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O exaustivo ano de 2020 está chegando ao fim. E já de olho no próximo ano estão alunos, pais e professores. A expectativa é que, em 2021, as aulas finalmente retornem à sua forma presencial. Mas, até que isso ocorra, ainda será preciso muito planejamento e, principalmente, a redução no número de infectados do novo coronavírus no Estado.
Em agosto de 2020, prefeitos de várias regiões do Paraná se reuniram para tratar da aplicação das medidas sanitárias e de prevenção para um possível retorno às aulas. No entanto, de lá para cá, com o aumento no número de infecções no Estado, ainda não existe uma data oficial para que as aulas presenciais voltem a acontecer.
De todo modo, quando for possível que alunos e professores retornem para a escola, a rotina será bem diferente da que tinham antes da pandemia começar. O primeiro desafio do Estado será garantir álcool gel, material de limpeza e máscaras para todos os professores e funcionários das escolas. Além disso, até que uma vacina seja aprovada e comece a ser distribuída, o distanciamento em sala de aula será obrigatório, um desafio quando se trata de crianças.
Joana Dias, editora de Saúde do GuiadeBemEstar, reforça que o foco deve estar justamente na saúde dos alunos, já que eles podem transmitir o vírus para professores, pais, tios e avós. “É importante lembrar também que, ainda que seja raro que uma criança contraia a forma grave da doença, existem registros de sequelas graves. Por isso, pais e professores devem trabalhar juntos para garantir a saúde de todos”, conclui Dias.
Planejamento
Além da parte prática, que deverá seguir à risca os protocolos de saúde e proteção, pais, alunos e professores devem se preparar para uma nova dinâmica quando as aulas nas escolas foram liberadas.
Por isso, é fundamental que a escola estreite o relacionamento e aprimore a comunicação direta com os pais. O principal é garantir uma informação precisa e rápida, principalmente no caso de suspeitas de infecção com o novo coronavírus.
Especialistas alertam que, ao mínimo sinal de sintomas, é preciso avisar todos que tiveram contato com o aluno e iniciar de pronto o isolamento.
Por conta de processos intensos como esses – e dos traumas que podem ter ficado dos tempos de isolamento e do ensino on-line – pais e professores também precisam ficar atentos ao estado psicológico dos estudantes. É possível, por exemplo, que os alunos não tenham a mesma motivação para os estudos do que antes.
Daí a importância de haver um planejamento, não apenas para manter a limpeza e higienização, mas também para conservar a saúde emocional e mental dos alunos e professores.