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Manchete nos Jornais para este Sábado 15 de Janeiro de 2011

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Mínimo de R$ 545 entra em vigor dia 1º – Novo problema envolvendo o resultado do Enem – Depois da tragédia, medo da violência – Exclusivo: Histórias dos sobreviventes – Sobreviventes sofrem com falta de água, comida e remédio no RJ – Morador enfrenta perigo e recusa resgate na serra – Dilma divide governo em quatro áreas para melhorar gestão – Enquanto isso, no Morro do Bumba…

O Globo

Manchete: Colapso na serra

Após 3 dias, moradores, com medo, enfrentam falta de água, luz, telefone, comida e remédio

De uma das cidades mais aprazíveis da Região Serrana do Estado do Rio, Friburgo se transformou num cenário de guerra. Faltam luz, água, telefone, comida e remédios. Há filas e desabastecimento, racionamento de combustível e corpos em decomposição. Para piorar a situação, houve saques, assaltos e boatos do rompimento de uma represa, que levaram pânico aos moradores. Este é também o cotidiano nas outras principais cidades da Região Serrana, três dias após a tragédia. As chuvas já deixaram 540 mortos e 6.050 desabrigados. O número pode dobrar, segundo moradores, que relatam desmoronamentos em áreas isoladas. Levantamento feito pela Secretaria estadual de Saúde e Defesa Civil informa que há na região 7.780 desalojados (aqueles que tiveram que sair de suas casas, mas poderão retornar). Por determinação do juiz José Ricardo Aguiar, da Vara de Família de Teresópolis, os corpos de vítimas das chuvas que chegarem ao IML serão periciados e permanecerão em caminhões frigoríficos por até um mês, à espera dos parentes. (Págs. 1 e Caderno Especial)

Turismo tem um prejuízo recorde

O prejuízo do setor turístico da Região Serrana do estado pode chegar a US$ 30 milhões – um número inédito para uma das áreas mais belas do estado. Houve queda na ocupação e 95% de cancelamentos nas reservas da temporada. (Págs. 1 e Caderno Especial)

Enquanto isso, no Morro do Bumba…

Das 3.200 famílias que perderam suas casas no deslizamento do Morro do Bumba, em Niterói, 800 ainda estão na fila para receber aluguel social. Muita gente acabou voltando a viver nas áreas de risco. As obras nas encostas não foram feitas. (Págs. 1 e Caderno Especial)

José Mariano Beltrame, Personalidade 2010

As UPPs renderam ao secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, o título de Personalidade 2010 no 8º Prêmio Faz Diferença, concedido pelo GLOBO às pessoas ou instituições que mais lutaram pelo país no ano. (Págs. 1 e Caderno Especial)

MP fixará regra para reajuste do mínimo, que subirá a R$ 545 (Págs. 1 e 5)

Dilma divide governo em quatro áreas para melhorar gestão (Págs. 1 e 3)

Resultado do Enem é divulgado pelo MEC em meio a falhas (Págs. 1 e 12)

Protestos impedem volta de mais de 40 brasileiros do Chile (Págs. 1 e 31)

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Folha de S. Paulo

Manchete: Governo do RJ sabia desde 2008 dos riscos na região da tragédia

Estudo apontou problemas em Petrópolis, Teresópolis e Nova Friburgo, áreas mais atingidas;
Secretário afirma que faltou ‘apenas’ retirar os moradores;
Mortos já são no mínimo 547.

O risco de um desastre na região serrana do Rio de Janeiro, como o que ocorreu nesta semana e já deixou pelo menos 547 mortos, havia sido apontado desde novembro de 2008 em um estudo encomendado pelo próprio governo do Estado, informa Evandro Spinelli.
A situação mais grave, segundo o relatório, foi identificada exatamente em Petrópolis, Teresópolis e Nova Friburgo, cidades com o maior número de mortes em razão das chuvas intensas.
Segundo a geógrafa Ana Luiza Coelho Netto, professora da UFRJ e coordenadora do trabalho, o estudo visava apontar regiões vulneráveis, mas não detalhava pontos exatos de risco para os habitantes. O secretário do Ambiente do Rio, Carlos Minc, disse que faltou “apenas” retirar os moradores.
Dias antes da chuva, a Promotoria preparava ação contra a Prefeitura de Teresópolis por ocupação irregular de área de risco, relata Hudson Correa. (Págs. 1 e Cotidiano)

Morador enfrenta perigo e recusa resgate na serra

Enquanto havia quem implorasse por socorro, outras pessoas se recusavam a deixar áreas de risco em Nova Friburgo, mesmo sob a iminência de desabamentos.
Houve pânico com boato sobre o rompimento de represa. Em Teresópolis, rumores de arrastão pararam o comércio. (Págs. 1, C4 e C5)

Walter Ceneviva

Há como ir à Justiça contra o Estado. (Págs. 1 e C2)

Hélio Schwartman

Vítima reage com a razão na tragédia. (Págs. 1 e A2)

Dilma cortará investimento; mínimo deve ir para R$ 545

Em sua primeira reunião ministerial, a presidente Dilma Rousseff mandou cortar investimentos do governo para cumprir a meta de superávit primário (3% do PIB). O governo trabalhará por um salário mínimo de R$ 545. (Págs. 1, A4 e A5)

Editoriais

Leia “Reforma pelo meio”, sobre a intenção do governo de não propor mudanças na Previdência; e “Rever o caso Battisti”, acerca da decisão de Lula. (Págs. 1 e A2)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: Sobreviventes sofrem com falta de água, comida e remédio no RJ

Tensão na região serrana favorece a disseminação de boatos sobre saques e rompimento de barragem

Três dias depois do temporal que arrasou parte da região serrana do Rio e matou ao menos 540 pessoas, o desespero toma conta dos sobreviventes nos oito municípios atingidos, numa área que equivale à cidade de São Paulo. “A comida esta acabando, a água, os remédios, tudo”, relata Letícia Santos, moradora de São José do Vale do Rio Preto, que continua isolada. Os boatos se multiplicam. Em Nova Friburgo, houve correria após informações infundadas sobre o rompimento de uma barragem. Em Teresópolis, uma loja foi assaltada, mas logo se espalharam relatos de arrastões e tiroteio e comerciantes baixaram as portas. No ginásio da cidade, onde estão 280 desabrigados, o atendimento é improvisado: uma caixa de papelão serve como tala. Ontem, 225 homens da Força Nacional de Segurança chegaram para auxiliar nas buscas e na manutenção da ordem pública. (Págs. 1 e Cidades C1 e C3 a C6)

Auxílio recusado

O Brasil optou por não aceitar a participação da ONU no resgate e atendimento à população. (Págs. 1 e Cidades C6)

Refúgio de Tom Jobim vira ruína

Foi no sítio Poço Fundo, em São José do Vale do Rio Preto, que Tom Jobim criou Águas de Março, Dindi e Matita Perê. A casa onde gostava de passar férias foi destruída pelas chuvas. (Págs. 1 e Cidades C8)

Acesso a notas do Enem na internet volta a ter falhas

Pelo segundo ano consecutivo, o sistema de divulgação de notas do Enem na internet falhou. Muitos estudantes não puderam acessar os resultados e quem conseguiu relatou que nem todas as notas tinham sido computadas. Para o Ministério da Educação, os problemas foram pontuais. (Págs. 1 e Vida A13)

BC veda monopólio do consignado

O Banco Central proibiu que as instituições financeiras restrinjam ou impeçam o acesso de clientes a ofertas de crédito de concorrentes, como o consignado. (Págs. 1 e Economia B1)

Governo prevê crescimento de 5,9%

Na primeira reunião ministerial do governo Dilma, a equipe econômica previu que o País crescerá, em média, 5,9% até 2014. Mas a presidente também cobrou o corte de gastos. (Págs. 1 e Nacional A4)

Celso Ming

O reequilíbrio da economia

Mais austeridade reduz a dívida, achata os juros, deixa de atrair dólares em excesso, contém o consumo e aumenta a poupança interna. (Págs. 1 e Economia B2)

Notas & Informações

A farra do Fundo Partidário

O assalto ao erário foi aprovado por unanimidade. O butim será repartido entre os 27 partidos. (Págs. 1 e A3)

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Jornal do Brasil

Manchete: Pacto de sangue

Sensibilizado com a tragédia na Região Serrana, o povo do estado do Rio lota bancos de sangue e arrecada donativos para as vítimas das chuvas. (Págs. 1, 14 e 15 e Editorial, 2)

Exclusivo: Histórias dos sobreviventes (Págs. 1 e 3 a 13)

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Correio Braziliense

Manchete: O preço alto da chuva

Prejuízos causados por temporais já afetam valor de alimentos

A temporada de chuvas no Brasil também tem consequências na economia. Especialistas estimam que os danos causados na produção agrícola vão pressionar a inflação de janeiro. O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), antes previsto para 0,7% este mês, já está com a projeção próxima de 1%. “Esse aumento começou antes do Natal e, de lá para cá, não parou mais”, reclama a aposentada Gilda Coelho, 55 anos, acostumada a ir ao mercado. O alface, o tomate, o jiló e a abobrinha são os produtos mais afetados pelo excesso de chuvas, com maior reajuste nas prateleiras. Mas a alta pode se estender até para o preço da carne. (Págs. 1 e 16)

Ajuda ao Rio

Brasilienses podem entregar doações na sede da cruz vermelha (ao lado) e em diversos postos. Em Teresópolis (acima), voluntários levam alimentos às vítimas. O número de mortos chegou a 541. (Págs. 1 e 7 a 14)

Tesoura na mão

Dilma Rousseff exigiu ontem de seus ministros que cortem gastos supérfluos. Na primeira reunião com a equipe, a presidente também pediu menos discursos, mais eficiência e conduta rígida. (Págs. 1 e 2)

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Estado de Minas

Manchete: Depois da tragédia, medo da violência

Enquanto enterram os mortos, que já passam de 550, e procuramos corpos de um número incerto de desaparecidos, moradores das cidades da Região Serrana do Rio sofrem agora com saques e arrastões, principalmente em Teresópolis e Nova Friburgo, as mais atingidas pelas avalanches de lama. Por medo de assaltos, as lojas fecham as portas. É difícil comprar mantimentos. Faltam comida, água, luz e combustível. E há centenas de famílias isoladas. A Força Nacional vai ajudar no patrulhamento, buscas e abertura de estradas. Cemitérios têm dificuldade para enterrar tantas vítimas e, devido à demora na identificação delas, juiz sugere que parte dos corpos seja congelada. (Págs. 1 e 13 a 16)

Ministério: Dilma exige discrição e corte de gasto

Na primeira reunião ministerial, a presidente determinou que todos falem pouco e cortem ao máximo as despesas. O governo editará medida provisória com os critérios de reajuste do salário mínimo até 2015, fixando-o agora em R$ 545. (Págs. 1, 3 e 4)

Consignado: BC acaba com monopólio de crédito

As instituições financeiras estão proibidas de manter exclusividade na oferta de crédito consignado. A medida do Banco Central, que vale apenas para contratos novos, passou a vigorar ontem e deve beneficiar 10 milhões de servidores públicos. (Págs. 1 e 17)

Nota do Enem é desafio a alunos

Estudantes como Marina, Letícia e Luiza tiveram dificuldade de acesso ao resultado do exame no site do MEC e para entender o cálculo da UFMG para garantir o bônus. (Págs. 1, 25 e 26)

Chile: Protesto deixa turistas de Minas retidos

O anúncio de um aumento de 17% no preço do gás levou sindicalistas e trabalhadores a bloquear estradas no Sul do país. Cerca de 100 turistas brasileiros estão “presos” em cidades da região, dos quais pelo menos 11 são de Minas. (Págs. 1 e 23)

Desconfiança

Chineses vendem só 13,8 mil carros no Brasil em um ano. (Págs. 1 e 19)

Vereadores de BH

Verba indenizatória usada em escritórios fora da Câmara. (Págs. 1 e 11)

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Jornal do Commercio

Manchete: Salário mínimo será de R$ 545 em fevereiro

Ministro Guido Mantega disse que o piso nacional será corrigido de R$ 540 para R$ 545, por Medida Provisória, e entra em vigor a partir do próximo dia 1º. Valor adicional surgiu porque a inflação de dezembro fechou maior que o previsto. (Pág. 1)

Dias de desespero e incerteza

Faltam luz, água e comida para a população. Há cidades ainda isoladas. Número de mortes continua subindo no Rio. (Pág. 1)

Dilma admite cortar até investimentos (Pág. 1)

Novo problema envolvendo o resultado do Enem (Pág. 1)

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Zero Hora

Manchete: Uma incursão pelo Vale da Morte

ZH percorreu o bairro Campo Grande, em Teresópolis, na serra fluminense, testemunhando a tragédia em que as vítimas são contadas às centenas, em cenários de desolação e dor. (Págs. 1 e 4 a 10)

Mínimo de R$ 545 entra em vigor dia 1º

Primeira reunião de Dilma com seus 37 ministros definiu novo valor. (Págs. 1 e 17)

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