InícioCambéDr. Martins critica Prefeitura e desafia vereadores

Dr. Martins critica Prefeitura e desafia vereadores

Fonte: Jornal Nossa Cidade.

Armando Jairo da Silva Martins - Foto: Jornal Nossa Cidade

O médico Armando Jairo da Silva Martins usou a Tribuna Livre da Câmara durante a sessão. Como diretor clínico da Santa Casa ele fez questão de separar a função que exerce, da administração e outros setores da entidade, afirmando que só é de sua responsabilidade as ações do corpo clínico. “Portanto não faço escala de plantões e nem mexo com dinheiro”, disse, acrescentado que “os fatos ocorridos recentemente (se referindo ao fechamento do Pronto Socorro) aconteceram porque o dinheiro repassado pela Prefeitura não é suficiente”.

Ele afirmou que o convênio existente é para atendimento exclusivamente de casos secundários e terciários, que requerem maior complexidade. “O Pronto Socorro fica reservado apenas para os casos de mais gravidade, sendo que o atendimento ambulatorial deve ser prestado pelos postos de saúde. Por isso é que existem muitas reclamações de que a Santa Casa reencaminha pacientes para o Posto 24 Horas. Agora, se lá não existem médicos para resolver esses casos, o problema é da Prefeitura. Até tentamos por várias vezes um diálogo com o prefeito para esclarecer a questão e isso infelizmente não aconteceu”, disse.

Dr. Martins disse ainda que pela convivência que têm dentro da Santa Casa sabe que os recursos que a instituição recebe da Prefeitura estão defasados. Ele justificou que além do serviço do médico existem ainda os custos com os exames solicitados. O diretor clínico questionou os vereadores sobre se alguém sabia os valores gastos para manter um posto de saúde municipal e também o “24 Horas”, numa tentativa de comparar o valor repassado para a Santa Casa e o custo dessas unidades.

Por fim ele desafiou os vereadores a investigar a aplicação dos recursos públicos na Santa Casa citando a Lei Federal nº 8612 que diz ser infração grave de uma autoridade deixar de apurar irregularidades no serviço público, o que constata cumplicidade. “Portanto se existe alguma suspeita de irregularidade na Santa Casa eu gostaria que os senhores vereadores apurassem, porque é de vossa obrigação, senão os senhores poderão ser considerados cúmplices”, afirmou.

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O médico Armando Jairo da Silva Martins usou a Tribuna Livre da Câmara durante a sessão. Como diretor clínico da Santa Casa ele fez questão de separar a função que exerce, da administração e outros setores da entidade, afirmando que só é de sua responsabilidade as ações do corpo clínico. “Portanto não faço escala de plantões e nem mexo com dinheiro”, disse, acrescentado que “os fatos ocorridos recentemente (se referindo ao fechamento do Pronto Socorro) aconteceram porque o dinheiro repassado pela Prefeitura não é suficiente”.

Ele afirmou que o convênio existente é para atendimento exclusivamente de casos secundários e terciários, que requerem maior complexidade. “O Pronto Socorro fica reservado apenas para os casos de mais gravidade, sendo que o atendimento ambulatorial deve ser prestado pelos postos de saúde. Por isso é que existem muitas reclamações de que a Santa Casa reencaminha pacientes para o Posto 24 Horas. Agora, se lá não existem médicos para resolver esses casos, o problema é da Prefeitura. Até tentamos por várias vezes um diálogo com o prefeito para esclarecer a questão e isso infelizmente não aconteceu”, disse.

Dr. Martins disse ainda que pela convivência que têm dentro da Santa Casa sabe que os recursos que a instituição recebe da Prefeitura estão defasados. Ele justificou que além do serviço do médico existem ainda os custos com os exames solicitados. O diretor clínico questionou os vereadores sobre se alguém sabia os valores gastos para manter um posto de saúde municipal e também o “24 Horas”, numa tentativa de comparar o valor repassado para a Santa Casa e o custo dessas unidades.

Por fim ele desafiou os vereadores a investigar a aplicação dos recursos públicos na Santa Casa citando a Lei Federal nº 8612 que diz ser infração grave de uma autoridade deixar de apurar irregularidades no serviço público, o que constata cumplicidade. “Portanto se existe alguma suspeita de irregularidade na Santa Casa eu gostaria que os senhores vereadores apurassem, porque é de vossa obrigação, senão os senhores poderão ser considerados cúmplices”, afirmou.

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