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Pela 1ª vez desde 99, outubro perde vagas de emprego

O mercado formal de trabalho brasileiro cortou vagas em outubro pela primeira vez desde 1999. As demissões de empregados com carteira assinada superaram em 30 mil vagas as contratações. Surpreendidos pelo resultado ruim, economistas revisaram para baixo a estimativa anual de crescimento do PIB…

PF prende executivos de grandes empreiteiras

Em um só dia, a Lava-Jato deteve 18 pessoas investigadas em um bilionário esquema de propinas na Petrobras. Entre os que tiveram prisão preventiva decretada, estão presidentes de OAS, Camargo Corrêa, Queiroz Galvão, UTC e Iesa. Nesta fase, a operação investiga contratos que somam R$ 59 bilhões…

Bilhões tornaram estatal o cliente mais cobiçado

Os investimentos bilionários da Petrobras, a partir do governo Lula, transformaram a estatal no cliente mais cobiçado pelas empreiteiras, superando o interesse em rodovias e hidrelétricas.
Quando Lula assumiu, em 2003, a empresa investia US$ 7,4 bilhões/ano. Com Dilma, em 2013, o valor chegou a US$ 50 bilhões.

O Globo

Manchete: Corrupção na Petrobras leva à prisão diretores de empreiteiras

Contratos de empresas com ex-diretor preso tem conta na a estatal chegam a R$ 59 bi

Ex-diretor preso tem conta na Suíça para esconder propina

MP investiga pagamento de suborno para Roseana Sarney

Na segunda fase da Operação Lava-Jato, o Ministério Público e a PF elegeram como alvos dirigentes das empreiteiras acusadas de pagar propina a servidores da Petrobras e a políticos de PT, PMDB e PP. Entre os 18 presos ontem estão os presidentes das empreiteiras OAS, Queiroz Galvão e UTC. Os de Camargo Corrêa e Iesa são considerados foragidos. Foi preso também o ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque, indicado ao cargo pelo ex-ministro José Dirceu. Duque, acusado de negociar a propina repassada ao PT, tinha conta na Suíça para receber os pagamentos. A PF levou a cunhada do tesoureiro do PT, João Vaccari, para prestar depoimento. Ela recebeu R$ 110 mil da OAS para repassar aos petistas. Fernando Baiano, acusado de operar o esquema para o PMDB, também está foragido. Os agentes vasculharam as sedes da Odebrecht, no Rio, e da Camargo Corrêa, em SP. Juntas, as empreiteiras tinham contratos de R$ 59,4 bilhões com a estatal. Os procuradores pediram o bloqueio de 10% do valor, mas o juiz Sérgio Moro só bloqueou bens dos executivos envolvidos e de 3 empresas. (Págs. 1 e 3 a 18)

Merval Pereira

O escândalo vai mexer diretamente com a estrutura da política brasileira. (Págs. 1 e 2)

Míriam Leitão

Empresas envolvidas no caso estão nas principais obras públicas do país. (Págs. 1 e 38)

Ricardo Noblat

Desta vez, tudo indica que não sobrará apenas para a arraia-miúda. (Págs. 1 e 17)

Foto-legenda: Na cadeia

Renato Duque, ex-diretor de Serviços da Petrobras, é preso por agentes da PF no Rio: ele é acusado de operar o esquema de pagamento de propina para o PT. (Pág. 1)

Os números da operação

– 16 mandados de prisão preventiva;

– 21 mandados de prisão temporária;

– 9 de condução coercitiva;

– 49 de busca e apreensão.

Participaram da operação 300 homens da Polícia Federal e 50 agentes da Receita Federal em Rio, São Paulo, Distrito Federal, Bahia, Minas Gerais, Paraná e Pernambuco. (Pág. 1)

Investigação interna da estatal aponta ‘desvios e quebra de regras’ (Págs. 1 e 37)

Enquanto isso

Um ano depois de presos, sete condenados no mensalão já estão fora da cadeia. (Págs. 1, 19 e 20)

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Zero Hora

Manchete: PF prende executivos de grandes empreiteiras

Em um só dia, a Lava-Jato deteve 18 pessoas investigadas em um bilionário esquema de propinas na Petrobras. Entre os que tiveram prisão preventiva decretada, estão presidentes de OAS, Camargo Corrêa, Queiroz Galvão, UTC e Iesa. Nesta fase, a operação investiga contratos que somam R$ 59 bilhões. Págs. 1 e Notícias, 8 a 12 e 19 a 20)

Mercado

Petrobras adia balanço e ações caem quase 3%. (Pág. 1)

Rosane de Oliveira

Uma grande investida com foco nos corruptores. (Pág. 1)

Marta Sfredo

No alvo da polícia, 5,8% do PIB do Brasil. (Pág. 1)

Em outubro

Geração de emprego é a pior desde 1999. (Págs. 1 e Notícias, 17)

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Folha de S. Paulo

Manchete: Corrupção na Petrobras leva chefes de empreiteiras à prisão

PF detém 18 executivos, dos quais 3 presidentes de grandes empresas e um ex-diretor da estatal

Companhias criticam ação policial na 7ª fase da Operação Lava Jato, batizada de Juízo Final

A Polícia Federal prendeu ontem 18 executivos, entre eles três presidentes de grandes empreiteiras e o ex-diretor da Petrobras Renato Duque, durante a sétima fase da Operação Lava Jato, que investiga esquema de corrupção na estatal. Indicado ao cargo pelo PT, Duque é apontado por procuradores e policiais como o principal operador do partido nos desvios da estatal.

Na maior ação da PF contra essas empresas, chamada de Juízo Final, foram presos os presidentes José Pinheiro Filho (OAS), Ildefonso Colares Filho (Queiroz Galvão) e Ricardo Pessoa (UTC). Pessoa foi apontado como coordenador do “clube”, como era chamado o cartel. As detenções envolveram executivos de sete empreiteiras. (Págs. 1 e Poder, A4)

Bilhões tornaram estatal o cliente mais cobiçado

Os investimentos bilionários da Petrobras, a partir do governo Lula, transformaram a estatal no cliente mais cobiçado pelas empreiteiras, superando o interesse em rodovias e hidrelétricas.

Quando Lula assumiu, em 2003, a empresa investia US$ 7,4 bilhões/ano. Com Dilma, em 2013, o valor chegou a US$ 50 bilhões. (Págs. 1 e Poder, A8)

Para assessores de Dilma, mudança na estatal é ‘inevitável’

Assessores da presidente Dilma consideram “inevitável” uma reformulação na Petrobras. Não está descartada a saída de Graça Foster da direção da estatal.

O Planalto quer dividir o desgaste com o PT e o PMDB, que indicaram diretores na empresa. O ex-presidente FHC (PSDB) disse sentir vergonha pelo caso. (Págs. 1 e Poder, Al6)

Igor Gielow

Crise tem combustível para superar mensalão. (Págs. 1 e Poder, A12)

Renato Andrade

Petrotempestade dizima credibilidade da estatal. (Págs. 1 e Opinião, A2)

Painel

PT passa agora a temer exposição de tesoureiro. (Págs. 1 e Poder, A4)

Pela 1ª vez desde 99, outubro perde vagas de emprego

O mercado formal de trabalho brasileiro cortou vagas em outubro pela primeira vez desde 1999. As demissões de empregados com carteira assinada superaram em 30 mil vagas as contratações. Surpreendidos pelo resultado ruim, economistas revisaram para baixo a estimativa anual de crescimento do PIB. (Págs. 1 e Mercado 1, B1)

Editoriais

Leia “Melhora o clima”, a respeito de acordo entre China e EUA, e “Cerco tributário mundial”, sobre manobras para reduzir pagamento de impostos. (Págs. 1 e Opinião, A2)

EBC

Edição: Equipe Fenatracoop