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“Peço desculpas ao povo brasileiro” – Gafisa vai devolver dinheiro para clientes de baixa renda –
Assembleia: Salário de 101 servidores é cortado – Cerco avança: Lei proíbe cigarro até mesmo em fumódromo – Aliança com governos petistas racha o MST – Plano salarial de professores é aprovado – Combustíveis: Gasolina dispara e deve subir mais – Apesar da crise global, cenário para agricultura segue promissor, diz J.B. Penn …
O Globo
Manchete: Depois do óleo derramado – Chevron está proibida de furar poço no país
TCU fará auditoria de emergência na ANP e na Petrobras
Somente 16 dias após o início do vazamento de óleo no litoral do Rio, a Agência Nacional do Petróleo decidiu suspender as atividades de perfuração da empresa americana Chevron no Brasil. A ANP considerou negligente as ações da companhia durante o acidente. Em audiência na Câmara, o presidente da petrolífera no Brasil, George Buck pediu desculpas à sociedade e ao governo. O Tribunal de Contas da União (TCU) decidiu realizar auditoria, em caráter de emergência, na Petrobras, sócia da Chevron no campo do vazamento, e na ANP, para apurar responsabilidades sobre o acidente. (Págs. 1, 27 e 28)
Agostinho Vieira
E se o vazamento acontecesse numa exploração de campo do pré-sal? (Págs. 1 e Eco Verde, 30)
Ditador do Iêmen aceita passar poder
ONU acusa Egito de usar gás; França quer corredor humanitário na Síria
Quarto ditador a deixar o poder na chamada Primavera Árabe, o iemenita Ali Abdullah Saleh assinou, na Arábia Saudita, um acordo para transferir o cargo a seu vice e aliado. Após 33 anos no poder, Saleh conseguiu uma saída honrosa, que lhe garante imunidade, asilo na Arábia Saudita e o direito de viajar a Nova York para se tratar. Na capital Sanaa, milhares de manifestantes se dividiram entre comemorações e dúvidas sobre o fim do regime. A ONU alertou para o uso impróprio de gás lacrimogêneo no Egito e pediu investigação, diante de relatos de convulsões e até mortes por asfixia. Já a França defendeu um corredor humanitário na Síria e reconheceu o Conselho Nacional, formado por opositores, como interlocutor legítimo. (Págs. 1 e 35 a 37)
Foto-legenda: Pedindo a cabeça do ditador, manifestantes celebram a assinatura do acordo que prevê a transferência do cargo para o vice, em um mês. (Pág. 1)
Foto-legenda: Sorridente, Saleh assina acordo para sair. (Pág. 1)
Reitor suspeito de corrupção renuncia
Dirigente da Federal de Rondônia é acusado de desvios que paralisaram a universidade
Acusado de desvio de verbas, entre outras irregularidades, o reitor da Universidade Federal de Rondônia (Unir), José Januário de Oliveira Amaral, entregou ontem carta de renúncia ao ministro da Educação, Fernando Haddad. A instituição está paralisada há dois meses pela greve de professores e alunos contra a corrupção. Eles pediam a demissão do dirigente e melhorias nas condições de ensino. Amaral foi convocado a se explicar ao ministro só após o caso ganhar repercussão nacional na mídia. A vice-reitora deve assumir até a eleição de um novo dirigente. (Págs. 1 e 12)
Canastra: mineração no parque é adiada
A emenda que previa a redução do Parque Nacional da Serra da Canastra, de Minas Gerais, foi retirada da medida provisória 542. Com isso, a proposta que permitiria exploração de diamantes na reserva poderá ser discutida só em 2012. O líder do governo no Senado, Romero Jucá, descartou a possibilidade de votação este ano. (Págs. 1 e 29)
No Senado, relator cede a ruralistas
O relator do Código Florestal no Senado, Jorge Viana (PT-AC), cedeu à pressão de ruralistas e amenizou o texto que irá a votação. Entre as mudanças, ele estendeu a grande agricultores a possibilidade de terem multas perdoadas. (Págs. 1 e 14)
Aeroportos: tarifa menor para privatizar
O governo abrirá mão de parte da receita arrecadada com tarifas aeroportuárias para tornar mais atraente a privatização dos aeroportos de Guarulhos, Brasília e Viracopos. Os futuros gestores terão mais recursos. (Págs. 1 e 32)
O mistério do Congo
Duas semanas após a prisão de Nem, continua intrincada a história em torno do suposto cônsul honorário do Congo que estava no carro com o bandido. O verdadeiro cônsul é investigado por falsa identidade no Amapá – e já teve o falso como advogado, embora tenha dito não conhecê-lo. (Págs. 1 e 16)
Gasto alto não reduz índice de violência
Apesar de ter gastado 1,36% do PIB com segurança em 2009, igualando-se ao que é investido em nações desenvolvidas, o Brasil está entre os seis países com mais altos índices de violência. Só em 2010, foram mortas 40 mil pessoas, e o índice de homicídios cresceu em 13 estados, segundo o Anuário de Segurança Pública. (Págs. 1, 3, 4 e 10)
Para mais vagas em prisões, R$ 1 bi
O governo federal lançou ontem um programa que prevê gastos de R$ 1,1 bilhão até 2013 para reduzir a superlotação nos presídios do país, com a criação de 42,5 mil vagas. (Págs. 1, 11 e editorial “Temperatura sobe”)
CCJ dá R$ 2 bi para aumento do Judiciário
Apesar de a presidente Dilma ser contra, a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara – presidida por João Paulo Cunha (PT-SP), réu no STF – aprovou emenda ao Orçamento da União garantindo R$ 2 bilhões para dar aumento ao Judiciário. (Págs. 1 e 14)
Crime antes da posse irá a julgamento
O Conselho de Ética da Câmara decidiu ontem que deputados podem ser julgados na Casa por crimes ou atos indecorosos cometidos até cinco anos antes de assumirem o mandato, e que não eram de conhecimento do Parlamento. (Págs. 1 e 13)
Operação no Detran prende 36 de uma vez
De uma só vez, foram presas 36 pessoas, acusadas de fraudes no Detran como vistorias fantasmas, negociadas a até R$ 300 por carro. Pelo menos três quadrilhas, com chefes de postos, faturaram R$ 4 milhões este ano com o esquema. (Págs. 1 e 25)
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Fraude no Ministério das Cidades encarece obra da Copa
Parecer é forjado para atender governo de Mato Grosso em projeto de transporte e custo salta R$ 700 milhões
O ministro Mário Negromonte (Cidades) aprovou uma fraude produzida para dar respaldo técnico a um acordo político que encareceu um projeto de transporte para a Copa de 2014 em Cuiabá (MT). Documento forjado pela diretora de Mobilidade Urbana da pasta, Luiza Vianna, mudou o parecer que vetava uma alteração defendida pelo governo de Mato Grosso. Em reunião a cuja gravação o Estado teve acesso, Luiza disse que a ordem foi do chefe de gabinete de Negromonte, Cássio Peixoto. A troca fez o custo do projeto saltar R$ 700 milhões, atingindo R$ 1,2 bilhão. A manobra começou em 6 de outubro, quando Luiza Vianna pediu ao autor do parecer, Higor Guerra, que o alterasse. Como ele se recusou, ela e a gerente de projetos, Cristina Soja, assinaram o novo texto, aproveitando o anterior, mas mudando a conclusão. (Págs. 1 e Nacional A4, A6 e A7)
Luiza Vianna
Diretora de Mobilidade Urbana
“Nota técnica de ninguém aqui é como música, não tem direito autoral. Nosso trabalho é para o governo, a nota técnica de vocês é para o governo” (Pág. 1)
Foto-legenda: Ponte que caiu no rio
Um trecho de 30 metros da Ponte dos Remédios despencou ontem; estrutura de ferro e concreto caiu no Rio Tietê. (Págs. 1 e Cidades C7)
Chevron é proibida de atuar no Brasil
Após vazamento, ANP suspende atividade da empresa
A Agência Nacional do Petróleo suspendeu, por tempo indeterminado, todas as atividades de perfuração no Brasil da empresa Chevron. Desde o dia 7, vazam de um poço da empresa americana na Bacia de Campos, no Rio, quantidades ainda pouco precisas de petróleo. Da decisão, tomada por ordem da presidente Dilma Rousseff, não cabe recurso. “A decisão se baseou nas análises e observações técnicas, que evidenciam negligência na apuração de dado fundamental para a perfuração”, diz a ANP. O presidente da Chevron no Brasil, George Buck, pediu ontem desculpas pelo vazamento. (Págs. 1 e Vida A24)
Alemanha desafia UE, crise aumenta e dólar sobe
A Alemanha rejeitou plano da Comissão Europeia para a zona do euro e levou pessimismo aos mercados diante da indefinição sobre o futuro do bloco. Os investidores responderam com rejeição aos títulos alemães postos em leilão. Os problemas da Alemanha e más notícias da Grécia fizeram as bolsas caírem e o dólar subir. No Brasil, a moeda fechou a R$ 1,863, alta de 3,16%. (Págs. 1 e Economia B1)
China barra supercargueiro brasileiro
A Vale recebeu seu primeiro supercargueiro em maio, mas o navio ainda não obteve autorização para atracarem portos da China, destino de quase metade das exportações de minério de ferro da empresa, informa a correspondente Cláudia Trevisan. Transportadores chineses pressionam o governo a não permitir a utilização dessas embarcações no pais. (Págs. 1 e Economia B19)
Embraer negocia com a Força Aérea dos EUA
A Embraer está perto de fechar a venda de 15 a 20 unidades do Super Tucano para a Força Aérea americana, por cerca de USS 250 milhões. O benefício maior, porém, é a certificação dos EUA para o produto brasileiro. (Págs. 1 e Economia B22)
Só 7,4% dos cursos de Direito têm selo da OAB (Págs. 1 e Vida A26)
TVs Aparecida e Canção Nova são alvo de promotor (Págs. 1 e Nacional A16)
Dissidentes do MST retomam invasões em SP (Págs. 1 e Nacional A13)
Nordeste lidera ranking de homicídios
Estados do Nordeste lideram o ranking de assassinatos e estão entre os primeiros em casos de roubos no Pais, segundo o Anuário do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, divulgado ontem. (Págs. 1 e Cidades C1)
Após 33 anos, ditador do Iêmen deixa o poder
O presidente do Iêmen, Ali Abdullah Saleh, assinou ontem acordo para transferir o poder a seu vice, Abd-Rabbu Mansour Hadi, em troca de imunidade judicial. O pacto encerra 33 anos de ditadura. (Págs. 1 e Internacional A17)
José Serra
De volta para o futuro
Algumas das características do regime republicano se perderam ao longo do tempo. Precisamos recuperar esse espírito para o Brasil avançar. (Págs. 1 e Espaço Aberto, A2)
Notas & Informações
O PAC continua devagar
Um dos motivos da execução lenta dos projetos é a conhecida deficiência gerencial do governo. (Págs. 1 e A3)
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Correio Braziliense
Manchete: Brasiliense tem um PIB de dar inveja…
O mais recente levantamento do IBGE sobre o Produto Interno Bruto regional, a soma das riquezas produzidas em cada unidade da Federação, mostra que o Distrito Federal avançou 4%, atingiu R$ 131,5 bilhões e se consolidou como a economia mais forte do Centro-Oeste. No ranking nacional, o DF também aumentou seu peso: ultrapassou Santa Catarina e passou ao sétimo lugar. Quando se trata de PIB per capita, a elevada renda da população – alavancada pelos altos salários do funcionalismo público – põe a capital da República em situação ainda mais privilegiada. O PIB do brasiliense ocupa de longe a primeira colocação: valor de R$ 50.438 é quase o triplo da média nacional (R$ 16.918) e praticamente o dobra do de São Paulo (R$ 26.202), o segundo da lista. (Págs. 1, 14 e 15)
…E uma segurança que envergonha
Enquanto a polícia civil mais bem paga do país faz greve, pesquisa revela que o DF é onde mais se rouba no Brasil. Quase todos os tipos de crime estão em alta na capital. Ontem, em Santa Maria, um estudante de 17 anos foi baleado com três tiros a 200 metros da escola. (Págs. 1, 8, 10, 38 e 39)
Dia de caos e de fúria no trânsito
Chuva, acidentes e manifestações provocaram engarrafamentos ontem em várias partes da cidade. Em Planaltina, moradores indignados com a precariedade do serviço público bloquearam a BR-020. Quem seguia rumo ao Plano Piloto ficou preso em um congestionamento de cerca de 5 Km, segundo estimativa da Polícia Rodoviária Federal. Na Esplanada, uma manifestação contra a construção da Usina Belo Monte também atrapalhou o tráfego. Com a ajuda do Detran, repórteres do Correio sobrevoaram o Distrito Federal de helicópteros e mapearam os 10 pontos mais críticos no trânsito da capital. (Págs. 1, 33 e 34)
Judiciário perto do reajuste
Câmara inclui emenda de R$ 2 bilhões no Orçamento para aumentar salário de servidores e magistrados. (Págs. 1 e 16)
Direito: OAB diz que só 90 cursos têm qualidade
A Ordem dos Advogados do Brasil recomenda o ensino de apenas 7,4% das 1.210 faculdades que funcionam em todo o país. No Distrito Federal, somente a UnB e o UniCeub receberam o aval da instituição. (Págs. 1 e 13)
Noroeste: Um dia para o piscinão de esgoto acabar
A lagoa de 150 metros quadrados de área cheia de água contaminada está sendo esvaziada por uma empresa privada. O GDF abriu investigação para saber quem são os responsáveis pelo acidente. (Págs. 1 e 40)
Chevron não pode mais furar poços no litoral do país (Págs. 1 e 12)
Câmara vai cassar quem tiver crimes antes do mandato (Págs. 1 e 4)
Iêmen: Após 33 anos, ditador aceita deixar o poder (Págs. 1 e 28)
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Valor Econômico
Manchete: FGC assume novo papel e passa a prevenir crises
O Fundo Garantidor de Créditos assumiu papel de protagonista no sistema financeiro nacional atuando para prevenir crises bancárias. O FGC começou comprando carteiras de crédito para dar liquidez a bancos com necessidade e, mais recentemente, passou também a financiar a aquisição de bancos com déficits patrimoniais por outras instituições. Foi assim com o PanAmericano, Banco Schahin e Matone, entre outros casos menores que não se tornaram públicos. “A interação entre o FGC e o Banco Central é de maneira informal, mas instantânea. Quando precisam, nos ligam, informam, nos dão andamento”, disse em entrevista ao Valor Antonio Carlos Bueno, diretor-executivo do FGC desde 1996.
Essa atuação fez com que o fundo, hoje, carregue R$ 11,5 bilhões em papéis de risco privado e já rendeu prejuízo de R$ 3,35 bilhões na operação de resgate do PanAmericano. (Págs. 1 e C3)
Mercado vê chance de corte maior nos juros
O agravamento da crise na zona do euro e a desaceleração da economia chinesa bateram diretamente nos juros futuros negociados na BM&F ontem. O mercado, que na terça-feira tinha certeza de um corte de 0,5 ponto percentual na taxa Selic, passou a estimar uma chance de 40% de aceleração nos cortes dos juros básicos. Boa parte dos investidores agora acredita que o BC pode reduzir a taxa em pelo menos 0,75 ponto na próxima semana, para 10,75% ao ano. Ou até adotar um corte de 1 ponto.
As turbulências valorizaram o dólar no mundo todo. No Brasil, a moeda chegou a bater em R$ 1,876 e fechou a R$ 1,860, alta de 2,93%, a maior desde 21 de setembro, quando subiu 4,25%. O real, ao lado das moedas de exportadores de commodities, foi a que mais perdeu valor, reflexo da desaceleração chinesa. (Págs. 1, A13 e C2)
Crise argentina faz dez anos e se repete na UE
A um mês de seu décimo aniversário, a crise argentina – que levou a uma moratória de US$ 132 bilhões – tende a se repetir em países da União Europeia. Na Argentina, o colapso de 2001 ocorreu depois de sucessivos pacotes de cortes de gastos públicos. A cada iniciativa do governo, crescia a desconfiança dos credores. Houve corrida bancária, congelamento dos depósitos, moratória, desvalorização cambial e duas renúncias presidenciais. O PIB caiu 10,6%, o desemprego chegou a 21% e a população abaixo da linha da pobreza aumentou para 54%.
Os programas propostos na Europa, com cortes de salários e de investimentos, repetem a estratégia do desastre argentino, segundo o ex-ministro Roberto Lavagna, que renegociou a dívida com deságio de 65%. “Em um sistema em que não se pode mover o câmbio, as coisas não funcionaram na Argentina, como não vão funcionar na Espanha, Portugal e Itália”, afirma José Luis Machinea, ministro da Economia do governo De la Rúa entre 1999 e 2001. (Págs. 1 e A16)
Lupatech definha na bolsa
A crença de que a situação de caixa da Lupatech não será suficiente para que a companhia honre todos os seus compromissos até o fim do ano fez as ações da fornecedora de equipamentos para indústria de petróleo terem ontem seu pior pregão desde a estreia, em 2006. No ano, recuam 76,5%. Desde que sua principal cliente, a Petrobras, adiou encomendas na crise de 2008, o desempenho operacional da companhia tem piorado e sua situação financeira está mais apertada. O maior acionista da Lupatech é a holding familiar Lupapar, com 25% do capital. O BNDESPar tem 11,4% e a Petros, 15%. Não há acordo de acionistas. (Págs. 1 e D6)
Ajuste de R$ 50,6 bi foi reduzido a R$ 21,1 bi
O contingenciamento de R$ 36,8 bilhões nas despesas discricionárias (investimentos e custeio da máquina), anunciado em fevereiro pelo governo, foi reduzido ontem para R$ 24,4 bilhões – a presidente Dilma Rousseff autorizou um desbloqueio de R$ 12,2 bilhões para os ministérios, Judiciário, Legislativo e Ministério Público da União. Antes, cerca de R$ 200 milhões já haviam sido liberados.
As despesas sujeitas a limites de movimentação e empenho (ou seja, aquelas que não são obrigatórias) estavam projetadas em R$ 211,9 bilhões no Orçamento deste ano. No novo decreto de programação orçamentária e financeira, publicado ontem no Diário Oficial, a presidente Dilma fixou o limite desses gastos em R$ 187,7 bilhões – o contingenciamento no Executivo ficou, portanto, em R$ 24,2 bilhões. Além disso, cerca de R$ 200 milhões dos outros Poderes ainda estão contingenciados. (Págs. 1 e A2)
Supermercado quer ganhar mais com as filas dos caixas
Redes varejistas e indústrias se uniram com a intenção de transformar a área das filas nos caixas dos supermercados para elevar a rentabilidade. Novos projetos têm sido discutidos nas cadeias de varejo – Pão de Açúcar, Walmart e Carrefour trabalham de forma sigilosa nessas mudanças – e devem aparecer para o consumidor a partir de 2012. A forma de expor e organizar os produtos está sendo repensada. Até o tamanho certo da fila é alvo de estudos. Fabricantes como Procter & Gamble e Hypermarcas estão envolvidos nesses projetos. (Págs. 1 e B5)
Para Gerdau, “é impossível” governar com 40 ministérios
O presidente do conselho de administração da Gerdau e da Câmara de Gestão criada pelo governo Dilma Rousseff, Jorge Gerdau Johannpeter, defendeu ontem a redução do número de ministérios durante o seminário “Os avanços da gestão pública no Brasil”, promovido pelo Valor. “É impossível administrar com 40 ministérios. Não se pode trabalhar com 23,5 mil assessores de confiança”, afirmou, lembrando o que considera exemplos de sucesso nas áreas em que a burocracia é profissionalizada, como o Banco do Brasil e o Itamaraty. “Defendo a profissionalização absoluta”. (Págs. 1 e A10)
No México, blogs entram na guerra contra as cartéis do narcotráfico (Págs. 1 e B2)
Apesar da crise global, cenário para agricultura segue promissor, diz J.B. Penn (Págs. 1 e B16)
Japonesa NYK na cabotagem
A armadora japonesa NYK fez um aporte de R$ 10 milhões para assumir 10% do capital da brasileira Maestra Navegação e Logística, dedicada à navegação de cabotagem no país. (Págs. 1 e B11)
QuantiQ avança em medicamentos
A quantiQ distribuidora de produtos químicos controlada pela Braskem, fechou parceria para vender no Brasil os medicamentos da indiana Unichem, que atua em áreas como hipertensão e disfunção erétil. (Págs. 1 e B11)
Nova política agrícola
Estudo da Fundação Getúlio Vargas defende mudanças na política agrícola para também contemplar, com instrumentos específicos, as pequenas propriedades, que somam 5,2 milhões de estabelecimentos e respondem por 13,6% do valor bruto da produção. (Págs. 1 e B16)
Ideias
Carlos Lessa
A China repete a proposta da Inglaterra vitoriana para a periferia mundial, fornecedora de matérias-primas e alimentos. (Págs. 1 e A14)
Ideias
Márcio Garcia
A crise já se alonga muito e os cenários otimistas são de um longo período de baixo crescimento dos países centrais. (Págs. 1 e A15)
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Estado de Minas
Manchete: Cobrança de propina – Justiça afasta e quebra sigilo de vereadores
O juiz da 3ª Vara da Fazenda Municipal de BH, Alyrio Ramos, determinou o afastamento do cargo e o bloqueio dos bens dos vereadores Hugo Thomé (PMN) e Carlos Lúcio Gonçalves, o Carlúcio (PR), por cobrarem propina para aprovar projeto que autorizou a ampliação da área construída do Boulevard Shopping, em 2008, conforme denunciou o Estado de Minas. O magistrado ainda decretou a quebra do sigilo fiscal dos dois e demais oito envolvidos no esquema para arrecadar R$ 320 mil, segundo acusação do MP: os vereadores Geraldo Félix (PMDB), Maria Lúcia Scarpelli (PCdoB) e Alberto Rodrigues (PV); os suplentes Valdivino Pereira (PTC), Vinicius Dantas (PT), Valdir Vieira (PTN) e Sérgio Balbino (PRP); e o ex-vereador Reinaldo Lima (PV). (Págs. 1, 3 e 4)
Combustíveis: Gasolina dispara e deve subir mais
Produção insuficiente de cana, elevando o preço do álcool, e consumo em alta fizeram com que a gasolina subisse em média 11,56% este ano, o dobro do período 2006-2010 (6,15%). A tendência é de mais aumento no ano que vem. (Págs. 1 e 14)
Crise: Apesar da desaceleração, ministro vê sinal positivo
Para Mantega (Fazenda), mercado interno e confiança externa no Brasil são armas anticrise. (Págs. 1, 18 e 19)
Incentivos: Cidades de MG esperam investimentos
Inclusão na área da Sudene beneficiada pela Medida Provisória 540, que dá isenção de 75% do imposto de renda para empresas se instalarem na região, enche de esperança municípios do Norte do estado, Jequitinhonha e Mucuri. (Págs. 1 e 8)
Plano salarial de professores é aprovado
Deputados da Assembleia Legislativa aprovaram, por 51 votos a 20, projeto encaminhado pelo governo de Minas que estabelece o novo sistema de pagamento dos educadores da rede estadual, que considera o nível de escolaridade e o tempo de carreira. (Págs. 1 e 2)
Chevron é proibida de atuar no Brasil (Págs. 1 e 13)
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Jornal do Commercio
Manchete: Conta d’água sobe 6,97%
Reajuste foi autorizado ontem pela Arpe, com base na variação do IPCA nos últimos 12 meses, e será aplicado a partir do dia 23 de dezembro. Aumento compromete o orçamento de condomínios, que também devem ter seus preços alterados. (Págs. 1 e Economia 1 e 2)
Dnit do Estado na mira da Polícia Federal
Operação deflagrada ontem investiga denúncias de desvios de verbas públicas, corrupção, peculato e lavagem de dinheiro no órgão. (Págs. 1 e 6)
CNJ cobra promessa do Pacto pela Vida (Págs. 1 e Cidades 3)
Petroleira é impedida de operar no País (Págs. 1 e Cidades 5)
IFPE quebra recorde de inscrições (Págs. 1 e Cidades 2)
Reitor renuncia (Págs. 1 e 9)
Prêmio ISS (Págs. 1 e Economia 6 e 7)
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Zero Hora
Manchete: Aliança com governos petistas racha o MST
Carta de 200 linhas, assinada por 51 sem-terra radicais, marca ruptura histórica no movimento e reclama do alinhamento com o “agronegócio”. (Págs. 1, 38 e 39)
Cerco avança: Lei proíbe cigarro até mesmo em fumódromo
Projeto do governo, com o aval do Congresso, limita ainda mais o fumo e prevê novas restrições.
O alerta nos maços será em frente e verso (Págs. 1, 4 e 5)
Palco rebelde: Como é o epicentro da revolta egípcia
ZH mostra em detalhes a Praça Tahrir, centro dos protestos da Primavera Árabe, reacesos. (Págs. 1 e 30)
Senado: Código Florestal ganha nova polêmica (Págs. 1 e 20)
Assembleia: Salário de 101 servidores é cortado (Págs. 1 e 8)
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Brasil Econômico
Manchete: PIB do 3º tri cresce 0,3%, mas crise é “forte e séria”, diz Mantega
Ministro da Fazenda garante que economia brasileira surpreendeu e vai “entrar 2012 acelerando”; na Europa, a Alemanha bombardeia proposta de criação de títulos para resgate de países em dificuldades e criou impase no combate à crise. (Págs. 1, 8 e 36)
Gafisa vai devolver dinheiro para clientes de baixa renda
Medida será tomada se a empresa decidir cancelar obras da Tenda, seu braço de imóveis populares. Das 30 mil unidades em construção, 11 mil estão com problemas. (Págs. 1 e 18)
Nokia demitirá 17 mil pessoas
Filial brasileira escapa de corte de 23% do quadro de pessoal da empresa. (Págs. 1 e 22)
Klabin terá fábrica de R$ 3,8 bilhões. (Págs. 1 e 21)
Trimestre ruim para quem vende para o mercado interno
Um grupo de 22 empresas de uma amostra de 84 acompanhadas pela Coinvalores apresentaram desempenho no 3º trimestre inferior ao previsto. Quase todas atuam no mercado interno. (Págs. 1 e 30)
“Peço desculpas ao povo brasileiro”
George Buck, presidente da Chevron, explica-se na Câmara. ANP suspende as operações da empresa no país. (Págs. 1 e 6)
US$ 250 bilhões de prejuízos neste ano
É o cálculo das perdas decorrentes do tsunami no Japão, das chuvas no Rio e das inundações na Tailândia. (Págs. 1 e 4)
Clipping Radiobrás
Edição: Equipe Fenatracoop