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Fortalecido com a decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) que lhe rendeu direito a mais tempo de TV no horário eleitoral, o PSD ofuscou o lançamento da candidatura à reeleição do prefeito de Curitiba, Luciano Ducci (PSB), e a homologação da candidatura de Ratinho Jr. (PSC), filho do apresentador do SBT Carlos Massa, o Ratinho.
Neste sábado (30), o partido de Ducci realizou a convenção em conjunto com PSDB, DEM e PRB. Ao lado do principal cabo eleitoral, o governador Beto Richa (PSDB), e do candidato a vice-prefeito, o deputado federal Rubens Bueno (PPS), Ducci teve que explicar a ausência de líderes do PSD na convenção.
Na semana passada, o prefeito de São Paulo e presidente do PSD, Gilberto Kassab, havia confirmado o apoio do PSD a Ducci e reivindicou a vice na chapa, mas com a escolha de Bueno e a decisão do STF, porém, o cenário mudou.
O PSD teria aberto negociações com o ex-tucano Gustavo Fruet (PDT), que tem o apoio do PT, e com Ratinho Jr.. Há ainda a possibilidade de lançar a candidatura do deputado estadual Ney Leprevost, segundo apurou o UOL.
“Não mudou nada, por enquanto. Não conversei com Kassab. Aguardamos término das conversas no PSD. Da nossa parte, [a aliança] não depende de nada. Não existem exigências, nem de início, nem agora”, afirmou o prefeito, ao chegar à convenção de seu partido.
Ratinho Jr.
Já o PSC referendou a candidatura do deputado federal Carlos Massa Júnior, o Ratinho Jr., e apresentou seu candidato a vice-prefeito, o arquiteto e urbanista Ricardo Mesquita, do próprio partido.
Ratinho Jr. negou que tenha convidado o deputado estadual Ney Leprevost (PSD) para vice em sua chapa, mas não descartou a aliança com o PSD. “Houve conversas, mas em nenhum momento avançamos. Mas, claro, se pudéssemos caminhar com ele [Leprevost], seria uma grande alegria”, disse.
Durante a convenção, Ratinho Jr. disse querer recuperar a “Curitiba de vanguarda, que se perdeu” e se apresenta como o “novo” na política local. “Montamos uma aliança sem vender nossa consciência. Nós sim temos coerência. Essa é a grande diferença. Não tenho ministro coordenando minha campanha nem governador escolhendo meu vice. Minha campanha não pensa em 2014”, afirmou.
A afirmação escancara críticas a Fruet – que, quando deputado federal tucano, foi um dos grandes críticos do governo Lula no Congresso Nacional – e a Ducci, que deve batizar sua coligação de “Coerência”, também numa tentativa de expor o calcanhar de aquiles do pedetista.
PT
O PT de Curitiba também realizou convenção neste sábado para referendar sua candidata a vice-prefeita, a advogada Mirian Gonçalves, que irá concorrer ao lado de Fruet.