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Do Jornal Nossa Cidade
POLÍTICA TRADICIONAL
A morte do adolescente de 15 anos no Centro Esportivo do Conjunto Castelo Branco, ocorrida na semana passada, quando foi atingido por uma trave, é claro que pode ser considerada como uma fatalidade. Porém, acontecimentos como este deve fazer as autoridades refletirem sobre a importância da manutenção freqüente em espaços públicos, que muitas vezes passam despercebidas porque culturalmente para os políticos tradicionais o que rende votos é a execução de novas obras. Esse é um equivoco que acontece na maioria das cidades brasileiras, onde o patrimônio público já edificado que custou muito para os cofres públicos são abandonados pelos sucessores no governo simplesmente porque não foram construídos durante o mandato que exercem. Em Cambé, por exemplo, basta dar uma volta pelo centro e bairros para ver a realidade de muitas praças, espaços esportivos, entre muitos outros empreendimentos, que há muito tempo não recebem nenhum tipo de manutenção e estão cada vez mais destruídos e sem condições de uso.
ELEIÇÕES 2012
Faltando menos de sete meses para as eleições municipais já dá para sentir a movimentação dos partidos políticos na cidade. Muitas reuniões acontecendo entre as lideranças locais para discutir coligações futuras e fechamento de apoios. A oposição se articula sem a definição de nomes, que devem ser indicados através de consenso entre todas as partes envolvidas. Já a situação busca apoio para a reeleição do prefeito João Pavinato. O que dá para sentir é que o número de candidatos à prefeito de Cambé será reduzido neste pleito: não passará de três concorrentes.
“FORAS DA LEI”
Já tem candidatos à vereador antecipando a propaganda eleitoral. Já podem ser vistas na cidade distribuição de “folhinhas” com calendários e de camisetas com o nome estampado, ou seja, brindes. Aí já se notam duas infrações: propaganda antecipada e aliciamento de eleitores através de brindes. Será que eles não conhecem a lei, ou se acham acima dela?
PERDENDO O ENCANTO
O IAP – Instituto Ambiental do Paraná não permite que se retire a vegetação no entorno de nascentes de rios. Como no Zezão existem muitas delas o matagal cresce dando a sensação de um terreno abandonado que prejudica a beleza do local. Não seria o momento do poder público implantar no local um “espelho” de água para deixar o parque ainda mais bonito. Também poderia aproveitar o momento para uma completa revitalização no local, que apesar de apresentar muitos problemas, ainda é bastante freqüentado pela comunidade. O local que já foi florido, tinha chafarizes funcionando, parque infantil, anfiteatro para apresentações culturais e muitos outros atrativos mostra sinais de abandono em toda sua área. Isso dá uma demonstração clara que a cidade deve ser repensada na sua totalidade e que ações para contribuir com a melhoria da qualidade de vida dos moradores precisam ser implementadas com urgência. A população precisa se envolver mais e exigir seus direitos.