quase ao lado de onde mora. Ali é a vida dela, onde toda a família se reúne nos finais de semana. Não temos nada contra as melhorias na escola. Só que existem muitos outros locais bem próximos que com o dinheiro da desapropriação daria para se construir até outra escola, sem que precisem mexer com a gente”.

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