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O escândalo do presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) e do ministro da Previdência Garibaldi Alves, que usaram aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) para ir até o Rio de Janeiro assistir a final da Copa das Confederações fez com que o comando da Aeronáutica passasse a divulgar o roteiro de todos os voos feitos por autoridades com consulta pública na internet.
Passado um mês da adoção da medida, a reportagem faz um levantamento do número de vezes que autoridades do Paraná usaram a prerrogativa do decreto presidencial para voar pelo país, seja a serviço ou apenas para voltar para casa, o que também é permitido pela FAB.
O deputado federal André Vargas (PT) fez nove voos com jatos da Força Aérea entre os dias 31 de julho e 4 de agosto, época em que ocupava a presidência da Câmara dos Deputados.
Quatro voos foram feitos no dia 31, quando Vargas passou pelas capitais Curitiba, Salvador e Belo Horizonte para defender junto aos governadores a criação dos Tribunais Regionais Federais nos três estados, proposta que vai contra o posicionamento do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, e do presidente do Senado, Renan Calheiros.
Vargas decolou do aeroporto Governador José Richa em Londrina às 7h25 com destino a Curitiba. Às 11h20, deixou a capital paranaense rumo a Salvador. Após ficar pouco mais de duas horas na capital baiana, foi para Belo Horizonte. Às 22h20, o então presidente em exercício da Câmara pousou em Brasília. Em todos os voos, ele estava com mais três passageiros. Alegando questões estratégicas, a FAB não informa quem são os acompanhantes, nem o custo das viagens.
No dia seguinte, uma quinta-feira, André Vargas deixou a capital federal por volta das 19h, fez uma escala em Congonhas (São Paulo) para deixar o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e desembarcou em Londrina às 22h25, onde tem residência. Cinco pessoas estavam na aeronave.
No sábado, 3 de agosto, o petista partiu rumo a Cascavel pela manhã, onde assinou a declaração de interesse para um acordo de cooperação da Câmara dos Deputados com a Câmara de Vereadores para implantação da Rede Legislativa de TV Digital no município. Ele retornou a Londrina às 16h15, trazendo mais seis pessoas. Na noite de domingo (4), o deputado voltou a Brasília com o mesmo número de acompanhantes.
Ministros:
A ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, utilizou os jatos da FAB em seis oportunidades. Gleisi fez sempre o mesmo trajeto, partindo de Brasília aos sábados para Curitiba, onde tem residência, e retornando no dia seguinte. Em duas oportunidades, o retorno teve mais passageiros do que a ida.
Em 20 de julho, a ministra saiu de Brasília às 10h40 com mais uma pessoa. No dia seguinte, retornou à capital federal com mais três passageiros. Já no dia 3 de agosto embarcou para Curitiba com mais uma pessoa, tendo retornado com outras duas.
Já o ministro Paulo Bernardo usou o avião da FAB em apenas uma oportunidade para retornar a Curitiba, onde tem residência. Na noite de 27 de julho, um sábado, deixou Brasília rumo a capital paranaense às 22h com mais dois passageiros. Os outros quatro voos feitos pelo ministro foram a serviço. Em Porto Velho (RO), Bernardo participou da assinatura do projeto “Infovia Rondônia”, que prevê otimização dos serviços de internet no estado. A outra viagem foi para Lima, no Peru, onde participou da reunião da União das Nações Sul-Americanas (Unasul).
A relação completa dos voos feitos por autoridades está disponível no site da FAB (http://www.fab.mil.br/acessoainformacao), na opção “registro de voos”.
(Com informações do Portal Bonde)
Então quer dizer que a vereadora Estela Camata quer acabar com as mesas nas calçadas dos bares da cidade. Fique sabendo vereadora que todos estes bares tem alvará de funcionamento. Antes da senhora querer acabar com o nosso comércio, o nosso ganha pão, a senhora deveria acabar com os dogueiros que ficam nas calçadas, nos estacionamentos da cidade e sem pagar alvará. Vereadora, não se esqueça da vergonha da APMI também viu.