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domingo, novembro 17, 2024

Manchete nos Jornais para esta Quarta-Feira 12 de Janeiro de 2011

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44% da chuva do mês em uma hora – Forte tempestade matou 14 pessoas em São Paulo – Deputados secretários oneram os parlamentos – Juiz manda libertar torcedores bárbaros – Acidentes de trabalho – Importação de latinhas – Dependência em derivados leva importação a US$ 15 bi – Terceirizados são vítimas de calote – Aluguel e ônibus puxam alta da inflação  – Excluídos dos bancos são 40% dos brasileiros…

O Globo

Manchete: Economia do Rio cresce acima da média do país

Indústria avança, emprego bate recorde e arrecadação sobe 18%

O IBGE informou ontem que a indústria do Estado do Rio cresceu 5,5% em novembro, enquanto na média nacional houve recuo de 0,1%. Esse é mais um indicador da retomada da economia fluminense. No caso do recolhimento de ICMS, o crescimento chegou a 18,8% no ano passado, alcançando R$ 22 bilhões, no quarto maior avanço entre os estados do país e num desempenho acima de São Paulo (14,4%). Embalado pela escolha como sede das Olimpíadas de 2016, por ser uma das capitais da Copa de 2014 e pela redução da violência, o Rio também registra recorde no mercado de trabalho. Em um ano, foram criados 200 mil empregos com carteira, que já representam 51% do total. Pesquisa sobre dinamismo econômico mostra ainda que, entre as 150 maiores metrópoles do mundo, o Rio saiu da 100ª posição, no período anterior à crise global (1993-2007), para a décima no posterior (2008-2010). (Págs. 1 e 21)

Excluídos dos bancos são 40% dos brasileiros

Estudo do Ipea mostra que, mesmo com o aumento da renda, 40% dos brasileiros ainda não têm conta em banco. A pior situação é no Nordeste, onde 52,6% são “excluídos bancários”, e no Norte (50%). Segundo o instituto, 53,3 milhões de brasileiros com mais de 18 anos não têm acesso aos bancos. No Sudeste, região mais rica, um terço vive sem este serviço. (Págs. 1 e 23)

Governo anuncia plano de R$ 1 bi contra a dengue

O Ministério da Saúde considera muito alto o risco de avanço da dengue em 16 estados, entre eles o Rio. Será investido R$ 1,08 bilhão para frear a proliferação do mosquito e atender vítimas, com a participação de 13 ministérios. (Págs. 1 e 3)

Orçamento terá corte definitivo

Após reunião com a presidente Dilma Rousseff, o ministro Guido Mantega anunciou que o corte a ser feito no Orçamento será definitivo, e não um contingenciamento. Ele não revelou o valor, que pode chegar a R$ 40 bilhões. (Págs. 1 e 4)

Pra inglês ver

Primeiro parlamentar condenado à cadeia pelo STF em setembro do ano passado, o deputado Tatico (PTB-GO) continua solto, recorrendo da decisão em liberdade. Ele não foi a nenhuma das 61 sessões de votação da Câmara no 2º semestre. Mesmo assim, recebe todos os subsídios da Casa. (Págs. 1 e 9)

Exército investiga quatro homicídios no Complexo do Alemão (Págs. 1 e 15)

Chuva mata 13 em São Paulo

Temporal de oito horas castiga capital e água invade até pista de aeroporto

Um temporal que castigou São Paulo durante oito horas fez com que rios transbordassem, paralisando o trânsito na capital, e causou a morte de pelo menos 13 pessoas no estado, vítimas de enxurradas e deslizamentos. A maior tragédia foi em São José dos Campos, onde cinco pessoas morreram, três delas de uma mesma família e que estavam numa das quatro casas soterradas por toneladas de terra. A capital amanheceu ontem com 23 pontos intransitáveis. O aeroporto Campo de Marte teve suas pistas invadidas pela águam o que interrompeu pousos e decolagens de jatinhos e helicópteros. Do final da noite de segunda-feira à madrugada de ontem, choveu na capital o equivalente a um terço do previsto para este mês.

O desabamento de um prédio deixou dois mortos em Friburgo, no Estado do Rio. (Págs. 1, 10 e 13)

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Folha de S. Paulo

Manchete: Chuvas e erros de sempre inundam cidade e matam 4

Prefeitura gastou menos que o previsto em obras antienchente; no Estado, houve mais dez mortes

Com investimento insuficiente em obras antienchente, falha nos sistemas de alerta e as mesmas mazelas de bueiros sujos, acúmulo de lixo e moradias em áreas de risco, São Paulo se viu outra vez refém da chuva.

Foram 127 pontos de alagamento na cidade, recorde desde 2005. Quatro paulistanos morreram; no Estado, houve mais dez mortes. Sinais de alerta não chegaram à população, as marginais Tietê e Pinheiros ficaram alagadas, metrô e trens foram afetados. Milhares não conseguiram ir trabalhar.

Geraldo Alckmin (PSDB) e Gilberto Kassab (DEM) voltaram a culpar o volume da chuva pelos transtornos e a prometer mais obras – para o próximo verão. O prefeito, que arrecadou R$ 835 milhões a mais em 2010, tinha R$ 504 milhões orçados para obras anticheias e gastou R$ 430 milhões. (Págs. 1 e Cotidiano)

Foto legenda: Vai acontecer de novo
Acúmulo de garrafas plásticas nas imediações da usina da Traição, no rio Pinheiros; excesso de lixo foi um dos motivos para a inundação em São Paulo. (Pág. 1)

Foto legenda: Área parada de aeronaves no Campo de Marte alagada. (Pág. 1)

Foto legenda: Marginal Tietê congestionada pelo transbordamento do rio. (Pág. 1)

Foto legenda: Com medo de novos deslizamentos, moradores do Tremembé, na zona norte paulistana, retiram móveis de suas casas. (Pág. 1)

Leia Mais/Cheias
Não é possível fazer obras ‘em 24 horas’, afirma Alckmin. (Págs. 1 e C6)

Família não consegue tirar mãe e filha de escombros vivas (Págs. 1 e C3)

Lula também foi enganado por Battisti, diz seu delator

Em entrevista à revista italiana “Panorama”, que a Folha traz com exclusividade, o acusador Pietro Mutti, fundador do grupo Proletários Armados pelo Comunismo, definiu Cesare Battisti como “delinquente” que “enganou a todos”, inclusive o brasileiro Lula.

Advogada de Battisti minimizou as declarações por Mutti ter tido benefícios da delação premiada. (Págs. 1 e A8)

Itamaraty vai rever regra para superpassaportes

O Itamaraty vai rever a regra de concessão de passaportes diplomáticos. A ideia é tornar a emissão do documento “mais criteriosa”.

O Ministério das Relações Exteriores confirmou que mais dois netos de Lula (um de nove anos e outro de quatro meses) receberam passaportes especiais. (Págs. 1 e A4)

Por Argentina, Brasil veta escala de navio inglês

Em apoio à Argentina, o governo brasileiro impediu que navio britânico vindo das ilhas Malvinas – reivindicadas pelos argentinos fizesse uma escala no Rio.

O Itamaraty confirmou a medida e disse que ela foi “política e diplomática”. O Reino Unido declarou que respeita a decisão. (Págs. 1 e A9)

Elio Gaspari

Crime no Arizona escancara xenofobia norte-americana. (Págs. 1 e A6)

Editoriais

Leia “Chuva de problemas”, sobre as enchentes em São Paulo; e “Tiros no Arizona”, acerca do atentado que deixou seis mortos nos Estados Unidos. (Págs. 1 e A2)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: Enchentes matam 13 em SP

Maioria das vítimas morreu em deslizamentos de terra; 125 pontos de alagamento pararam o trânsito da capital

As fortes chuvas no Estado de São Paulo entre a noite de segunda-feira e a madrugada de ontem provocaram destruição, prejuízos e 13 mortes: cinco em São José dos Campos, três em Mauá, três em São Paulo, uma em Embu e uma em Mogi das Cruzes. Como em tragédias anteriores, a maioria das vítimas morreu após deslizamentos de terra em encostas. Ainda há desaparecidos em Mauá e em São José dos Campos. Na capital foram registrados 125 pontos de alagamento. O trânsito foi interrompido. Os Rios Pinheiros e Tietê transbordaram e a cidade amanheceu submersa. O prefeito Gilberto Kassab, que em setembro tinha dito que “a cidade está mais bem preparada para as enchentes”, ontem culpou a intensidade das chuvas. Entre o fim da noite de segunda e as 7 horas de ontem foram registrados 68,8 milímetros de chuva, o equivalente a 29% do previsto para todo o mês de janeiro. O governador Geraldo Alckmin definiu como medida urgente a retirada de 4,2 milhões de metros cúbicos de detritos do Tietê e do Pinheiros. (Págs. 1 e Cidades C1, C3 a C6 e C8)

Gilberto Kassab
Prefeito de SP

“Cada vez chove mais. Os piscinões corresponderam à expectativa” (Pág. 1)

Em morro de Mauá, desgraça recorrente

A cidade de Mauá, na Grande São Paulo, já contabiliza cinco mortos e 12 feridos em 2011 por causa das chuvas. Todos foram vítima de deslizamentos de terra. Somente no Morro do Macuco, uma área de preservação loteada nos anos 1980, o Corpo de Bombeiros retirou quatro corpos de moradores soterrados nos últimos seis dias. (Págs. 1 e Cidades C4)

Irã faz protesto formal contra críticas de Dilma

Ahmadinejad se queixa de referências a direitos humanos

O Irã fez um protesto formal contra críticas do governo Dilma Rousseff ao desrespeito aos direitos humanos no país,informam Patrícia Campos Melo e Jamil Chade. Em telegrama diplomático de 10 de janeiro, diplomatas brasileiros relatam que um assessor especial do presidente Mahmoud Ahmadinejad telefonou para o embaixador brasileiro em Teerã, Antonio Salgado, para se queixar. É o primeiro sinal de mal-estar, após a mudança do direcionamento da política em relação ao Irã. (Págs. 1 e Internacional A9)

País tem risco alto de surto de dengue

Dezesseis Estados têm risco considerado muito alto e 5, risco alto para epidemia de dengue neste verão. Em setembro, eram 10 e 9, respectivamente. No plano interministerial de combate à doença, o governo prevê priorizar projetos de saneamento nas áreas de risco. (Págs. 1 e Vida A14)

Alckmin é alvo de ação por doação ilegal (Págs. 1 e Nacional A4)

Aluguel e ônibus puxam alta da inflação

O reajuste do aluguel, o aumento da passagem de ônibus e a alta no preço das hortaliças estão puxando a inflação em São Paulo neste início de ano. A expectativa é de que o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fipe atinja 1,15% em janeiro, mais do que o dobro do de dezembro (0,54%). (Págs. 1 e Economia B1)

Haiti vive caos, um ano após terremoto (Págs. 1 e Internacional A10)

Rolf Kuntz

Orçamento a sério

O governo precisa enfrentar dois problemas: ajustar o orçamento à meta fiscal estabelecida para o ano e iniciar a mudança no padrão da despesa. (Págs. 1 e Economia B4)

Ricardo Seitenfus

A crise haitiana

O Haiti encontra-se à margem das preocupações do mundo e, ao mesmo tempo, reúne os desafios do diálogo e da cooperação internacionais. (Págs. 1 e Internacional A10)

Roberto DaMatta

Nas altas esferas

Elas revelam os ritos do poder. No Brasil, a matriz aristocrática produz mal-estar diante da igualdade. Vamos bem quando somos diferenciados. (Págs. 1 e Caderno 2 D10)

Notas & Informações

São Paulo pode conter as enchentes

Poder público pode evitar que sejam um desastre periódico. (Págs. 1 e A3)

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Jornal do Brasil

Manchete: Os segredos de Amy Winehouse

Em entrevista exclusiva ao Jornal do Brasil, o jornalista britânico Nick Johnstone, autor da biografia não-autorizada da cantora fala de sua intimidade conturbada e do quanto a música é uma válvula de escape para ela. Leia também a crítica do show carioca e o que rolou nos bastidores. (Págs. 1 e 26 a 32)

Dê um passeio pelas ruínas do velho Maracanã (Págs. 1, 3 a 5)

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Correio Braziliense

Manchete: Terceirizados são vítimas de calote

A Esplanada dos Ministérios tem uma categoria de trabalhadores de segunda classe. Os terceirizados cumprem o expediente regularmente, mas são vítimas de sucessivos calotes das empresas que prestam serviço ao governo federal. Muitos estão com o salário de dezembro e o 13º atrasados. Há também denúncias de não pagamento de férias e do FGTS.
A Justiça do Trabalho da 10ª Região, que abrange o Distrito Federal e Tocantins, acumula mais de 9 mil processos contra empresas como Visual, Fiança e Conservo. Em novembro, o STF desobrigou a União, os estados e os municípios a arcar com os custos trabalhistas não pagos pelas empresas terceirizadas. E os funcionários ficam em um limbo profissional. (Págs. 1 e 11)

Clima de caos

As chuvas mataram 13 pessoas e deixaram mais de 120 ruas alagadas na maior cidade brasileira. Os temporais que castigam São Paulo e outros pontos do país têm consequências mais graves devido ao crescimento urbano desordenado. A fúria da natureza também destrói sítios históricos, como Goiás Velho (GO), onde as autoridades alertam a população sobre os riscos de desabamento. (Pág. 1)

São Paulo

Ruas alagadas na Zona Oeste da capital: prefeitura anunciou socorro de R$ 800 milhões a vítimas da chuva e dos deslizamentos dos últimos dias (Págs. 1 e 9)

Goiás Velho

Patrimônio histórico da cidade está em risco devido às enchentes (Págs. 1 e 33)

Brasília

Funcionário corta árvore derrubada por rajada de vento na Asa Sul (Págs. 1 e 30)

Pente-fino

Após erros, GDF suspende nomeações

A escolha de mais de 300 vice-diretores e assistentes de escolas públicas foi suspensa para a avaliação da lista dos selecionados. Além da publicação no Diário Oficial do DF do nome de uma professora que já havia morrido, outros equívocos foram detectados pela Secretaria de Educação. (Págs. 1 e 26)

Demitido o chefe da PF na Papuda

Denúncias de abuso de autoridade e tortura levaram a Justiça a intervir no Núcleo de Custódia, determinando a saída do agente Avilez Moreira de Novais.(Págs. 1 e 29)

Violência

Auditor do TCU é vítima de latrocínio

A polícia suspeita de que pelo menos quatro homens assaltaram e executaram a tiros o servidor público José Pereira Lavinas, 48 anos. Morador do Lago Norte, ele estava desaparecido desde domingo e o corpo foi encontrado em Águas Lindas (GO). Houve saques de dinheiro em caixas eletrônicos. (Págs. 1 e 31)

Governo fica isolado contra os R$ 580

Centrais sindicais pressionam pelo aumento no valor do salário mínimo. Para não perder no Congresso, Planalto tenta pacificar o aliado PMDB. (Págs. 1, 2 E 3)

Brasil e EUA num diálogo sem surpresas

Em entrevista ao Correio, o embaixador Thomas Shannon diz estar otimista com as relações entre os dois países no governo de Dilma. (Págs. 1 e 20)

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Valor Econômico

Manchete: Dependência em derivados leva importação a US$ 15 bi

A importação de combustíveis e outros derivados superou a aquisição de petró1eo do exterior no ano passado. O Brasil importou USS 15 bilhões em derivados e USS 10 bilhões em óleo bruto, indicando uma nova dependência no suprimento do mercado doméstico.
O aumento da produção interna de petróleo permitiu ao país encerrar o ano com expressivo superávit na balança exclusiva de produto – US$ 6 bilhões, segundo a Secretaria de Comercio Exterior (Secex). Mas a necessidade de suprir a demanda interna por gasolina, nafta, diesel, GLP e outros derivados reduziu o impacto desse ganho e fez a ba1ança comercial total do petró1eo e derivados encerrar o ano com déficit próximo a US$ 5,8 bilhões. O país gastou US$ 25 bilhões em petróleo e derivados e conseguiu exportar, no mesmo grupo de bens, cerca de USS 19,2 bilhões, de acordo com a Secex. (Págs. 1 e A3)

Bancos do Brasil lideram crescimento dos ativos

Os ativos dos grandes bancos brasileiros estão entre os que mais cresceram no ano passado, em dólar, na comparação com os principais sistemas bancários do mundo e só foram superados pelos japoneses, revela o Instituto Internacional de Finanças (IIF), que reúne as maiores instituições financeiras globais. Desde o fim de 2009, os ativos (dinheiro, títulos, empréstimos para empresas, famílias, setor público e imobilizações) dos principais bancos brasileiros cresceram 17,7%, muito próximo aos 18,27% dos japoneses e bem acima dos 12,3% dos chineses. Na Europa, houve forte contração.
Quando se leva em conta a variação cambial desses países, fica mais evidente a liderança dos bancos brasileiros em termos de crescimento de ativos em 2010. Levantamento do Valor Data indica que a valoriza,ao do real frente ao dólar foi de 5% no ano passado. Já o iene avançou 14,7% e o yuan, 3,3%. Ou seja, se fosse descontado o efeito do câmbio de cada país, o Brasil provavelmente assumiria a liderança do ranking. Na comparação dos países que compõem os Bric, o IIF mostra que, entre 2005 e 2010, a alta foi acima de 300%, no caso dos cinco maiores bancos brasileiros, superando largamente a expansão registrada nos balanços dos demais países. (Págs. 1 e C1)

Em dez dias, Dilma mostra estilo discreto

Há dez dias no cargo, a presidente Dilma Rousseff mostra um estilo de governar inteiramente distinto do de seu antecessor. Chega mais tarde que Lula ao Planalto, entre 9h e 9h30, e sai mais tarde, por volta das 21h30 ou 22h. Começa reuniões religiosamente no horário e não tolera atrasos.
Seu interesse pela gestão é primordial. Ontem, foi de surpresa a um encontro interministerial, na Casa Civil, para debater a dengue. Ao chegar, pediu um diagnóstico da situação, cobrou ações e sugeriu um pacto com os Estados mais afetados. Diferentemente de Lula, Dilma é discreta e evita exposição pública exagerada. “Ela já desceu do palanque e não vai subir mais”, comentou um assessor. (Págs. 1 e A7)

Gestão ambiental vai mirar as cidades

Em sua gestão, a bióloga Izabella Teixeira, de 49 anos, ministra do Meio Ambiente, vai mirar as cidades, onde vive 80% da população brasileira. Em sua primeira entrevista após a posse, ela disse ao Valor que considera o lixo e o esgoto os dois principais problemas ambientais do país.
Nascida em Brasília e funcionária de carreira do Ibama há 26 anos, Izabella fala na necessidade de buscar consensos e convergências. É assim que enxerga as políticas de clima, de biodiversidade e de recuperação das áreas degradadas. (Págs. 1 e A12)

Setor rural teme mudanças no governo

As esperadas mudanças no segundo escalão do governo e nas empresas estatais ameaçam deixar o setor rural sem alguns dos principais formuladores da política agrícola. Até fevereiro, devem ter novos ocupantes cargos importantes nos Ministérios da Agricultura, Fazenda e Desenvolvimento Agrário, na Companhia Nacional de Abastecimento e no Banco do Brasil.
A pressão dos preços dos alimentos sobre a inflação nos próximos meses, a administração de uma nova safra recorde e as intensas gestões do setor privado por recursos e subsídios exigem planejamento e sintonia fina na execução das políticas públicas para a setor neste ano. E a “dança das cadeiras” na Esplanada dos Ministérios, alertam dirigentes da área, pode comprometer um ano de bons resultados. (Págs. 1 e B12)

Após chuvas, um dia de caos em São Paulo

Após chuvas intensas na noite de segunda-feira e na madrugada de ontem, a cidade de São Paulo amanheceu em estado de caos: casas soterradas em regiões pobres, empresas alagadas, carros debaixo d’água, lixo boiando, cidadãos presos no trânsito e mortes.
Enxurradas e deslizamentos de terra mataram três pessoas na capital. Outros dez vítimas fatais foram registradas na região metropolitana e em São José dos Campos. Seis rios transbordaram – entre eles o Tietê e o Pinheiros – e foram observados 125 pontos de alagamento. (Págs. 1 e A4)

EUA acirram disputa com a China por exportações (Págs. 1 e B9)

Príncipe Robert, da vinícola Haut-Brion, prospecta o mercado no Brasil (Págs. 1 e B5)

Venezuela cobra contas de luz

O governo da Venezuela alertou prefeitos, governadores e estatais para o pagamento das contas de energia em atraso, sob risco de interrupção do serviço. A dívida com a estatal Corpolec equivale a US$ 930 milhões. (Págs. 1 e A9)

Importação de latinhas

Ainda sem condições de atender a demanda da indústria de bebidas, fabricantes de latas de alumínio vão pedir à Camex que reduza, por mais três meses a alíquota de importação do produto. (Págs. 1 e B4)

Açúcar nos trilhos

O transporte de açúcar ao porto de Santos por ferrovia deve aumentar 50% neste ano, para 7,5 milhões de toneladas, eliminando 297 mil viagens rodoviárias. (Págs. 1 e B6)

Fiat fará carro menor que o Uno

O presidente da Fiat, Sergio Marchionne, disse ontem, em Detroit (EUA), que a nova fábrica da montadora, em Pernambuco, inicialmente, vai produzir um modelo “sub- compacto”, menor que o Uno. A capacidade, de 200 mil carros/ano, poderá dobrar, conforme o desempenho das exportações. (Págs. 1 e B7)

GM planeja crescimento no Brasil

A General Motors poderá antecipar seus planos de expansão no Brasil se o atual ritmo de vendas da montadora for mantido nos próximos meses. A decisão será tomada no fim do ano. (Págs. 1 e B7)

CTC vira sociedade anônima

Associados do Centro de Tecnologia Canavieira fazem assembleia hoje para votar sua transformação em sociedade anônima. Bloco de controle une Copersucar, Cosan, Bunge, Guarani, São Martinho e Coruripe. (Págs. 1 e Bl2)

Mobilização nas assembleias

Mudanças na legislação, que impõem maior transparência e respeito aos direitos dos minoritários e postura mais ativa de fundos de investimentos, devem marcar assembleias das empresas abertas neste ano. (Págs. 1 e D1)

Acidentes de trabalho

Advocacia-Geral da União oferece descontos de até 20% no valor de ações regressivas movidas pelo INSS contra empresas em casos de acidentes de trabalho se a ré desistir da contestação judicial. (Págs. 1 e E1)

Ideias

Cristiano Romero

O Banco Central não terá vida fácil em 2011, com a inf1ação bem acima da meta de 4,5% durante todo o ano. (Págs. 1 e A2)

Ideias

Rosangela Bittar

Depois de ser apontada durante a campanha eleitoral como prioridade total, a educação caiu do galho. (Págs. 1 e A6)

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Estado de Minas

Manchete: Juiz manda libertar torcedores bárbaros

Mesmo acatando denúncia por homicídio e formação de quadrilha, o juiz sumariante do 2º Tribunal do Júri Maurício Torres Soares determinou a soltura do presidente da Galoucura, Roberto Augusto Pereira, o Bocão, e demais quatro dirigentes da torcida. Eles são os principais acusados do assassinato do cruzeirense Otávio Fernandes, de 19 anos, massacrado a porretadas. Os cinco cumpriam prisão temporária de 30 dias, que venceu ontem. O Ministério Público pediu a prisão preventiva deles até o julgamento, alegando alta periculosidade, mas o argumento não convenceu o magistrado. (Págs. 1 e 23)

Cruzada nacional contra a dengue

Governo federal convoca estados e municípios para conter avanço da doença. Um milhão de pessoas foram contaminadas e 550 morreram em 2010. (Págs. 1, 19 e o Editorial ‘Guerra à Dengue’, 10)

Aberta corrida ao gás natural do São Francisco

Empresas apostam em novas frentes de exploração do combustível na porção mineira da Bacia do São Francisco. Serão perfurados nove poços este ano – dois da Petrobras e sete da Petra –, que custarão entre R$ 90 milhões e R$ 135 milhões, no Norte do estado, Noroeste e no Alto Paranaíba. (Págs. 1 e 12)

Foto legenda: São Paulo debaixo d’água

A chuva já causou 13 mortes no estado de São Paulo. Na capital, áreas como a do barracão da Escola de Samba Pérola Negra, sob um viaduto na Zona Leste, foram inundadas. Há previsão de temporais em Minas. (Págs. 1, 9 e 22)

PT e PMDB dão trégua na disputa por cargos

Escalado por Dilma para debelar a crise, o ministro da Casa Civil, Antonio Palocci, acertou com lideranças dos dois partidos a suspensão da disputa por espaço e que todos cargos serão discutidos. Também foi firmado o compromisso com a eleição de Marco Maia (PT-RS) para a presidência da Câmara. (Págs. 1 e 3)

Deputados secretários oneram os parlamentos

Como podem escolher entre o salário do Executivo e o do Legislativo, que é mais alto, parlamentares optam pelo segundo. Na Assembleia Legislativa, sete nomeados vão custar R$ 86,4 mil por mês. Na Câmara dos Deputados, quatro secretários de Minas custarão R$ 49,5 mil. (Págs. 1 e 5)

Salário mínimo

Centrais pressionam pela elevação do piso a R$ 580. (Págs. 1 e 4)

Inadimplência

Brasileiro começou 2011 mais endividado (Págs. 1 e 14)

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Jornal do Commercio

Manchete: Hotéis lotados para o Carnaval

Nos poucos locais onde ainda há vagas, o índice de ocupação chega a 80%, mas desde dezembro estabelecimentos em Olinda e Triunfo estão sem reservas, mesmo com preços mais salgados. (Pág. 1)

Forte tempestade matou 14 pessoas em São Paulo (Pág. 1)

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Zero Hora

Manchete: Aval da Assembleia permite a Tarso anistiar campo e reajustar CCs

Na primeira votação, governador conseguiu aprovar projetos que incluíram perdão a dívidas de pequenos agricultores e aumento a assessores mais graduados. (Págs. 1 e 6)

44% da chuva do mês em uma hora

Temporais matam pelo menos 14 em SP. (Págs. 1, 26 e 27)

Foto legenda: A terça-feira da Capital teve ruas e casas alagadas, cortes de energia e muita confusão no trânsito, com precipitação de 41,2 mm. (Pág. 1)

Estiagem: Pecuaristas tentam driblar a falta de chuva

Antecipação da venda do gado reduz prejuízos.

Produtores festejam perdão de dívidas. (Págs. 1 e 16)

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1 COMENTÁRIO

  1. tambem estou triste com + esta tragedia no rio porem acho 1 absurdo mendigar AJUDA DA POPULAÇAO. RAZAO ANGRA DOS REIS POR EXP ESPERA SOLUÇOES ATE HOJE IMAGINA A + DE 1 ANO DEPOIS SENDO Q SO A VERBA LIBERADA PELO GOV FEDERAL SOLUSIONARIA O PROBLEMA COMO 1 TODO FORA O SOMADO COM AJUDA ESTADUAL CADE A SOLUÇAO? CADE O DINHEIRO?

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