InícioSaúdeCoronavirusApós aumento de casos de coronavírus, Paraná estuda lockdown

Após aumento de casos de coronavírus, Paraná estuda lockdown

Três semanas após flexibilizar medidas de restrição para controlar a pandemia do novo coronavírus, o Governo do Paraná estuda endurecer as regras novamente. A Secretaria de Estado da Saúde deve se manifestar ainda nesta semana sobre o funcionamento dos setores considerados não essenciais.

O Paraná viu os casos confirmados de covid-19 passarem de 2.139, em 15 de março, para 9.716 casos até esta segunda-feira, 15. O salto foi de 354%. No mesmo período, o número de mortos pela doença aumentou 176% – passou de 121 para 334.

Parte deste aumento foi atribuído à reabertura parcial de shoppings, centros comerciais, igrejas e templos religiosos. “O número crescente dos casos de covid-19 indica a necessidade de revisão”, disse ao Estadão o secretário estadual da Saúde, Beto Preto.

O titular da pasta confirmou que os técnicos estudam a possibilidade de restrição total dos serviços não essenciais, o chamado lockdown. No entanto, ele defende o caminho do equilíbrio e da moderação. “Se nós pudermos avançar sem (o lockdown), será melhor, mas a possibilidade não pode ser descartada”, resumiu.

Para o infectologista Bruno Almeida, que coordena a unidade de vigilância em saúde do Hospital de Clínicas de Curitiba, é preciso aumentar o número de exames antes de determinar o relaxamento das medidas de restrição de circulação.

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O Paraná viu os casos confirmados de covid-19 passarem de 2.139, em 15 de março, para 9.716 casos até esta segunda-feira, 15. O salto foi de 354%. No mesmo período, o número de mortos pela doença aumentou 176% – passou de 121 para 334.

Parte deste aumento foi atribuído à reabertura parcial de shoppings, centros comerciais, igrejas e templos religiosos. “O número crescente dos casos de covid-19 indica a necessidade de revisão”, disse ao Estadão o secretário estadual da Saúde, Beto Preto.

O titular da pasta confirmou que os técnicos estudam a possibilidade de restrição total dos serviços não essenciais, o chamado lockdown. No entanto, ele defende o caminho do equilíbrio e da moderação. “Se nós pudermos avançar sem (o lockdown), será melhor, mas a possibilidade não pode ser descartada”, resumiu.

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