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O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) do Noroeste do Paraná amarga uma dívida de R$ 1,6 milhão junto ao Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) devido à inadimplência de municípios que integram o consórcio. Ao todo, 25 cidades devem R$ 2,9 milhões. O coordenador do Samu Noroeste Almir de Almeida não revela quais são os municípios devedores, porém afirma que pelo menos duas cidades da região nunca transferiram o dinheiro para o consórcio.
Nesta segunda-feira (30), secretários de Saúde e prefeitos de 85 municípios que integram o consórcio realizaram uma reunião em Paranavaí, no noroeste do Paraná, para definir como os inadimplentes vão acertar os débitos. De acordo com Almeida, os representantes querem que o consórcio reduza o preço cobrado por habitante, que atualmente é de R$ 0,80 por habitante ao mês.
“Nós reajustamos esse valor em 2014 para conseguirmos efetuar todas as atividades. Porém, alguns municípios alegam que estão com dificuldades financeiras e não conseguem repassar esse montante”, detalha o coordenador.
Para tentar melhorar essa situação, os municípios querem que o valor antigo volte a ser cobrado. “A proposta é que o Samu volte a cobrar R$ 0,50 por habitante. Porém, para aceitarmos temos duas exigências: a primeira é que os municípios assinem um documento autorizando que o valor mensal seja debitado automaticamente. Dessa forma não teremos mais problemas com atraso. A segunda, os inadimplentes precisam quitar o valor devido em até nove meses”, explica Almeida.
Mesmo com problemas financeiros, o Samu Noroeste não deve deixar de atender os moradores das cidades devedoras. A coordenação do órgão informou ainda que os municípios terão três meses para encaminhar propostas de quitação do valor em atraso.
“Se a situação não for regularizada vamos acionar os prefeitos judicialmente. A população não pode ser prejudicada por irresponsabilidade do prefeito”, aponta Almir de Almeida.
Fonte: G1