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Manchete nos Jornais para esta Quinta-Feira 14 de Junho de 2012

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Não deixe que queimaduras acabem com a festa; É preciso cuidado. Problemas com fogos e fogueiras começaram mais cedo e cinco crianças já deram entrada no HR. E mais: como foi o Dia de Santo Antonio e as próximas atrações de dentro e fora do Estado… – União abre mão de dívidas de R$ 20 mil; Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) deixará de apresentar defesa em execuções contra a União com valor igual ou inferior a RS 20 mil. O mesmo teto já era aplicado em ações de cobrança contra os contribuintes…

O Globo

 Manchete: Conferência tem mais de 20 grandes temas sem acordo

Clima, energia e pobreza dividem diplomatas de países ricos e emergentes

Sobram temas e falta consenso entre os diplomatas que negociam o texto final para a Conferência das Nações Unidas, a Rio+20, no Riocentro. Energia, clima, reforma do sistema financeiro e biodiversidade estão entre os grandes assuntos ainda em aberto. Em 81 páginas do documento que está em discussão, há 835 colchetes, o que, na linguagem da diplomacia, significa que ficam pendentes para serem resolvidos num segundo momento, como informam LIANA MELO e ELIANE OLIVEIRA. Mas o tempo está se esgotando. Tanta discordância já leva técnicos a apostar que será impossível fechar a última rodada de negociações até amanhã, como previsto. Boa parte da decisão final deverá mesmo ficar para os chefes de Estado e governo e chanceleres. A questão da erradicação da pobreza é outro tema polêmico: os EUA querem que se coloque a palavra “extrema” antes de pobreza. Já os países pobres e emergentes rechaçam a ideia. (Págs. 1 e Caderno Especial Rio+20)

Fotolegenda: Pronto para a batalha, navio do Greenpeace passa em frente a uma plataforma de petróleo, dentro da Baía de Guanabara, próximo a Ponte Rio-Niterói: fóssil x verde.

Um fundo de US$ 30 bi

A China e integrantes do chamado G-77 (grupo que reúne 130 países pobres e emergentes) podem criar fundo de US$ 30 bi anuais para financiar ações sustentáveis nas nações em desenvolvimento. A proposta facilitaria acordo no documento final da Rio+20. (Págs. 1 e Caderno Especial Rio+20)

Ana Cristina Barros

Representante da ONG The Nature Conservancy propõe tom conciliatório para implantar uma economia verde. Não adianta só pregar contra o capitalismo. (Págs. 1 e Caderno Especial Rio+20)

Sérgio Abranches

Em seis semanas em Nova York, países não conseguiram chegar a acordo que agora precisa ser arrancado em poucas horas nos bastidores do Riocentro. (Págs. 1 e Caderno Especial Rio+20)

Espanha cai mais; gregos correm para os bancos

Após o socorro de € 100 bilhões aos seus bancos, a Espanha foi rebaixada pela agência Moody’s, ficando só a um nível acima do risco especulativo. Os gregos, com a ameaça de o país sair do euro, estocam alimentos e sacam € 800 milhões por dia dos bancos. (Págs. 1, 21 e 22)

Galeão, mais uma vez, fica fora de anúncio de leilão (Págs. 1 e 25)

 Estado do Rio quer vender 27 imóveis

O governo do Rio pedirá à Alerj autorização para vender 27 bens. Além do QG da PM, estão na lista dois batalhões e o complexo de delegacias do Leblon, que serão encolhidas, terreno na Lagoa e até apartamento em Niterói. A alegação é cortar gastos com espaços mal aproveitados. (Págs. 1 e 13)

MP pede a STJ para investigar Agnelo e Perillo

O procurador-geral da República pediu abertura de três inquéritos no STJ para investigar a ligação dos governadores Marconi Perillo (GO) e Agnelo Queiroz (DF) com o bicheiro Cachoeira. Agnelo ofereceu à CPI a quebra de seus sigilos, forçando Perillo a fazer o mesmo. (Págs. 1, 3 e 4)

O GLOBO (Análise do congressoemfoco)

Conferência tem mais de 20 grandes temas sem acordo
São 81 páginas, seis capítulos e nada menos que 835 colchetes na versão mais recente do documento que está sendo negociado na Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, no Riocentro. Colchete, na linguagem da diplomacia, significa que os assuntos estão pendentes para serem resolvidos num segundo momento. Em uma só página, há 32 colchetes com pontos de discussão que vão de palavras a parágrafos inteiros. Só no capítulo 5, que inclui 22 temas, a falta de consenso impera nas diversas áreas: oceanos, energia, resíduos, uso do solo, entre outros.

A grande quantidade de lacunas no documento já consolidou a convicção de que será impossível concluir até amanhã a última rodada de negociações. Nos bastidores, há a certeza de que os argumentos técnicos estão se esgotando. Ou seja, a decisão final ficará nas mãos dos chefes de Estado e seus chanceleres. Eles vão colocar o ponto final (e político) no texto.

Um fundo de US$ 30 bi
Há soluços de avanço no documento que está sendo negociado pelos diplomatas na Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável, no Riocentro. Ontem, o embaixador Luiz Figueiredo Machado, negociador-chefe do Brasil na conferência, afirmou que países do G-77+China podem criar um fundo de US$30 bilhões para financiar ações sustentáveis nos países em desenvolvimento. O G-77 reúne 130 países pobres e emergentes.

A criação do fundo já havia sido decidida, mas ainda não se sabia de quanto poderia ser o total de recursos. O embaixador disse que a proposta deve facilitar a implementação do documento final da Rio+20, que acontecerá até 22 de junho: – O grupo do G-77+China tem a ideia da criação de um fundo para o desenvolvimento sustentável, de US$30 bilhões. Essa é uma proposta que conta com respaldo do grupo e faz parte da negociação que está sendo conduzida.

Mas as negociações como um todo se arrastam. O próprio secretário-geral da ONU para a Rio+20, Sha Zukang, chegou a pedir ontem que os negociadores “acelerem o ritmo” das discussões para que a conferência possa anunciar um documento “histórico e ambicioso”: – O mundo inteiro está nos observando, e não podemos nos dar ao luxo de desapontá-lo. Precisamos colocar os interesses gerais em primeiro plano e acima dos interesses de curto e médio prazos.

Nova contradição na venda da casa de Perillo
O governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), e sua assessoria entraram em contradição sobre a quitação da casa no condomínio Alphaville, em Goiânia, vendida para o professor Walter Paulo Santiago e que estava sendo ocupada por Carlinhos Cachoeira, quando foi preso, em fevereiro deste ano. A casa fora adquirida por Perillo e sua mulher, Valéria Peixoto Perillo, em 22 de novembro de 2006. Na época, de acordo com os documentos do 4 Cartório de Goiânia, Perillo pagou R$ 202 mil com recursos próprios e financiou R$ 348 mil. O imóvel custou R$ 550 mil e foi adquirido do casal Waldir Lourenço de Lima e Maria Inês Nunes. O financiamento da Caixa Econômica Federal (CEF) deveria ser pago em 15 anos, com prestação inicial de R$ 6.709,82. Em 18 de março do ano passado, o governador liquidou o financiamento.

Anteontem, ao depor na CPI do Cachoeira, Perillo repetiu a história de que o ex-vereador Wladimir Garcez adquiriu a mansão e, como pagamento, lhe deu três cheques, totalizando R$ 1,4 milhão. Os cheques pertenciam à confecção Excitant, e foram assinados pelo sobrinho de Cachoeira, Leonardo Ramos. O governador também afirmou que utilizou o primeiro cheque para quitar o financiamento. O governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), e sua assessoria entraram em contradição sobre a quitação da casa no condomínio Alphaville, em Goiânia, vendida para o professor Walter Paulo Santiago e que estava sendo ocupada por Carlinhos Cachoeira, quando foi preso, em fevereiro deste ano.

(…)

Anteontem, ao depor na CPI do Cachoeira, Perillo repetiu a história de que o ex-vereador Wladimir Garcez adquiriu a mansão e, como pagamento, lhe deu três cheques, totalizando R$ 1,4 milhão. Os cheques pertenciam à confecção Excitant, e foram assinados pelo sobrinho de Cachoeira, Leonardo Ramos. O governador também afirmou que utilizou o primeiro cheque para quitar o financiamento. Ontem, confrontada com a versão de Marconi, a assessoria deu outra versão.”Em 10 de maio, sem acesso naquele momento ao governador, recorri à memória de Lúcio Fiúza para responder a uma pergunta que você me fazia, e informei que a quitação da casa se dera com a venda de bens e empréstimos. Hoje, ao apresentar esta sua nova pergunta ao governador Marconi Perillo, soube que, na verdade, a quitação se deu com os recursos advindos da venda de um bem imóvel, isto é, a própria casa”, informou a assessoria.

Agnelo nega relações com Cachoeira e oferece à CPI a quebra de seus sigilos
Citado em conversas gravadas pela Polícia Federal na Operação Monte Carlo, o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), negou ontem, em depoimento de quase dez horas à CPI do Cachoeira, que tenha qualquer relação com o bicheiro Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, e com dirigentes da Delta Construções. Em tentativa de fazer um contraponto ao governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), que depôs no dia anterior, Agnelo ofereceu à comissão a quebra de seus sigilos bancário, fiscal e telefônico. O governador teve dificuldades, porém, para explicar a compra de uma casa em 2007 por R$ 400 mil e a intermediação da visita que fez à Vitapan, empresa de Cachoeira, em 2009.

Também foi lacônico ao falar das providências tomadas contra o soldado da PM João Dias, que, ano passado, jogou mais de R$ 100 mil em sala do Palácio do Buriti, dizendo que estava devolvendo dinheiro que teria recebido para deixar de fazer denúncias. Dias foi o pivô do escândalo das ONGs que resultou na queda do ex-ministro Orlando Silva do Ministério do Esporte. Durante o interrogatório, Agnelo acusou repetidas vezes a organização de Cachoeira de conspirar contra seu governo, porque ele teria contrariado os interesses da construtora Delta,uma das empresas contratadas para coleta do lixo no Distrito Federal. Depois de falar por uma hora na abertura da sessão, o governador abriu mão dos sigilos bancário, fiscal e telefônico.

Preparação de Agnelo teve técnicas de Gestalt
O que os aliados mais temiam era que o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), gaguejasse e se enrolasse nas explicações à CPI mista do caso Cachoeira. Além da tropa de choque do PT, de aliados do governo e de políticos de Brasília, a surpreendente segurança e desenvoltura demonstradas pelo petista foi construída com a orientação de políticos tarimbados como José Dirceu e o líder do PMDB, Renan Calheiros (AL). Mas, sobretudo, em sessões de terapia com uma especialista em gerenciar crises e ajudar no controle das emoções: a jornalista-terapeuta goiana Olga Curado. A mesma que treinou a então candidata Dilma Rousseff para a campanha presidencial.

Terapeuta do ex-presidente Lula, do governador Geraldo Alckmin e de outros candidatos, Olga Curado mistura em suas sessões técnicas de Gestalt – onde o paciente é estimulado a gritar e a rolar no chão para liberar emoções e ganhar confiança – com aikidô e budismo. Ao invés de se retrair, Agnelo chegou na ofensiva, respondendo a todas as perguntas.

– Toda a preparação que ele fez, o “media training” e a terapia com a Olga Curado, valeu 50% do seu bom desempenho. O resto, ele aprendeu vendo o depoimento do Marconi Perillo. Seu grande receio era não conseguir explicar a compra da casa que vale R$ 5 milhões por R$ 400 mil – contou um dos líderes aliados que estiveram com Agnelo nos últimos dias.

PT e PCdoB tentam blindar Protógenes
Deputados do PCdoB e do PT lotaram a sala do Conselho de Ética da Câmara, ontem, para se solidarizar com o deputado Delegado Protógenes (PCdoB-SP) e tentar evitar que seja aberto contra ele processo por quebra de decoro parlamentar. Contrariando a prática comum no Conselho, o líder do PT, deputado Jilmar Tatto (SP), foi à reunião para dizer que o partido é contra a abertura do processo, a despeito do relatório do petista Amauri Teixeira (BA), que propõe o aprofundamento da investigação sobre suposta ligação de Protógenes com o bicheiro Carlinhos Cachoeira, por causa de suas relações com o araponga Adalberto Matias, o Dadá.

O presidente do PT, Rui Falcão, chegou a ligar para Teixeira avisando, segundo o deputado, que o partido era contra o relatório, e que Sibá Machado (PT-AC) apresentaria voto em separado pelo arquivamento. A votação do relatório acabou não ocorrendo, porque o tucano Carlos Sampaio (SP) fez um pedido de vista, adiando a decisão para o início do julho.

Brasil descumpre meta sobre homicídios
O Brasil ficou muito longe de cumprir a meta estabelecida pela Estratégia Nacional de Justiça e Segurança Pública (Enasp) de concluir as investigações de pelo menos 90% dos inquéritos sobre homicídios abertos pela polícia até 2007. A meta era que esse percentual fosse alcançado em abril deste ano. Mas, segundo o balanço divulgado ontem pela Enasp, foram finalizados apenas 32% dos quase 135 mil inquéritos policiais instaurados até 2007.

O número de arquivamentos das investigações foi muito alto. Entre os 43.123 inquéritos finalizados, apenas 8.287 (19,2% do total) resultaram em denúncia. A grande maioria (78,1%) foi arquivada. Os demais inquéritos foram desclassificados, ou seja, passaram a investigar outros crimes, como lesão corporal seguida de morte ou homicídio culposo.

Comissão do PNE sugere 8% do PIB para Educação
Depois de muita polêmica e adiamentos, o texto básico do Plano Nacional de Educação (PNE), com metas para o setor para os próximos dez anos, foi aprovado ontem, na comissão especial da Câmara, com o apoio dos partidos aliados e de oposição e voto contrário apenas do PSOL. O ponto mais polêmico – o percentual do Produto Interno Bruto (PIB) a ser investido na Educação no próximo decênio – voltará a ser debatido no próximo dia 26. O texto aprovado estabeleceu como meta atingir, pelo menos, 8% do PIB, mas há destaques que tentam elevar esse percentual a 10%.

O governo enviou inicialmente ao Congresso proposta prevendo investimento de 7%. Na negociação, o relator do texto, Ângelo Vanhoni (PT-PR), elevou o percentual para 7,5%, mas a pressão pelo aumento continuou e, ontem, Vanhoni conseguiu apoio do governo para os 8%. Hoje, a média de investimento é de 5%.

Câmara aprova sistema que mapeia criminalidade
A Câmara aprovou ontem mais três projetos na área de segurança pública, entre eles o que amplia a pena para o crime de contrabando. Os projetos precisam ser votados no Senado. Anteontem à noite, a Câmara aprovou a proposta mais importante do pacote: a criação do Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública, Prisionais e sobre Drogas (Sinesp), que permitirá o mapeamento da criminalidade no país.

Esse projeto, que irá para sanção presidencial, obriga os estados a repassar dados ao governo federal, condicionando o repasse de recursos federais para projetos no setor ao cumprimento desta determinação. No caso do combate contrabando, o projeto aumenta a pena: de 1 a 4 anos de reclusão passa para 2 a 5 anos. Inicialmente, a proposta aumentava a pena também para o crime de descaminho, no qual se enquadram os sacoleiros. Mas, para eles, foi mantida a pena atual de 1 a 4 anos.

Supremo aposenta juízes de MT acusados por CNJ
O Supremo Tribunal Federal cassou ontem, por unanimidade, as liminares que mantinham na ativa dez magistrados de Mato Grosso que haviam sido aposentados compulsoriamente pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Eles agora deverão deixar o cargo. O grupo havia recebido a pena máxima prevista pelo CNJ em razão da acusação de montar um esquema dentro do Tribunal de Justiça a fim de beneficiar a Loja Maçônica Grande Oriente do Estado de Mato Grosso.

Investigações de uma auditoria interna constataram que os magistrados que dirigiam o Tribunal de Justiça fizeram pagamentos indevidos a colegas com a condição de que auxiliassem, com dinheiro, uma cooperativa de crédito ligada à maçonaria e em vias de falir.

A decisão do CNJ havia aposentado compulsoriamente três ex-presidentes do Tribunal – José Ferreira Leite, Mariano Travassos e José Tadeu Cury – além de sete juízes. Os magistrados foram aposentados em fevereiro de 2010. Liminares do ministro Celso de Mello, no entanto, permitiram que eles retornassem aos seus cargos. Na decisão de ontem, Mello revisou seu posicionamento.

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O Estado de S. Paulo

Manchete: Dilma prepara impulso para investimentos nos Estados

Presidente deve anunciar amanhã para governadores uma linha de crédito de R$ 10 bilhões do BNDES

A presidente Dilma Rousseff receberá os 27 governadores amanhã para anunciar novas medidas econômicas. A ideia é “mobilizar os Estados e garantir a ampliação do investimento público como ferramenta anticíclica contra a crise internacional”, disse o governador de Sergipe, Marcelo Déda (PT). Dilma deverá anunciar crédito do BNDES superior a R$ 10 bilhões, e o Banco do Brasil entrou no filão de empréstimos aos governadores. Segundo interlocutores, a presidente está inconformada porque a economia não reage, apesar das medidas já anunciadas, e elegeu investimentos como “prioridade zero”. O governo vai baratear o financiamento de investimentos em infraestrutura com os Fundos de Desenvolvimento da Amazônia e do Nordeste. (Págs. 1 e Economia B1, B3 e B4)

Presidente ainda vê espaço para consumo

A presidente Dilma Rousseff disse que o governo continuará a incentivar o consumo como meio de impulsionar a economia. Ela disse que se “espanta” quando “dizem que o momento do consumo no Brasil já passou”. Segundo ela, ainda há demanda reprimida no País, pois “milhões e milhões de brasileiros não têm acesso a vários bens de consumo”. (Págs. 1 e Economia B4)

Procuradoria vai investigar governadores de GO e DF

O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, pediu ao Superior Tribunal de Justiça a abertura de inquéritos para investigar os governadores de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), e do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT). Gurgel quer apurar as suspeitas de envolvimento de ambos com Carlinhos Cachoeira. No caso de Queiroz, também será investigado se ele participou de supostas irregularidades na Anvisa. (Págs. 1 e Nacional A4)

Quebra de sigilos vai a votação

A CPI do Cachoeira votará hoje os pedidos de quebra de sigilos bancário, fiscal e telefônico de Agnelo Queiroz e Marconi Perillo. A decisão ocorreu após Queiroz ter concordado em abrir dados. (Págs. 1 e A4)

Brasil quer que Rio+20 decida como custear economia verde

O negociador-chefe do Brasil, Luiz Alberto Figueiredo Machado, afirmou ontem, na abertura da Rio+20, que há espaço para confiança de que a conferência terá resultado satisfatório. Ele declarou, porém, que um dos pontos que devem requerer mais esforços diplomáticos é encontrar mecanismos para financiar a transição para uma economia verde. O Brasil vai propor a criação de um fundo internacional. (Págs. 1 e Vida A20 a A23)

Dilma Rousseff
Presidente

“Não consideramos que o respeito ao meio ambiente só se dá em fase de expansão do ciclo econômico”

Fotolegenda: Tribo
Índios chegam à Aldeia Kari-Oca, montada em Jacarepaguá para a participação deles na Rio+20.

Erundina será indicada para vice na chapa de Haddad

A ex-prefeita e deputada Luiza Erundina (PSB) será indicada para a vaga de vice-prefeito na chapa de Fernando Haddad, candidato do PT à Prefeitura, informam Fernando Gallo e Julia Duailibi. O anúncio deve ser feito amanhã em evento do qual participarão o ex-presidente Lula e o presidente do PSB e governador, Eduardo Campos. Erundina disse que “o diretório nacional está fazendo a discussão”. (Págs. 1 e Nacional A11)

EUA extraviam passaportes de brasileiros

Passaportes de brasileiros que pediram visto para os EUA sumiram do consulado em São Paulo. O consulado diz que são “menos de 400” os documentos extraviados. Agentes da PF falam em até 700. (Págs. 1 e Cidades C5)

Atentados em série matam 84 no Iraque (Págs. 1 e Internacional A12)

Popularidade de Obama é a mais baixa no ano (Págs. 1 e Internacional A17)

Fernando Reinach

Balança comercial

Um grupo de cientistas conseguiu mapear o impacto do comércio internacional sobre o risco de extinção de espécies ameaçadas. (Págs. 1 e Vida A23)

Dora Kramer

Concorrência salutar

O embate entre PT e PSDB muda o roteiro original, que parecia fadado a produzir uma conta de soma zero, e leva luz aos trabalhos da CPI. (Págs. 1 e Nacional A6)

Notas & Informações

Mais confusões de Dilma

O País se defronta com uma crise e a presidente discorre sobre problemas com chavões de comício. (Págs. 1 e A3)

O ESTADO DE S. PAULO (análise do congressoemfoco)

Declarada inidônea, Delta poderá perder obras atrasadas
O governo fará uma devassa nos 103 contratos que tem com a Delta Construções S.A., declarada inidônea pelo ministro Jorge Hage, da Controladoria-Geral da União (CGU). Nessa “operação pente-fino” vai ser analisado se as obras estão atrasadas ou paralisadas. Nesse caso, os contratos poderão ser suspensos. Nenhum novo contrato com a Delta poderá ser assinado. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União (DOU).

A saída da empresa da cena não deve trazer problemas de continuidade. Se as obras estiverem bem encaminhadas, a opção será por seguir com o serviço, para não prejudicar o andamento dos investimentos. No caso, o governo leva em conta que os contratos quase sempre são tocados por consórcios que incluem outras empresas – e estas poderão assumir o resto da tarefa.

Em abril, o ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, chegou a mencionar que o governo tinha “plano B e plano C” para os casos de interrupção ou atraso nas obras da Delta. A ordem, avisou, era iniciar imediatamente uma nova licitação, chamando o segundo ou terceiro colocados no processo licitatório. Dos 103 contratos sob comando da Delta, 99 foram assinados com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), 2 com o Ministério da Defesa, 1 com a Integração Nacional e 1 com a Valec, a estatal que cuida das ferrovias.

Restrição não terá impacto relevante nos contratos, diz Ideli
A ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, considerou irrelevante para os contratos do governo federal a declaração de inidoneidade da Delta Construções. “Os contratos em vigor estão sendo avaliados caso a caso e a declaração de inidoneidade é para novas contratações”, esclareceu a ministra. Nesse caso, de acordo com a ministra, o impacto para o que está sendo executado não será relevante.

A ministra fez a declaração depois de um café da manhã ontem com os parlamentares da bancada nordestina  Ela mostrou-se preocupada com a rebelião de parte da base do governo, que pode chegar à CPI do Cachoeira, que investiga as atividades do contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, e a empresa Delta. parlamentares estão descontentes com a demora na liberação das emendas deles ao Orçamento da União para obras nos municípios.

Cardozo defende validade de escutas da Monte Carlo
O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, afirmou ontem que a anulação das escutas da Operação Monte Carlo e das provas derivadas delas, caso confirmada pelo Tribunal Regional Federal da 1.ª Região, trará grande prejuízo ao ajuizamento da ação criminal contra os envolvidos na organização comandada pelo contraventor Carlinhos Cachoeira.

Segundo Cardozo, as provas foram colhidas com rigor técnico, dentro da lei e com autorização judicial e sua destruição agora teria caráter “definitivo” e “irreparável” porque “não há como reconstituir situações passadas”. Apesar disso, o ministro informou que o País vive em pleno Estado de direito e qualquer que seja a decisão “ela será acatada”.

A nulidade das interceptações e das provas obtidas com elas, caso confirmada, quebrará toda a espinha dorsal da investigação e facilitará a defesa dos 81 denunciados pelo Ministério Público por envolvimento no esquema. Cachoeira será solto e até o senador Demóstenes Torres (ex-DEM-GO) será beneficiado na esfera judicial, mesmo que seja punido politicamente pelo Senado.

‘PT perdeu legitimidade’, diz prefeito do Recife
Disposto a “lutar até o fim” para ser candidato à reeleição, o prefeito petista João da Costa faz coro com o governador Eduardo Campos (PSB), para quem o PT perdeu a condição de coordenar a sucessão no Recife. “A forma de conduzir o processo está levando o PT a perder essas condições”, disse, em entrevista a uma rádio local, ao reafirmar que não descarta a possibilidade de entrar na Justiça Eleitoral para garantir seu direito.

“Minha candidatura é consistente, temos condições de vencer a disputa, fazemos um governo melhor a cada dia”, disse o prefeito, que aguarda, no dia 25, o julgamento do recurso impetrado à Direção Nacional do PT contra decisão da executiva de impor o senador Humberto Costa como candidato, que foi homologado também pelo diretório municipal.

João da Costa disputou e venceu prévia, depois anulada, com o deputado federal Maurício Rands, no dia 20. Nova prévia foi marcada, mas Rands, atendendo à direção nacional, renunciou em nome de Humberto Costa. João da Costa manteve a candidatura e luta para ser reconhecido candidato, o que “seria natural” diante da desistência de Rands.

CPI vota nesta quinta-feira quebra de sigilo de governadores
A CPI que investiga a relação do contraventor Carlinhos Cachoeira com autoridades e empresas marcou para esta quinta-feira, 14, a votação dos pedidos de quebra de sigilos bancário, fiscal e telefônico dos governadores de Goiás, o tucano Marconi Perillo, e do Distrito Federal, o petista Agnelo Queiroz. Os requerimentos serão votados um dia após Agnelo ir à CPI e assinar documento no qual consente a quebra de seus sigilos.

A permissão dada nesta quarta-feira, 13, pelo petista ocorreu depois de o tucano ter recusado pôr seus sigilos à disposição da CPI. Na tentativa de minimizar sua atitude, Perillo telefonou para o líder do PSDB na Câmara, Bruno Araújo, para anunciar que também concordava com a abertura de suas contas.

Agnelo assinou o papel para quebra de seu sigilo depois de o deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS) o acusar de fazer “propaganda enganosa”. “Pode ser só uma jogada de sua parte. O senhor não entregou nenhum documento para termos a transferência de sigilo”, observou.

Lula é internado em SP para reavaliação da laringe
O Hospital Sírio Libanês divulgou há pouco nota em que informa que o ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva foi internado nesta quarta-feira, 13, para reavaliação da laringe. Lula deverá passar a noite no hospital, em São Paulo, e, na quinta, será submetido à retirada do cateter implantado quando foi submetido à quimioterapia para tratamento de um câncer.

Segundo a assesoria do ex-presidente, a internação, que já era prevista, ocorreu nesta manhã. Ainda segundo a assessoria de Lula, o ex-presidente já passou por exames durante o dia. Lula terminou recentemente o tratamento contra um câncer na laringe, detectado em outubro do ano passado.

Erundina é escolhida para vice de Haddad
O PSB ofereceu o nome da ex-prefeita e deputada Luiza Erundina como vice na chapa encabeçada pelo pré-candidato do PT à Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad. Segundo o jornal O Estado de S. Paulo apurou, o PT acatou o nome da parlamentar para ingressar na campanha do ex-ministro da Educação e faz um esforço para fazer o anúncio na próxima sexta-feira.

Erundina já foi sondada pelo governador de Pernambuco, Eduardo Campos, há 13 dias e disse aceitar a missão, desde que houvesse consenso no PT e no PSB. Na expectativa de que ela aceite a indicação, o PT esperava uma conversa final dela com direção do PSB ainda nesta quarta em Brasília. Antes de bater o martelo, o PSB corre para diminuir a resistência da ala paulista do partido à escolha. Isso porque Erundina não é ligada ao grupo do presidente estadual do PSB, Márcio França, que trabalhou por uma aliança com os tucanos.

Campos já havia colocado o nome da deputada nas primeiras conversas que manteve com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para definir a aliança em São Paulo em março. Ele também sondou a parlamentar sobre a disposição de aceitar o convite durante encontro, no dia 1º de junho, em Recife, quando foi lançada a Comissão da Verdade em Pernambuco. Na conversa, Erundina disse que só toparia se a indicação fosse por consenso. Ela também pediu sigilo sobre o assunto, pois temia que o nome dela sofresse desgaste, se a indicação vazasse para a imprensa.

‘Está claro que estão querendo o meu cargo’, diz Navarro
A insônia o atormenta. Alta madrugada, vai ao computador e se põe a escrever e escrever, às vezes até o dia chegar. O que tanto escreve esse homem de 68 anos naquele sobrado do Brooklin? “Escrevo com o fígado, são lembranças que a memória resgata e são argumentos para rebater tamanha injustiça que estou sofrendo”, diz o desembargador Alceu Navarro, presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de São Paulo. Atribui a crise que lhe rouba a paz a “uma disputa de poder de gente que nunca trabalhou pelo Tribunal de Justiça de São Paulo e quer vencer as coisas na delação”.

Alvo de processo disciplinar no TJ, Navarro, 40 anos de toga, logo cedo envia a seus advogados os arrazoados que à noite produz. Mas eles, os defensores de Navarro, doutores de grande prestígio que são, corrigem os textos do desembargador, censuram-no, recomendam prudência para não alimentar o entrevero na corte. Há duas semanas, o Órgão Especial do TJ decretou processo disciplinar contra Navarro, no escândalo dos contracheques milionários que beneficiou uns poucos magistrados – ele próprio recebeu R$ 640,3 mil em créditos antecipados, por férias e licenças-prêmio não tiradas a seu tempo.

O detalhe é que entre 2008 e 2010, quando o dinheiro caiu em sua conta, ele presidia a Comissão de Orçamento. Nessa condição, sustenta Ivan Sartori – presidente do TJ –, Navarro exercia o papel de ordenador de despesa, ou seja, teria pago a si mesmo valores excepcionais e passou à frente de toda a categoria em flagrante quebra da isonomia.

Polícia maranhense esclarece caso de assassinato de jornalista e prende 7
Assassinato, tráfico de drogas, extorsão, agiotagem, crime organizado. Estes são os elementos que permeiam a história do homicídio que vitimou o jornalista Décio Sá, assassinado há 51 dias em um bar da avenida Litorânea, um dos principais cartões postais de São Luís. Nesta terça-feira, 12, a polícia do Maranhão declarou o caso esclarecido, ao apresentar sete acusados de ser mandantes, agenciadores e matador do jornalista.

O empresário Glaúcio Alencar Pontes, 34, que também é policial e ex-vereador no interior do Maranhão; e o pai dele José de Alencar Miranda Carvalho, 72, foram acusados de serem os mandantes. O sócio de Gláucio, Raimundo Sales Charles Júnior – conhecido como Junior Bolinha – 38, Fábio Aurélio do Lago Silva, 32, e Airton Martins Monroe, 24, são acusados de agenciar o pistoleiro profissional Jhonathan de Souza Silva, 24, que executou o crime e é acusado de matar outras 49 pessoas no Maranhão e no Pará.

Um policial militar, o capitão Fábio Aurélio Saraiva Silva, que era subcomandante do Batalhão de Choque da PM maranhense, teria fornecido a arma calibre .40 que foi usada no crime também foi preso e ainda há um oitavo acusado, que teria dado fuga ao assassino do jornalista, e que conseguiu fugir. Todos os acusados foram presos por uma equipe formada por 12 delegados e 70 policiais, que cumpriram sete mandatos de prisão e 14 de busca a apreensão numa ação policial coordenada batizada de “operação Detonando”.

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Correio Braziliense

 Manchete: Agnelo abre sigilos e passa no teste da CPI

Logo no início, o governador do DF pôs a oposição numa sinuca ao anunciar que autorizava a quebra dos sigilos bancário, fiscal e telefônico. No dia anterior, Marconi Perillo, de Goiás, se recusara a fazer o mesmo. Diante da decisão do petista Agnelo Queiroz, o tucano recuou e ligou para a CPI abrindo mão desses segredos. No depoimento de quase 10 horas, Agnelo voltou a negar qualquer ligação com a quadrilha do bicheiro Carlinhos Cachoeira. Pelo contrário, disse: “A organização tramou a minha derrubada”. Oposicionistas também lançaram suspeitas sobre a compra da casa onde hoje vive o governador, que declarou já ter provado a lisura do negócio à Receita. A Procuradoria Geral da República pediu ao STJ a abertura de inquéritos contra Agnelo e Perillo. (Págs. 1 e 2 a 7)

Meio Ambiente: Como a Rio+20 afeta a sua vida

Muita gente nem sabe. Mas tudo o que faz — tomar banho, dirigir, cozinhar… — influi na natureza. A conferência que começou ontem no Rio e reúne líderes de 193 países vai discutir ações para preservar o planeta. (Págs. 1, 10, 12 e 13)

Servidores: Reajuste para deter grevistas

Governo desiste de cortar salário de médicos. E acena com novo plano de carreira para professores de federais, em greve há quase um mês. Além deles, só militares e o pessoal do Judiciário devem ter aumento. (Págs. 1, 15 e 16)

Lula é internado e faz exame antes de ir ao Recife (Págs. 1 e 9)

 Fumou no voo e acabou preso

Brasiliense é detido pela PF após descer do avião em Natal. Com sinais de embriaguez, ele se trancou no banheiro a acendeu pelo menos três cigarros. (Págs. 1 e 29)

Nota baixa

UnB cai 14 posições em ranking de qualidade do ensino. (Págs. 1 e 31)

Sem acesso

Cegos têm dificuldade para fazer inscrição no site do Enem. (Págs. 1 e 32)

CORREIO BRAZILIENSE (Análise do congressoemfoco)

Agnelo abre sigilos e passa no teste da CPI
Em um depoimento longo, com quase 10 horas de duração, o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT-DF), apresentou logo nos primeiros minutos a sua estratégia na CPI do Cachoeira. Utilizando o velho ditado popular de “quem não deve não teme”, informou à comissão que autorizava a quebra dos sigilos fiscal, bancário e telefônico. A iniciativa deixou a oposição numa sinuca de bico. Pressionado pelo gesto de Agnelo, o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB-GO), ligou para o líder do partido na Câmara, deputado Bruno Araújo (PSDB-PE), comunicando que faria o mesmo.

Na última terça-feira, durante depoimento na CPI, Perillo havia se negado a abrir mão dos sigilos quando questionado pelo relator, deputado Odair Cunha (PT-MG). O político goiano salientou que a decisão não caberia a ele, mas, sim, aos integrantes da comissão.

“Sei que não é usual uma testemunha fazer o que peço. Mas ofereço dar a CPI todos os meus sigilos”, afirmou Agnelo. O deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS) ressaltou que apenas a palavra do governador não valia. Pressionou para que ele assinasse um documento abrindo mão do sigilo. Agnelo aceitou a sugestão e assinou. Hoje, durante reunião administrativa da CPI, as duas quebras de sigilo vão ser oficializadas.

Desempenho sob medida
A eloquência não é o forte de Agnelo Queiroz (PT). Justamente por essa característica, o desempenho do governador do Distrito Federal ontem foi considerado surpreendente. O petista frustrou a oposição, empolgou os aliados e passou no teste em que foram medidas todas as suas fragilidades. Em 10 horas de depoimento na CPI do Cachoeira, Agnelo teve um palanque para se defender de denúncias que o incomodavam havia meses. Estava cercado de opositores, mas os aliados foram em maior número e deram o suporte necessário para que ele se sentisse confortável.

Agnelo chegou sorridente ao Congresso, às 10h20. Estava acompanhado dos dois advogados que construíram a estratégia de defesa, Luís Carlos Alcoforado e o criminalista José Gerardo Grossi. A comitiva do governador ainda incluía 15 dos 24 deputados distritais, quatro federais e cinco secretários de Estado. Gente que ajudou, por exemplo, a engrossar as palmas no momento em que Agnelo anunciou a quebra dos sigilos fiscal, bancário e telefônico. Em meia hora fez o preâmbulo. Falou de gestão, de herança maldita e se defendeu das suspeitas envolvendo os contratos da Delta Construções e o lobby do grupo de Cachoeira para entrar no DF.

O governador chegou escoltado por sua tropa de choque. No fronte inimigo, estavam posicionados os deputados Fernando Francischini (PSDB-PR), Carlos Sampaio (PSDB-SP) e o senador Alvaro Dias (PSDB-PR). Um dos autores do requerimento de convocação de Agnelo, Francischini foi o primeiro a fazer perguntas. Estava municiado com documentos sobre auditorias da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e com cópias das fotos de um prédio em Vicente Pires, que segundo ele seriam de um imóvel de propriedade do filho de Cláudio Monteiro, ex-chefe de gabinete de Agnelo afastado do cargo depois da Operação Monte Carlo.

A encruzilhada da CPI pós-governadores
Concluída a semana dos governadores, a CPI do Cachoeira voltará a se reunir hoje de manhã para definir os próximos passos das investigações. Os sistemáticos embates entre parlamentares da base aliada e da oposição, que marcaram os depoimentos do governadores Marconi Perillo (PSDB), de Goiás, e Agnelo Queiroz (PT), do Distrito Federal, ganharão novos capítulos com as discussões a respeito de quem deverá ser convocado a comparecer ao colegiado na semana que vem.

Os dois principais pontos de discórdia atendem pelos nomes de Luiz Antônio Pagot, ex-diretor geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), e de Fernando Cavendish, sócio da construtora Delta. Ambos representam ameaça concreta ao Palácio do Planalto. O primeiro já deu entrevistas dizendo que tem muito a contribuir com informações sobre irregularidades no Dnit, enquanto a Delta mantém diversos contratos com o governo federal.

Ontem, durante a oitiva do governador do Distrito Federal, alguns integrantes da CPI já defenderam a imediata convocação de Pagot e Cavendish. “O senhor Pagot já afirmou que quer falar a esta CPI. Não temos que diar a presença dele aqui. Temos que votar o requerimento (de convocação) o mais rápido possível”, defendeu o senador Randolfe Rodrigues (PSol-AP). Já o deputado Miro Teixeira (PDT-RJ) reiterou a necessidade de se ouvir o proprietário da Delta, apesar de afirmar que não enxerga nas oitivas o melhor instrumento de apuração: “O caminho mais eficiente agora é cruzar as informações dos inquéritos da Polícia Federal e do Ministério Público com as declarações dadas pelos depoentes na CPI”, argumentou.

PT repreende relator que pediu investigação
Em nome da aliança com o PCdoB e de olho nas eleições, o PT constrangeu publicamente um de seus deputados, relator do caso de Protógenes Queiroz (PCdoB-SP) no Conselho de Ética da Câmara. Amauri Teixeira (PT-BA) apresentou ontem parecer favorável à investigação das ligações do comunista com o araponga Idalberto Matias Araújo, o Dadá, mas foi repreendido por sua legenda.

Quando Amauri antecipou o conteúdo do relatório na semana passada, integrantes do PCdoB pediram satisfação ao líder petista, Jilmar Tatto (SP), sobre a decisão do deputado baiano. O incômodo foi repassado ao relator. Amauri recebeu um telefonema do presidente do PT, Rui Falcão, avisando que o partido era contra a investigação. Apesar da pressão, Amauri Teixeira manteve o parecer.

Na sessão de ontem, o deputado Sibá Machado (PT-AC), orientado pelo líder, apresentou voto contrário ao relatório. “Com as informações que existem hoje, eu coloco minha mão no fogo pelo Protógenes”, registrou o parlamentar. Para reforçar a irritação com o ato do relator, Jilmar Tatto foi à reunião do conselho e declarou que toda a bancada era contra o texto de Teixeira. “Foi um erro político dele, porque não tem sentido nenhum acusar o Protógenes de quebra de decoro diante dos fatos”, criticou.

Pedidos ao STJ
Um mês e meio depois de o Supremo Tribunal Federal (STF) autorizar o desmembramento das investigações que envolvem o bicheiro Carlinhos Cachoeira, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, pediu ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) a abertura de dois inquéritos contra o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), e um contra o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB). Os casos estão sob segredo de Justiça.

De acordo com a assessoria de imprensa da Procuradoria-Geral da República (PGR), dois inquéritos se referem ao desmembramento das investigações da Operação Monte Carlo, autorizado em 23 de abril pelo ministro do STF Ricardo Lewandowski. As apurações referentes ao senador Demóstenes Torres (sem partido-GO) continuam sob os cuidados do Supremo, embora os pedidos para investigar o tucano e o petista se encontrem no STJ por ser esse o foro para o processamento e o julgamento de governadores. O inquérito de Agnelo ainda não tem relator designado. Já o de Marconi foi distribuído para a ministra goiana Laurita Vaz.

CCJ reafirma fim de coligações
Um dos itens mais polêmicos do debate em torno da reforma política está pronto para ir ao plenário do Senado. A Comissão de Constituição e Justiça da Casa manteve ontem a proibição para coligações partidárias em eleições proporcionais (deputado federal, deputado estadual e vereador), prevista em Proposta de Emenda Constitucional (PEC), que segue agora para o plenário. Segundo o texto da PEC, os partidos poderão se unir apenas nas disputas majoritárias, para os cargos de presidente da República, governador e prefeito.

Foi a segunda vez que a comissão apreciou a proposta, que teve quatro emendas apresentadas no plenário do Senado, modificando seu teor. Na primeira emenda, o senador Antônio Carlos Valadares (PSB-SE) propôs a possibilidade de agregação das legendas em torno de uma federação de partidos. Outra alteração, de autoria do senador Inácio Arruda (PCdoB-CE), deixava a critério dos partidos a escolha do regime de coligação, sem vinculação entre as candidaturas nacionais, estaduais ou municipais. A senadora Vanessa Graziottin (PC do B-AM) ainda defendeu o impedimento de coligações nas eleições proporcionais e nas majoritárias. Todas as emendas foram rejeitadas.

Em seu parecer sobre a proposta, o senador Valdir Raupp (PMDB-RO) afirma que a medida contribuirá com a transparência do processo político, já que o voto dado a um determinado partido não irá ajudar na eleição de candidato de outra legenda, como hoje é possível acontecer. Outro efeito apontado por Raupp seria o enfraquecimento das “legendas de aluguel”.

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Valor Econômico

 Manchete: União e Estados negociam tributos e investimentos

O governo costura acordos em várias frentes com os Estados, que podem resultar na aprovação de uma reforma tributária restrita e em maiores investimentos estaduais para revigorar a economia. A face visível dessa operação aparecerá na sexta-feira, na reunião da presidente Dilma Rousseff com os governadores.

A pressão do Supremo Tribunal Federal — que ameaça derrubar todos os incentivos fiscais concedidos sem prévia aprovação do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) — contribuiu para esse roteiro. Os secretários de Fazenda discutem uma saída e ela pode desembocar na reforma do ICMS, algo que União e Congresso tentam fazer desde 1995. (Págs. 1, A2 e A3)

Ceticismo marca início de discussões na conferência

O ceticismo marcou o início das negociações do principal documento da conferência da Organização das Nações Unidas sobre desenvolvimento sustentável, a Rio+20, que começou ontem. As principais dúvidas recaem sobre a implementação das decisões, quem pagará a conta do desenvolvimento sustentável e quem vai transferir tecnologia.

Proposta do G-77, de criação de um fundo de US$ 30 bilhões a ser aplicado anualmente a partir de 2017 para financiar o desenvolvimento sustentável, é rejeitada pelos países ricos. O G-77, ao qual está se juntando a China, defende que o fundo seja suprido com recursos novos e adicionais aos repasses já previstos para cooperação internacional. (Págs. 1 e A6)

Projeto de lei libera compra de terras por estrangeiros

Companhias brasileiras controladas por capital estrangeiro podem ser liberadas para adquirir grandes extensões de terra no Brasil, conforme relatório aprovado ontem pela Comissão de Agricultura da Câmara.

O texto substitutivo do deputado Marcos Montes (PSD-MG), que derrotou o relatório original de Beto Faro (PT-PA), excluiu as restrições atuais, que limitam essas aquisições a um teto em operações de compra e arrendamento. O parecer foi apoiado pela bancada ruralista, contra a vontade do governo. (Págs. 1 e A9)

Fotolegenda: Fé na recuperação

André Gerdau discorda de que haja crise global. Os EUA deverão crescer 2,1% e no Brasil o desempenho será melhor no 2º semestre. “Até agora, está bem contida na zona do euro”. (Págs. 1 e B6)

P&G corre para expandir a produção

As vendas da Procter & Gamble cresceram mais de 30% no Brasil entre janeiro e março, período que mostrou uma quase estagnação da economia brasileira. A companhia americana investe para ampliar a produção em diferentes regiões do país — em São Paulo, no Rio e no Amazonas. A multinacional, que nos últimos três anos dobrou o número de funcionários para 5 mil, está usando quase a totalidade de sua capacidade instalada.

Sobre o setor de fraldas, que a P&G lidera com 30% das vendas, seu presidente Tarek Farahat, diz que “os clientes não estão satisfeitos porque não estamos abastecendo o mercado de forma suficiente”. Segundo ele, a expansão no Brasil se dá pelo aumento no volume de vendas e pela sofisticação do consumo, com produtos de preços mais altos. (Págs. 1 e B1)

Seca leva Raízen a avaliar megaprojeto de irrigação

Diante de intempéries climáticas que se repetem há pelo menos três safras consecutivas em suas áreas de cana, a Raízen, maior empresa sucroalcooleira do país, avalia implantar sistemas de irrigação nos canaviais de seis usinas paulistas, segundo o vice-presidente de Açúcar e Etanol da empresa, Pedro Mizutani. Se o projeto vingar, abrangerá 160 mil hectares, entre plantio próprio e de fornecedores, no que seria a maior área de cana irrigada do Brasil.

Comprovada a viabilidade do projeto, os investimentos podem atingir US$ 480 milhões (US$ 3 mil por hectare), que serão divididos pela empresa e seus fornecedores. A implementação total nas seis usinas levaria cinco anos. Um projeto-piloto começou a ser desenvolvido na usina Gaza, em Andradina (SP). (Págs. 1 e B16)

Renault e Nissan crescem em mercado desacelerado

A aliança Renault-Nissan passa por seu melhor momento no Brasil. Em meio ao desempenho negativo das montadoras, a dupla nipo-francesa é a única que tem conseguido melhorar as vendas entre as maiores empresas do setor instaladas no país.

Impulsionada pelo sucesso do compacto March, a Nissan mais do que dobrou as vendas neste ano e alcançou fatia de mercado de 3,5%. Já a Renault cresce a um ritmo de 30% ao ano e se consolida como a quinta marca. Juntas, têm mais de 10% de participação e ultrapassam a quarta colocada, a Ford (9,4%). A boa performance reflete a decisão de explorar os segmentos mais populares e de expandir a rede de distribuição. “A Nissan sempre foi muito focada em produtos de alto valor agregado. O acerto da marca foi apostar também no mercado de compactos e sedãs pequenos”, diz Raphael Galante, analista da Oikonomia, consultoria especializada no mercado automotivo. (Págs. 1 e B10)

Ações e bônus de bancos menores caem

Ações e papéis emitidos por bancos de pequeno e médio portes têm registrado perdas desde a intervenção do Banco Central no Cruzeiro do Sul, há dez dias. Das 14 instituições desse segmento listadas na bolsa, l0 já estão com o preço da ação abaixo do valor patrimonial. Entre os títulos emitidos no mercado internacional, quase metade é negociada com desconto sobre o valor de face.

Há outros fatores que explicam o desempenho fraco, como o menor crescimento da economia, o aumento da inadimplência e a aversão dos investidores a risco, mas tem prevalecido o receio de risco sistêmico, especialmente dos bancos que atuam com pessoas físicas, nicho do Cruzeiro do Sul. (Págs. 1 e C1)

Protecionismo e lei cambial alteram cotidiano argentino (Págs. 1 e B14)

 Onda do etanol começa a arrefecer nos Estados Unidos (Págs. 1 e B16)

 Gregos se preparam para o pior

Temendo o futuro do país na zona do euro, os gregos estão correndo aos caixas eletrônicos e estocando comida em casa. A sangria nos bancos chega a € 800 milhões por dia. (Págs. 1 e A11)

China Telecom no Brasil

A China Telecom, maior operadora de telefonia fixa da China, abre escritório em São Paulo para prestar serviços de internet, dados e terceirização. O alvo inicial são as empresas chinesas no Brasil. (Págs. 1 e B3)

4G arrecada R$ 2,9 bi

Os leilões da quarta geração de telefonia celular propiciaram uma arrecadação de R$ 2,9 bilhões, com ágio de 31% sobre o preço mínimo proposto em edital. O governo estima que os investimentos poderão chegar a R$ 3 bilhões por ano. (Págs. 1 e B3)

Celulares mudos

Pesquisa da consultoria CVA Solutions com 7,2 mil donos de celulares pós e pré-pagos mostra que 70% trocariam de operadora por estarem insatisfeitos com a qualidade dos serviços. Maior queixa é a falta de sinal. (Págs. 1 e B3)

Fundos de Investimento

A indústria de fundos de investimento não tem medo da queda do juro real. Desde que ela seja durável. “A pior situação é a instabilidade dos juros”, diz Denise Pavarina, da Anbima. “Agora é a hora de mostrar todo o potencial e criatividade dos gestores”. (Págs. 1 e Caderno Especial)

Energia Isolada

A Dobrevê concluiu a construção de Morro dos Ventos, no Rio Grande do Norte, seu primeiro parque eólico, cuja energia foi vendida no leilão de fontes renováveis em 2009. O início da operação depende das linhas de transmissão, que estão atrasadas. (Págs. 1 e B11)

Expansão da lavoura

Impulsionada pela expansão da soja, da cana e do milho, a área total plantada com lavouras no Brasil deverá avançar 10,7% nos próximos dez anos e chegar a 71,9 milhões de hectares na safra 2021/22. (Págs. 1 e B13)

Porto Seguro

Os grandes bancos brasileiros não enfrentam problemas para acessar o mercado externo para captar recursos. Ao contrário, os investidores é que começam a correr para esses papéis, fugindo dos títulos de instituições europeias. (Págs. 1 e C7)

União abre mão de dívidas de R$ 20 mil

Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) deixará de apresentar defesa em execuções contra a União com valor igual ou inferior a RS 20 mil. O mesmo teto já era aplicado em ações de cobrança contra os contribuintes. (Págs. 1 e E1)

Ideias

Cristian Klein

Dos mandatários desde a redemocratização, apenas FHC tenta emular o espírito de estadista. Lula voltou à planície. (Págs. 1 e A10)

George Soros

Nos anos 80, a América Latina sofreu uma década perdida e um destino semelhante aguarda agora a Europa. (Págs. 1 e A13)

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Estado de Minas

 Manchete: Vidas em risco

Pedestres e motoristas de BH se distraem com o celular no trânsito. Pesquisa mostra que, ao telefone, as pessoas correm mais perigo

Cena comum aos corredores da cidade: pedestres em meio ao tráfego ligados às mensagens de texto, discutindo negócios ou tratando de assuntos banais ao telefone, além dos que andam com um fone de ouvido escutando música. Diante deles, um carro conduzido, não raramente, por alguém dividindo o volante com um celular. O EM foi às ruas e em uma hora flagrou 20 pessoas distraídas com os aparelhos. Números do Hospital de Pronto-Socorro João XXIII (HPS) dão a dimensão do perigo: de janeiro a maio foram atendidos 1.174 atropelados. Segunda-feira, Milton Rodrigo do Prado, de 27 anos, foi morto por um ônibus quando fazia uma ligação ao atravessar a Avenida Getúlio Vargas na esquina com Rua Maranhão. (Págs. 1 e 21)

A história também

Primeira vila de Minas, Mariana padece com templos religiosos e casarões do século 18 em ruínas e marcados por vândalos

Turistas e moradores lamentam o mau estado da herança barroca na cidade da Região Central. O EM visitou os monumentos e constatou que 90% dos 25 templos católicos estão ameaçados até por rachaduras. Prédios correm risco de desabamento, luminária é destruída e há um coreto interditado. Os problemas podem inviabilizar o título de Patrimônio da Humanidade, pedido à Unesco. Além disso, cerca de R$ 3 milhões, cedidos pelo antigo Programa Monumenta, para investimento no patrimônio, estão pendentes por falta de prestação de contas. (Págs. 1, 27 e Editorial, 6)

Brasil adota otimismo contra PIB fraco (Págs. 1 e 12)

 Agnelo e Perillo vão abrir sigilo à CPI (Págs. 1, 8 e 9)

 Ranking: Mineiras entre as melhores universidades

Onze instituições de ensino superior do estado, 10 públicas e uma particular, entram pelo segundo ano seguido em lista com as 250 melhores da América Latina. Dos sete critérios avaliados, reputação acadêmica é o mais importante e representa 30% da nota final. (Págs. 1 e 25)

Caos aéreo

Atraso superior a 1 hora afetou 15% dos voos. (Págs. 1 e 15)

Inovação

Fábricas de MG transformam lixo em lucro. (Págs. 1 e 20)

Novo Anel terá 50 intervenções

O Estado de Minas teve acesso ao pré-projeto que servirá de base para licitação das obras de revitalização do corredor de trânsito mais movimentado de BH. Além da substituição de todo o piso da pista, está prevista a construção de trincheiras, túneis, viadutos e alças. Obra vai custar R$ 1,5 bilhão. (Págs. 1 e 3)

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Jornal do Commercio

 Manchete: Não deixe que queimaduras acabem com a festa

É preciso cuidado. Problemas com fogos e fogueiras começaram mais cedo e cinco crianças já deram entrada no HR. E mais: como foi o Dia de Santo Antonio e as próximas atrações de dentro e fora do Estado. (Págs. 1, Cidades 8 e Turismo, 4)

Indefinição no Recife deixa vereadores aflitos

Com toda a polêmica sobre o PT, partidos da Frente Popular não sabem como serão as eleições à Câmara. Encontro de Lula com Eduardo pode ser decisivo. (Págs. 1 e 3 a 7)

Fotolegenda: Rio+20 é aberta com sugestões, ideias e cobranças

Criação de fundo de US$ 30 bilhões por ano para o desenvolvimento sustentável foi primeira proposta da conferência. Mapa de Biomas é atração. Participação de Pernambuco começa hoje. (Págs. 1 e Cidades 4 e 5)

Investigação de governadores é solicitada

Procurador geral pediu ao STJ inquéritos sobre suposta ligação de Marconi Perillo e Agnelo Queiroz com Cachoeira. (Págs. 1 e 8)

Gotinha neles

Dia de mobilização nacional abre campanha de vacinação contra a pólio. (Págs. 1 e 9)

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Zero Hora

 Manchete: Perdão de dívidas deve gerar 170 mil bolsas em faculdades gaúchas

Medida prevê troca de débitos de universidades com a União por vagas do Prouni. Iniciativa irá beneficiar futuros estudantes de quatro instituições no Estado em 15 anos. (Págs. 1 e 26)

Gente: O adeus ao último governador da ditadura

Amaral de Souza, que comandou o RS durante a transição, morreu ontem. (Págs. 1, 4 e 5)

UFPel: “Vamos desfazer o negócio”, diz reitor

No MEC, Antônio César Borges prometeu devolver os R$ 7,4 milhões da compra de terrenos. (Págs. 1 e 25)

Em família: Os Battisti recebem seu filho famoso

Ex-militante italiano, Cesare Battisti lançará livro em Progresso, onde seu sobrenome é comum. (Págs. 1 e 12)

Supermercados preveem feijão 20% mais caro

Alta do preço do grão, que chegou a 30% ao produtor, deve atingir consumidor. (Págs. 1 e 19)

Segurança X Preço

Descanso para caminhoneiros deve elevar valor de frete e custo de produtos. (Págs. 1 e 16)

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Brasil Econômico

 Manchete: Pela primeira vez, mercado admite que juros baixos vieram para ficar

No mercado futuro, os contratos de CDI para janeiro de 2014 foram negociados com taxas de 8%, mínima histórica, indicando, ao contrário do que ocorreu em outras ocasiões, uma aposta na manutenção da política de cortes na Selic pelo Copom. (Págs. 1 e 31)

Pelé mira a China

O eterno rei levará sua rede de academias, a Pelé Sports, para o exterior. Aqui dentro, vai postar ainda mais em franquias, um modelo que movimenta R$ 100 bi no país. (Págs. 1 e 4)

Gregos fazem estoque de euros e alimentos

População saca US$ 1 bilhão por dia, temerosa de que uma vitória da extrema-esquerda no domingo tire o país da Eurozona e o dracma volte a ser a moeda grega. (Págs. 1 e 36)

Accor aposta no“luxo light”, com mais15 hotéis da bandeira Pullman

Maior rede hoteleira do mundo se volta, no Brasil, para unidades mais sofisticadas, mas sem excesso. (Págs. 1 e 16)

Agnelo Queiroz surpreende e autoriza quebra de sigilo bancário

Governador vira o jogo a favor do PT na CPI do Cachoeira ao tomar decisão evitada pelo tucano Marconi Perillo. (Págs. 1 e 6)

Crise acelera concessão de crédito imobiliário para estrangeiros

Só na CrediPronto!, união da Lopes com Itaú, participação desses clientes no número de contratos triplicou. (Págs. 1 e 30)

A metralhadora Requião

Ex-governador do PR abre fogo contra seu sucessor, Beto Richa.“É mandrião. Foi até correr de Ferrari na Itália.” (Págs. 1 e 4)

Diplomata do meio ambiente

Ao abrir a Rio+20, presidente Dilma pede compromisso global para o desenvolvimento sustentável. (Págs. 1 e 10)

Clipping Radiobrás

Edição: Equipe Fenatracoop

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