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A menina capixaba de dois anos, Jennyfer Lira Schaider, que precisou se deslocar do Espírito Santo para a realização de uma cirurgia na Grande Curitiba, foi internada por volta das 10h deste domingo (8), no Hospital Nossa Senhora do Rocio, em Campo Largo. Segundo o pai José Roger Schaider, ela vai passar por exames ainda neste domingo e a cirurgia deve ser realizada entre a tarde de segunda-feira (9) e a manhã de terça (10).
Durante o procedimento médico, o coração da menina será desligado por oito horas. Uma máquina irá substituí-lo e bombear o sangue para o resto do corpo. Depois, os médicos irão provocar uma parada cardíaca para que o problema do coração de Jennyfer seja resolvido.
A menina nasceu sem um rim, com problemas no pulmão e com uma má formação no coração, chamada de comunicação interventricular. Como o procedimento de fechamento de comunicação interventricular não é ofertado nem na rede pública e nem na rede particular do ES, ela precisou ser encaminhada para o Paraná.
“Minha filha acordou um pouco agitada mas já está bem. Nós estamos muito ansiosos e muito emocionados. Não vejo a hora de terminar tudo isso. Tenho certeza que vai dar tudo certo. A minha esperança é grande e nunca vai acabar”, relatou, emocionada, a mãe Andrea Liro Bispo.
A família, que até então tinha apenas a ajuda do governo do ES de R$ 40 por dia para se hospedar em Curitiba, valor que só será debitado em cerca de 10 dias, contou com a solidariedade do radialista Osires Nadal, que os acolheu na casa dele no sábado (7) e afirmou que vai oferecer a ajuda de custo necessária durante o período da internação e pós recuperação da menina.
“Eu fiquei muito feliz em poder estender a mão a essa família. Eles precisam de ajuda e eu estou pronto para oferecer tudo o que eles precisarem”, contou Osires.
Problema cardíaco
A pequena Jennyfer, que completa três anos no próximo dia 18 de julho, foi diagnosticada com a má formação no coração logo após o parto. “Depois do nascimento ela teve uma parada cardíaca. Precisou se alimentar por sonda por três meses e ficou internada durante seis meses no hospital”, explicou Andrea.
A mãe contou também que uma cardiologista havia dito que a menina só poderia passar pela cirurgia quando completasse cinco anos. “Eu sempre estive apreensiva com o problema da minha filha e quando percebi que ela reclamava muito de dor no peito, resolvi procurar um outro cardiologista. Foi então que ele nos disse que a Jennyfer precisava passar pela cirurgia com urgência”.
Fonte: Portal G1