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Manchete dos Jornais nesta quarta-feira, 26 de outubro de 2016

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Ex-executivo da Odebrecht passa a implicar Lula
Executivo da Odebrecht mais próximo do ex-presidente Lula, Alexandrino Alencar refez a delação que negocia com a Lava Jato. Com a primeira proposta rejeitada, passou a entregar dados sobre a reforma do sítio em Atibaia (SP) e viagens com o petista. A defesa de Lula nega ilegalidades…

Outro imóvel usado por Lula é investigado
A Lava-Jato investiga se cobertura usada pelo ex-presidente Lula para alojar seguranças em São Bernardo foi comprada com dinheiro da Odebrecht,..


O Globo

Manchete: Câmara conclui votação, e teto de gastos vai ao Senado
Proposta do governo é aprovada em segundo turno por ampla maioria
Planalto já se articula para garantir aval dos senadores
O projeto que fixa um teto para despesas públicas foi aprovado em segundo turno na Câmara por ampla maioria: 359 votos a favor. O governo se articula para garantir tramitação tranquila também no Senado, já em novembro. O presidente Temer jantou na segunda-feira com o presidente Renan Calheiros, que ontem disse esperar que a crise do Senado com o STF e o ministro da Justiça por causa da Lava- Jato “não atrapalhe” o calendário das reformas. (Pág. 23)

Crise entre Renan e STF tem desfecho adiado
A presidente do STF, Cármen Lúcia, reagiu aos ataques do presidente do Senado, Renan Calheiros, à operação da PF, autorizada pela Justiça, que prendeu policiais legislativos. Cármen Lúcia disse ser “inadmissível” que um juiz seja “diminuído”, em referência à declaração de Renan, que chamara de “juizeco” o magistrado que autorizou a ação. Uma reunião para aparar as arestas chegou a ser articulada, mas a ministra do STF se recusou a ir. (Pág. 3 e editorial “Não se pode deixar que crise atrapalhe reformas”)

MERVAL PEREIRA
Corporativismo está presente nos dois lados da disputa. (Pág. 4)

ELIO GASPARI
Há policiais e procuradores que caçam holofotes. (Pág. 20)

‘Ações violentas prejudicaram protestos’
Em entrevista no GLOBO, o candidato do PSOL a prefeito, Marcelo Freixo, admitiu que poderia ter sido mais enfático ao criticar, em 2013, a violência praticada por black blocs. Entre as promessas feitas, estão a redução das passagens dos ônibus e a regulamentação do Uber. A sabatina com Crivella (PRB) está marcada para amanhã. (Págs. 10 e 11)

Crivella cancela três entrevistas
Após desistir de debates, o candidato do PRB, Crivella, cancelou entrevistas na CBN, na TV Globo e no G1 alegando compromisso em Brasília e atacando a Rede Globo. (Pág. 9)

ZUENIR VENTURA
Escolher entre dois extremos é encrenca para cariocas. (Pág. 21)

PEDRO DORIA
Brasil ganharia com mais eleições, como nos EUA. (Pág. 8)

Outro imóvel usado por Lula é investigado
A Lava-Jato investiga se cobertura usada pelo ex-presidente Lula para alojar seguranças em São Bernardo foi comprada com dinheiro da Odebrecht, informam CLEIDE CARVALHO e THIAGO HERDY. (Pág. 6)

Galeão vai desativar Terminal 1 em novembro
Por falta de movimento, o Terminal 1 do Galeão começará a ser desativado em novembro. Passageiros terão que fazer check-in no Terminal 2. (Pág. 12)

Ancelmo Gois
Odebrecht quer pelo Maraca R$ 200 milhões (Pág. 16)


O Estado de S. Paulo

Manchete: Presidente do STF rebate Renan e crise de Poderes se agrava
Michel Temer marca reunião para tentar conciliação, mas Cármen Lúcia alega não ter espaço em sua agenda; presidente do Senado mantém tom das críticas
A presidente do STF, Cármen Lúcia, reagiu às declarações do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDBAL), contra o juiz de Brasília Vallisney de Souza Oliveira, o que agravou a crise entre os representantes dos três Poderes deflagrada na sexta-feira após a PF prender quatro agentes da Polícia Legislativa. “Onde um juiz for destratado, eu também sou”, disse Cármen Lúcia menos de 24 horas após Renan chamar o juiz da 10.ª Vara Federal, que autorizou a ação no Senado, de “juizeco”. Na ocasião, o senador também criticou o ministro Alexandre de Moraes (Justiça), que apontou “excessos” na atuação dos policiais legislativos. O presidente Michel Temer tentou articular uma reunião, hoje, no Planalto, com Renan, Cármen e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). A presidente do STF, no entanto, recusou o convite alegando agenda comprometida. Renan manteve o tom das críticas. (POLÍTICA / PÁGS. A4 a A6)

Dora Kramer
Quando os fatos criam pernas, as pessoas entram em pânico e perdem a cabeça. É o caso de Renan. (PÁG. A6)

Câmara aprova em segundo turno PEC que limita gastos do governo
A Câmara dos Deputados aprovou ontem, em segundo turno, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241, que institui um teto de gastos para a União por 20 anos. Prioridade do governo Temer, a medida recebeu 359 votos a favor e 116 contra. O placar mostra que o Palácio do Planalto não conseguiu angariar mais apoio nas últimas duas semanas para ampliar a folga na votação, como gostaria. Agora, a criação de um teto de gastos, principal aposta da equipe econômica para reequilibrar as contas públicas, será enviada ao Senado, onde também será apreciada em dois turnos – a primeira análise está prevista para o dia 29. As regras da PEC para as despesas com saúde e educação continuaram a ser o principal alvo de críticas de parlamentares da oposição. (ECONOMIA / PÁGS. B1 e B3)

Boni deve ser secretário de Cultura de Doria (Metrópole / Pág. A16)

Notas & Informações
A flexibilização do BC
O modesto corte dos juros foi um desvio dos critérios indicados pelo Banco Central. 9PÁG. A3)

Tragédia anunciada
Assassinato de adolescente prova a irresponsabilidade das invasões de escolas públicas. (PÁG. A3)


Folha de S. Paulo

Manchete: Em 2ª votação, Câmara aprova limite de gastos
Governo Temer obtém vitória, mas apoio à proposta cai de 366 para 359 votos
A Câmara dos Deputados aprovou em segundo turno nesta terça-feira (25) o texto base da chamada PEC do Teto, proposta de emenda constitucional que congela os gastos do governo federal. Ainda seriam analisadas emendas ao projeto, que depois seguirá para o Senado. A proposta recebeu 359 votos favoráveis, 116 contrários, além de duas abstenções, o que frustrou o plano governista de ampliar a maioria alcançada no primeiro turno. Há duas semanas, 366 deputados votaram a favor. Eram necessários ao menos 308 votos para a aprovação. O governo de Michel Temer (PMDB) comemorou o avanço da medida, considerada prioridade no Congresso neste ano, mas reconheceu que foi uma “vitória menor” em função do placar. Ministros haviam sinalizado retaliações a deputados que não apoiaram a PEC. Partidos da base, PPS e PSB voltaram a trair o Planalto. A medida propõe restringir as despesas do governo à inflação dos 12 meses anteriores e tem duração de 20 anos. Há possibilidade de mudança na forma de limitar os gastos a partir do décimo ano. (Mercado A27 e A30)

Cármen Lúcia rebate Renan e pede respeito a magistrados
A presidente do Supremo Tribunal Federal, Cármen Lúcia, saiu em defesa do Judiciário nesta terça (25), um dia após o chefe do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), criticar o juiz que autorizou operação contra policiais legislativos na sexta (21). “Onde um juiz for destratado, eu também sou”, disse. Renan afirmou que ela deveria condenar a ação. (Poder A5)

Crivella tem 63% dos votos no Rio e Freixo, 37%, diz Datafolha
Marcelo Crivella (PRB) mantém, segundo o Datafolha, vantagem sobre Marcelo Freixo (PSOL) na disputa à Prefeitura do Rio: 63% contra 37% dos votos válidos. A pesquisa, feita após Crivella ter sido exposto a acusações de intolerância religiosa e de caixa dois na eleição de 2010 ao Senado, diz que 88% dos eleitores pretendem manter o voto. (Poder A8)

Ex-executivo da Odebrecht passa a implicar Lula
Executivo da Odebrecht mais próximo do ex-presidente Lula, Alexandrino Alencar refez a delação que negocia com a Lava Jato. Com a primeira proposta rejeitada, passou a entregar dados sobre a reforma do sítio em Atibaia (SP) e viagens com o petista. A defesa de Lula nega ilegalidades. (Poder A4)

Doria convida Boni para chefiar pasta da Cultura na sua gestão (C3)

Hélio Schwartsman
Não há mal na opção pela escola das princesas
Se alguns pais abraçamos padrões éticos e estéticos da polêmica escola de princesas e querem que suas filhas a frequentem, não há mal nisso. Para manter a paz social, é preciso aceitar que nenhum grupo tem o direito de impor seus valores aos demais. A patologia social dos tempos modernos é tentar controlar a vida dos outros. (Opinião A2)

Editoriais
Leia “À flor da pele”, sobre atrito entre Poderes após ação da PF no Senado, e “Saneamento esgotado”, acerca de papel do capital privado no setor. (Opinião A2)


Edição: Equipe Fenatracoop, Quarta-Feira, 26 de Outubro de 2016

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