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Manchete nos Jornais para esta Sexta-Feira 08 de Abril de 2011

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Massacre em Realengo –  Uma carta com enigma religioso – Operação Déjà Vu II: Preso assessor do Piratini em Brasília -Editorial: O que fazer com essa dor?  – Por que Itaipu custará mais para o Brasil – Boicote a planos tem adesão de 80% dos médicos – O papel de Mantega nos cem dias – Inflação resiste, dólar cai e governo tenta conter crédito – …

O Globo

 

Manchete: Massacre em Realengo

‘Ele atirava na cabeça’

Aluna de 12 anos relata o ataque a sua escola, com 12 colegas mortos e 12 feridos

“Escutamos muito barulho e a professora disse que era só estouro de bexiga. Chegaram duas meninas mandando subir porque um homem estava matando pessoas lá embaixo. Todos saíram pisoteando o outro, e alguns desmaiaram na escada. Já tinha um monte de gente agonizando no chão. Ele dava tiro nos pés das crianças. Mandava virar para a parede e dava tiro. Ele atirava na cabeça. Só olhava pra frente e seguia em frente. Ele estava carregando a arma e já entrando na sala. A professora trancou a porta e colocou armário. A sala ficou suja de sangue. Deu muito, muito, muito tiro. Ele falava: ‘Vira de costas pra parede, vira de costas, vou matar vocês.’ Um monte de gente gritava ‘não, não atira em mim, não me mata’, mas morreram mesmo assim. Tinha muita gente agonizando, muitos amigos. Colegas do meu irmão morreram. Meu irmão saiu de porta em porta me procurando, e o atirador vivo procurando a gente. Meu irmão conseguiu me pegar. A escada parecia uma cachoeira de sangue. Vinha aquele sangue escorrendo feito água. E muita gente morta na escada. Tinha mais meninas mortas do que garotos. Muita gente entrou em choque e desmaiou na escada. Essas ele matou … Achava a escola segura. Agora eu fico com medo.”
Depoimento de Jade Ramos de Araújo, 12 anos, 6ª série, turma 1703. (Págs. 1 e Caderno Especial)

Foto legenda: Jade, uma das sobreviventes do massacre, é amparada pela mãe, Lúcia Ramos, na frente da Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo.

Foto legenda: Com sangue no uniforme, uma aluna foge da escola: desespero.

Foto legenda: O assassino caído na escada após ser baleado e se suicidar.

Foto legenda: O PM Alves, que baleou o atirador, impedindo uma tragédia maior.

Uma carta com enigma religioso

Ex-aluno da escola, que frequentou de 1999 a 2002, e que escolheu para um ataque sem precedentes no país, Wellington de Oliveira, de 23 anos, tinha habilidade com armas, vestia-se de preto, vivia na internet e estava cada vez mais isolado. Desempregado, deixou uma carta confusa, com instruções sobre seu sepultamento e uma colagem de referências religiosas. (Págs. 1 e Caderno Especial)

Dez meninas e 2 meninos executados

Entre os 12 adolescentes assassinados dentro da escola, dez eram meninas, atingidas a queima-roupa. Depois de baleado por um PM – que conseguiu deter o criminoso -, o assassino suicidou-se com um disparo na cabeça. Levava ainda 22 balas na cintura. (Págs. 1 e Caderno Especial)

Tragédia reconduz a desarmamento

Após o massacre, o ministro Jose Eduardo Cardozo anunciou que o governo retomará a campanha do desarmamento. Levantamento de CPI diz que o Estado do Rio tem 581 mil armas no mercado i1egal, em mãos de civis e criminosos. A presidente Dilma chorou e decretou luto de três dias. (Págs. 1 e Caderno Especial)

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O Estado de S. Paulo

 

Manchete: Massacre no Rio

Ex-aluno mata 10 meninas e 2 meninos em escola;
Três crianças estão em estado grave;
O atirador, que morreu, deu mais de 100 tiros

Um crime bárbaro chocou o Brasil ontem. Em cerca de 15 minutos, o ex-aluno de uma escola municipal do Rio invadiu o local, deu mais de cem tiros e matou dez meninas e dois meninos, de 12 a 15 anos.

Wellington Menezes de Oliveira, o assassino, tinha 23 anos. Ele entrou numa sala de aula, anunciou que faria “uma palestra” e atirou na cabeça das crianças que estavam nas primeiras mas, com um revólver calibre 38. Em seguida, foi para outra sala – segundo alunos, ele mandava que os meninos fossem para a parede e, mesmo diante das súplicas, Wellington atirou nas vítimas. Ele se matou com um tiro na cabeça, depois de ter sido atingido na perna por um policial. Quem o conhecia disse que Wellington era introspectivo, não se envolvia em confusão e não desrespeitava ordens. (Págs. 1 e Cidades C1 e C3 a C5)

Cenas de horror indescritível

O horror é indescritível. Um policial que foi ao IML me disse que as crianças foram alvejadas na testa, de cima para baixo. Ele suspeita que o assassino as enfileirou e pediu que ajoelhassem para facilitar a tarefa. (Págs. 1 e Cidades C5)

Foto legenda: Desespero

Parentes de vítimas reagem diante da Escola Municipal, Tasso da Silveira, em Realengo, zona oeste do Rio

Presidência admite erro ao dar ‘carona’ em avião de Dilma

A Presidência admitiu ter falhado ao permitir a carona clandestina de uma amiga do comandante no avião que levou Dilma Rousseff a Natal (RN) no carnaval. O caso foi revelado ontem pelo Estado. O Planalto nega, porém, que a segurança da presidente tenha sido afetada. (Págs. 1 e Nacional A4)

Governo dobra IOF de empréstimo

A Fazenda elevou de 1,5% para 3% o IOF sobre operações de crédito para pessoa física. Segundo o ministro Guido Mantega, o objetivo é reduzir o consumo. (Págs. 1 e Economia B1)

Brasil vai reduzir teor de sódio de alimentos (Págs. 1 e Vida A18)

 

Opositor marfinense se declara presidente (Págs. 1 e Internacional A10)

 

Notas & Informações

O que precisava ser dito

Aécio subiu à tribuna para lançar a pedra fundamental, não descerrar uma obra política pronta. (Págs. 1 e A3)

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Correio Braziliense

 

Manchete: Columbine à brasileira

País vive dia de terror semelhante a tragédias americanas

Eram 8h quando Wellington Menezes de Oliveira, 23 anos, chegou a uma escola municipal em Realengo, subúrbio do Rio, dizendo que ia fazer uma palestra e deu início a uma tragédia sem precedentes no Brasil.

Armado com dois revólveres, o ex-aluno começou a disparar. Matou 12 estudantes — 10 meninas e dois garotos, todos com idade entre 12 e 15 anos — e deixou pelo menos 12 feridos. Só parou depois que foi atingido no abdome por um policial e, em seguida, atirou na própria cabeça. O caso lembra o massacre de Columbine, ocorrido em abril de 1999 no interior do Colorado, nos Estados Unidos, no qual dois jovens invadiram escola secundária, mataram 13 pessoas e depois cometeram suicídio. (Págs. 1 e 6 a 13)

Foto legenda: Massacre atraiu uma multidão para a porta da Escola Tasso da Silveira, na Zona Oeste do Rio

Foto legenda: Estudante ferido chega a hospital. Dos 12 mortos por atirador, 10 eram alunas de 12 a 15 anos.

Foto legenda: O assassino, Wellington de Oliveira, deixou carta com teor religioso e orientação sobre funeral

Foto legenda: Chamado por um aluno, o sargento Márcio Alves impediu que a chacina fosse ainda maior

Acabou o privilégio: PF substitui a polícia civil na segurança de Durval (Págs. 1 e 25)

 

Planos de saúde na berlinda

Forte adesão dos médicos ao dia de protesto dá força ao movimento contra seguradoras. Categoria promete novas ações. (Págs. 1 e 14)

Para frear o consumo, governo dobra imposto de empréstimos (Págs. 1 e 17)

 

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Valor Econômico

 

Manchete: Inflação resiste, dólar cai e governo tenta conter crédito

Um dia depois de anunciar medidas para tentar conter o ingresso de capitais externos, que valoriza o real, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, determinou mais uma ação, desta vez para conter um inimigo mais imediato, a inflação. O Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) no crédito ao consumo, inclusive o imobiliário, dobrou de 1,5% para 3%. O ministro volta a empregar uma das armas que usou em janeiro de 2008, também para brecar uma economia a pleno vapor. Os resultados não foram brilhantes: o crédito caiu no primeiro mês, estacionou no segundo e voltou a crescer daí em diante. E a arrecadação do IOF das pessoas físicas deu um salto, de R$ 3 bilhões para R$ 7,6 bilhões. O aumento da tributação agora pode ser mais eficaz porque há restrição nos prazos de financiamento, acreditam a Fazenda e o BC.

Acossado por nova onda de valorização do real e pelo avanço dos preços, o governo teve notícias ruins nos dois campos ontem. O dólar caiu 1,85%, para R$ 1,5840, sinal de que a extensão do IOF para empréstimos externos superiores a um ano foi encarado como inócuo.

Já o IPCA subiu 0,79%, quase igual ao 0,8% de fevereiro, quando a expectativa era de um recuo razoável. Com isso, a inflação no primeiro trimestre chegou a 2,44% e em 12 meses, a 6,3%. Dessa forma, a variação dos preços pode ultrapassar o teto da meta, de 6,5%, em abril. O resultado do IPCA de março refletiu a reaceleração das cotações dos alimentos, a disparada dos preços das passagens aéreas e combustíveis, o aumento expressivo do vestuário e a elevação significativa dos serviços (como aluguéis, empregados domésticos, conserto de automóveis e mensalidades escolares). (Págs. 1, C1, C2, C3, A2 e A4)

CPFL paga R$ 1,5 bi pela SIIF Énergies

Com a compra da empresa de energia eólica SIIF Énergies, por R$ 1,5 bilhão, a CPFL Energia passou a ser o segundo maior grupo desse segmento no mercado brasileiro. O negócio vai acrescentar 210 MW ao parque de geração da CPFL e outros 732 MW em projetos. Os quatro parques eólicos da SIIF foram construídos no âmbito do Proinfa e estão em operação no Ceará desde 2009. A SIIF pertencia aos fundos americanos Citi Participações, Liberty Mutual e Black River. O acordo prevê a incorporação da central eólica Quintanilha Machado, no Rio, que precisa ter sua localização alterada em função da expansão do aeroporto de Cabo Frio. Se a SIIF conseguir destravar o projeto no primeiro semestre, a CPFL pagará R$ 70 milhões a mais. Do total de R$ 1,5 bilhão, a CPFL vai desembolsar R$ 950 milhões em dinheiro. Outros R$ 544 milhões serão usados para pagar dívidas. (Págs. 1 e B7)

O papel de Mantega nos cem dias

Na atual geografia do poder, fica fora do Palácio do Planalto o gabinete do ministro mais influente dos primeiros cem dias do governo Dilma Rousseff: Guido Mantega. A fonte de seu poder reside na dificuldade de se distinguir onde termina o que Dilma pensa e onde começa o que quer o ministro. Em seu nome foram abertos os
“créditos” ao governo – eventuais “faturas” também serão enviadas a seu endereço.

Mantega é um dos raros ministros a ser recebido sozinho no gabinete da presidente, sem o onipresente Antonio Palocci (Casa Civil) – os outros dois são o próprio Palocci e o ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel. (Págs. 1, A9, A10 e A11)

Design do Brasil brilha no mercado externo

Cinquenta anos depois de nomes como Zanine Caldas e Sergio Rodrigues, o design contemporâneo brasileiro brilha no mercado internacional. Rodrigo Almeida, Zanini de Zanine, Julia Krantz, Alfio Lisi, Jader Almeida e Domingos Tótora são alguns dos talentos de uma nova geração que faz mobília com cara brasileira e se destaca na mídia, nos eventos e premiações. São designers da linhagem de artistas como os irmãos Campana, que “puxam a fila” do reconhecimento, com status de “pop stars” nos cinco continentes e põem o Brasil no minúsculo mapa do luxo. Hoje, 12 cadeiras assinadas pelos Campana estão num leilão da conceituada Phillips de Pury, com lance entre US$ 45,5 mil e US$ 57 mil cada uma. Um lustre
“chandelier”, também “by Campana”, terá lance inicial de US$ 81,4 mil. Eles certamente serão festejados também em Milão, na semana que vem, quando a cidade sedia o Salone del Mobile.

De olho no potencial desse mercado, Waldick Jatobá, diretor no Brasil do Banco Privado Português, se associou a Paulo Borges, idealizador do Fashion Week, para criar a Design São Paulo, feira que será realizada no Ibirapuera, junto com a semana de moda. Os dois apostam na expansão do segmento, de mãos dadas com o mercado de arte. Se Beatriz Milhazes, Adriana Varejão e Ernesto Neto vendem bem lá fora, por que não os designers que trabalham na fronteira com a arte? (Págs. 1 e Eu&FimdeSemana)

Foto legenda: Tragédia no Rio

Parentes de alunos e populares cercam Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, no Rio, depois que o prédio foi invadido pelo ex-aluno Wellington Menezes de Oliveira, que matou a tiros 12 alunos e feriu outros 12. Baleado na perna por um PM, o atirador suicidou-se. (Págs. 1, A3 e A4)

Localização e incentivos, os segredos da nova Extrema

Sergio Benedito Moreira, técnico em segurança do trabalho, mudou-se para Extrema, no sul de Minas, há seis meses. Chegou para ficar, com mulher e duas filhas, contratado por uma construtora que levanta um galpão para uma nova fábrica no município, num distrito industrial encravado entre as montanhas.

A localização de Extrema, na divisa com São Paulo, aliada a incentivos fiscais de ICMS e outros benefícios oferecidos pelo município, tem atraído muitas empresas para a cidade. De 2000 até agora, o número de indústrias saltou de 60 para 104. A evolução do valor adicionado no município proporcionado pela chegada dessas empresas fez a receita da prefeitura saltar de R$ 18,2 milhões em 2002 para R$ 71,3 milhões no ano passado. (Págs. 1 e A16)

Craques da gestão traçam os cenários para setor de fundos

Há muito ainda pela frente, mas o ano, por enquanto, tem como marca uma série de incertezas em diversos mercados. Neste ambiente de preocupações internas com a inflação, juros e câmbio, somado a um cenário internacional bastante conturbado, acertar o momento de entrar ou sair de uma aplicação ou ativo torna-se ainda mais importante. Para auxiliar o investidor, o Top Gestão 2011 traz os melhores administradores de recursos do país, segundo ranking elaborado pela Standard & Poor’s (S&P), com exclusividade para a “ValorInveste”, e suas visões para a economia e os diferentes mercados.

Palavras como “difícil”, “confuso”, “incerto” e “volátil” foram as mais ouvidas nas conversas com os gestores sobre os cenários para este ano. Mas muitos adicionaram às suas previsões termos como
“instigante”, “oportuno” e “desafiador”. (Pág. 1)

Banco Central Europeu faz o primeiro aumento de juros após a crise (Págs. 1 e C8)

Balança ameaçada

Projeções de bancos apontam para uma forte redução no superávit da balança comercial brasileira neste ano e possível déficit já em 2012. (Págs. 1 e A2)

Comércio Internacional desacelera

O crescimento do comércio mundial deve ficar ao redor de 6,5% este ano, segundo projeção da Organização Mundial do Comércio (OMC), muito abaixo da alta recorde de 14,5% no ano passado. (Págs. 1 e Al3)

Resort em Mangaratiba

O grupo Aman, sediado em Cingapura, dono de resorts na Ásia, África, EUA e Caribe, vai iniciar a construção de um empreendimento em Mangaratiba (RJ), o primeiro do grupo na América do Sul. (Págs. 1 e B4)

Aço

Investimentos para a Copa de 2014 e a Olimpíada de 2016, as obras do PAC, a exploração do pré-sal e os seguidos recordes da indústria automobilística trazem otimismo ao setor siderúrgico. País deve entrar em um novo patamar de consumo de aço nos próximos anos, prevê Sérgio Leite, da Usiminas. (Págs. 1 e Caderno Especial)

Falência da Imbra

A Justiça aceitou ontem o pedido de autofalência da Imbra, empresa de tratamentos odontológicos que acumula dívidas superiores a R$ 220 milhões. (Págs. 1 e B4)

Tuper diversifica operação

A Tuper, fabricante de tubos de aço e sistemas de escapamentos de São Bento do Sul (SC), investe para entrar no segmento de tubos de grandes dimensões para a indústria de construção civil e petróleo. (Págs. 1 e B8)

Odebrecht mira área de segurança

A Odebrecht anunciou ontem a criação de uma empresa para cuidar de seus negócios na área de defesa e segurança, a Odebrecht Defesa e Tecnologia, que será presidida por Roberto Simões. (Págs. 1 e B8)

Parceria para soja transgênica

O aumento da resistência de ervas daninhas ao glifosato levou as gigantes Bayer CropScience e Syngenta a unir esforços para desenvolver uma semente de soja resistente ao herbicida HPPD. (Págs. 1 e B11)

Café tem receita recorde

A escalada dos preços do café no mercado internacional, provocada pela oferta reduzida, fez as exportações brasileiras do produto alcançarem o recorde de US$ 6,3 bilhões nos últimos 12 meses. (Págs. 1 e B12)

Ideias

Claudia Safatle

Após cem dias de governo Dilma, inflação domina debate econômico e expectativas prosseguem em deterioração. (Págs. 1 e A2)

Ideias

Luiz Fernando de Paula

O governo argentino deveria tornar menos expansionista sua política e combiná-la com uma política de rendas. (Págs. 1 e A15)

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Estado de Minas

 

Manchete: Pesadelo americano

“Não atira em mim; por favor, moço.” Ai, ele ia lá e atirava na cabeça das crianças”
Jade Ramos, aluna da escola, conta como os colegas suplicaram para serem poupados pelo atirador Wellington Menezes

Massacre agora também é brasileiro

Já tinha ocorrido em Columbine, no Texas e em Virgínia Tech, nos EUA. Só que agora foi no Realengo, subúrbio do Rio de Janeiro. Pela primeira vez, o trauma dos massacres em colégios assombra o Brasil. Às 8h, 400 crianças e adolescentes assistiam as aulas na Escola
Municipal Tasso da Silveira, quando chegou o ex-aluno Wellington Menezes de Oliveira, de 24 anos. “Vim dar uma palestra”, disfarçou. Em seguida, sacou dois revólveres, invadiu as salas, matou 12 jovens e feriu outros 12. Só parou ao ser baleado nas pernas por um policial militar. Wellington se suicidou com um tiro na cabeça. “Só tinha visto isso em filme nos Estados Unidos. Aqui, não”, declarou o pai de um dos alunos.

As vítimas

Dez meninas e dois meninos, todos entre 12 e 15 anos, foram executados com tiros na cabeça e no peito.

O assassino

Adotado, vítima de bullying na infância e introvertido, matador não tinha registro de antecedentes criminais.

A comoção

Dilma chora e decreta luto oficial de três dias no país. O massacre repercute na imprensa de todo o mundo.

O alerta

Tragédia preocupa as famílias em Minas, e associações de pais propõem implantação de detectores de metal nas escolas. (Págs. 1 e 10 a 15)

Foto legenda: Matador recarrega a arma no corredor antes de fazer suas últimas vítimas. Desesperados, alunos da sala em frente correm em direção à saída da escola, aonde alguns chegam feridos

Plano de saúde

Paralisação atinge até 90% dos médicos (Págs. 1 e 16)

Brasileiro esquecido em prisão dos EUA

Acusado pela ex-mulher de molestar os filhos, ex-modelo está na cadeia há mais de dois nos, sem julgamento. Fiança é de US$ 75 milhões. (Págs. 1 e 22)

Belo Horizonte

Bairros nobres correm maior risco de dengue (Págs. 1, 25 e 26)

Educação em MG

Ofensa a Lula faz governo bloquear banco de provas (Págs. 1 e 9)

Custo de vida

Crédito pessoal mais caro para segurar inflação (Págs. 1 e 17)

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Jornal do Commercio

 

Manchete: Massacre no Rio (Pág. 1)

 

Governo eleva imposto de financiamentos (Pág. 1)

 

Fim de contratos fecha leitos no Oswaldo Cruz (Pág. 1)

 

Boicote a planos tem adesão de 80% dos médicos (Pág. 1)

 

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Zero Hora

 

Manchete: O país em choque

Do lado de fora de escola no Realengo, no Rio, mulher traduz a perplexidade diante do ato de um ex-aluno de 23 anos, que matou pelo menos 12 adolescentes e se suicidou

O herói que evitou uma tragédia maior.

Como falar do massacre às crianças. (Págs. 1, 4 a 8 e David Coimbra, 2)

Editorial: O que fazer com essa dor? (Págs. 1e 18)

Por que Itaipu custará mais para o Brasil (Págs. 1 e 26)

 

Congresso

Novo Código amplia penas alternativas (Págs. 1 e 37)

Operação Déjà Vu II: Preso assessor do Piratini em Brasília

Detido pela PF na apuração de desvios no Pronasci, Rodrigues teve nomeação anulada. (Págs. 1, 12 e Rosane de Oliveira)

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