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Feliz: A receita da cidade mais alfabetizada do Brasil – Proposta de 5% de aumento é mantida para os servidores. – Palocci não responde principais perguntas – Servidores: Hospitais universitários podem demitir 26 mil – Superbactéria: Transmissão pode ocorrer de pessoa para pessoa – Comércio exterior: Nova invasão holandesa a caminho – Em livro de matemática do MEC, 10 – 7 = 4 – Supremo cancela 5 milhões de multas …
O Globo
Manchete: Palocci fala, mas não revela clientes nem melhora crise
Ministro nega tráfico de influência e diz que conta com boa-fé das pessoas
Após 19 dias de silêncio diante das suspeitas sobre a evolução de seu patrimônio, o ministro Antonio Palocci (Casa Civil) falou pela primeira vez sobre seus negócios como consultor, entre 2006 e 2010, como determinara a presidente Dilma. Em entrevista ao “Jornal Nacional”, da Rede Globo, Palocci assegurou que não praticou tráfico de influência como ex-ministro da Fazenda e não assessorou empresas que têm negócios com o governo. Mas não revelou a lista de clientes nem o faturamento da consultoria. Disse que conta com a boa-fé das pessoas porque não tem como provar que não fez tráfico de influência. Agradou ao Planalto ao dizer que a responsabilidade no caso é só dele, e não do governo. Para os aliados no Congresso, o ministro se explicou; para a oposição, agravou sua situação. (Págs. 1, 3, 4 e Merval Pereira)
Em livro de matemática do MEC, 10 – 7 = 4
Outra publicação patrocinada pelo Ministério da Educação, desta vez para alunos do ensino fundamental em escolas públicas rurais, traz erros grosseiros. No volume de matemática da Coleção Escola Ativa, a conta 10 menos 7 tem resultado igual a 4. Em outra, 16 menos 8 é igual a 6. Além de resultados errados, há frases que não terminam e problemas de revisão. O material com erros custou R$ 14 milhões aos cofres da União. As falhas foram divulgadas pelo próprio MEC, que acionou a CGU para apontar responsáveis. André Lazaro, então chefe da Secretaria de Educação continuada, pediu demissão. (Págs. 1 e 10)
Supremo cancela 5 milhões de multas
O Supremo Tribunal Federal manteve a decisão do TJ do Rio de anular mais de 5 milhões de multas aplicadas no estado até 2005, por falta de notificação dos condutores. Não cabe mais recurso. Já as provas práticas de direção passarão a ser monitoradas por câmeras instaladas até dentro dos carros. O Detran já descredenciou 65 autoescolas. (págs. 1 e 20)
PIB cresce, mas famílias gastam menos
O Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 1,3% no 1º trimestre em relação ao fim de 2010. A expansão forte foi puxada por investimentos, mas as famílias consumiram menos por causa do freio no crédito, da inflação e da renda menor. (Págs. 1, 33 a 35 e Miriam Leitão)
Verbas para as obras na Serra, 5 meses depois
Cinco meses após a tragédia na Região Serrana, a presidente Dilma Rousseff e o governador Sérgio Cabral anunciaram obras no valor de R$ 678 milhões que darão início ao programa de recuperação de encostas e pontes, e construção de moradias. (Págs. 1, 18 e 19)
Bombeiros do Rio agora invadem Quartel Central
Em mais uma tentativa de discutir aumento salarial com o comandante-geral, cerca de mil bombeiros invadiram o Quartel Central, arrombando portões. Levaram crianças e mulheres para evitar confronto com a Tropa de Choque da PM, que cercou o local com a cavalaria e viaturas. (Págs. 1 e 22)
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Consultoria ‘não atuou junto a órgãos públicos’, diz Palocci
Em entrevista à TV Globo, ministro nega irregularidades, mas diz que dados sobre clientes são sigilosos
O ministro Antonio Palocci (Casa Civil) defendeu-se ontem das suspeitas sobre a grande evolução de seu patrimônio por conta das atividades de sua consultoria. “Tudo está registrado”, disse Palocci em entrevista ao Jornal Nacional, da TV Globo, negando qualquer irregularidade. O ministro disse preferir manter os dados sobre o faturamento em sigilo porque “os números da empresa não dizem respeito ao interesse público”, mas afirmou que os órgãos de controle público receberam todas as informações solicitadas. Palocci reconheceu que o fato de ter sido ministro ajudou sua consultoria, mas disse que sua empresa “jamais faturou junto a órgãos públicos”. Ele disse que atuou nos setores da indústria, dos bancos e de “serviços em geral”. (Págs. 1, A4 e Nacional)
PMDB reclama de ‘monólogo’ do Planalto
Independentemente da tentativa do ministro Antonio Palocci (Casa Civil) de se explicar, a base aliada cobra mudanças no relacionamento político com o governo. Para dirigentes do PMDB, nunca houve diálogo de verdade, só um “monólogo”. Os aliados reclamam que não conseguem nem prevenir o Planalto sobre riscos em votações no Congresso. (Págs. 1, A6 e Nacional)
A ‘agenda positiva’ de Dilma
Dilma Rousseff cumprimenta funcionários da Petrobrás durante cerimônia de inauguração da plataforma P-56, construída no Brasil, em evento que serviu à “agenda positiva” da presidente em meio à crise do caso Palocci; Dilma também anunciou a nova etapa do Minha Casa Minha Vida, e enalteceu o Brasil sem Miséria. (Págs. 1 e Nacional A7)
PIB trimestral cresce 1,3% mas consumo desacelera
O PIB cresceu 1,3% no primeiro trimestre em relação ao trimestre anterior, ou 5,3% anualizados. O consumo das famílias, porém, cresceu 0,6% (2,4% anualizados), ante 2,3% no último trimestre de 2010. Foi o pior desempenho desde o quarto trimestre de 2008, em meio à crise global, mas sinaliza redução da pressão inflacionária. Já os investimentos tiveram expansão de 1,2% no primeiro trimestre – três vezes mais do que o resultado no trimestre final de 2010, de 0,4%. (Págs. 1 e Economia B1, B4, B8, B10, B11)
Análise
Armando Castelar Pinheiro
Sem surpresas
Os indicadores para o segundo trimestre sinalizam desaceleração já em abril. É provável que neste trimestre o PIB cresça mais devagar. (Págs. 1 e Economia B4)
Livro pago pelo MEC ensina que 10 – 7 = 4
O Ministério da Educação distribuiu no ano passado 200 mil exemplares de um livro didático com erros tão graves que uma comissão a serviço do MEC concluiu que não basta fazer uma errata, informam Marta Salomon e Denise Madueño. Em matemática, o livro diz que 10 menos 7 é igual a 4 e 16 menos 8 é igual a 6. O MEC pediu uma sindicância para apurar o caso. (Págs. 1 e Vida A26)
‘Vilão’ Chávez é invocado na reta final da campanha peruana
A guerra na reta final da equilibrada campanha presidencial peruana incluiu até acusação de ajuda financeira de Hugo Chávez ao candidato Ollanta Humala. (Págs. 1 e Internacional A18)
Notas & Informações
Um plano improvisado
O Brasil Sem Miséria parece uma colagem de iniciativas do governo Lula no campo social. (Págs. 1 e A3)
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Correio Braziliense
Manchete: Aceleração do PIB força o aumento dos juros
Nos primeiros três meses do governo Dilma Rousseff, a economia brasileira cresceu em ritmo acelerado. Impulsionado pelos gastos públicos e pelos investimentos, o Produto Interno Bruto subiu 1,3%, o que significa um incremento anualizado de 5,3%. As medidas tomadas desde o início do ano para segurar a inflação foram suficientes apenas para frear o consumo das famílias. A demanda cresceu em ritmo bem menor do que o PIB, mas ainda assim subiu 0,6%. Com o crescimento da economia acima do esperado, é dado como certo que na próxima semana o Banco Central (BC) elevará mais uma vez a Selic, que deve chegar a 12,25% ao ano. (Págs. 1, 12 a 17)
Palocci fala, mas pressão continua
Ministro da Casa Civil dá entrevista à tevê sobre a atuação de sua empresa e sua evolução patrimonial. Até o PT acredita que a oposição vai cobrar mais explicações. (págs. 1 e 2)
Em outro programa, GDF manterá incentivos
Apesar de o Supremo Tribunal Federal (STF) ter anulado o Pró-DF, que concedia benefícios tributários a empresas que se instalam no Distrito Federal, o governo local decidiu manter a segunda versão do programa, que prevê o mesmo financiamento de até 70% do ICMS. De acordo com tributaristas, empresas beneficiadas devem ressarcir os valores recebidos nos últimos cinco anos. (Págs. 1, 27 e 28)
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Estado de Minas
Manchete: Crescimento do país bate no teto
O Produto Interno Bruto (PIB) teve expansão de 1,3% no primeiro trimestre em relação ao anterior e de 4,2% sobre os três primeiros meses de 2010, mas já sente os efeitos da alta de juros e da contenção do crédito, medidas tomadas pelo governo para conter a inflação. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, admitiu que a tendência é de desaceleração. “Caminhamos para um crescimento mais moderado e sustentável no próximo trimestre”, projetou. A carga de impostos aumentou bem mais que a produção, com alta de 6,5% de janeiro a março sobre igual período do ano passado. (Págs. 1, 13 e 14 e Editorial ‘PIB mais prudente’, na 6)
Enriquecimento: Palocci volta a negar tráfico de influência
Na prometida entrevista para esclarecimentos, ministro não deu novas explicações sobre a evolução de seu patrimônio, nem sobre os clientes para as quais teria prestado consultoria. A expectativa é de que ele continue sob intensa pressão. (Págs. 1, 3 e 4)
Comércio exterior: Nova invasão holandesa a caminho
Holanda investe na ampliação de negócios com o Brasil, que se tornou seu mercado prioritário entre os Brics. De janeiro a maio os Países Baixos lideraram o investimento estrangeiro direto no país. (Págs. 1 e 15)
Superbactéria: Transmissão pode ocorrer de pessoa para pessoa
Doze países já registraram casos de pacientes infectados pelo micro-organismo que causou pelo menos 18 mortes. (Págs. 1 e 16)
Servidores: Hospitais universitários podem demitir 26 mil. (Págs. 1 e 24)
Fotolegenda: Filhos do Velho Chico
Batizar toda a família com o nome do rio foi a forma de gratidão encontrada por lavradores que dependem dele para o sustento. É o caso de seu Argemiro e de seus irmãos José Geraldo, Manoel, José, Josué, Valdomiro e Almir, todos com Francisco compondo o nome. “Temos de respeitar e agradecer ao rio, pois ele garante a sobrevivência de muita gente no Norte”, diz. (Págs. 1 e 20)
Pensar: Os impasses na questão climática e na preservação dos recursos naturais. (Pág. 1)
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Jornal do Commercio
Manchete: Palocci não responde principais perguntas
Ministro falou pela primeira vez sobre seus negócios de consultor, ontem na TV Globo, negou tráfico de influência, mas deixou questões sem respostas. Entrevista não deve estancar a crise. (Págs. 1, 3 e 6)
Proposta de 5% de aumento é mantida para os servidores. (Págs. 1)
Cursos que perderam vagas têm baixa aprovação na OAB. (Pág. 1)
Estado ainda tem um milhão de miseráveis. (Pág. 1)
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Zero Hora
Manchete: Palocci fala 19 dias depois
Ministro confirma que sua consultoria faturou R$ 20 milhões no ano passado e procura sustentar que os contratos foram lícitos e não envolveram verbas públicas. (Págs. 1, 4 e 5)
Fotolegenda: O ministro em seu gabinete, com foto de Dilma ao fundo, no início da noite de ontem, após conceder a entrevista.
Rosane de Oliveira: Explica, mas não convence. (Págs. 1 e 8)
Editorial: Esclarecimento pela metade. (Págs. 1, e 12)
Feliz: A receita da cidade mais alfabetizada do Brasil
Investimento e valorização dos professores colocam município do Vale do Caí no topo do ranking do IBGE. (Págs. 1 e 28)
Clipping Radiobrás