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As prefeituras de Cambé e Ibiporã ”municipalizaram” temporariamente o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), por consequência da crise na saúde em Londrina. Os dois municípios têm convênio com a Central Regional de Londrina para a prestação do serviço, porém, diante do término do contrato com o Instituto Atlântico – Oscip acusada de pagamento de propina para agentes públicos – e de ainda não haver nenhuma nova empresa encarregada, as prefeituras optaram por assumir temporariamente o SAMU.
A secretária municipal de Sa© úde de Ibiporã, Leilaine Furlaneto Rodrigues, informou que a medida foi uma solicitação encaminhada pela Secretaria de Saúde de Londrina, para que o serviço não deixasse de ser prestado à comunidade. ”A administração municipal decidiu colocar os nossos servidores da saúde para fazer esse trabalho. E estamos arcando com as horas extras desses funcionários, que se revezam em plantões de 24 horas”, afirmou.
Leilaine disse ainda, que foi montada uma escala para a cobertura dos serviços que compreende, apenas, os próximos 30 dias. ”Estamos clamando ao Governo do Estado para que resolva essa situação para que não fiquemos mais sobrecarregados do que já estamos”, confirmou a secretária.
A secretária Municipal de Saúde de Cambé, Alessandra Garcia Gonzales Vaz, confimou que o município também está fornecendo servidores próprios para o SAMU. ”Nos foi feita essa recomentadação e nós, em conjunto com a Secretaria de Ibiporã, decidimos assumir os serviços. Também estamos arcando com os plantões e as horas extras de cada servidor.”
Porém a secretária disse que em Cambé as medidas foram adotadas para suportar apenas os próximos 15 dias. ”Foi o prazo que a Secretaria de Londrina nos passou para apresentar uma solução. Mas estamos analisando novas possibilidades para que o serviço não deixe de ser prestado para a população”, concluiu.
Em Londrina os serviços do Samu também estão sendo executados por servidores municipais desde o dia 1º. Na ocasião a secretária de Saúde, Ana Olympia Dornellas, disse que essa era uma medida em caráter emergencial, e por tempo indeterminado.
Fonte: Folha de Londrina