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Imposto pesa mais do que obras na EGR – Empresa que cuida de estradas estaduais gasta duas vezes mais em tributos do que em rodovias…

Câmara se omite sobre militância de aluguel – Procurado para se pronunciar sobre um fato grave flagrado pelo Correio na Câmara dos Deputados — a contratação de falsos militantes para influir na votação de projeto que amplia a jornada de trabalho dos caminhoneiros —, o presidente da Casa, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), não respondeu às ligações. O corregedor, Átila Lins (PSD-AM), também não. Único a atender, o presidente do Conselho de Ética, Ricardo Izar (PSD-SP), afirmou que o colegiado só pode investigar se houver representação. Líder do PSol, Ivan Valente (SP) anunciou que pedirá a apuração da fraude. “Desconfiávamos de que havia uma plateia comprada”, disse Valente. “Como um projeto contrário às leis trabalhistas poderia ter um apoio tão grande?” Funcionária que distribuiu dinheiro à claque e o deputado Nelson Marquezelli (PTB-SP). Ouvidor da Câmara, ele tem como dever zelar pelo interesse dos cidadãos. Fez o oposto. Após o flagrante, assumiu a fraude, perdeu a compostura e xingou o repórter do Correio…

 

O Globo

Crime organizado se beneficia de ligações com o poder público na AL

As organizações criminosas que atuam na América Latina têm ganhado terreno por meio de ligações com o poder público, do aproveitamento do espaço deixado por Estados pouco atuantes, da conquista de mercados ilegais que atuam localmente e do uso da violência. As táticas se assemelham a características de grupos mafiosos, segundo análise publicada pela Fundação Avina, organização que trabalha com ações de desenvolvimento sustentável na América Latina.

O modelo de atuação dos grupos criminosos, que o relatório da Avina define como “mafiosidade”, está presente, ainda que de diferentes formas, em todos os países da região. E consiste em um dos principais desafios para os governos, segundo estudo que foi feito em 2012 pelo pesquisador Juan Carlos Garzón Vergara para o Centro Woodrow Wilson e que foi utilizado como base para o texto da Avina. Segundo Vergara, os Estados ainda não encontraram uma resposta eficiente para o problema. Debatem o uso das fórmulas tradicionais de repressão ou de caminhos alternativos.

Segundo Vergara, “o crime organizado está passando por mudanças substanciais e constantes na América Latina, posicionando-se como um dos atores mais relevantes do Hemisfério Sul, reconfigurando fronteiras territoriais, assumindo um papel importante na economia, penetrando nas estruturas políticas e sociais e colocando em risco os avanços alcançados na construção do Estado e da democracia”.

O Brasil não foge à regra, segundo o cientista político e pesquisador de Segurança Pública Guaracy Mingardi, que estuda a estrutura de organizações criminosas desde 1997.

Aécio diz que não vê Campos como adversário e acha que estarão juntos em 2015

O senador Aécio Neves (PSDB) disse nesta sexta-feira que seus planos para a Presidência da República são muito parecidos com os de outro pré-candidato da oposição, o ex-governador do Pernambuco Eduardo Campos (PSB) e que vê os dois trabalhando “no mesmo projeto de país” a partir de 2015. Pré-candidata a vice de Campos, a ex-senadora Marina Silva rebateu a aproximação do tucano e declarou que vê “diferenças profundas” entre os dois programas.

Aécio e Campos protagonizaram nesta sexta-feira o primeiro debate entre pré-candidatos à Presidência durante o Fórum de Comandatuba, encontro de empresários organizado pelo Lide na ilha de Comandatuba, na Bahia. A presidente Dilma Rousseff foi convidada, mas informou que não poderia comparecer.

— Não consigo ver o Eduardo como adversário. Somos companheiros do mesmo sonho, queremos a mesma coisa — disse o tucano durante sua apresentação inicial no fórum. Ao final do discurso, ele completou: — Não vejo como, a partir de 2015, não estarmos eu, (Eduardo) Campos e Marina (Silva) no mesmo projeto de País.

Perguntada sobre as declarações de Aécio após o debate, Marina Silva rebateu a afirmação de Aécio, afirmando que existem “diferenças profundas” nos programas de governo.

‘Misturar tapioca e açaí pode causar indigestão’ diz discurso de Falcão para evento do PT

O presidente nacional do PT, Rui Falcão, levou à cerimônia de abertura do 14º Encontro Nacional do partido, nesta sexta-feira, em São Paulo, uma reação dura contra os adversários da presidente Dilma Rousseff na eleição presidencial – Eduardo Campos (PSB) e Aécio Neves (PSDB). A maior ofensiva será contra Campos, ex-governador de Pernambuco e que já foi um aliado do PT.

Falcão o acusou de não ter “ideias próprias” e de sempre ter andado “a reboque” do programa de desenvolvimento petista. Ele defendeu que chegou a hora de “desmascarar os que prometem uma nova política, mas comprometidos com figuras do passado” e usou uma metáfora, ao melhor estilo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que também participou do evento, para fazer um alerta:

“Cuidado! Porque misturar tapioca com açaí, às vezes, pode causar indigestão”, diz trecho do discurso que Rui fará à noite e que foi divulgado à imprensa.

O comentário é uma referência à declaração da pré-candidata a vice de Campos, a ex-senadora Marina Silva, que classificou a aliança entre ambos como tapioca com açaí. A tapioca é um prato típico do Nordeste, de onde vem Campos, enquanto o açaí é uma fruta da região Norte, de onde vem Marina.

DEM pressiona para que Padilha preste esclarecimentos sobre contrato com laboratório de doleiro

A pressão da oposição sobre o ex-ministro da Saúde e pré-candidato do PT ao governo de São Paulo, Alexandre Padilha, continua. O líder do DEM na Câmara, deputado Mendonça Filho, cobrou nesta sexta-feira que Padilha vá até o Congresso prestar esclarecimentos sobre o contrato firmado pelo ministério com o laboratório Labogen. O contrato só foi suspenso depois da deflagração da Operação Lava Jato, da Polícia Federal, que mostrou que o laboratório pertence ao doleiro Alberto Yousseff e era usado para lavar dinheiro. Como não ocupa mais nenhum cargo no alto escalão do executivo federal, Padilha só pode ser convidado, e não convocado. Ou seja, mesmo que seja chamado, ele aparecerá no Congresso apenas se quiser.

Mendonça Filho cita matéria publicada pelo Globo nesta sexta-feira, mostrando que o contrato para a produção de cloridrato de sildenafila – medicamento que combate hipertensão pulmonar – foi assinado sem levar em conta alertas de setores técnicos do Ministério da Saúde. O documento foi assinado em 11 de dezembro do ano passado pelo secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do ministério, Carlos Gadelha, e pelo capitão Almir Diniz de Paula, do Laboratório Farmacêutico da Marinha (LFM), que era parceiro do Labogen na empreitada. Padilha, que era ministro da Saúde na ocasião, assinou o documento como testemunha.

Folha de S. Paulo

Vargas agora diz que Padilha não indicou diretor de laboratório

O deputado federal licenciado André Vargas (ex-PT-PR) afirmou ontem que o ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha não foi o responsável por indicar o diretor de um laboratório cuja parceria com a pasta é hoje objeto de investigação pela Polícia Federal.

Vargas é autor de uma mensagem de texto que levou a PF a ligar, em um dos relatórios da Operação Lava Jato, o agora pré-candidato do PT ao governo do Estado de São Paulo ao laboratório Labogen, controlado pelo doleiro Alberto Youssef.

Em uma mensagem enviada por Vargas a Youssef em novembro, e interceptada pela Polícia Federal, o deputado escreveu “foi Padilha que indicou” ao se referir à ida de Marcus Cezar Ferreira de Moura, ex-assessor do ministro, para o Labogen.

Na época, o laboratório negociava sua entrada numa parceria com o ministério para produzir um medicamento considerado estratégico pelo governo –um projeto que poderia render até R$ 31 milhões em cinco anos.

À Folha Vargas nega que Padilha tenha feito a indicação: “Nem na Labogen nem para outro lugar”.

Segundo o relato do deputado, Marcus Moura o procurou em seu gabinete na Câmara dos Deputados em busca de emprego quando ele era vice-presidente da Casa.

“Vi o currículo dele e achei interesse. Ajudo as pessoas. Eu era o vice-presidente e centenas de pessoas me procuravam para conseguirem alguma colocação”, afirmou o deputado licenciado.

PT relança Dilma com ataque a elites e à oposição

A presidente Dilma Rousseff e seu antecessor, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, usaram ontem um encontro nacional do PT para relançar a candidatura dela à reeleição com duros ataques à oposição, num esforço para tentar dissipar os rumores de que ele pode substitui-la na corrida eleitoral.

“É preciso parar de imaginar que existe outro candidato”, disse Lula em seu discurso no evento petista. “Quando a gente brinca com isso, os adversários aproveitam. Não podemos gastar energia com coisas secundárias.”

Em seguida, ele acrescentou: “Se um dia eu tiver que ser candidato a alguma coisa, a primeira pessoa a saber será a companheira Dilma”.

Protestos devem ficar ‘de lado’, afirma Abílio

A 40 dias da abertura da Copa, empresários do setor produtivo passaram a manifestar, em conversas com colegas e políticos, uma preocupação com o clima de agitação provocado pela expectativa de protestos durante a competição.

Homenageado especial do 13º Fórum de Comandatuba, que reuniu 320 empresários no litoral da Bahia, o presidente do conselho administrativo da BRF, Abílio Diniz, chegou a conclamar a população a “deixar as queixas de lado” para evitar que a imagem do Brasil seja arranhada por manifestações.

“Existe um clima de tensão, preocupação e protestos, muitos deles justificados. Mas quero deixar a ideia de que estamos a pouco mais de um mês da Copa, com o mundo todo olhando. Qual é a imagem que queremos transmitir? De protestos e problemas? Está na hora de nos unirmos e mostrar o amor que temos pelo país”, disse Abílio no discurso em que aceitou o prêmio.

Governo contesta críticas da oposição ao Bolsa Família

A definição do novo piso do Bolsa Família provocou mais um embate entre o governo Dilma Rousseff e os seus dois principais adversários na corrida presidencial.

O senador Aécio Neves (PSDB-MG) e o ex-governador Eduardo Campos (PSB-PE) criticaram a medida anunciada pelo governo, que aumentou o repasse mínimo às famílias de R$ 70 para R$ 77, com custo de R$ 4,4 bilhões até o final do ano que vem.

Em resposta, o governo classificou de “leviana” e “irresponsável” a sinalização dos oposicionistas, de que o reajuste é insuficiente para repor as perdas provocadas pela inflação desde o reajuste anterior, concedido em 2011.

Em queda nas pesquisas, Dilma anunciou o aumento de 10% do benefício em pronunciamento no 1º de Maio, quando também prometeu a correção da tabela do Imposto de Renda para 2015 e a manutenção da política de valorização do salário mínimo.

Aécio e Campos têm prioridades distintas na esfera econômica

Com críticas semelhantes à gestão econômica governo Dilma Rousseff, os dois principais pré-candidatos de oposição à Presidência, Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB), aproveitaram um encontro de empresários na Bahia para reforçar propostas que começam a diferenciar os projetos de cada um.

Diante de dirigentes de bancos e grandes empresas do setor produtivo, no 13º Fórum de Comandatuba, Aécio foi aplaudido ao reforçar seu compromisso de apresentar um projeto de reforma tributária já nos primeiros meses de seu governo, se for eleito.

“Quanto mais rápido, melhor. Vamos debater e apresentar um projeto ao Congresso Nacional no primeiro semestre do ano que vem, já negociado para aprovação.”

Já Eduardo Campos promete entregar uma reforma tributária “de nível internacional” em oito anos. O presidenciável do PSB afirmou que os ajustes monetário e fiscal devem ser o ponto de partida para esse projeto.

Ex-diretor da Petrobras deixa presídio comum

A pedido da administração penitenciária do Paraná, o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa deixou nesta sexta-feira (2) o presídio comum em que estava desde o início da semana para ser transferido para a sede da Polícia Federal, em Curitiba.

Costa foi um dos alvos da Operação Lava Jato, da PF, deflagrada no mês passado, e hoje responde a processo por suspeita de lavagem de dinheiro e formação de quadrilha.

Ele estava sozinho numa cela destinada a presos com ensino superior, na Penitenciária Estadual de Piraquara (região metropolitana de Curitiba). O presídio comporta cerca de 900 presos. As visitas de seu advogado eram feitas num ambiente coletivo.

Alckmin afirma que seria ‘ótimo avançar’ em aliança com Kassab

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), disse ontem que seria “ótimo avançar” na aliança com o PSD para as eleições deste ano.

A afirmação foi feita em Araraquara (a 273 km de São Paulo), onde o tucano esteve para a inauguração de um restaurante do programa “Bom Prato”.

O presidente do PSD e pré-candidato ao governo do Estado, Gilberto Kassab, disse na quinta-feira (1º) que o partido negocia uma eventual aliança com o PSDB ou o PMDB na disputa pelo governo paulista.

Prefeitura de Salvador dobra jetons de secretários

Imediatamente após assumir a Prefeitura de Salvador com um discurso anunciando corte de gastos, ACM Neto (DEM) dobrou os jetons pagos a conselheiros de empresas municipais. o que beneficiou secretários nomeados por ele para esses postos.

Os conselhos das empresas Limpurb (limpeza), Cogel (tecnologia da informação), Desal (desenvolvimento urbano) e Saltur (turismo) se reúnem uma vez por mês.

Os jetons são verbas pagas a servidores pela participação nos conselhos. Não contam como salários e, por isso, não entram no teto salarial previsto na Constituição, hoje de R$ 29,4 mil.

Correio Braziliense

Manchete: Câmara se omite sobre militância de aluguel

Procurado para se pronunciar sobre um fato grave flagrado pelo Correio na Câmara dos Deputados — a contratação de falsos militantes para influir na votação de projeto que amplia a jornada de trabalho dos caminhoneiros —, o presidente da Casa, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), não respondeu às ligações. O corregedor, Átila Lins (PSD-AM), também não. Único a atender, o presidente do Conselho de Ética, Ricardo Izar (PSD-SP), afirmou que o colegiado só pode investigar se houver representação. Líder do PSol, Ivan Valente (SP) anunciou que pedirá a apuração da fraude. “Desconfiávamos de que havia uma plateia comprada”, disse Valente. “Como um projeto contrário às leis trabalhistas poderia ter um apoio tão grande?”

Funcionária que distribuiu dinheiro à claque e o deputado Nelson Marquezelli (PTB-SP). Ouvidor da Câmara, ele tem como dever zelar pelo interesse dos cidadãos. Fez o oposto. Após o flagrante, assumiu a fraude, perdeu a compostura e xingou o repórter do Correio. (Págs. 1, 2 e 3)

Todo mundo em campanha aberta ao Planalto

No 14° Encontro Nacional do PT, em São Paulo, não houve dissidência: Lula e todos que discursaram reafirmaram a candidatura de Dilma à reeleição. Na Bahia, Aécio (PSDB) aproveitou para buscar a proteção de pais de santos e afinar o discurso de oposição com Eduardo Campos (PSB), que desfilou com o filho Miguel a tiracolo. Em encontro com empresários, os dois criticaram a economia do país. (Págs. 1, 4 e 5)

Conflitos matam 40 e pioram crise na Ucrânia (Págs. 1, 16 e Visão do Correio, 14)

Segurança: Operação Copa já está nas ruas do Rio

O plano era junho, mas o aumento da criminalidade levou o governo a pôr mais 2 mil policiais nas ruas a partir de segunda-feira. (Págs. 1 e 8)

Alimentação: Restaurantes e bares em situação precária

A 40 dias da Copa, a Anvisa faz inspeção, e apenas 16,9% dos bares e restaurantes das cidades sedes recebem nota A. (Págs. 1 e 8)
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Zero Hora

Manchete: PT reafirma Dilma e freia “Volta, Lula”

Em semana marcada por recuo em pesquisas de intenção de voto e pressão de aliados pela troca de candidatura, partido reforça apoio à reeleição da presidente. (Págs. 1 e Notícias 13)

Dia de ódio na Ucrânia

No confronto entre ativistas contrários e favoráveis à Rússia, em Odessa, 35 pessoas morreram. (Págs. 1 e Notícias 12)

Imposto pesa mais do que obras na EGR

Empresa que cuida de estradas estaduais gasta duas vezes mais em tributos do que em rodovias. (Págs. 1 e Notícias 6)

Um olhar sobre o preconceito

Estudo mostra que, nos últimos sete anos, foi registrada uma queixa a cada 36 horas. (Págs. 1 e Sua Vida 28 e 29)

EBC – Congressoemfoco

Edição: Equipe Fenatracoop

 

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