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Prisão de Delcídio agrava crise, mas Dilma e Cunha devem ficar para o Natal
Aliados dos dois grupos negociam nos bastidores, para livrar o deputado no conselho de ética, em troca do arquivamento do impeachment…
O que está em jogo em Paris é o tamanho do impacto a ser sentido na velhice.
Ainda é possível manter o aquecimento global em nível adaptável. É isso que está em jogo na conferência de Paris, o tamanho do impacto que sentiremos na nossa velhice. Que ele está a caminho, não há mais dúvida.
O Globo
Manchete: Exclusivo/escândalos em série: Minha Casa é alvo de mais de 300 inquéritos
Em ao menos 3 estados, MP descobre esquema de cartel igual ao da Lava-Jato.
Empreiteiras de médio porte são acusadas de superfaturar obras e subornar agentes públicos
Assim como no esquema de corrupção investigado na Operação Lava-Jato, o Minha Casa Minha Vida, maior programa de habitação popular do país, é alvo de organizações criminosas que formam
cartéis, superfaturam obras e repassam propinas a agentes públicos, revela Mariana Sanches. A Polícia Federal, o Ministério Público e a CGU já abriram mais de 300 investigações. Em três estados (Rio Grande do Sul, Acre e Minas Gerais), as fraudes envolvem empreiteiras de médio porte e a construção de cerca de quatro mil unidades. O orçamento do programa já atingiu R$ 278 bilhões. (Pág. 3)
Uma Chernobyl de lama
Uma cidade-fantasma onde o silêncio é cortado pelo assobio do vento e o rosnar de cães que insistem em guardar os restos de casas para donos que não voltarão. Devastada pela tsunami da lama de rejeitos de minério de ferro, Bento Rodrigues virou uma Chernobyl brasileira, conta Ana Lúcia Azevedo. (Pág. 10 e 11)
Entrevista/Dias Toffoli: ‘Desfaçatez inimaginável de Delcídio’
Presidente da turma do Supremo Tribunal Federal que referendou a prisão de Delcídio Amaral (PT-MS), o ministro José Dias Toffoli afirma que a intromissão do senador na investigação da Operação Lava-Jato foi de “uma desfaçatez inimaginável”. (Pág. 6)
Datafolha: corrupção é maior preocupação. (Pág. 8)
Elio Gaspari: Lava-Jato deslegitima um sistema corrupto. (Pág. 7)
Fernando Gabeira: André Esteves, uma prisão emblemática. (Pág. Segundo caderno)
Lauro Jardim: Pasadena faz Odebrecht processar Petrobras. (Pág. 2)
Artigo
Márcio Dias/Diplomata
O dia em que o Brasil impediu um golpe no Paraguai. (Pág. 48)
De portas fechadas
Dobra falência de empreiteiras
Foram 125 empresas até outubro, com a crise e os efeitos da Lava-Jato. No mesmo período de 2014, foram 60. (Pág. 37)
Relação é confirmada: Vírus zika causa microcefalia. (Pág. 45)
O Estado de S. Paulo
Manchete: Prisão de Delcídio acelera investigação sobre o Planalto
Líder do governo no Senado é apontado pela força-tarefa como a ligação do governo com a Petrobras.
A prisão do líder do governo no Senado, Delcídio Amaral (PT-MS),e do banqueiro André Esteves, dono do BTG Pactual, levou as investigações da Operação Lava Jato ao núcleo do comando político do esquema. Delcídio é considerado elemento de ligação entre as gestões do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010) e da presidente Dilma Rousseff (iniciada em 2011) com a Petrobras, onde fez carreira antes de entrar na política. Se contribuir com as investigações, ele poderá esclarecer quem montou o esquema de corrupção na estatal. Entre os negócios investigados, está a parceria da Petrobras com o banco BTG Pactual, de Esteves, na África, firmado em 2013. Se as suspeitas forem confirmadas, ficará fragilizado o discurso do governo de que as irregularidades se limitaram ao mandato de Lula. A força-tarefa da Lava Jato busca elementos para apontar a Casa Civil como mentora do esquema que loteava cargos e acertava o pagamento de propinas. (Pág. política A4)
Pressão familiar
Parentes e amigos aconselham o senador Delcídio Amaral a negociar um acordo de delação premiada. (Pág. A4)
Declínio do ‘rei do gado’: Na terra de José Carlos Bumlai
Amigo de Lula preso na Lava Jato alega ter pago dívida suspeita com sêmen vindo de fazenda usada em festanças. (Pág. A8)
Governo jogará para 2016 R$ 17 bilhões de leilão de usinas
Ciente de que 2015 está perdido em termos de meta fiscal, o governo trabalha para que os R$ 17 bilhões obtidos no leilão de hidrelétricas na semana passada sejam contabilizados só no próximo ano. O plano é melhorar o resultado primário de 2016 e evitar nova mudança na meta, hoje em 0,7% do PIB. Pela lei, o cronograma do edital, que fixa pagamento em 30 de dezembro, não pode ser alterado. Mas a estratégia é usar o prazo bancário de compensação para direcionar a entrada de recursos para o ano que vem. (Pág. economia B1)
Entrevista Ricardo Paes de Barros
Pesquisador
Crise pode passar sem mais desigualdade
Ex-subsecretário de Ações Estratégicas da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, Ricardo Paes de Barros diz que, se o ajuste fiscal for bem feito e o gasto público privilegiar os mais pobres, o Brasil pode passar pela crise sem ver a desigualdade aumentar. (Pág. economia B4)
Chefes de 195 países se reúnem em busca de acordo do clima
Representantes de 195 países se reunirão a partir de hoje em Paris para tentar firmar acordo que busque evitar mudanças radicais no clima nas próximas décadas. As principais discussões se darão em torno de metas de redução de emissões de gases de efeito estufa, transferência de tecnologia e financiamentos. (Pág. Metrópole A26 e A27)
Haddad maquia dados sobre moradias
Longe de alcançar a meta de entregar 55 mil moradias até o fim de 2016, o prefeito Fernando Haddad (PT) contabiliza imóveis particulares como habitações da Prefeitura. São 3,6 mil unidades – 42% dos 8,5 mil apartamentos entregue e que apenas tiveram “licenciamento agilizado”. Com a medida, a Prefeitura alega atender parte do déficit habitacional, apesar de não serem obras públicas. (Pág. metrópole A22)
Confirmado elo entre microcefalia e zica
O Ministério da Saúde confirmou a relação entre a epidemia de microcefalia e o vírus zika. O órgão também anunciou a segunda morte associada à doença. (Pág. metrópole A25)
França lança ofensiva contra Islã radical (Pág. Internacional A14)
Licença da Samarco põe servidores sob suspeita (Pág. Metrópole A28)
Mario Vargas Llosa ‘Diálogo de conversas’
Duas coisas esplêndidas ocorreram nesta semana na América Latina: o triunfo de Mauricio Macri na Argentina e lançamento de livro no Chile. (Pág. Internacional A21)
Gustavo H. B. Franco Abertura já
Seria maravilhoso se, junto aos desdobramentos da Lava Jato, pudéssemos rever constelação de políticas públicas discricionárias e seletivas. (Pág. economia B5)
Notas & informações
Os empresários diante da lei
Marcelo Odebrecht e André Esteves são peças-chave da crise moral que se abate sobre o País. (Pág. A3)
Haddad está preocupado
Não surpreende que Haddad esteja sendo mais explícito ao criticar os corruptos de seu partido. (Pág. A3)
Gazeta do Povo
EFEITOS DA LAVA JATO
Manchete: Prisão de Delcídio agrava crise, mas Dilma e Cunha devem ficar para o Natal
Aliados dos dois grupos negociam nos bastidores, para livrar o deputado no conselho de ética, em troca do arquivamento do impeachment
GESTÃO
Empresas recorrem a sugestões de funcionários para cortar despesas
DESIGN “INTELIGENTE”
Boticário ganha produtividade com novas embalagens
EMPREENDEDORISMO
Empresa curitibana cria site que reúne cupons com descontos nas compras on-line
“SHARING ECONOMY”
Ricaços compartilham aviões para economizar
AGRONEGÓCIO
Crédito e subsídios embalam avicultura no Paraná
CRISE
Pressão contra Levy traduz conflito nos bastidores da política econômica
SELEÇÃO
Inscrições para concurso da Defensoria Pública da União vão até segunda (30)
TREINAMENTO
ABRH promove curso com foco na recolocação no mercado
Zero Hora
Manchete:Daer desmontado
Órgão que já simbolizou a expansão rodoviária do Estado enfrenta sucateamento na sua estrutura, ao mesmo tempo que possui imóveis sem nenhuma utilidade para o contribuinte, como casas, colônia de férias e até CTG. (Pág. Notícias 21 a 23)
Lava-Jato: Operação encolhe, mas mostra força
Prisões do senador Delcídio Amaral, do banqueiro André Esteves e de amigo de Lula deram novo fôlego à investigação. (Pág. Notícias 16 e 17)
COP21
Acordo global imediato é a meta da conferência do clima em Paris. (Pág. Caderno PrOA)
Folha de S. Paulo
Manchete: Para brasileiros, corrupção é o maior problema do país
Datafolha aponta que, pela primeira vez, tema superou saúde e desemprego.
Pela primeira vez, os brasileiros elegem a corrupção como o principal problema do país. Com 34% das escolhas, ela superou com folga saúde (16%), desemprego (10%) e educação e violência (ambas com 8%), segundo pesquisa Datafolha feita nos dias 25 e 26 deste mês.
O levantamento, com 3.541 pessoas em todo o país e margem de erro de dois pontos, ocorreu após a prisão do pecuarista José Carlos Bumlai, amigo do ex-presidente Lula, e simultaneamente às prisões do senador Delcídio do Amaral (PT) e do banqueiro André Esteves.
Eles são investigados pela Lava Jato, que desde 2014 tem apurado desvios na Petrobras envolvendo funcionários, empreiteiros e políticos. O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB), é um dos alvos da operação. De cada dez brasileiros, oito defendem a sua cassação.
A imagem do Congresso também piorou. A porcentagem de brasileiros que desaprovam a atuação de deputados e senadores passou de 42% em junho para 53% agora. Só em setembro de 1993, quando do escândalo dos “anões do Orçamento”, o índice foi maior: 56%. (Pág. Poder A4)
47% do eleitorado não votaria em Lula em 2018
Entre os entrevistadas pelo Datafolha, 47% disseram não votar no ex-presidente Lula (PT) se ele sair candidato na eleição de 2016.
Apenas o deputado Ulysses Guimarães, morto em 1992. apresentou rejeição maior (52%), em 1989, quando foi candidato pelo PMDB.
Nos cenários testadas na pesquisa, quem mais ganhou terreno foi a ex senadora Marina Silva (Rede), terceira na eleição de 2014. Em relação à presidente Dilma (PT), houve ligeira recuo na desaprovação, que passou de 71% em agosto para 67% agora. (Pág. Poder A5 e A6)
Análise: Fernando Meirelles
O que está em jogo em Paris é o tamanho do impacto a ser sentido na velhice.
Ainda é possível manter o aquecimento global em nível adaptável. É isso que está em jogo na conferência de Paris, o tamanho do impacto que sentiremos na nossa velhice. Que ele está a caminho, não há mais dúvida. (Pág. Mundo A14)
Conferência sobre clima oscila entre avanço e desânimo
Há razões para otimismo e pessimismo na COP21, conferência sobre o clima que começa amanhã em Paris. Se pela primeira vez todos os participantes firmaram compromisso para reduzir gases do efeito estufa, continua impossível fechar um acordo com força de lei. (Pág. Mundo A13)
Luciano Coutinho: Folha ajudou a associar BNDES a ações policiais
Reportagem lançou suspeição indevida sobre o banco ao insinuar que foi dado tratamento privilegiado à empresa São Fernando Energia e a seu acionista José Carlos Bumlai. (Opinião A3)
Luciano Coutinho é o presidente do BNDES
Editorial
Leia “Base frágil”, a respeito dos graves problemas constantes da proposta nacional de um currículo mínimo organizada pelo Ministério da Educação. (Opinião A2)
Edição: Equipe Fenatracoop, 28 de Novembro de 2015