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Procon, Vigilância Sanitária e a Polícia Civil de Cambé realizaram na manhã desta quarta-feira (19), uma ação e interdição de um mercado da cidade. O motivo que levou os órgãos a medida extrema foi a enorme quantidade de produtos vencidos que eram comercializados no local. De acordo com o coordenador do Procon no município, Willian Train Junior, “praticamente todos os itens vendidos no local eram vencidos, desde carnes, alimentos, produtos de limpeza, tudo”.
O coordenador relatou que a fiscalização no local foi motivada por uma denúncia que partiu de um cliente. “O cliente percebeu que havia alguns produtos vencidos e foi falar com o proprietário, que segundo o denunciante, o tratou com pouco caso, não deu atenção”, conta. “Então, o cliente denunciou”, acrescenta.
Diante da denúncia o órgão foi até o local, e diante da situação caótica, acionou também a Vigilância Sanitária e a polícia. O mercado foi interditado e os produtos vencidos estão sendo recolhidos. “Para se ter noção da quantidade, na segunda-feira (17) foram retiradas duas caçambas de produtos; Ontem (terça-feira), foram mais duas caçambas e uma F4000. Hoje já foram recolhidos dois caminhões de produtos vencidos”, revelou. “São cerca de 20 toneladas de produtos irregulares sendo vendidos”, complementa.
Além disso, Junior comentou ainda, que houve a denúncia, que está sendo verificada pela Polícia Civil, de que o proprietário mantém uma chácara com depósito de produtos e que estes também seriam vencidos. “Tudo leva a crer que ele comprava os produtos perto da data de vencimento, de grandes redes, e vendia como se fossem aptos para consumo”.
Interdição
A Vigilância Sanitária interditou o local por 90 dias, já que esse é o prazo legal. “Neste período, eles podem se adequar para poder voltar a funcionar dentro da legalidade. Esse período pode ser prorrogado por mais 90 dias, ou se não houver interesse na regularização a Vigilância pode fechar definitivamente”, explica.
Em relação ao Procon, o órgão autuou administrativamente o estabelecimento. Também será aplicada multa. “Não temos ainda o valor da multa, como será calculada de acordo com a quantidade de produtos vencidos ainda não temos como saber em quanto será fechado”.
Já na polícia, segundo Junior, o proprietário deverá responder criminalmente. “Comercializar produtos sabidamente vencidos e colocando a saúde das pessoas em risco é crime. Todas as medidas necessárias ao caso estão sendo tomadas”.
(Com informações do MassNews)
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