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Manchete dos Jornais nesta segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

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Decretos sem aval do Congresso pagaram parte da dívida pública
Ao todo, em 2015, foram liberados R$ 2,5 bi em seis decretos editados sem autorização do Congresso, o que serviu de base para a abertura do processo de impeachment. Quase 30% dos gastos se destinaram ao pagamento de serviços da dívida pública.

Estados ameaçam atrasar o reajuste dos professores
Com a queda de receitas e o limite definido em lei para gastos com pessoal, governos e prefeituras dizem não ter recursos para garantir o aumento do piso nacional de professores. O reajuste deve ocorrer em janeiro. Secretários de educação citam dificuldades para manter os salários atuais em dia e temem greves em 2016


O Globo

Manchete: Ex-ministro diz que maioria do PMDB quer deixar governo
Convenção do partido, marcada para março, pode ser antecipada
Segundo Eliseu Padilha, com a decisão, legenda ficaria liberada sobre afastamento de Dilma
O ex-ministro Eliseu Padilha principal aliado do vice-presidente Michel Temer afirmou, em entrevista a JÚNIA GAMA, que a decisão de antecipar a convenção do PMDB será tomada se o governo interferir na disputa pela liderança do partido na Câmara e ajudar Leonardo Picciani (PMDB/Rio)a retomar o posto. “Na base do partido, a diferença é muito grande a favor de sair do governo. A maioria absoluta é pela saída”, diz Padilha. (Página 3)

País cai no ranking global de desenvolvimento humano
A crise econômica afetou a renda do brasileiro e fez o país recuar pela primeira vez desde 2010 no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH)das Nações Unidas. Em um ano, o Brasil passou da 74ª para a 75ª colocação em 2014, numa lista de 188 países. Os números do relatório ainda não refletem o agravamento da crise este ano, quando se espera que a economia recue 3,5%. O ranking leva em conta indicadores de saúde, educação e renda. Na comparação com os países do Brics, foi o único que perdeu posição. Em cinco anos, avançou mais lentamente que os demais emergentes.(Págs 17 a 20)

Mais de 25% trabalham em condições precárias (Página 19)

ONU elogia Bolsa Família enquanto Congresso avalia (corte Página 18)

Oposição quer ‘janela de infidelidade’ aberta só após impeachment
A abertura da “janela de infidelidade”, aprovada na semana passada pelo Senado, pode garantir a maioria no Congresso para um novo presidente se for implementada apenas depois da decisão sobre o afastamento de Dilma Rousseff. (Pág. 3)

Decretos sem aval do Congresso pagaram parte da dívida pública
Ao todo, em 2015, foram liberados R$ 2,5 bi em seis decretos editados sem autorização do Congresso, o que serviu de base para a abertura do processo de impeachment. Quase 30% dos gastos se destinaram ao pagamento de serviços da dívida pública.(Pág. 7)

Rio monitora 32 casos da doença
A Secretaria municipal de Saúde acompanha 32 bebês que nasceram com
microcefalia este ano, para saber se as mães tiveram zika.

Há 318 grávidas monitoradas na cidade. (Página 9)

Crise na Funarte
Sem verba, presidente da fundação, Francisco Bosco, diz que pode privatizar equipamentos. (Segundo Caderno)


O Estado de S. Paulo

Manchete: Protesto tem adesão menor e oposição se mobiliza para março
As primeiras manifestações pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff após o acolhimento do pedido na Câmara mantiveram caráter nacional, mas registraram adesão menor do que os outros três atos de 2015. Agora, tanto os movimentos como os partidos de oposição apostam em novo protesto, em março, na expectativa de que coincida com as votações do Congresso que vão decidir o futuro de Dilma. Segundo dados da PM nos Estados, cerca de 73 mil pessoas foram às ruas no País. Em São Paulo, a estimativa é de que 30 mil pessoas estiveram na Avenida Paulista. Com base em fotos aéreas, o Estadão Dados calculou em 28,5 mil o número de participantes às 15h30, o pico da manifestação. Para o Datafolha, 40 mil passaram pelo ato. Para os organizadores, foram 100 mil pessoas. “Estou aqui para dizer que não vai ter golpe, vai ter impeachment”, disse o senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP). O senador José Serra (PSDB-SP) também foi ao ato na Paulista. O senador mineiro Aécio Neves, presidente do PSDB, não compareceu. (Política, págs. A4 a A7)

Rogério Chequer : porta-voz do Vem pra Rua
“Tivemos pouco tempo para organizar. Eles (governo) devem se preocupar com a próxima, no dia 13 de março”.

José Roberto de Toledo
As chances de Dilma
Por mais que gritem, caras-pintadas nunca são tão ouvidos quanto algumas dezenas de caras de pau nos palácios, (pág. A6)

Aliviado, governo mantém cautela
A baixa presença de manifestantes nos atos pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff deixou 0 governo aliviado, embora a postura de cautela tenha predominado nas análises do dia. O ministro Edinho Silva (Comunicação Social) classificou os protestos como “normais em um regime democrático que respeita a legalidade e as instituições”. O Planalto espera poder fazer o que tem sido chamado de “debate com a sociedade” para evitar o afastamento da petista e avalia que terá até março para tentar esfriar as tensões políticas. (Pág. A6)

Planalto prevê dificuldades no STF

Parte do governo Dilma Rousseff admite que será difícil convencer o STF de que o ato do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), de receber a denúncia de impeachment contra a presidente deve ser anulado, como pede ação proposta pelo PC do B e encampada pelo governo. As esperanças do Planalto são de que o Supremo anule a sessão da Câmara que elegeu, por voto secreto, a comissão especial que vai elaborar parecer sobre o processo. O governo espera ainda que o STF decida que a comissão seja escolhida por indicação dos líderes partidários. (Política/Pág. A8)

Brasil fica em 75o no ranking do IDH (Metrópole, pág. A14)

TSE julga recurso amanhã

O ministro Gilmar Mendes incluiu na pauta de amanhã do TSE recurso proposto pela defesa da presidente Dilma Rousseff contra decisão de investigar a prestação de contas da campanha presidencial de 2014. (Pág. A8)


Zero Hora

Manchete:Baixa adesão de protesto dá alívio ao Planalto
Menores do que as de março, abril e agosto, as manifestações de ontem, em quase cem cidades do país, foram um “esquenta” para 2016, na visão dos organizadores. Na Capital, 1 mil pessoas participaram, segundo a Brigada Militar. Na contagem dos manifestantes, 5 mil.

Novo capitulo no STF
Ministros decidem na quarta-feira como será o processo no congresso

Moises Mendes
As passeatas ficaram no meio do caminho. Bateram cansaço e medo

Editorial
O país quer resolver seus impasses com democracia, civilidade e coerência

David Coimbra
Quem terá entusiasmo de ir á rua para lutar por esse impeachment?
(Págs. 14, 6 a 10, 18, 19 e 39)


Folha de S. Paulo

Manchete: 40 mil se reúnem no menor protesto anti-Dilma em SP
A primeira onda de protestos após o início da tramitação do pedido de impeachment de Dilma Rousseff (PT) levou menos gente às ruas do que manifestações anteriores. Em São Paulo, 40.300 pessoas protestaram na avenida Paulista, segundo o Datafolha.
Em agosto, ato contra o governo reuniu 135 mil na capital. Em março, foram 210 mil pessoas. Para organizadores, que marcaram outro ato para 13 de março de 2016, o protesto, convocado às pressas, é uma prévia do que ocorrerá quando o impeachment for votado.
Na avaliação do Planalto, a menor adesão reforça a sua estratégia de buscar um desfecho rápido para o rito de impedimento e mostra espaço para disputar a opinião pública com oposição.
Órgãos de imprensa foram criticados pelos grupos anti-Dilma durante o ato.
Os senadores tucanos José Serra e Aloysio Nunes Ferreira (SP) discursaram pela primeira vez em um evento do gênero.
Um dos discursos mais aplaudidos foi o de Hélio Bicudo, fundador do PT e autor do pedido de afastamento da presidente. (Poder, pág. A4)

Chanceler da Argentina diz que é hora de baixar tensões
Chanceler do novo governo argentino, Susana Mal corra disse, na Colômbia, que “não cabe acionar a cláusula democrática do Mercosul contra a Venezuela”. “Precisamos trabalhar para diminuir as tensões.”
Ela declarou à Folha que a proposta do presidente Mauricio Macri será “desideologizar” as relações exteriores, revisar os contratos assinados pelo kirchnerismo com a China e reaproximar a Argentina do Mercosul e dos EUA. (Mundo, pág. A10)

Brasil melhora, mas cai no ranking global de IDH
O Brasil perdeu em 2014 uma colocação no IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), calculado pela ONU a partir de indicadores de expectativa de vida, escolaridade e renda per capita.
Entre 188 países, o país ficou na 75a posição. Noruega lidera mais uma vez o ranking global e Níger, na África, é o último colocado.
Em termos absolutos, o índice brasileiro melhorou, mas foi superado por Sri Lanka, que em 2013 estava empatado na 74a colocação.
O IDH do Brasil ficou em 0,755 em 2014, ante 0,752 em 2013. Expectativa de vida e escolaridade melhoraram no período, mas a renda per capita caiu com a crise econômica. (Cotidiano, pág. B10)

Entrevista da 2a – Ricardo Paes de Barros
Crise longa vai jogar os pobres para fora do trem
Estudioso da desigualdade no país, o economista do Insper defende que a presidente Dilma faça corte rápido e criterioso de gastos para evitar que os pobres saiam dos trilhos de novo. “Se a crise perdurar, todos sairão perdendo.”(Pág. A12)

Presidente atirou contra o pacto da democracia
O governo Dilma fraudou sistemática e profundamente o Orçamento. Não foi “mera pedalada”, mas um atentado contra o coração do pacto democrático. (Opinião, pág. A2)

Estados ameaçam atrasar o reajuste dos professores
Com a queda de receitas e o limite definido em lei para gastos com pessoal, governos e prefeituras dizem não ter recursos para garantir o aumento do piso nacional de professores. O reajuste deve ocorrer em janeiro. Secretários de educação citam dificuldades para manter os salários atuais em dia e temem greves em 2016. (Cotidiano B5)

Governos estudam cortar benefícios de servidor público
Com arrecadação em queda, governadores de cinco Estados planejam cortar benefícios concedidos aos servidores públicos. Entre eles, a extinção de licença prêmio. O objetivo é diminuir gasto com pessoal. (Poder A9)


Edição: Equipe Fenatracoop, 14 de Dezembro de 2015

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