Escute a noticia. Clique no Player acima!
Duas universidades estaduais do Paraná estão entre as melhores instituições de ensino superior do Brasil. A Universidade Estadual de Maringá (UEM) e a Universidade Estadual de Londrina (UEL) ocupam o 22.º e 23.º lugares das 192 instituições avaliadas. O Ranking Universitário Folha 2013 (RUF) foi divulgado nesta segunda-feira (9) pelo jornal Folha de S. Paulo. Primeira no Paraná, a Universidade Federal do Paraná (UFPR) aparece em nono na classificação geral do país.
O ranking classifica as 192 instituições reconhecidas como universidades pelo Ministério da Educação, pela pesquisa, inovação, internacionalização, ensino e mercado. Nestas classificações setorizadas, a UEM, por exemplo, aparece em 14.º lugar, quando a inovação é analisada, e em 17.º, com relação ao ensino.
No rol das 50 melhores instituições de ensino superior foram classificadas ainda outras duas do sistema público do Paraná mantido com recursos do governo estadual: a Universidade Estadual do Oeste (Unioeste) ficou em 45.º e a Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) em 46.º.
Para o secretário da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, João Carlos Gomes, a classificação é resultado do investimento do governo do Estado no sistema de ensino superior, com reflexos na pesquisa, na qualificação dos docentes e no empenho dos servidores.
REGIÕES – De acordo com a Folha de S. Paulo, a s regiões Sul-Sudeste concentram 19 das 25 melhores universidades do país. São Paulo aparece à frente, com cinco instituições, seguido por Rio de Janeiro (quatro), Minas Gerais, Paraná e Rio Grande do Sul (três cada) e Santa Catarina (uma). O Nordeste tem quatro (Bahia, Ceará, Paraíba e Pernambuco) e o Centro-Oeste, duas (Goiás e Distrito Federal). O ranking geral é encabeçado pela Universidade de São Paulo (USP) seguida pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). A região Norte não aparece no grupo principal.
INDICADORES – Em sua segunda edição, o RUF manteve a filosofia e aperfeiçoou a metodologia para contemplar duas grandes áreas de interesse: a produção científica – aferida com base em indicadores de pesquisa, inserção internacional e inovação – e a graduação, calcada na avaliação da qualidade de ensino e na ressonância da instituição no mercado de trabalho.
São avaliados cinco indicadores, subdivididos em 16 subindicadores, que geram rankings independentes e podem ser consultados separadamente. A avaliação contempla as 30 carreiras com maior número de estudantes matriculados em 2011 (último dado disponível no instituto de pesquisa do MEC, o Inep).
Na área de graduação que está a maior novidade deste ano: o ranking de ensino, uma análise extensiva inédita dos indicadores dos cursos ministrados em 2.358 instituições.
Conduzido pelo Datafolha, o levantamento usa basicamente os mesmos critérios de ensino e mercado do ranking geral de universidades, mas com adaptações metodológicas para atender às diferenças de propósitos das instituições.
Outra novidade do RUF 2013 é a criação do ranking de internacionalização, liderado na estreia pela Universidade Federal do ABC. Criada em 2005 e com um modelo inovador de ensino, a instituição tem 100% de docentes com doutorado e desponta no 21.º lugar do ranking de pesquisa científica do RUF.