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Área de cartões aumentou o rombo do PanAmericano – G-20 deve adiar solução para conflitos cambiais – Os esquecidos do SUS – Crise no HRAS agrava o caos na rede de UTIs – Fornecedoras da Petrobras doam mais ao PT – Conta de juros dos Estados quadruplica – Dilma planeja corte de impostos sobre folha de pagamento …
ESTADO DE S. PAULO
Dilma planeja corte de impostos sobre folha de pagamento
A presidente eleita Dilma Rousseff pretende reduzir o peso de encargos trabalhistas para empresas. A base da discussão é a proposta inicial do govenro Lula, que previa queda de 20% para 14% do total pago com contribuição previdenciária, além de acabar com os 2,5% do salário-educação. A informação é do ministro Paulo Bernardo, um dos assessores próximos de Dilma. A medida retoma reformas microeconômicas encabeçadas pelo ex-ministro Antonio Palocci e abandonadas. Tambem está em debate o incentivo ao financiamento no longo prazo.
Crise faz brasleiros deixarem a Irlanda
Centenas de brasileiros que há menos de uma década saíram do País para tentar uma vida melhor na Irlanda começam a fazer as malas, informa o enviado especial Jamil Chade. A crise que assola o ex-Tigre Celta temno setor da construção um dos mais atingidos. Oficialmente, 1,6 mil brasileiros trabalham na Irlanda, mas esse número pode ser dez vezes maior.
BC vai intimar ex-diretores do Panamericano
O Banco Central vai intimar ex-diretores do Panamericano para que expliquem inconsistências contábeis que levaram ao rombo de R$ 2,5 bilhões. O BC tem indícios para abrir processo administrativo contra os executivos. Ontem, na grevação de programa para o carnaval, acompanhada pelo Estado, Sílvio Santos cantou marchinhas e jogou dinheiro para a plateia.
FOLHA DE SÃO PAULO
Banco de Sílvio Santos pode ter rombo maior
O rombo no Banco PanAmericano e na empresa de cartão de crédito do apresentador Silvio Santos pode ser maior do que os R$ 2,5 bilhões informados até agora. Desse valor, R$ 400 milhões são da área de cartão de crédito, que não sofre fiscalização do Banco Central. O valor do buraco com cartões foi informado pelos próprios executivos do grupo, sem nenhuma checagem dos auditores do BC.
Conta de juros dos Estados quadruplica
A conta de juros dos governos estaduais quadruplicou neste ano, mostram dados apurados pelo Banco Central que, ao lado da oportunidade política, ajudam a explicar o lobby de governadores eleitos pela renegociação das dívidas com a União.
Lançada pelo paulista Geraldo Alckmin, que administrará tanto a maior dívida como a maior trincheira de oposição ao governo da presidente eleita Dilma Rousseff, a bandeira é suprapartidária.
De janeiro a setembro deste ano, os juros incidentes sobre as dívidas dos 26 Estados e do Distrito Federal chegaram a R$ 38,4 bilhões, equivalentes a 1,47% do Produto Interno Bruto do período.
Nos primeiros nove meses de 2009, a conta era de R$ 8,5 bilhões, ou 0,37% do PIB.
O salto não significa que estejam sendo sacrificados programas de educação, saúde, segurança e infraestrutura -a parcela das receitas reservada para compromissos financeiros não se alterou.
Essa parcela deixou, isso sim, de ser suficiente para deter o crescimento da dívida, o que alimenta temores quanto à solidez futura dos orçamentos estaduais.
Fornecedoras da Petrobras doam mais ao PT
Duas das principais fornecedoras da Petrobras, com contratos que chegam a R$ 1 bilhão, a UTC Engenharia e a Estre Ambiental priorizaram candidatos e o PT ao doar recursos nas eleições.
Os repasses, legais, foram feitos para petistas que disputaram as eleições em Estados onde as empresas têm contratos com a Petrobras.
Empresa de coleta de resíduos, a Estre repassou R$ 1,7 milhão para petistas, ou seja, 63,5% de tudo o que doou nas eleições (R$ 2,7 milhões).
A UTC deu R$ 5,4 milhões a petistas, o equivalente a 40% do que injetou nas campanhas (R$ 13,4 milhões).
Esses valores só contabilizam dados do primeiro turno, disponíveis no TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
Empresa petroquímica, a UTC presta serviços para a Petrobras no Rio e na Bahia.
Entrevista da 2ª – Celso Amorim
Sempre digo que Pelé só teve um; igual a Lula não vai ter
“Não lamento nada.” Com essa frase, dita em francês e emprestada de Edith Piaf, o ministro Celso Amorim, 68, termina oito anos à frente do Itamaraty defendendo de forma enfática sua política, que batizou de “altiva e ativa”.
Mantém as críticas aos EUA, carrega nas tintas ao pintar o protagonismo do Brasil no comércio e na política externos e defende a posição que o país teve em casos polêmicos, como mediar o acordo nuclear do Irã.
Ele diz que cumpriu sua missão e que seria “incapaz” de se candidatar a permanecer no governo Dilma Rousseff. Compara o presidente a Pelé e vaticina: “Igual a Lula não vai ter, mas não quer dizer que Dilma não vá fazer um governo extraordinário”.
CORREIO BRAZILIENSE
Crise no HRAS agrava o caos na rede de UTIs
Fechamento de leitos na Asa Sul, por causa da morte de 11 bebês, reduz pela metade o atendimento a recém-nascidos. Ontem, todas as 81 vagas nos hospitais públicos da cidade estavam ocupadas.
Os esquecidos do SUS
Sistema público não oferece pelo menos 151 medicamentos de alto custo. A deficiência obriga que pacientes com doenças raras e graves lutem na Justiça para obter remédios essenciais a tratamentos.
Passageiros do desconforto
À mercê de um serviço públco precário, brasilienses que moram longe das regiões centrais gastam até seis horas do dia para ir e voltar do trabalho. O Correio conta histórias de quem paga com a saúde as longas viagens em ônibus lotados. Entre os sintomas, cansaço crônico e dores ortopédicas.
Fé na Dilma
Bancada evangélica passa a conta e cobra CPI do Aborto.
Suspeitas, mas ainda em ação
Oito organizações não governamentais que são investigadas por prática de irregularidades com o dinheiro público continuarem recebendo repasses da União nos últimos dois anos. Gastos do governo chegam a R$ 29 milhões. Entidades ligadas ao MST também permaneceram entre as beneficiadas.
VALOR ECONÔMICO
G-20 deve adiar solução para conflitos cambiais
O documento que os líderes das 20 maiores economias do mundo assinarão hoje, em Seul, para tentar reduzir os desequilíbiros econômicos globais e atenuar os conflitos cambiais, não deverá trazer medidas concretas. Para evitar destaste entre EUA e China, o mais provável é o estabelecimento de um “cronograma de discussões” sobre política cambial, monetária, fiscal e comercial que empurrará as dificuldades para o ano que vem, quando a França assumirá a presidência do G-20.
Área de cartões aumentou o rombo do PanAmericano
Uma nova frente de erros contábais no PanAmericano veio à tona, ontem, quando o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, disse queR$ 400 milhões do rombo de R4 2,5 bilhões no banco do grupo sílvio Santos deviam-se a problemas com operações de cartões de crédito. Meirelles não detalhou quais seriam esses problemas. Congresso em foco