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Manchete nos Jornais desta Segunda-Feira, 25 de Agosto de 2014

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Luiz Fernando Vianna: Se morte de negro causasse protesto, haveria convulsão

Se a cada morte de jovem negro pela polícia a população saísse às ruas com revolta similar à ocorrida em Ferguson (EUA), viveríamos em convulsão diária. Entre 2009 e 2011, 61% das pessoas mortas pela polícia paulista eram pretas e pardas…

 Entrevista da 2ª: Eduardo Giannetti – Ex-ministra mira o apoio de Lula e FHC, diz conselheiro

Conselheiro da candidata do PSB, o economista Eduardo Giannetti afirma que um eventual governo Marina Silva pretende contar com o apoio dos ex-presidentes Lula (PT) e FHC (PSDB). “Se Sarney, Renan e Collor vão para a oposição, com quem se governa e negocia? É com Lula e FHC.”A ideia é contar com “os melhores técnicos” de partidos rivais…

 (ECONOMIA) “O pessimismo tem efeito dominó”

Luiz Moan, presidente da Anfavea, defende a necessidade de reverter o clima ruim que se estabeleceu no país, arrastando a economia, que é alimentada, em grande parte, de percepção. À frente do setor que mais se beneficiou de medidas do governo, ele defende o estímulo ao consumo. “A economia brasileira escolheu como suporte o mercado interno”. Para Moan, o resultado da eleição não faz muita diferença para o setor, pois todos os candidatos conhecem o peso da indústria automobilística. Ele elenca como reivindicações a simplificação e a redução da carga tributária…

O Globo

Manchete: Marcha a ré – Indústria acumula perdas desde 2008

Produção de 12 de 23 setores ainda não se recuperou de crise global

Incentivos do governo não evitam queda de 24% nas montadoras em 6 anos. Com avanço das importações, segmento têxtil recua 29%

Levantamento do Iedi mostra que 12 de 23 setores da indústria acumulam perdas de produção, passados seis anos da crise global. Os segmentos com bom desempenho são os que se beneficiaram do avanço da classe média, como os produtos de limpeza e cosméticos, com ganhos de 18,7%. Empresários afirmam que a crise de 2008 exacerbou deficiências da economia brasileira, como a baixa produtividade e a elevada carga tributária. (Págs. 1 e 15)

Baía: R$ 80 milhões para usinas jogados no lixo

As três usinas de lixo previstas há 20 anos no Programa de Despoluição da Baía de Guanabara, que custaram o equivalente a R$ 80 milhões, viraram sucata. A de Niterói apodrece em dois galpões. Três dos dez reservatórios de água construídos na Baixada Fluminense nunca funcionaram. (Págs. 1 e 6)

Eleições 2014: Aécio propõe renda extra para idoso comprar remédios

O candidato tucano à Presidência, Aécio Neves, prometeu ampliar os benefícios para idosos e criar um auxílio para compra de remédios. Também em campanha, a presidente Dilma Rousseff afirmou que a Petrobras está acima de eventuais crimes de seus dirigentes. (Págs. 1 e 5)

Aécio diz que pretende ampliar benefícios a aposentados

Em visita ao Abrigo Cristo Redentor, em Bonsucesso, Zona Norte do Rio, ontem, o candidato à Presidência Aécio Neves (PSDB) prometeu que, se eleito, ampliará os benefícios pagos aos aposentados, complementando a renda destes com valor adicional para a compra de medicamentos.

A proposta faz parte do programa Digna Idade e faz parte de uma série de projetos para prestar assistência aos idosos que pretende adotar se vencer a corrida pela Presidência. A proposta é inspirada em projeto com o mesmo nome que Aécio implantou em outubro de 2003 quando era governador de Minas Gerais.

Diretor do Instituto Brasil do King´s College avalia cenário político nacional: ‘Imprevisibilidade e emoção’

Diretor do Instituto Brasil do King´s College, Anthony Pereira, avalia O cenário político nacional no Brasil em entrevista ao Globo. Ele vê a candidata Marina Silva (PSB) com chances e diz que a presidente Dilma Rousseff precisa de autocrítica.

O Globo — Qual é o cenário político brasileiro após a morte de Eduardo Campos?

Antes, havia a expectativa de uma eleição com o eixo PSDB-PT, como em 2002, 2006 e 2010. Eu não diria que Marina representa uma terceira via em termos de políticas públicas, porque isso talvez implique uma via híbrida entre o modelo mais neoliberal e o mais desenvolvimentista. Mas, em termos de partido, é uma alternativa fora do padrão das outras eleições.

O Globo — O PT está mais vulnerável?

O PT está mais preocupado. Até o acidente, os politicólogos achavam que Dilma venceria porque ainda ia fortalecer a candidatura pelo tempo da TV. Agora haverá mais imprevisibilidade e emoção.

O Globo — Como diferenciar Dilma de Marina?

Pode-se pensar na saída de Marina do governo Lula após divergências sobre o meio ambiente. No debate sobre o Código Florestal, membros do governo e o senador Jorge Viana apoiaram o acordo. Marina não aceitou. Não sei se isso será destacado na campanha, mas como evangélica ela pode atrair eleitorado.

O Globo — Há quem diga que isso afasta eleitores.

Os apelos de Marina são um pouco contraditórios. Um jovem de classe média interessado no meio ambiente pode se afastar por ela ser evangélica, contra o aborto e o casamento gay. Posso ver choques entre os eleitorados.

O Globo — Marina também deixou claro que não vai subir em alguns palanques. Isso a prejudica ou beneficia?

Se ela tem uma posição tão purista em termos de palanques e alianças, isso levanta a pergunta: como governar o país com o sistema presidencialista de coalizão, com vários partidos, interesses e indivíduos dentro do Congresso?

O Globo — Quem teria mais chances no segundo turno contra Dilma: Marina ou Aécio?

Se Marina quebrar esse perfil e reunir mais pessoas, pode ser uma candidata de oposição mais forte. Mas posso imaginar o empresariado, o setor financeiro, investidores e a grande imprensa sem maiores dúvidas em apoiar Aécio. A dúvida é se esses interesses fariam o mesmo por Marina.

O Globo — Quais são os desafios dos três principais candidatos?

Para Marina, é comunicar suas ideias, políticas públicas e qual tipo de governo faria. Para Aécio, é defender a relevância de sua candidatura num momento em que se fala em quebrar o eixo PT-PSDB e a alternativa mais forte parece ser Marina. Para Dilma, é refletir sobre seu governo, talvez admitir alguns erros e mostrar capacidade de autocrítica, o que não é o forte dela.

O Globo — O que espera o próximo presidente?

As perspectivas de crescimento econômico são tão ruins que podem queimar o partido que ganhar.

Aécio Neves lança ofensiva social para se blindar de boatos sobre o Bolsa Família

Candidato do PSDB à Presidência, o senador Aécio Neves (MG) tem reforçado em seus discursos a defesa de que, se eleito, não acabará com os programas sociais do governo federal, com ênfase no Bolsa Família. O tema dominou boa parte de seu programa de TV de sábado e foi citado em atos de campanha no fim de semana. Sábado, ele lançou o programa Nordeste Forte, na tentativa de buscar apoio do eleitorado da região e rebater acusações de que os tucanos seriam contra os programas sociais. No domingo, ele acusou o PT de espalhar rumores de que acabaria com o projeto.

— Há um terrorismo disseminado Brasil afora, obviamente pelo PT, pelos filiados e seus simpatizantes. Na ausência de propostas a apresentar ao Brasil, fazem terrorismo — disse Aécio, acrescentando que já se viu a mesma situação em outras eleições.

O candidato afirmou que pretende inclusive ampliar a abrangência dos programas sociais:

— No nosso governo, o Bolsa Família não apenas vai ser mantido como vamos fazer outras intervenções adequadas no cadastro para que os dependentes do programa possam ser beneficiados por outras ações, como buscar melhorar suas residências ou um saneamento adequado. E vamos investir na qualificação dessas famílias para que elas possam buscar espaço no mercado de trabalho.

Reforma de conjuntos habitacionais no Rio funcionam como moeda eleitoral

Dezenas de conjuntos habitacionais de baixa renda, alvos de projetos de recuperação estrutural e de fachada que já custaram cerca de R$ 260 milhões ao governo do Estado (projeto De Cara Nova) e à prefeitura do Rio (Conjunto Maravilha) desde 2009, transformaram-se em fontes de conquista de eleitores este ano. Sem pedir votos abertamente, o que configuraria crime eleitoral, candidatos a deputado estadual e federal da base governista têm suas imagens vinculadas indiretamente à realização das obras, principalmente nas zonas Norte e Oeste. Em boa parte desses condomínios, materiais de propaganda foram instalados a poucos metros das placas informativas dos governos sobre obras em andamento e também em conjuntos cujas intervenções já terminaram. Há casos ainda de candidatos que até participaram de reuniões com os moradores e servidores públicos para detalhar os projetos, como revelaram moradores a repórteres de O Globo, que na semana passada visitaram quase 30 conjuntos.

Nas obras do projeto De Cara Nova, predominam as propagandas dos irmãos Leonardo Picciani (PMDB) e Rafael Picciani (PMDB). O primeiro tenta a reeleição para deputado federal e o segundo é candidato a uma vaga na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). Nos últimos anos, ambos comandaram a Secretaria estadual de Habitação, à qual os projetos estão vinculados. Leonardo dirigiu a pasta de 2009 a 2011, quando saiu para disputar uma vaga no Congresso Nacional. Rafael ficou na pasta de novembro de 2011 até abril deste ano. “O que Leonardo iniciou, Rafael concluiu”, afirma um texto do blog da campanha de Rafael Picciani.

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Zero Hora

Manchete: Caro e falho, sistema de consultas será trocado

Tribunal de Contas aponta que software implantado pelo governo do Estado e pela prefeitura da Capital teve alto custo e não reduziu filas de pacientes na rede pública. (Págs. 1 e Notícias 10 e 11)

Caso Petrobras: Dilma admite punições e quer preservar estatal (Págs. 1 e Notícias 18)

Corrida ao Senado: Pedro Simon confirmado pela aliança PMDB-PSB (Págs. 1 e Notícias 18)

Rebelião e brutalidade

Tumulto em Penitenciária do Paraná tem quatro mortos. Dois deles foram decapitados. (Págs. 1 e Notícias 24)

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Brasil Econômico

Manchete: “O pessimismo tem efeito dominó”

Luiz Moan, presidente da Anfavea, defende a necessidade de reverter o clima ruim que se estabeleceu no país, arrastando a economia, que é alimentada, em grande parte, de percepção. À frente do setor que mais se beneficiou de medidas do governo, ele defende o estímulo ao consumo. “A economia brasileira escolheu como suporte o mercado interno”. Para Moan, o resultado da eleição não faz muita diferença para o setor, pois todos os candidatos conhecem o peso da indústria automobilística. Ele elenca como reivindicações a simplificação e a redução da carga tributária. (Págs. 1 e 4 a 7)

Um seguro que é sinal dos tempos

Com a entrada em vigor da Lei Anticorrupção em janeiro, a demanda por seguros de responsabilidade civil para diretores e administradores de empresas subiu 12,6% no primeiro semestre, com prêmios totais chegando a R$ 117,6 milhões. Este tipo de seguro entrou em evidência após a crise de 2008. (Págs. 1 e 18)

Arrecadação ameaça meta fiscal do ano

O resultado obtido pela Receita Federal em julho, R$ 98,8 bilhões, é o pior para o mês desde 2010. A queda de 1,6% em relação ao mesmo período do ano anterior é reflexo da estagnação da economia. (Págs. 1 e 10)

Olhar do Planalto: Estudo mostra os amplos impactos sociais do Regime Geral de Previdência Social (Págs. 1 e 8)

Bancos: Spreads maiores elevaram a receita com o crédito no primeiro semestre (Págs. 1 e 19)

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Folha de S. Paulo

Manchete:  Dilma diz que falta experiência para Marina

Presidente rebate críticas de rival do PSB na disputa pelo Planalto

Pela primeira vez nesta campanha, a presidente Dilma Rousseff (PT), candidata à reeleição, rebateu crítica de Marina Silva (PSB), sua rival na disputa.

Neste domingo (24), Dilma classificou de “temeridade” uma fala de Marina do dia anterior de que o país não precisa de uma “gerente” para governar, numa crítica ao estilo da presidente. Dilma atribuiu a declaração a “quem nunca teve experiência administrativa”.

As opiniões da presidente foram dadas a jornalistas no Palácio da Alvorada. Sem citar Marina, Dilma disse ainda que “o pessoal está confundindo o presidente da República com algum rei ou rainha, que de fato só tem a representação”.

Aécio Neves já havia explorado o tema no sábado (23). Em Salvador, ele disse que nenhum outro concorrente “tem um time mais qualificado para transformar o Brasil”. (Págs. 1 e Poder A4)

Aécio Neves já havia explorado o tema no sábado (23). Em Salvador, ele disse que nenhum outro concorrente “tem um time mais qualificado para transformar o Brasil”. (Págs. 1 e Poder A4)

Crise da água gera corrida por poço artesiano no interior de SP

Com mais de 2 milhões de pessoas sob racionamento, o interior de São Paulo vive uma corrida por poços artesianos. O número de licenças de perfuração aumentou 83% no segundo trimestre deste ano, em relação ao mesmo período de 2013.

A expansão enfrenta dificuldades, como alto custo, excesso de demanda e lentidão na análise de licenças. O preço mínimo para instalação é de cerca de R$ 20 mil e a licença pode levar até um ano para sair. (Págs. 1 e Cotidiano C1)

Entrevista da 2ª: Eduardo Giannetti

Ex-ministra mira o apoio de Lula e FHC, diz conselheiro

Conselheiro da candidata do PSB, o economista Eduardo Giannetti afirma que um eventual governo Marina Silva pretende contar com o apoio dos ex-presidentes Lula (PT) e FHC (PSDB). “Se Sarney, Renan e Collor vão para a oposição, com quem se governa e negocia? É com Lula e FHC.”

A ideia é contar com “os melhores técnicos” de partidos rivais. (Págs. 1 e A14)

Ricardo Melo: Empreiteiro doará fundos para inimiga de hidrelétricas? (Págs. 1 e Poder A7)

Alckmin sai do hospital e diz que vai a debate nesta segunda-feira (Págs. 1 e Poder A9)

Luiz Fernando Vianna: Se morte de negro causasse protesto, haveria convulsão

Se a cada morte de jovem negro pela polícia a população saísse às ruas com revolta similar à ocorrida em Ferguson (EUA), viveríamos em convulsão diária. Entre 2009 e 2011, 61% das pessoas mortas pela polícia paulista eram pretas e pardas. (Págs. 1 e Opinião A2)

Quatro detentos são assassinados em motim no PR

Ao menos quatro presos foram assassinados dois deles decapitados — em rebelião iniciada na manhã de ontem (24) na Penitenciária Estadual de Cascavel (PR), a 498 km de Curitiba.

Os detentos amotinados reclamavam de más condições e de supostas agressões dos agentes. (Págs. 1 e Cotidiano C4)

Editoriais

Leia “Evolução fiscal”, a respeito de combate à corrupção em São Paulo, e “A companheira Petrobras”, sobre negócios da empresa com a Bolívia. (Págs. 1 e Opinião A2)

Queremos Lula e FHC como aliados no governo, diz conselheiro de Marina

Na manhã de sexta-feira (22), o economista Eduardo Giannetti da Fonseca estava animado com o resultado de pesquisas feitas pelo PSB e por instituições do mercado financeiro que sugeriam crescimento das preferências eleitorais da candidata do partido à Presidência, a ex-senadora Marina Silva.

As pesquisas indicam que a candidata, que ele conheceu na campanha eleitoral de 2010, firmou-se em segundo lugar na disputa presidencial deste ano e tem condições de derrotar Dilma Rousseff (PT) no segundo turno.

A possibilidade de vitória tende a alimentar especulações sobre a função reservada para Giannetti, que se define como uma pessoa “sem ambições políticas”, num futuro governo. Mas ele diz que não tem interesse em ser o próximo ministro da Fazenda.

“Sou um colaborador, um conselheiro, não uma pessoa de perfil executivo”, diz. Em entrevista à Folha, ele afirma que, se for eleita, Marina procurará pessoas do PT e do PSDB para formar sua equipe de governo e garantir apoio a seus projetos no Congresso.

Para Giannetti, até os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Fernando Henrique Cardoso poderiam colaborar. “Se [José] Sarney, Renan [Calheiros] e [Fernando] Collor [de Mello] vão para a oposição, com que se governa e com quem se negocia? É com Lula e FHC.”

Ele afirma que tentaria levar até para a cozinha do governo membros de siglas rivais. “O PSDB é um partido de muitos técnicos e pouca liderança”, afirmou. “O PT também tem técnicos de excelente qualidade, que trabalharam no primeiro mandato de Lula, e a gente adoraria trazê-los. Nossa ideia é governar com os melhores na política e na gestão de políticas públicas.”

Para Dilma, crítica de Marina denota falta de experiência

A presidente Dilma Rousseff e a ex-ministra Marina Silva começaram a trocar farpas. Neste domingo (24), pela primeira vez, a petista, candidata à reeleição, rebateu críticas feitas pela rival, que busca a Presidência pelo PSB.

No sábado, Marina afirmou que o Brasil não precisa de uma “gerente”, crítica frequente ao estilo Dilma. No domingo, a presidente classificou a fala da adversária como uma “temeridade”. Atribuiu-a a “quem nunca teve experiência administrativa”.

Aécio acena a eleitores idosos e jovens com novos benefícios

O candidato do PSDB à Presidência da República, senador Aécio Neves (MG), prometeu nos últimos dias novos benefícios para aposentados, estudantes e participantes do Bolsa Família, numa tentativa de combater a ideia de que sua eleição representa uma ameaça para os programas sociais que viraram marca registrada dos governos do PT.

Sem detalhar como pretende financiar os novos benefícios num ambiente de estagnação econômica e fragilidade das finanças do governo, Aécio prometeu aumentar o Bolsa Família e os índices de reajuste das aposentadorias e financiar uma poupança para estudantes que não abandonarem o ensino médio antes de concluir o curso.

Marina evita questionamentos sobre jato

A direção do PSB promete explicar, no início desta semana, as condições do contrato do jato usado pelo ex-governador Eduardo Campos e que caiu no último dia 13, matando o então candidato do partido à Presidência e seis assessores da campanha.

A Polícia Federal investiga o uso da aeronave e trabalha com a possibilidade de ela ter sido comprada com recursos de caixa dois de empresas ou da própria sigla partidária.

Neste domingo (24), em evento de campanha em São Paulo, o novo candidato a vice, o deputado Beto Albuquerque (RS), voltou a prometer esclarecimentos sobre suspeitas de irregularidades na contratação do jatinho.

 Valor Econômico

PSB governará com as ‘franjas’ de PT e PSDB, diz Amaral

O acidente aéreo que matou o candidato do PSB a presidente, Eduardo Campos, jogou no colo do ex-ministro Roberto Amaral a presidência efetiva do PSB. Primeiro vice-presidente, Amaral era um interino em caráter quase permanente, pois, sem perder as rédeas do partido, Campos dedicava muito de seu tempo a Pernambuco, Estado que governou de janeiro de 2007 até abril de 2014. Ainda assim, sentiu a responsabilidade de assumir um partido traumatizado pela perda do líder, em circunstâncias dramáticas, e conduzir o processo de sua substituição na cabeça de chapa do partido à Presidência da República, numa aliança com o Rede Sustentabilidade cujos detalhes mais sensíveis, talvez, só Campos tivesse conhecimento.

Aécio promete que aposentadoria vai seguir reajuste dos remédios

O candidato à presidência da República pelo PSDB, senador Aécio Neves, divulgou ontem no Rio de Janeiro propostas de seu programa de governo para o cuidado dos idosos. Segundo o senador, sua intenção é de elevar o patamar de reajuste das aposentadorias, e também do Benefício de Prestação Continuada, que consiste em renda de um salário-mínimo para idosos e deficientes que não possam se manter ou ser mantidos por suas famílias. Além disso, o tucano informou que, se eleito, ampliará em âmbito nacional o programa DignaIdade, que dá suporte às instituições que atendem idosos no Estado de Minas Gerais.

Não se pode confundir pessoas com instituições, diz Dilma

Mesmo tentando evitar os temas mais espinhosos para o governo durante a campanha, a presidente e candidata à reeleição, Dilma Rousseff (PT) comentou neste fim de semana o acordo de delação premiada firmado com o Ministério Público pelo ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, investigado na operação Lava-Jato.

Vice de Marina recebeu da Taurus e votou pelo desarmamento

O candidato a vice na chapa de Marina Silva à Presidência da República, Beto Albuquerque (PSB-RS) recebeu doação de R$ 30 mil da indústria bélica na campanha eleitoral de 2010, quando se elegeu deputado federal, de acordo com prestação de contas comunicada ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Ambiente fica à margem, apesar de Marina

A ascensão de Marina Silva, maior liderança da área ambiental no Brasil, à cabeça da chapa do PSB à Presidência, com chances reais de chegar ao segundo turno, não deve fortalecer o tema na agenda de campanha. A expectativa de analistas e ativistas que atuam na área é que ela será obrigada a adotar uma postura defensiva sobre suas próprias posições. Enquanto Marina dificilmente conseguirá abrir espaço para que seus adversários sejam confrontados, a presidente Dilma Rousseff (PT) deve buscar a polarização e Aécio Neves (PSDB) buscará espaço no debate econômico, em que é mais forte, para tratar do assunto.

 O Estado de S. Paulo

Marina afirma que seu programa de governo vai ‘valorizar as instituições’

PSB promete conter inflação sem afetar social

Campos usou outro jatinho de empresário investigado pela PF

Nova candidata do PSB divide apoio evangélico

Aécio promete benefícios para idosos

Perfil de gerente é importante, diz Dilma

Para presidente, Petrobras está ‘acima’ de escândalos

Empresa de Skaf ainda não pagou IPTU de imóveis

Alckmin recebe alta hospitalar em São Paulo

Candidatos a governador têm 327 processos

Recordista de MT concentra 36% das ações

Correio Braziliense

PSB tem problemas em cinco dos seis estados em que venceu governo em 2010

Tanto na guerra quanto na política, a estratégia de crescimento passa pela manutenção dos territórios conquistados para dar mais tranquilidade no planejamento de batalhas de longo alcance. O PSB, que sonhava eleger Eduardo Campos presidente da República — se não agora, ao menos em 2018 —, viu as esperanças acabarem com a queda do avião em Santos em 13 de agosto e terá de contentar-se em disputar o Planalto sob o comando de uma general “hospedeira” — Marina Silva — que deixará a legenda assim que a Rede Sustentabilidade for criada. Pior. Vê as conquistas de 2010 tornarem-se cada vez mais complicadas de se repetir.

Em cinco dos seis estados em que elegeu governadores há quatro anos — Pernambuco, Espírito Santo, Amapá, Paraíba e Ceará—, os socialistas estão bem atrás dos líderes na pesquisas de intenção de voto. No Piauí, o partido nem sequer tem cabeça de chapa, optando por concorrer a uma vaga para o Senado. Segundo fontes graduadas da legenda, o PSB corre o risco de apequenar-se justamente no momento em que era apontado como uma legenda emergente. A maior aposta de sucesso eleitoral é o senador Rodrigo Rollemberg, que está embolado em terceiro lugar nas pesquisas de intenção de voto para o GDF.

A primeira baixa, significativa, veio quando o próprio Campos bateu pé no desejo de ser candidato ao Planalto. Governador do Ceará, Cid Gomes desembarcou do PSB, ao lado do irmão Ciro, por defender o apoio à reeleição da presidente Dilma Rousseff. Os embates de Campos com os Gomes datam de 2010, quando Ciro queria ser candidato a presidente e o então governador de Pernambuco defendeu o apoio à Dilma. Naquela época, mesmo derrotados na disputa interna, os irmãos Gomes permaneceram no partido e Cid seria reeleito para mais um mandato.

Em 2013, contudo, quando o PSB desembarcou do governo federal e entregou os cargos, Ciro e Cid arrumaram as malas e foram para o Pros. Acabaram unidos ao PT. O PSB lançou um nome pouco expressivo, mas a disputa segue sendo liderada pelo peemedebista Eunício Oliveira.

“Taca-lhe pau” no pé do ouvido: jingles tentam chamar a atenção do eleitor

Eles não são artistas, mas vão do samba ao arrocha, do funk ao sertanejo, do pop ao axé. Para atrair a atenção e fazer a música colar nos ouvidos do eleitor, os candidatos aos vários cargos disputados em outubro apostam em ritmos variados com fórmulas semelhantes. Nos jingles deste ano, fala-se muito em coração, humildade, esperança, decência e trabalho. Todos são gente da gente apresentada pelos cantores de forma simpática como a solução para o país ou seus estados. Alguns apostam em expressões bem-humoradas ou em versões de melodias já conhecidas para ganhar identificação.

É o caso de “taca-lhe pau, Requião veio”. A expressão ficou famosa na internet por causa do vídeo em que um garoto aparece, com sotaque do Sul, incentivando seu primo, que descia a ladeira com um carrinho de rolimã, a acelerar. A música de um grupo curitibano, que mais parece um embalo de rodeio, traz uma voz infantil anunciando que o candidato ao governo do Paraná, senador Roberto Requião (PMDB), vai “tacar o pau” na corrupção. “Lá vem o Requião, descendo o pau na corrupção”, anuncia o locutor mirim durante a música, que segue com o refrão em voz adulta “da-lhe, Requião”.

 

EBC – CONGRESSOEMFOCO

Edição: Equipe Fenatracoop

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