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Usuários protestam contra aumento da tarifa da Til em Cambé

Cerca de 100 manifestantes protestaram ontem pela manhã em Cambé, contra o reajuste na tarifa do transporte coletivo metropolitano, gerenciado pela empresa TIL Transportes Coletivos.

Com um reajuste de 8,33%, a tarifa entre as linhas de Cambé, Londrina e Ibiporã passou de R$ 2,40 para R$ 2,60, vigorando a partir de ontem, feriado do Dia do Trabalhador.

Os usuários foram avisados por meio de avisos colocados dentro dos ônibus. O reajuste anual é determinado com base na planilha de custos elaborada pelo Departamento de Estradas e Rodagens (DER), do Governo do Estado e é motivado pela elevação no preço do combustível e por custos na folha de pagamento dos funcionários da empresa de transporte. No ano passado, a tarifa subiu de R$ 2,15 para R$ 2,40.

A notícia desagradou usuários de Cambé, que foram às ruas para chamar a atenção da diretoria da empresa. Eles protestaram em frente a alguns ônibus e caminharam até a garagem da TIL.

Os manifestantes não concordam com o reajuste, uma vez que, segundo eles, falta estrutura adequada no Terminal da cidade e nos próprios ônibus. ”Queremos ter um terminal decente, com banheiros, bebedores e cobertura”, disse o estudante Paulo Daniel, que participou do protesto com a mãe Edna Bezerra, auxiliar de cozinha. ”A iniciativa tem que ser apoiada, pois nós temos que lutar por aquilo a que temos direito”, afirmou Edna.

Claudinei da Silva, que está afastado do trabalho por problemas de saúde, também fez questão de participar da manifestação. ”Pago cerca de R$ 20 por semana para ir até Londrina fazer fisioterapia e consultas médicas. Eu acho muito caro. Nós estamos pagando um valor alto para receber muito pouco. Nosso terminal precisa ser melhorado urgentemente, pois as condições atuais são difíceis até para os próprios funcionários”, reclamou.

No terminal, a equipe da FOLHA constatou que não há cobertura suficiente, não há bebedouros e os banheiros estão em condições precárias, sem papel higiênico, com infiltrações em algumas paredes e um dos vasos sanitários quebrado.

Uma das organizadoras do manifesto, Karina Lisboa também ressaltou que muitas linhas estão operando somente com motorista, o que acaba atrasando o trajeto em horários de pico. ”O motorista acaba não dando conta ou fica sobrecarregado”, afirmou a estudante, que mobilizou as pessoas através de uma página criada na rede social.

Em decorrência do feriado de 1º de Maio, ninguém foi localizado na empresa TIL Transportes Coletivos para comentar o assunto.

Rodoviário

Algumas passagens de ônibus rodoviários e intermunicipais no Paraná também tiveram reajustes de até 8,33%, a partir de ontem. Com os novos valores, a tarifa mínima para percursos de até 15 km passa de R$ 2,66 para R$ 2,84.

Os passageiros que saírem de Londrina sentido Ibiporã pagam, agora, R$ 2,60. Para Jataizinho, a passagem é de R$ 2,80, um aumento de R$ 0,20 em relação ao valor que era cobrado. Nas linhas rodoviárias, a passagem de Londrina a Maringá sofreu um reajuste de 6,84% e passa custar R$ 18,56. Já o trajeto Curitiba – Londrina subiu de R$ 66,86 para R$ 71,39.

http://g1.globo.com/videos/parana/t/paranatv-1a-edicao/v/estudantes-protestam-por-conta-do-aumento-no-preco-dos-passes-do-transporte-metropolitano/1927627/

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