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PF diz que Lula deve ser investigado
Delegado fala em ‘possível envolvimento em práticas criminosas’ na relação com a Odebrecht
Relatório da PF afirma que o ex-presidente Lula precisa ser investigado, “com parcimônia”, pelo “possível envolvimento em práticas criminosas”. Documentos apreendidos na Odebrecht, segundo a PF, mostram valores associados à sigla “IL”, que, para os investigadores, seria Instituto Lula. Os valores seriam referência a R$ 12,4 milhões supostamente gastos em obras. No celular de Marcelo Odebrecht foi encontrada menção a “prédio novo”. Em nota, o Instituto Lula argumentou que em 2010, “ano indicado na planilha” apreendida, a entidade ainda não existia…
O Globo
Manchete: Prisão de marqueteiro de Lula e Dilma alarma Planalto
Publicitário das duas campanhas de Dilma Rousseff à Presidência e da de reeleição do ex-presidente Lula, João Santana e sua mulher, Mônica Moura, tiveram a prisão decretada ontem pela Operação Acarajé, 23ª fase da Lava-Jato. Santana é suspeito de receber US$ 7,5 milhões ilegalmente no exterior, parte enviada pela Odebrecht. No Planalto, ministros próximos à presidente classificaram a situação como “grave e muito ruim” para o governo. O PSDB vai pedir ao TSE que anexe a investigação ao processo contra a campanha de 2014 de Dilma. Para o juiz Sérgio Moro, Santana e a mulher sabiam que os recursos recebidos no exterior, atribuídos por ele a serviços prestados ao PT, tinham origem espúria. O marqueteiro, que estava a trabalho na República Dominicana, disse que as acusações são infundadas e lamentou “clima de perseguição”. (Págs. 3 a 5)
Perfil
Patinhas
Ele trabalhou com Duda Mendonça, abatido pelo mensalão, e em seis anos foi de marqueteiro a conselheiro político de Dilma. (Pág. 4)
Merval Pereira
Ele trabalhou com Duda Mendonça, abatido pelo mensalão, e em seis anos foi de marqueteiro a conselheiro político de Dilma. (Pág. 4)
José Casado
Anotações de Odebrecht guiam investigação. (Pág. 13)
PF diz que Lula deve ser investigado
Delegado fala em ‘possível envolvimento em práticas criminosas’ na relação com a Odebrecht
Relatório da PF afirma que o ex-presidente Lula precisa ser investigado, “com parcimônia”, pelo “possível envolvimento em práticas criminosas”. Documentos apreendidos na Odebrecht, segundo a PF, mostram valores associados à sigla “IL”, que, para os investigadores, seria Instituto Lula. Os valores seriam referência a R$ 12,4 milhões supostamente gastos em obras. No celular de Marcelo Odebrecht foi encontrada menção a “prédio novo”. Em nota, o Instituto Lula argumentou que em 2010, “ano indicado na planilha” apreendida, a entidade ainda não existia. (Pág. 5)
Cobrança de esgoto é proibida
Decisão do Tribunal de Justiça do Rio beneficia consumidores que não têm esgoto tratado mas são obrigados a pagar pelo serviço à Cedae. A tese acolhida pelos juízes para tomar essa decisão foi a de que a empresa agride o meio ambiente. (Pág. 7)
Morales põe culpa em redes sociais
O presidente Evo Morales atribuiu às redes sociais a rejeição à sua tentativa de obter o 4º mandato na Bolívia. Sem admitir derrota, ele disse que vai respeitar o resultado. (Pág. 21)
Entre, mas reze para sair
O e-Social, sistema criado há quatro meses pelo governo para recolher FGTS de domésticas, ainda não tem campo para informar demissões. Trabalhadores demoram a conseguir sacar o Fundo. (Pág. 15)
Petrobras e Vale disparam na Bolsa
A alta nos preços do petróleo e do minério de ferro fez as ações de Petrobras e Vale subirem 16% e 11% na Bolsa. A prisão de João Santana também influenciou. (Pág. 19)
Drones mapearão criadouros no Rio
Novidade no combate ao Aedes, drones passarão a ser usados pelos bombeiros para mapear áreas críticas de criadouros do mosquito no estado. (Pág. 9)
O Estado de S.Paulo
Manchete: Moro manda prender marqueteiro de Dilma; ação no TSE ganha força
O juiz federal Sérgio Moro mandou prender o marqueteiro João Santana, responsável pelas campanhas do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2006, da presidente Dilma Rousseff em 2010 e 2014, e do prefeito Fernando Haddad em 2012. Segundo a força-tarefa da Operação Lava Jato, ele recebeu mais de US$ 7,5 milhões em conta no exterior. A suspeita é de que o valor tenha sido desviado da Petrobrás. Santana estava na República Dominicana com sua mulher, Mônica Moura, que também teve prisão decretada. A Operação Acarajé, como foi batizada a 23ª fase da Lava Jato, fortaleceu a investida da oposição contra a presidente Dilma Rousseff no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Indícios corroboram tese do PSDB de que houve abuso de poder econômico, por meio de dinheiro desviado da Petrobrás, na campanha eleitoral que reelegeu a petista. Na semana passada, a presidente tentou barrar na Justiça uso de informações colhidas pela operação. O TSE, porém, entendeu que as provas da Lava Jato podem ser anexadas ao processo. (Política/ Págs. A4 a A10)
Lancha, carros e dinheiro são apreendidos
Lancha, carros e R$ 300 mil foram apreendidos na operação, que cumpriu 38 mandados de busca e 8 de prisão. Para a Lava Jato, João Santana e a mulher controlam a offshore Shellbill Finance, que recebeu dinheiro da Odebrecht e do operador Zwi Skornicki. O casal alega que foi pagamento de campanhas do exterior. (Pág .A4)
PF vê ‘possível’ elo de Lula com prática criminosa
Em relatório de 44 páginas anexado ao inquérito da Operação Acarajé, a Polícia Federal apontou “possível envolvimento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em práticas criminosas”. O documento complementa pedido de buscas do delegado Filipe Hille Pace, que analisa a anotação “Prédio (IL)”encontrada em celular do empresário Marcelo Odebrecht ao lado de valor superior a R$ 12 milhões. Segundo o relatório, é “possível que tal rubrica faça referência ao Instituto Lula”. O relatório faz menção, ainda, ao ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, preso desde abril de 2015. Em nota, o Instituto Lula afirmou que as informações “não procedem”. (Pág A8)
Marcelo de Moraes
Análise
Pressão aumenta
A suspeita de uso de dinheiro irregular na campanha torna a situação complicada e trará o mandato de Dilma Rousseff de volta ao centro das discussões, agora com base na investigação de crime eleitoral. (Pág. A6)
A ascensão de ‘Patinhas’
Perfil
Com patrimônio milionário, João Santana era chamado de “Patinhas” na escola, por cuidar do caixa do grêmio, informa Luiz Maklouf Carvalho. Após experiência com música, virou jornalista. Já marqueteiro, começou trabalhando com Duda Mendonça. Além de três eleições presidenciais no Brasil, venceu quatro no exterior. (Pág. A10)
Bolsa sobe e dólar cai após operação
Além de notícias favoráveis no exterior, o mercado reagiu positivamente aos desdobramentos da Lava Jato. O Ibovespa fechou em alta de 4,07%. O dólar caiu 1,94%. (Economia/ Pág. B3)
Delcídio adia volta ao Senado
Solto na sexta-feira após quase três meses preso, o senador Delcídio Amaral (PT-MS) decidiu adiar o retorno às atividades parlamentares. Ele deverá passar por exames médicos. (Pág. A12)
‘Não’ a Evo segue na frente na Bolívia
O “não” à possibilidade de nova reeleição do presidente boliviano, Evo Morales, seguia na frente ontem. Com 80% das urnas apuradas, tinha 54% dos votos. (Internacional/ Pág. A13)
Vacina contra dengue entra na fase final (Metrópole/ Pág. A20)
Governo cortará mais da metade dos gastos do PAC
A previsão de gastos com o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) neste ano foi cortada de R$ 65,6 bilhões – total aprovado pelo Congresso – para R$ 30,7 bilhões. A cifra só é maior que a dos valores anteriores a 2009,quando o gasto permitido era de R$ 28,4 bilhões. (Economia/ Pág. B1)
José Paulo Kupfer
Imponderáveis em série
Pergunta irrespondível é se há alguma chance de a reforma fiscal oferecida pelo governo dar certo. A dúvida começa pelo desenrolar da Lava Jato. (Economia/ Pág. B5)
Notas & Informações
A queda do marqueteiro
Está por um fio a linha de defesa de Dilma Rousseff a respeito da lisura de sua campanha. (Pág. A3)
Perdendo sustança
Crise brasileira vai muito além da produção em baixa, das lojas sem clientes e do desemprego em alta. (Pág. A3)
Folha de S. Paulo
Manchete: Moro decreta prisão de marqueteiro de Dilma, e cassação tem novo fôlego
Alvos da Lava Jato, repasses feitos a João Santana no exterior não estão ligados à campanha da presidente, diz governo
Responsável por campanhas da presidente Dilma Rousseff e do ex-presidente Lula, o publicitário João Santana teve sua prisão decretada em nova fase da Lava Jato. A principal acusação é de que o marqueteiro e sua mulher, Mônica Moura, receberam, no exterior, US$ 7,5 milhões (cerca de R$ 30 milhões) de empresas ligadas à empreiteira Odebrecht e ao lobista Zvi Skornicki, representante de estaleiro que tem negócios com a Petrobras. O casal, que estava na República Dominicana, deve chegar ao Brasil nesta terça. Em relatório, a Polícia Federal afirma que “há forte probabilidade” de que os pagamentos tenham “vinculação direta” com serviços que Santana prestou ao PT. Segundo o juiz Sergio Moro, responsável por processos da Lava Jato, há “fundada suspeita” de que os repasses tenham origem em acertos de propina em contratos da Petrobras. A acusação reforça o processo de cassação de Dilma na Justiça Eleitoral, que apura suposto financiamento de sua campanha de 2014 com recursos do petrolão. A oposição quer que novos elementos sejam enviados ao Tribunal Superior Eleitoral. O advogado da campanha de Dilma, Flávio Caetano, afirmou que os pagamentos ao publicitário foram registrados legalmente. Em nota, João Santana negou todas as acusações. (Poder A4 a A8)
Lula deve ser investigado por possíveis crimes,diz PF
Relatório da Polícia Federal afirma que o ex- presidente Lula deve ser investigado, “com parcimônia”, por “possível envolvimento em práticas criminosas”. A PF quer saber se gastos com a sede do Instituto Lula ou de outras propriedades do petista foram custeados pela Odebrecht com recursos desviados na Petrobras. Registros em planilha de computador apreendido em operação fazem referência a “Prédio (IL)” e a 12.422.000, provável menção, segundo a polícia, a R$ 12,4 milhões. O Instituto Lula afirma que não existia em 2010, ano indicado na planilha. Em nota, a Odebrecht diz que permanece à disposição das autoridades. (Poder A6)
Mario Sergio Conti
Ação sinaliza atual descompasso entre marketing e política (POder A8)
Bernardo Mello Franco
Ordem contra João Santana é um duro golpe no petismo (Opinião A2)
Delcídio afirma não haver acerto para delação nem ameaça a colegas
Empenhado em salvar seu mandato, Delcídio do Amaral (PT-MS) refuta que tenha ameaçado entregar colegas caso seja cassado. “Não sou burro nem louco de botar o Senado contra mim”, afirma. Ele nega também um acerto de colaboração com os investigadores da Lava Jato: “Não há delação premiada. Minha defesa é boa. Será feita nos tribunais superiores”. O senador emagreceu 12 quilos nos 87 dias em que permaneceu preso. (Poder A4)
Vacina antidengue pode ser ampliada com ação antizika
Os governos Dilma (PT) e Alckmin (PSDB-SP) almejam criar uma vacina que possa evitar, além dos quatro tipos de dengue, o vírus da zika. Ambos firmaram contrato em que a União libera R$ 100 milhões para o Instituto Butantan, em SP, fazer testes. “Um caminho [contra o vírus] é transformar a vacina tetravalente em pentavalente”, disse Dilma. (Cotidiano B1)
Governo prepara nova regra para a telefonia fixa
O governo Dilma deve acabar com os contratos de concessão que regem a telefonia fixa. Um decreto cuja redação deve estar pronta em 60 dias permitirá às teles prestarem todos os tipos de serviços com uma autorização. A tendência é o consumidor ser beneficiado pela concorrência maior. (Mercado A13)
Commodities têm preço maior, e a Bolsa sobe 4,07%
O aumento nos preços das commodities e os esforços da China para restaurar a confiança na economia animaram as Bolsas globais. O principal índice da Bolsa de São Paulo subiu 4,07%, puxado por Petrobras, Vale e siderúrgicas. O dólar comercial recuou 1,78%, para R$ 3,95. (Mercado A15)
Bolivianos devem impor revés a Evo, indicam projeções
Os bolivianos recusaram a possibilidade de o presidente Evo Morales concorrer a um quarto mandato consecutivo. É o que indicavam projeções feitas a partir do resultado parcial do referendo de domingo (21). Com 46% dos votos apurados, o “não” tinha 57,4%, e o “sim”, 42,6%. (Mundo A10)
Editoriais
Leia “Buraco no teto”, sobre proposta que fixa limite para os gastos do governo federal, e “Até sífilis”, a respeito do aumento de casos da doença no país. (Opinião A2)
Edição: Equipe Fenatracoop, Terça-Feira, 23 de Fevereiro de 2016