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Neste domingo, 5 de março, a Universidade Estadual de Londrina (UEL) realizou a primeira fase do Vestibular 2023 em cinco cidades do Paraná. Um total de 20.819 candidatos se inscreveram para participar da seleção, porém, apenas 13.191 pessoas compareceram para fazer a prova. O índice de abstenção foi de aproximadamente 36%, o que corresponde a 7.628 candidatos que não compareceram.
A Coordenadoria de Processos Seletivos (Cops) da UEL esperava esse resultado, devido ao resultado do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), divulgado no final de fevereiro, e pela data de realização da prova. Na primeira etapa do vestibular, os candidatos responderam 60 questões objetivas de Conhecimentos Gerais, que abordaram o tema do conhecimento científico e sua repercussão na sociedade.
A UEL oferta 3.100 vagas neste ano, sendo 2.541 via vestibular e outras 559 por meio do Sisu. A reitora da UEL, Marta Favaro, acredita que a baixa procura pelo ensino superior pode estar relacionada ao distanciamento dos estudantes do Ensino Médio com o Ensino Superior e a possibilidade de empregabilidade no mercado formal de trabalho.
A universidade tem buscado ampliar a divulgação de atividades relacionadas à academia, apoiando a avaliação que educadores e o setor público têm feito e lançando mão de ações para adequar o calendário acadêmico, afetado pelos dois anos de pandemia. Os aprovados no Vestibular 2023 deverão iniciar as aulas no dia 17 de julho.
Apesar da alta abstenção, a UEL aplicou a primeira fase para cerca de 13 mil estudantes, mantendo o vestibular entre os maiores do país. Houve também um aumento significativo na participação de candidatos com deficiência, com um crescimento de 70% em relação ao ano anterior. A UEL ofereceu cotas para este público pelo segundo ano consecutivo. Além disso, 363 detentos também se inscreveram e fizeram as provas em sete presídios de Londrina.