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Bancos desafiam Justiça e seguram fundos da Lava Jato
Instituições rejeitam transferir recursos de investigados; argumento é que mexer no dinheiro afetará outros clientes
Bancos privados têm resistido a transferir para contas judiciais recursos milionários bloqueados na Operação Lava Jato, segundo documentos obtidos pela Folha. O juiz do caso, Sérgio Moro, adotou a medida para evitar que os investigados usufruam “do produto suas atividades criminosas”.
O bloqueio atinge, entre outros, executivos de construtoras, doleiros, lobistas e ex-dirigentes da Petrobras. A Polícia Federal estima que o valor movimentado ultrapasse os R$ 10 bilhões. Uma parte desse montante foi desviada de obras da estatal e, posteriormente, aplicada em instituições financeiras.
Os bancos argumentam a Moro que o dinheiro está em aplicações de longo prazo, como CDBs e fundos, e querem esperar o vencimento dos títulos para evitar redução nos ganhos – deles e de clientes não relacionados ao escândalo. Procuradas, as instituições não comentaram, alegando sigilo.
O Globo
Manchete: Lava-Jato já conta com 12 acordos de delação
Nomes de cinco investigados que aceitaram colaborar ainda estão sob sigilo
O número de acordos de delação premiada no âmbito da Operação Lava-Jato já chega a 12, informam Carolina Benevides e Letícia Fernandes. Desses, cinco nomes ainda não foram divulgados até agora. Em entrevista ao GLOBO, o procurador que lidera as investigações do caso, Deltan Dallagnol, afirma que, sem o procedimento, dificilmente o esquema bilionário de corrupção na Petrobras teria sido desvendado, e as investigações estariam restritas ainda a “poucos milhões”. Ele explica as condições do acordo: “Você não vai fazer a colaboração para trocar um peixe grande por um pequeno. Faz a colaboração para trocar um peixe pequeno por um grande ou para trocar um peixe por muitos”. (Págs. 1 e 3 a 5)
Elio Gaspari
Em artigo sobre a Mãos Limpas, Sérgio Moro disse tudo. (Págs. 1 e 13)
Míriam Leitão
Governo fez a empresa perder chances e credibilidade. (Págs. 1 e 30)
Crise na estatal ameaça o PIB
Com a crise na Petrobras, o setor de petróleo já vive um cenário de demissões e atrasos em projetos. A situação atinge particularmente o Estado do Rio, que tem um terço do PIB atrelado ao petróleo. Especialistas já preveem que os cortes dos investimentos da Petrobras no ano que vem poderão levar o país até mesmo a uma recessão. (Págs. 1, 29 e 30)
Executivos tentam desbloquear contas
Alegando até que precisam de recursos para manter familiares, executivos presos na Lava-Jato tentam desbloquear suas contas. (Págs. 1 e 6)
Dilma não mexerá na PF e na Justiça
Por causa da Lava-Jato, Dilma manterá o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e o diretor da PF, Leandro Daiello. (Págs. 1 e 7)
Foto-legenda: Seca e desperdício
Com apenas 5% de seu volume, o reservatório do Funil, um dos quatro principais que abastecem o Rio, já secou em alguns pontos. Enquanto isso, levado pelo desperdício, o estado tem o maior consumo de água per capita do país. (Págs. 1 e 18)
Estado Islâmico
Itamaraty assiste brasileiro preso. (Págs. 1 e 41)
Personagens do GDA
Putin e Dilma são destaques do ano. (Págs. 1 e 42)
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Veja
Manchete: O amigo americano
Obama reata laços diplomáticos com Cuba e apressa o fim da ditadura comunista, que logo não poderá mais culpar o embargo pelo seu fracasso. (Pág. 1)
Petrobras
A maior empresa brasileira já chegou ao fundo do poço? (Pág. 1)
Três stents por uma viagem
A PF investiga médicos que recebem dinheiro e “prêmios” para pôr próteses desnecessárias nos pacientes. (Pág. 1)
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Época
Manchete: O Natal de conciliação
O papa Francisco faz História ao promover a reaproximação entre Estados Unidos e Cuba. (Pág. 1)
Entrevista
“O PT não sabe fazer coalizão de governo”, afirma o cientista político Carlos Pereira. (Pág. 1)
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ISTOÉ
Manchete: Escândalo da Petrobras
A pressão do Natal
Será que eles vão contar tudo?
Como o longo período de cárcere abalou o estado emocional dos executivos das empreiteiras que, às vésperas do período de festas de final de ano, estão prestes a aceitar a delação premiada. (Pág. 1)
Brasileiros do ano
As personalidades que mais se destacaram na Ciência, no Esporte, na Cultura e na Política e a homenagem ao juiz Sérgio Moro no combate à corrupção. (Pág. 1)
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ISTOÉ Dinheiro
Manchete: Abilio volta ao varejo
Ao comprar 10% do Carrefour Brasil por R$ 1,8 bilhão, o empresário Abilio Diniz deve acirrar a disputa com o Pão de Açúcar, que seu pai fundou e hoje é controlado por seu ex-sócio Casino.
“O que ficou no passado é passado. Vivo o presente, olhando para o futuro. Agora, é Carrefour. Agora, lugar de gerente feliz é aqui”. (Pág. 1)
Empreendedores do ano de 2014 (Pág. 1)
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Carta Capital
Manchete: Especial de fim de ano
2014: Retrospectiva aleatória de fatos bizarros. (Pág. 1)
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EXAME
Manchete: Ideias, líderes, produtos 2015
As principais tendências na economia e nos negócios. (Pág. 1)
Mulheres
Por que elas não chegam ao topo? (Pág. 1)
Imóveis
Um dos maiores investidores do mundo diz que, no Brasil, é hora de comprar. (Pág. 1)
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Zero Hora
Manchete: Operação Verão
Prefeituras se apressam para melhorar a infraestrutura que os veranistas vão encontrar nas praias do Litoral Norte, como a de Atlântida (foto), em Xangri-lá, na estação que começa neste domingo, às 21h3min. (Págs. 1 e Sua Vida, 25 a 27)
Ilha de oportunidades?
Brasil enfrenta competidor de peso em Cuba
Porto de Mariel, financiado pelo BNDES, é credencial brasileira para negócios com cubanos. Mas potencial de mercado é incerto e os EUA serão grandes rivais. (Págs. 1 e Notícias, 14 a 16)
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Folha de S. Paulo
Manchete: Bancos desafiam Justiça e seguram fundos da Lava Jato
Instituições rejeitam transferir recursos de investigados; argumento é que mexer no dinheiro afetará outros clientes
Bancos privados têm resistido a transferir para contas judiciais recursos milionários bloqueados na Operação Lava Jato, segundo documentos obtidos pela Folha. O juiz do caso, Sérgio Moro, adotou a medida para evitar que os investigados usufruam “do produto suas atividades criminosas”.
O bloqueio atinge, entre outros, executivos de construtoras, doleiros, lobistas e ex-dirigentes da Petrobras. A Polícia Federal estima que o valor movimentado ultrapasse os R$ 10 bilhões. Uma parte desse montante foi desviada de obras da estatal e, posteriormente, aplicada em instituições financeiras.
Os bancos argumentam a Moro que o dinheiro está em aplicações de longo prazo, como CDBs e fundos, e querem esperar o vencimento dos títulos para evitar redução nos ganhos – deles e de clientes não relacionados ao escândalo. Procuradas, as instituições não comentaram, alegando sigilo. (Págs. 1 e Poder, A4)
Receita multa Eike Batista em R$ 172,6 milhões
A Receita autuou Eike Batista em R$ 172,6 milhões. O valor se refere a pendências com o Imposto de Renda. Segundo o fisco, ele deveria ter pagado TR sobre ganhos de capital obtidos com venda de imóveis, ações e participações societárias em 2011.
Sérgio Bermudes, advogado do empresário, disse não saber da cobrança. (Págs. 1 e Mercado, B1)
Maria Cristina Frias
Governo Dilma estuda abrir o capital da Caixa. (Págs. 1 e Mercado, B2)
Marcelo Abi-Ramia Caetano: Aposentadoria diferenciada para mulher é equívoco
A opção de conceder uma aposentadoria com condições especiais para as mulheres é mais cômoda. Mas não ataca o problema em sua raiz e ainda cria um anestésico sentimento de compensação futura. (Págs. 1 e Mercado, B6)
Editoriais
Leia “Paradoxos tributários”, sobre carga de impostos, e “Entre o céu e o inferno”, acerca de imigrantes clandestinos resgatados no Mediterrâneo. (Págs. 1 e Opinião, A2)
EBC
Edição: Equipe Fenatracoop