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Mantega mostra contas e prefeitos baixam passagens; Ministro divulga os números da desoneração que não foi repassada para os preços, e Rio e São Paulo reduzem tarifas…- Manifestantes destacam que não são anarquistas; Trabalhadores e jovens recém-engajados manifestaram-se nos últimos dias dispostos a mostrar que a onda de protestos tem seu “lado do bem”. Rejeitaram compactuar com os anarquistas urbanos, que engrossam as fileiras do Black Blocks e se aproveitaram das marchas para vandalizar e saquear, junto com moradores de rua. Dólar vai a R$ 2,20 e Bolsa cai após sinalização do Fed; O sinal dado ontem pelo Fed (banco central americano) de que pode retirar os estímulos à economia dos EUA e diminuir a quantidade de dólares na praça abalou o mercado brasileiro. O dólar fechou o dia a R$ 2,20, alta de 1,29%, e a Bolsa de Valores de São Paulo caiu 3,18%…
O Globo
Manchete: O Brasil nas ruas: Protestos derrubam aumentos em São Paulo e Rio de Janeiro
Paes, Cabral, Haddad e Alckmin cancelam reajuste de ônibus, metrô, trens e barcas. BH deve fazer o mesmo. Prefeitos afirmam que, para compensar, terão de reduzir investimentos em transportes públicos e fazer alterações nos orçamentos. Apesar do recuo dos governantes, líderes do Movimento Passe Livre dizem que manifestações de hoje estão mantidas, e devem acontecer em 80 municípios. Após 13 dias de protestos que começaram em São Paulo e se espalharam por todo o país, os prefeitos Eduardo Paes (PMDB) e Fernando Haddad (PT), além dos governadores Sérgio Cabral (PMDB) e Geraldo Alckmin (PSDB), recuaram cancelando reajustes das tarifas de ônibus, metrô, trens e, no caso do Rio, barcas. Em Belo Horizonte, a prefeitura enviou para a Câmara projeto para reduzir tarifas. No Rio, a passagem de ônibus cai hoje de R$ 2,95 para R$ 2,75. As demais reduções entram em vigor amanhã. Tanto Paes quanto Haddad disseram, no entanto, que a decisão forçará as prefeituras a rever investimentos em outras áreas, sem dizer ainda quais seriam afetadas. Apesar do recuo, as lideranças do Movimento Passe Livre disseram que os atos de hoje, que devem chegar a 80 cidades do país, estão mantidos. Para evitar o vandalismo, a PM do Rio decidiu reforçar a segurança no Centro, e manifestantes fizeram apelos pelas redes sociais para tentar conter grupos radicais. (Págs. 1 e 3 a 12)
Em Niterói, Ponte e barcas são invadidas
Após uma manifestação pacífica em Niterói, que reuniu de 7 a 8 mil pessoas, um grupo de 200 fechou a Ponte por uma hora e invadiu a estação das barcas. Depois, tentou incendiar um ônibus e virar o veículo. Um shopping cerrou as portas. (Págs. 1 e 9)
Enquanto isso, na economia
Após o BC dos EUA indicar que cortará incentivos à economia, o dólar subiu 1,92% no Brasil, atingindo R$ 2,22. A Bovespa caiu 3,18%. (Págs. 1 e 23 e 24)
Neymar dá show e classifica a seleção
Com atuação estupenda de Neymar, que, pela primeira vez, jogou na seleção o futebol que mostrava no Santos, o Brasil venceu o México por 2 a 0, ontem, em Fortaleza, e garantiu a classificação para as semifinais da Copa das Confederações. Durante o Hino Nacional, os jogadores se emocionaram ao cantar junto com a torcida. Centenas de torcedores driblaram a vigilância da Fifa e exibiram cartazes de protestos contra corrupção e gastos para a Copa de 2014. Fora do Castelão, houve confronto entre manifestantes e policiais, com feridos e até carro incendiado. Em Recife, na melhor partida da competição, a Itália derrotou o Japão por 4 a 3 e também se classificou no Grupo A. (Págs. 1 e caderno esportes e País, 9)
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Haddad e Alckmin cedem, tarifa volta a R$ 3 e MPL mantém ato
Rio também anuncia redução do preço de passagens; Movimento Passe Livre fará manifestação na Avenida Paulista. Após duas semanas de manifestações nas ruas, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) e o prefeito Fernando Haddad (PT) cederam à pressão popular e revogaram o aumento de tarifas de ônibus, trens e metrô que entrou em vigor em SP no início do mês. Na capital, o preço da passagem, atualmente em R$ 3,20, voltará a R$ 3 na segunda-feira. No Rio, o prefeito Eduardo Paes (PMDB) anunciou a redução da tarifa de R$ 2,95 Para 2,75. Apesar da vitória, o Movimento Passe Livre (MPL) manteve ato previsto para hoje na Avenida Paulista e, mesmo com a redução da tarifa, lideranças gritaram em coro: “Três, três, três reais não dá! Eu quero passe livre, passe livre já!”. Horas antes de baixar a tarifa, Haddad afirmara em entrevista coletiva que a redução, neste momento, seria “populista”. Alckmin afirmou que a decisão foi tomada de forma conjunta e investimentos serão sacrificados. Com uma pauta de reivindicações ampla, hoje haverá manifestações em pelo menos 10 capitais e em Brasília. (Págs. 1 e metrópole A18 a A28)
Lula e Dilma pressionaram
Haddad resistiu a bancar com verba municipal a redução da tarifa porque queria nova desoneração fiscal. Dilma Rousseff, porém, não concordou com a ajuda. Ela e Lula pressionaram o prefeito a recuar. A preocupação era com o impacto eleitoral. (Págs. 1 e A20)
Manifestantes destacam que não são anarquistas
Trabalhadores e jovens recém-engajados manifestaram-se nos últimos dias dispostos a mostrar que a onda de protestos tem seu “lado do bem”. Rejeitaram compactuar com os anarquistas urbanos, que engrossam as fileiras do Black Blocks e se aproveitaram das marchas para vandalizar e saquear, junto com moradores de rua. (Págs. 1 e A24 e A25)
Em dia de protestos, seleção vence
Protestos foram realizados dentro e fora do Estádio do Castelão, em Fortaleza, contra a Copa das Confederações. Torcedores exibiram cartazes com exigências variadas e frases bem-humoradas durante jogo entre Brasil e México. Do lado de fora, choques com a polícia deixaram 14 feridos. (Págs. 1 e esportes D3)
Dólar vai a R$ 2,20 e Bolsa cai após sinalização do Fed
O sinal dado ontem pelo Fed (banco central americano) de que pode retirar os estímulos à economia dos EUA e diminuir a quantidade de dólares na praça abalou o mercado brasileiro. O dólar fechou o dia a R$ 2,20, alta de 1,29%, e a Bolsa de Valores de São Paulo caiu 3,18%. (Págs. 1 e economia B1)
Em Berlim, Obama defende desarme
O presidente americano, Barack Obama, pediu ontem à Rússia, na capital alemã, que se junte aos EUA e reduza em até um terço seu arsenal nuclear. (Págs. 1 e internacional A11)
Inflação derruba aprovação de Dilma
Ainda sem efeitos dos protestos de rua, pesquisa CNI/Ibope apontou que a avaliação de ótimo ou bom do governo Dilma caiu de 63% para 55%. A inflação foi apontada como causa. (Págs. 1 e política A4)
Demétrio Magnoli: Protesto
O inimigo, que ninguém se engane, é toda a elite política reorganizada durante a década de balofa euforia do lulopetismo. (Págs. 1 e espaço aberto A2)
Notas & Informações: ‘Sem violência’ e sem controle
Gilberto Carvalho invocou os velhos tempos em que protestos tinham carro de som e lideranças. (Págs. 1 e A3)
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Correio Braziliense
Manchete: A voz que não se cala
O anúncio da redução nas tarifas de transporte público em nada mudou o ânimo dos manifestantes. 0 dia deve ser das multidões. Enquanto a inimaginável dupla Geraldo Alckmin e Fernando Haddad comunicava a São Paulo a diminuição no preço das passagens, os protestos se estendiam pelo país. Desde a histórica segunda-feira, 82 cidades do interior já saíram às ruas. Grandes atos foram marcados para hoje. (Págs. 1 e 2 a 6 e Visão do Correio, 14)
Fortaleza
O cartaz era um desafio à Fifa, que proíbe manifestações. Mas a ousadia contra o protocolo não parou aí. A torcida cantou toda a primeira parte do Hino Nacional mesmo sem música nos alto-falantes. Fora do Castelão, 25 mil pessoas criticaram os gastos com a Copa e houve confronto com a PM. (Págs. 1 e 2 e superesportes 2 e 3)
Brasília
Liderados pelo Movimento Passe Livre, cerca de 2 mil brasilienses marcharam da Rodoviária para a Asa Sul. Na estação 102 Sul do metrô, um grupo pulou as catracas, no único incidente. Mais de 50 mil pessoas confirmaram, pelas redes sociais, presença na manifestação convocada para hoje na Esplanada. (Págs. 1 e 21 e 24)
Niterói
Mesmo com a redução no preço das passagens, 7 mil pessoas ocuparam o centro da cidade. Antes de entrar em choque com baderneiros, a PM fechou a Ponte Rio-Niterói. (Págs. 1 e 3)
DF abre debate sobre viabilidade da tarifa zero (Págs. 1 e 24)
Rostos cobertos e covardia: a imagem do vandalismo (Págs. 1 e 9)
Popularidade de Dilma caiu antes mesmo dos atos (Págs. 1 e 5)
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Valor Econômico
Manchete: Otimismo do Fed derruba mercados
A economia americana está crescendo. Em condições normais, essa seria uma excelente notícia. Mas ao dizer isso ontem, com todas as letras, o presidente do Federal Reserve (Fed), Ben Bernanke, provocou um grande nervosismo no mercado global, porque a melhora da economia indica que os estímulos monetários começarão a ser retirados em breve. Bernanke deixou claro que pretende iniciar a redução do programa de recompra de títulos ainda neste ano e concluí-lo no ano que vem, se a economia continuar em recuperação. A declaração acentuou a migração de capitais dos mercados emergentes para os EUA, com saída de recursos tanto da renda fixa quanto da bolsa. O Ibovespa fechou abaixo dos 48 mil pontos (-3,18%) e o dólar atingiu R$ 2,22, (+1,93%), ambos os níveis não vistos há mais de quatro anos. Os juros futuros também dispararam na BM&F. (Págs. 1 e C1, C2 e C3)
Dinheiro do algodão fica em renda fixa
O que era para ser canalizado como ajuda aos produtores brasileiros de algodão para aprimoramento técnico está rendendo juros nos bancos. Grande parte dos US$ 147 milhões pagos por ano, desde julho de 2010 – US$ 12,275 milhões por mês – pelos Estados Unidos aos cotonicultores brasileiros para compensar os prejuízos provocados pelo apoio ilegal que concedem aos seus produtores está parada em fundos de renda fixa e outras aplicações financeiras. Os recursos do acordo são repassados ao Instituto Brasileiro do Algodão, que encerrou o primeiro trimestre com R$ 735,5 milhões aplicados em investimentos financeiros. O regimento do IBA estabelece uma política de aplicação dos recursos financeiros baseada em projetos de entidades associadas. (Págs. 1 e B14)
SP e Rio revogam aumento de tarifas
O desgaste provocado na imagem do governo federal – com a escalada nacional de protestos – estremeceu a relação entre dirigentes do PT e o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (também petista), que finalmente recuou e revogou ontem o reajuste da tarifa de transporte público na maior cidade administrada pelo partido. Para a cúpula do governo, Haddad cometeu erros em série e perdeu capital político. Haddad e o governador Geraldo Alckmin (PSDB) anunciaram ontem a revogação do aumento do ônibus e metro após a disseminação das as manifestações populares. Eles disseram que terão que cortar investimentos, mas ressaltaram aue a medida é importante para manter a tranqüilidade em São Paulo.(Págs. 1 e A9 e A10)
Operários no comando
A Uniforja, controlada e gerida por antigos funcionários da Conforja, que assumiram seu controle quando a empresa estava próxima da falência em 1977, acaba de quitar o crédito de R$ 28 milhões do BNDES, diz João Luis Trofino. Seu modelo de negócios inspirou outras duas empresas. (Págs. 1 e A14)
Eletrobras vai disputar Três Irmãos
A Eletrobras vai entrar na disputa pela concessão da hidrelétrica de Três Irmãos. A usina no rio Tietê pertence à paulista Cesp. O contrato de concessão da usina venceu em novembro de 2011 e, por decisão da Cesp, não foi renovado. O empreendimento vai a leilão em setembro. A decisão foi confirmada pelo presidente da Eletrobras, José da Costa Carvalho Neto. “Sem dúvida nenhuma, nós vamos disputar. Quem tem nosso tamanho e já tem uma equipe consolidada para suportar 20 usinas, pode suportar 21”, disse Carvalho Neto ao Valor. (Págs. 1 e B1)
GM investirá US$ 400 mi na Argentina
A GM vai investir US$ 400 milhões na Argentina nos próximos três anos para o desenvolvimento de um novo modelo com índice de nacionalização maior. O plano de investimentos para o Brasil deve ser divulgado nos próximos 90 dias. Além do aumento de vendas de automóveis no Brasil, que reaqueceu a produção argentina, as restrições cambiais e a inflação alta impulsionam a venda de carros. Há fuga de ativos financeiros para ativos reais, como no Brasil antes do Plano Real, em 1995. “Há três fatores que norteiam os investimentos: o tamanho do mercado, a estrutura de custos e a estabilidade nas regras do jogo. A Argentina cumpre plenamente os requisitos”, diz Jaime Ardila, presidente da GM para a América do Sul. (Págs. 1 e B11)
Reservas de cobre e ouro serão leiloadas
Reservas de cobre e de níquel em Goiás, de fosfato em Pernambuco e na Paraíba, de caulim no Pará, de ouro em Tocantins e de diamante na Bahia estão na lista das primeiras jazidas minerais com grande potencial que devem ser leiloadas pelo governo dentro do novo modelo de concessões anunciado pela presidente Dilma Rousseff. Todas as áreas têm potencial identificado e mapeado pela Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais. “São áreas com depósitos minerais muito bem caracterizados”, afirmou ao Valor seu presidente, Manoel Barretto. Segundo ele, as áreas oferecem “risco zero” ao setor privado e “não existem dúvidas” sobre sua viabilidade. (Págs. 1 e A4)
A disseminação dos tablets em novas áreas
A disseminação dos tablets não ocorre apenas entre os consumidores atraídos pela facilidade de uso do aparelho e o preço mais em conta que o dos laptops. Os equipamentos, muito usados para ver conteúdo e navegar na web, começam a ganhar novas funções, em áreas como saúde, educação e segurança. Um dos terrenos mais férteis é o das escolas. A rede de ensino SAS, de Fortaleza, testa o uso dos tablets com 820 alunos, que podem interagir com os professores pelo aparelho. No Centro Educacional La Marelle, em Guarulhos (SP), quem usa os tablets são os pais. A escola infantil tem um sistema de monitoramento por câmeras com acompanhamento via web. (Págs. 1 e B2)
Retomada da indústria?
Dois indicadores de confiança divulgados ontem colocam sinais de dúvida na possibilidade de uma retomada consistente da atividade da indústria em 2013, segundo a FGV e a CNI. (Págs. 1 e A2)
Fundo Amazônia
O governo Dilma Rousseff quer valorizar o Fundo Amazônia. Ontem, foram assinados convênios de R$ 25 milhões com 15 ONGs responsáveis por 18 projetos na região amazônica. (Págs. 1 e A3)
Minoritários da Brasil Pharma
Minoritários da Brasil Pharma, rede de farmácias do BTG, tentaram eleger um membro para o conselho de administração da companhia, mas a proposta não avançou. Eles são sócios da Big Ben, que tem 200 lojas no Norte e Nordeste. (Págs. 1 e B4)
Mais importação de resinas
As importações de resinas termoplásticas, usadas como matéria-prima para vários produtos, como embalagens, por exemplo, cresceram 34% em maio sobre o mesmo período do ano passado. (Págs. 1 e B5)
Mais interesse por loteamento
O segmento de loteamentos tem atraído o interesse de mais empresas, sejam incorporadoras ou fundos de investimentos. Houve uma redução na demanda por lotes, mas as vendas continuam, diz Máximo Pinheiro Lima, da gestora de fundos de private equity HSI. (Págs. 1 e B7)
Crédito rural mais fácil
Um novo instrumento criado pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) deve agilizar o processo de concessão de crédito por parte das cooperativas agrícolas. O CMN regulamentou o Depósito Interfinanceiro Vinculado ao Crédito Rural. (Págs. 1 e B14)
Energia para Biasev
Com a inaugurarão, ontem, da usina de cogeração Passa Tempo, em Rio Brilhante (MS), a empresa sucroalcooleira Bioserv terá capacidade para suprir toda a energia que consome e ainda abastecer uma cidade de 300 mil habitantes. (Págs. 1 e B14)
Dúvidas da Moody’s sobre o país
Mauro Leos, da Moody’s, afirmou que a agência está em dúvida se as condições econômicas, financeiras e fiscais do Brasil são suficientes para manter perspectiva positiva para o rating atual de “Baa2”. (Págs. 1 e C12)
Fundos de bom desempenho
Apostar contra ativos brasileiros e em oportunidades no exterior. Essas duas estratégias predominam entre fundos de investimento multi mercados de melhor desempenho em 2013 e devem continuar valendo nos próximos meses. (Págs. 1 e Dl)
Recuperação e o Fisco
As empresas em crise financeira não precisam estar em dia com o Fisco para ter seus planos de recuperação judicial aprovados. A decisão unânime foi proferida ontem pela Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ). (Págs. 1 e E1)
Ideias
Ribamar Oliveira Governo incluiu na estimativa de arrecadação do ano quantia elevada pela venda de ativos até agora desconhecidos. (Págs. 1 e A2) Lucien Belmonte Enquanto os concorrentes viabilizam o gás de xisto, o Brasil aposta no gás do pré-sal, mais caro e de logística desafiadora. (Págs. 1 e A13)
Avaliação do governo Dilma caiu no Nordeste e nas faixas de renda mais baixas (Págs. 1 e A6)
Eike Batista desiste de fechar o capital da CCX Carvão (Págs. 1 e B6)
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Estado de Minas
Manchete: Eles não nos respeitam, eles, sim!
Pressão em SP, RJ e BH deu certo. E agora? As duas maiores capitais brasileiras voltaram atrás e anunciaram reduções nos preços das passagens do transporte público, motivo inicial da onda de protestos que se alastra pelo país. Em São Paulo, após duas semanas de manifestações, a prefeitura e o governo estadual baixaram de R$ 3,20 para R$ 3 as tarifas de metrô, trens e ônibus. No Rio, passagens de metrô, barca, ônibus e trens também serão reduzidas. Em BH, a prefeitura enviará à Câmara Municipal projeto para isentar o transporte coletivo do pagamento de ISS, para baixar as passagens. Resta saber se tudo isso será suficiente para encerrar a mobilização nas ruas. E mais… *Partidos e políticos usam a internet para pegar carona nas reivindicações. *PM alega que não demorou para conter vândalos no Centro de BH. *Mobilização no Brasil é comparada ao movimento Indignados, da Espanha. *Ronaldo se defende de críticas a comentário sobre Copa e hospitais. A infiltração de vândalos e criminosos nos protestos em BH e outras cidades do país é repudiada pelos próprios participantes. Ontem à tarde, no Centro, manifestantes ordeiros vaiaram e chegaram a partir para a briga contra encapuzados que soltavam bombas. E aplaudiram a polícia quando quatro deles foram detidos. Na noite anterior, foram presos 12 acusados de depredações e saques. Segundo a PM, nenhum deles estuda outra batalha e nove tinham ficha criminal inclusive três menores. Eles e outros bandidos deixaram um rastro de quebradeira, roubo, incêndios e pichações, principalmente na Praça Sete e prefeitura. Até o início da noite de ontem, não foram registradas ocorrências de violência durante as manifestações. (Págs. 1 e 3 a 5 e 8, 17 a 20 e editorial, na 6)
O preço da vitória
Oito PMs, dois jornalistas e dezenas de manifestantes feridos. Foi o resultado do confronto entre polícia e militantes que tentaram chegar ao Estádio Castelão, em Fortaleza. Dentro de campo, show de Neymar, que marcou um golaço e deu passe para Jô completar os 2 a 0 sobre o México. Com a vitória da Itália por4a3 frente ao Japão, o Brasil já está nas semifinais da Copa das Confederações. (Págs. 1 e 4 e superesportes, capa e 3 a 6)
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Jornal do Commercio
Manchete: Um país em protesto: Nas ruas e em paz
Movimento aberto em São Paulo e que se espalhou pelo País pelas redes sociais tem ato hoje no Recife. Hora de entender o valor da luta e da serenidade para atingir objetivos. JC quer compartilhar cobertura com fotos dos leitores via Instagram. *Bandeiras se multiplicaram Movimento que começou pela redução de tarifas de ônibus hoje combate corrupção e pede melhorias em vários setores. Motoristas farão paralisação no Recife. *De olho nos infiltrados SDS recebeu informações de que pessoas teriam sido contratadas para promover baderna e pede aos verdadeiros manifestantes que fiquem atentos. *Estados reduzem tarifas Rio de Janeiro e São Paulo anunciaram passagem mais barata. Grandes atos ocorreram ontem, alguns com maior violência, como em Fortaleza e Niterói. (Págs. 1 e 6, 10 a 13 e 14 (editorial), cidades 1 a 6, economia 2 (jc negócios) e 4, caderno C 6, copa das confederações 2 e #instaJCnasRuas)
Regulamentação das domésticas deve demorar
Governo pediu mais tempo para analisar projeto dos direitos da categoria. (Págs. 1 e economia 1)
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Zero Hora
Manchete: Transporte público: Cai preço da tarifa em SP e RJ
Governos estaduais e prefeituras das duas capitais anunciam redução de tarifa de ônibus, trem e metrô. Ordem e protesto *Mais de cem cidades no país programaram atos para hoje. *Em Porto Alegre, grupos têm alvos para vandalismo. *Fortaleza e Rio enfrentam manifestações violentas. (Págs. 1 e 9 a 20, 22 (Editorial), 23 (Carolina Bahia), 24 (Do Leitor), 25 (Rosane de Oliveira), 31 (Maria Isabel Hammes) e 63 (Paulo Sant’Ana))
Disparou: Anúncio nos EUA leva dólar a R$ 2,22
Aviso de redução de oferta da moeda aumenta temor de inflação. (Págs. 1 e 29)
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Brasil Econômico
Manchete: Mantega mostra contas e prefeitos baixam passagens
Ministro divulga os números da desoneração que não foi repassada para os preços, e Rio e São Paulo reduzem tarifas. (Págs. 1 e P3)
Especialistas mostram que problemas de mobilidade urbana estão entre os principais entraves à alta produtividade. (Págs. 1 e P4 e 5)
Convocações de manifestações nas ruas alcançam mais de 2 milhões de pessoas de uma só vez nas redes sociais. (Págs. 1 e P10 e 11)
Mercado: Efeito Fed na bolsa e no dólar
Após Ben Bernanke anunciar que reduzirá os estímulos e a compra de títulos antes do fim do ano, Bovespa cai ao nível de 2009 e a moeda americana sobe para R$ 2,22. (Págs. 1 e P18 e 19)
Ações: Previ deixa de vender
Fundo de pensão dos funcionários do BB resolve manter títulos em carteira e aproveita a baixa da Bolsa para efetuar compras de ativos com preços baratos. (Págs. 1 e P22)
Consumo: Nadja Sampaio teme mudanças no Código de Defesa, mas defende ajustes para as trocas. (Págs. 1 e P15)
Bancos: Sem solução de mercado, BC decreta a liquidação extrajudicial do BVA por insolvência. (Págs. 1 e P25)
Clipping Radiobrás
Edição: Equipe Fenatracoop