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Manchete dos Jornais neste domingo, 11 de setembro de 2016

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A Reconstrução do Brasil – Hora de mudar
A partir de hoje, o ‘Estado’ publica uma série de reportagens sobre os grandes desafios do País depois do impeachment
Após quase 14 anos de PT no poder, o País tem oportunidade de atacar as causas de suas mazelas. Não apenas para deixar a UTI, mas para lançar as bases de um novo ciclo de desenvolvimento sustentável, estabilidade política e bem-estar social, relata José Fucs. Na essência, está em jogo a escolha entre dois Brasis. Um do Estado obeso e perdulário, que drena a produção e o trabalho dos brasileiros para sustentar seu apetite insaciável, com impostos de Primeiro Mundo e serviços de Terceiro. E outro, o Brasil que valoriza a meritocracia, o esforço e o sucesso alcançado sem pixulecos nem favores oficiais…


O Globo

Manchete : Temer diz ser contra reajuste de ministros do STF
‘Isso daí gera uma cascata gravíssima’, afirma, sobre efeito do aumento no funcionalismo
Efetivado no cargo, presidente anuncia que tomará medidas ‘que podem desagradar a setores’ e que não abrirá mão do ‘conceito do teto’, sem permitir despesas acima da inflação, inclusive nas áreas de Saúde e Educação
Dizendo-se disposto a “tomar posições que podem desagradar a setores”, o presidente Michel Temer afirmou, em entrevista exclusiva ao GLOBO, ser contra o aumento dos salários dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Projeto que prevê o reajuste desses vencimentos, de R$ 33,7 mil para R$ 39,2 mil em 2017, tramita no Congresso. Caso aprovado, abriria a porta para outros aumentos, por se tratar do teto salarial federal. “Isso daí gera uma cascata gravíssima. Porque pega todo o Judiciário, outros setores da administração, todo o Legislativo”, afirmou o presidente, citando apelos que vem recebendo dos governadores: “Pelo amor de Deus, Temer, não deixa passar isso”, contou. Afirmou ainda que seu governo não abrirá mão do “conceito do teto” e não permitirá despesas acima da inflação, inclusive nas áreas de Saúde e Educação. Ao se referir às acusações de “golpista”, disse que o rótulo “não pegou” e fez piada sobre seu hábito de usar mesóclises: “Tentá-lo-ei não fazê-lo.” (Págs. 3 a 6)

Governo do Estado do Rio já acumula mais de R$ 9 bilhões em dívidas este ano (Pág. 14)

Obras paradas de escolas e creches no país consumiram R$ 840 milhões (Pág. 42)

Cármen Lúcia vai priorizar o social
As questões ligadas a minorias e os temas sociais ganharão destaque no STF durante a presidência da ministra Cármen Lúcia, que assume o cargo amanhã. Logo na primeira semana, a Corte julgará se há prevalência da paternidade afetiva sobre a biológica. Também à frente do CNJ, ela dará atenção à população carcerária. (Pág. 8)

Pré-sal passará a liderar produção
O governo prevê que o pré-sal responderá pela maior parte da produção de petróleo e gás até o fim do 1º semestre de 2017. Especialistas cobram mudanças na lei. (Págs. 31 e 32)

Colunas
MERVAL PEREIRA – Decisão do STF é obstáculo à Lava-Jato (Pág. 4)

LAURO JARDIM – AGU vai cobrar por prejuízo de Pasadena (Pág. 2)

FERNANDO GABEIRA – O eleitor e a escolha pelo menos assustador (Segundo Caderno)


O Estado de S. Paulo

Manchete : Planalto abandona Cunha às vésperas da votação de cassação
Pressão das ruas faz Temer se afastar das articulações que tentam salvar deputado
A pressão das ruas contra o deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e também sobre Michel Temer levou o Palácio do Planalto a descartar qualquer possibilidade de ajudar o parlamentar a manter o mandato na sessão que decidirá o futuro político dele, marcada para amanhã na Câmara. Segundo um interlocutor do presidente, as manifestações desfavoráveis a Cunha cresceram muito nos últimos dias, como se fossem uma “força de fora para dentro”, e não há como se contrapor a esse movimento. Além disso, para o governo, a digital da Presidência numa articulação favorável a Cunha poderá fortalecer os protestos anti-Temer. A estratégia do governo é dizer que não trabalha nem para salvar Cunha nem para crucificá-lo, justificando que esse não é seu papel, nem há motivo para uma coisa ou outra. Isso a despeito de Cunha ter amigos próximos no governo e até mesmo no Planalto. (Política A4)

Pedro Parente vê Petrobrás saneada em até cinco anos
Há quatro meses na presidência da Petrobrás, Pedro Parente diz que em cinco anos a estatal estará saneada e afirma que o ritmo de venda de ativos manterá a “mesma intensidade” até 2018. Ele acusa “quem começou a falar em golpe” como responsável pela “roubalheira” na empresa. (Economia B1 e B3)
Peritos do INSS terão bônus para trabalhar (Economia B4)

Nas ruas, aula, dança e estrelas da TV
Numa campanha de poucos recursos financeiros, os candidatos à Prefeitura de São Paulo Celso Russomanno (PRB), Marta Suplicy (PMDB), João Doria (PSDB) e Fernando Haddad (PT) fazem corpo a corpo com eleitores. Sem alarde, Russomanno cumpriu, entre 2013 e 2015, um acordo judicial que o livrou do julgamento de um crime eleitoral. (Política A10 e A11)

A Reconstrução do Brasil – Hora de mudar
A partir de hoje, o ‘Estado’ publica uma série de reportagens sobre os grandes desafios do País depois do impeachment
Após quase 14 anos de PT no poder, o País tem oportunidade de atacar as causas de suas mazelas. Não apenas para deixar a UTI, mas para lançar as bases de um novo ciclo de desenvolvimento sustentável, estabilidade política e bem-estar social, relata José Fucs. Na essência, está em jogo a escolha entre dois Brasis. Um do Estado obeso e perdulário, que drena a produção e o trabalho dos brasileiros para sustentar seu apetite insaciável, com impostos de Primeiro Mundo e serviços de Terceiro. E outro, o Brasil que valoriza a meritocracia, o esforço e o sucesso alcançado sem pixulecos nem favores oficiais. (Política A12 e A13)

Artigos e Colunas
Pedro S. Malan – Herança não reconhecida (Espaço Aberto A2)

Dora Kramer – Algodão entre cristais (Política A6)

Notas&Informações
Guerra de comunicação – Temer precisa expor a natureza perniciosa dos adversários, mostrar quem é responsável pela crise (A3)

O sucateamento das agências (A3)


Folha de S. Paulo

Manchete : Sem reforma da Previdência, país deve empobrecer
Crescimento mais acelerado da força de trabalho pode ter fim em 2030; margem do governo Temer está encolhendo
O Brasil se tornará um país envelhecido e pobre nas próximas décadas se não avançar com urgência na reforma do regime de aposentadorias e melhora da qualidade da educação. O prazo para mudanças está ficando mais curto porque o chamado bônus demográfico — em que o grupo de pessoas em idade para trabalhar cresce mais rapidamente que o número de idosos e crianças — deve acabar até o ano 2030. Esse período em que a demografia era favorável ao crescimento econômico começou nos anos 1970. Nascidos na explosão populacional nas décadas de 1950 e 1960 chegaram ao mercado de trabalho e, entre 1980 e 2010, a população de 15 a 59 anos saltou de 56% para 65% do total. O fenômeno elevou a geração de renda para assistir crianças e idosos. Houve também a expansão da poupança e da capacidade de investimento. O Brasil, porém, perdeu a chance de equilibrar a Previdência — fatia dos gastos federais que mais cresce — antes que a taxa de fecundidade começasse a declinar. O governo Michel Temer (PMDB) deve enviar neste mês ao Congresso sua proposta de reforma previdenciária. Mas, para especialistas, além de frear gastos da Previdência, o país terá que melhorar a educação e elevar a produtividade do trabalho para crescer de forma sustentada. (Mercado A21)

Ex-chefe da AGU diz que governo quer abafar a Lava Jato
Demitido na sexta (9) da chefia da AGU (Advocacia-Geral da União), o ex-ministro Fabio Medina Osório afirma que o governo de Michel Temer “quer abafar a Lava Jato” e tem “muito receio” de até onde a investigação sobre o esquema de corrupção na Petrobras vai chegar. As declarações de Osório foram dadas à revista “Veja”. O Palácio do Planalto não se manifestou. (Poder A12)

Todos os olhos
Candidatos a prefeito de São Paulo dizem o que pensam sobre temas incomuns. Quem os eleitores apontam como mais inteligente, inovador e dedicado? (Poder a10)

Análise – Cláudia Collucci
Saúde municipal de SP é confusa e descoordenada
Oito em cada dez paulistanos avaliam que o prefeito Fernando Haddad (PT) fez pela saúde menos do que o esperado. Com os antecessores não foi diferente. O sistema, muito confuso, tem diferentes modelos com a mesma finalidade. Entre o hospital e a rede básica há um meio do caminho, o das especialidades, que está descoberto. Daí a fila para consultas e exames. (Cotidiano B7)

Ilustrada
Em crise, TV Brasil e TV Cultura correm para levar ao ar novo ‘Vila Sésamo’ (C1)

Editoriais
Leia “Ressuscitar as estatais”, sobre perspectivas de Petrobras e Eletrobras, e “Paroquiais e clientelistas”, acerca da Câmara Municipal de São Paulo. (Opinião a2)


Edição: Equipe Fenatracoop, Domingo, 11 de Setembro de 2016

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