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segunda-feira, dezembro 23, 2024

Manchete dos Jornais nesta terça-feira, 24 de maio de 2016

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Áudio derruba Jucá do ministério no 12º dia da gestão Michel Temer
Em gravação revelada pela Folha, titular do Planejamento sugere pacto para controlar Lava Jato; governo já busca sucessor
O ministro do Planejamento, Romero Jucá, pediu licença do cargo nesta segunda-feira (23), menos de duas semanas após tomar posse no governo do presidente interino, Michel Temer (PMDB). A saída ocorreu após a Folha revelar diálogos entre Jucá (PMDB) e Sérgio Machado, ex-presidente da Transpetro, subsidiária da Petrobras. Na conversa, Jucá sugere pacto para mudar o governo e “estancar essa sangria”, em referência à Lava Jato, que investiga os dois. Gravados de forma oculta, os áudios somam uma hora e 15 minutos de conversas ocorridas em março, semanas antes da votação na Câmara que desencadeou o impeachment da presidente Dilma Rousseff. Temer afirmou que Jucá ficará afastado até que o conteúdo das gravações seja esclarecido, mas o Planalto avalia a saída como definitiva e procura substituto. Jucá disse que a conversa era sobre a economia e que não há irregularidades. A primeira grande crise do novo governo fez a Bolsa cair 0,79% e o dólar subir 1,81%, fechando em R$ 3,58.


O Globo

Manchete : Grampo derruba Jucá, desafia Temer e alarma cúpula do PMDB
Peemedebista falou em pacto contra Lava-Jato
Presidente ouve gritos de ‘golpista’ no Senado
Machado também gravou Renan e Sarney
Com apenas 11 dias no cargo, o presidente interino, Michel Temer, perdeu seu primeiro ministro, Romero Jucá (Planejamento), que pediu licença e foi exonerado após ser flagrado num grampo em que conversa com o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado sobre um pacto contra a Lava- Jato. Investigado no escândalo, Jucá disse ao ex-senador, na gravação de março, que era preciso “estancar a sangria” causada pela operação. Machado também grampeou, segundo LAURO JARDIM, o presidente do Senado, Renan Calheiros, e o ex-presidente José Sarney, o que deixou a cúpula do PMDB alarmada. O episódio criou novo embaraço para Temer. Ao levar ao Senado a proposta da meta fiscal, antes do anúncio do afastamento do ministro, o presidente ouviu gritos de “golpista”, principalmente de petistas. (Págs. 3 a 9)

Votação da meta fiscal é mantida
Após reunião com Temer e ministros, Renan antecipa sessão para a manhã de hoje. Dólar dispara
Mesmo com o clima político turbulento devido ao grampo que derrubou Romero Jucá do Planejamento, o presidente do Senado, Renan Calheiros, antecipou para a manhã de hoje a votação, em sessão conjunta do Congresso, da nova meta fiscal para este ano, que prevê rombo de R$ 170,5 bilhões. A crise envolvendo Jucá provocou tensão no mercado: o dólar disparou 1,81%, para R$ 3,58, maior cotação em um mês. A Bolsa caiu. O pacote que o governo divulgará hoje inclui teto para os salários dos servidores e regras de transparência para estatais. (Págs. 21 e 22)

Barroso: deter investigação é impensável
O ministro Barroso, do STF, disse que é impensável alguém poder paralisar investigações. O juiz Sérgio Moro também rechaçou interferências. (Pág. 8)

Rio deixa de pagar dívida no exterior
Sem dinheiro, o Estado do Rio suspendeu pagamentos de dívidas no exterior. Fiadora, a União já recebeu a primeira fatura que terá de cobrir, de R$ 8 milhões. (Pág. 23)

Investimentos em educação caíram 73%
Em crise, a educação do estado teve queda de 73% nos investimentos de 2014 e 2015. (Pág. 11)

Colunistas
MERVAL PEREIRA – Só a sociedade quer o sucesso da Lava-Jato. (Pág. 4)

MÍRIAM LEITÃO – Nenhum político conseguirá parar a Lava-Jato. (Pág. 22)

JOSÉ CASADO – Conversa é só amostra do que procuradoria dispõe. (Pág. 19)

JOAQUIM FALCÃO – O eloquente silêncio do ministro Teori. (Pág. 8)

ILIMAR FRANCO – Afastamento de Jucá não foi pacífico. (Pág. 2)
Editorial

‘Saída de Jucá estabelece norma positiva no governo’ (Pág. 18)


O Estado de S. Paulo

Manchete : Gravação sobre Lava Jato obriga Jucá a deixar ministério
Senador sai do governo após dez dias no cargo
Em conversa com ex-presidente da Transpetro, peemedebista fala em ‘estancar’ operação e ‘pacto’ na gestão Temer
Em nota, presidente em exercício elogia Jucá

Planalto e PMDB temem novas revelações
Na véspera da votação da meta fiscal no Congresso e dez dias após tomar posse no Ministério do Planejamento, o senador Romero Jucá (PMDB-RR) anunciou ontem que pedirá exoneração do cargo. Investigado na Lava Jato, ele foi afastado após o jornal Folha de S.Paulo divulgar áudio gravado em março em que ele diz ao ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado que é preciso “mudar o governo (Dilma Rousseff) para poder estancar essa sangria”. Também fala em “pacto” no governo Michel Temer para deter avanço das investigações e, sem citar nomes, diz que tinha conversado sobre a necessidade de brecar a operação com ministros do STF. Pela manhã, ele chegou a dizer que se referia à economia ao falar em “sangria”, argumento que não convenceu. O secretário executivo, Dyogo Oliveira, assumirá o posto. Em nota, Temer elogiou Jucá. Para o juiz Sérgio Moro, “não deve haver interferência do governo” na operação. Planalto e PMDB temem novas revelações de Machado. (Política A4 a A7)

Análises
João Domingos – Exoneração de Jucá pode até dar certo alívio ao governo, mas não resolve problema da nomeação de ministros envolvidos na Lava Jato. (A4)

Eliane Cantanhêde – Os antigos governistas, hoje oposicionistas, nem vão ter muito trabalho. Podem ficar sentados, esperando os próximos escândalos. (A6)

José Paulo Kupfer – O caso Jucá, aparentemente, não desviou Temer de seu pacote econômico. Se forem aprovadas, medidas ajudarão a reduzir déficit. (B5)

PSDB nega relação com caso; PT tenta anular impeachment
Citado na conversa entre Romero Jucá e Sérgio Machado, o PSDB, que comanda três ministérios, emitiu nota de cinco linhas e reagiu de forma superficial. O PT vai usar a primeira crise do governo Michel Temer para tentar anular o processo de impedimento da presidente Dilma Rousseff. (Págs. A6 e A7)

Crise derruba Bolsa e eleva risco Brasil
A crise política do governo Temer teve reflexo direto no mercado financeiro. O dólar fechou em alta de 1,41%, a R$ 3,5732. A Bolsa recuou 0,79% e o risco Brasil subiu 5%. (Economia B1)

Ladrão furta computador com estudo sobre zika
Referência em estudos de vírus, o cientista Amílcar Tanuri teve laptop furtado no Aeroporto Santos Dumont, no Rio. O computador tinha dados inéditos de duas pesquisas sobre zika. Uma não tinha cópia. Experimentos terão de ser repetidos. (Metrópole A17)

MP investiga se Dersa pagou ao PCC em obra do Rodoanel
O Ministério Público investiga denúncia de que a Dersa, empresa do governo paulista, pagou indenizações a bandidos ligados ao PCC no programa de reassentamento das obras do Trecho Sul do Rodoanel e do prolongamento da Avenida Jacu-Pêssego. A Dersa informou que “forneceu provas” contra um ex-diretor da empresa, uma filha dele e outros dois ex-funcionários. (Metrópole A14)

Judiciário restringe protesto na Venezuela (Internacional A8)

Coluna do Estadão
Romero Jucá disse à PF que vive de salário de R$ 33,7 mil e doações dos filhos. Em 2010, declarou patrimônio de R$ 607 mil. Mas encomendou closet e cozinha por R$ 500 mil. (A4)

Celso Ming
Terra em transe – Mais importante que ter definições, o momento é de entender o que está acontecendo no mundo e de questionar o que afinal quer o Brasil. (Economia B2)

Notas&Informações
Um pouco de luz nos cenários – O otimismo deve continuar distante, mas há sinais de melhora das expectativas econômicas. (A3)

A turma do quanto pior, melhor – Dilma recusa-se a aceitar que se transformou – como ela própria previra – em “carta fora do baralho”. (A3)


Folha de S. Paulo

Manchete : Áudio derruba Jucá do ministério no 12º dia da gestão Michel Temer
Em gravação revelada pela Folha, titular do Planejamento sugere pacto para controlar Lava Jato; governo já busca sucessor
O ministro do Planejamento, Romero Jucá, pediu licença do cargo nesta segunda-feira (23), menos de duas semanas após tomar posse no governo do presidente interino, Michel Temer (PMDB). A saída ocorreu após a Folha revelar diálogos entre Jucá (PMDB) e Sérgio Machado, ex-presidente da Transpetro, subsidiária da Petrobras. Na conversa, Jucá sugere pacto para mudar o governo e “estancar essa sangria”, em referência à Lava Jato, que investiga os dois. Gravados de forma oculta, os áudios somam uma hora e 15 minutos de conversas ocorridas em março, semanas antes da votação na Câmara que desencadeou o impeachment da presidente Dilma Rousseff. Temer afirmou que Jucá ficará afastado até que o conteúdo das gravações seja esclarecido, mas o Planalto avalia a saída como definitiva e procura substituto. Jucá disse que a conversa era sobre a economia e que não há irregularidades. A primeira grande crise do novo governo fez a Bolsa cair 0,79% e o dólar subir 1,81%, fechando em R$ 3,58. (Poder a4)

Procuradoria quer ampliar ação contra Pimentel
A Procuradoria-Geral da República deve ampliar a denúncia contra o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT), no STJ. O objetivo é incluir detalhes da delação do empresário Bené, apontado como operador do esquema de favorecimento de empresas no BNDES. Ele disse que a propina supera os R$ 10 milhões. Pimentel nega e diz que delação não é prova. (Poder a9)

Governo deve receber antes até R$ 100 bi do BNDES
Como parte de seu primeiro pacote econômico, o governo Temer vai anunciar nesta terça-feira (24) que antecipará o pagamento de até R$ 100 bilhões da dívida do BNDES com o Tesouro. O montante deve ser pago pelo banco de fomento nos próximos dois ou três anos. O Planalto estima que a medida deve reduzir de imediato a dívida pública brasileira em até 1,5 ponto percentual do PIB. (Mercado a16)

Falta vacina para H1N1 em nova fase de campanha
Apesar da promessa do Estado de estender a campanha de vacinação de H1N1 até o fim de maio, postos de saúde visitados em São Paulo não têm a vacina disponível. A prefeitura prometeu normalizar a situação até esta terça (24). (Cotidiano B1)

Marcelo Freixo
Diálogo mostra que objetivo não é combater desvios
O episódio evidencia a fragilidade da democracia e a falência do parlamentarismo de extorsão da Nova República. Jucá, que diz ser o construtor de um governo de salvação nacional, é representativo da degradação. (Opinião a2)

Colunas e artigos
Mônica Bergamo – Novos grampos geram temor no Congresso (Ilustrada c2)

Hélio Schwartsman – Caso mostra que a crise não terminou (Opinião A2)

Mario Sérgio Conti – Toda a casta política pensa o mesmo (Poder a9)

Editoriais
Leia “Primeira crise”, a respeito de saída de Romero Jucá do governo, e “Samu mais lento”, acerca de aumento do tempo de atendimento do serviço. (Opinião a2)


Edição: Equipe Fenatracoop, Terça-Feira, 24 de Maio de 2116

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