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Contra partidos e políticos
Cid Gomes é o mais novo candidato para a Presidência em 2018. Ele quer ser o porta-voz do eleitor “contra tudo e contra todos”, por onde já trafegam Joaquim Barbosa e Marina Silva. Dirigentes políticos explicam que a criminalização das doações eleitorais, o ambiente de escândalo e a crise abrem espaço para o que chamam de antipolítica. E citam Jânio Quadros e Fernando Collor…
Doleiros de escândalos na lista do HSBC
Doleiros citados em escândalos como o caso PC Farias, o mensalão e a Operação Lava-Jato aparecem na lista dos 8.667 brasileiros que tinham contas numeradas no HSBC da Suíça em 2006 e 2007, informam CHICO OTAVIO, CRISTINA TARDÁGUILA E RUBEN BERTA. Entre eles está Raul Henrique Srour , acusado de integrar o grupo do doleiro Alberto Youssef, delator da Lava-Jato. Em geral, os doleiros são acionados por quem quer fugir de taxas ou não tem como comprovar a origem do dinheiro. A maioria dos citados nega irregularidades.
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O Globo
Manchete : Dilma fará mudanças no Ministério
As trocas, no entanto, serão pontuais
Petrobras demite gerente de Comunicações; para seu lugar deve ir o ministro Thomas Traumann
No dia seguinte à saída de Cid Gomes da Educação, a presidente Dilma admitiu ontem mudanças pontuais na equipe de governo e rejeitou a ideia de uma reforma ministerial ampla. Um dos gerentes mais influentes da Petrobras, Wilson Santarosa, de Comunicações, foi demitido ontem. Para seu lugar, deve ir o ministro Thomas Traumann (Comunicação Social). Aliados pressionam por novas trocas. Sob forte esquema de segurança, Dilma participou de uma inauguração do PAC em Goiânia. (Pág. 3)
‘Existe uma hora de falar e uma de calar’ , diz ex -diretor em CPI
O ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque manteve o silêncio na CPI que investiga a estatal. Preso em Curitiba, Duque foi levado para depor em Brasília e usou uma frase bíblica: “Existe uma hora de falar e uma hora de calar.” Clientes da empresa do ex-ministro José Dirceu, investigado na Lava-Jato, disseram que ele atuava na Venezuela. (Págs. 5 e 6)
Doleiros de escândalos na lista do HSBC
Doleiros citados em escândalos como o caso PC Farias, o mensalão e a Operação Lava-Jato aparecem na lista dos 8.667 brasileiros que tinham contas numeradas no HSBC da Suíça em 2006 e 2007, informam CHICO OTAVIO, CRISTINA TARDÁGUILA E RUBEN BERTA. Entre eles está Raul Henrique Srour , acusado de integrar o grupo do doleiro Alberto Youssef, delator da Lava-Jato. Em geral, os doleiros são acionados por quem quer fugir de taxas ou não tem como comprovar a origem do dinheiro. A maioria dos citados nega irregularidades. (Pág. 12)
Dólar vai a R$ 3,30, e pão subirá
O dólar voltou a subir, com um maior pessimismo em relação a uma alta de juros nos EUA e à crise política no Brasil. A moeda bateu R$ 3,307 e, depois, fechou a R$ 3,296, em alta de 2,58%. Com o dólar mais caro, pão francês deve subir 10% e massas, até 8%. (Pág. 25)
Ajuste fiscal sob pressão
Centrais sindicais farão corpo a corpo no Congresso para mudar ajuste fiscal. (Pág. 26)
Carioca sofre por seguro-desemprego
Para tirar carteira de trabalho ou pedir seguro-desemprego, cariocas precisam ir para fila de madrugada. Greve prejudica o atendimento. (Pág. 27)
Doméstica terá piso de R$ 953
Alerj aprova reajuste de 9% no piso regional. Para domésticas, valor será de R$ 953,47. (Pág. 27)
Dívida dos clubes – MP prevê punição a inadimplentes
A presidente Dilma assinou a MP da renegociação das dívidas, com punição a clubes e dirigentes e limitação de mandato. (Pág. 36)
Cinegrafista morto – Réus serão soltos sem tornozeleiras
Por falta de tornozeleiras eletrônicas, Justiça dispensa exigência, e acusados da morte de Santiago Andrade devem sair hoje da prisão. (Pág. 21)
Ilimar Franco
Contra partidos e políticos
Cid Gomes é o mais novo candidato para a Presidência em 2018. Ele quer ser o porta-voz do eleitor “contra tudo e contra todos”, por onde já trafegam Joaquim Barbosa e Marina Silva. Dirigentes políticos explicam que a criminalização das doações eleitorais, o ambiente de escândalo e a crise abrem espaço para o que chamam de antipolítica. E citam Jânio Quadros e Fernando Collor. (Pág. 2)
Merval Pereira
Dilma x Lula
A presidente Dilma está pagando para ver com a decisão de não fazer a reforma ministerial que a parte mais forte do PT, com o ex-presidente Lula à frente, está exigindo nos bastidores. Tirar Aloizio Mercadante do Gabinete Civil e Pepe Vargas da articulação política é o sonho de consumo desse grupo, para incluir o PMDB no núcleo duro do poder. (Pág. 4)
Ancelmo Gois
Homicídios têm queda histórica
Fevereiro passado teve o menor número de homicídios dolosos registrados nesse mês, no Rio, nos últimos 24 anos. Foram 324 casos. (Pág. 22)
Míriam Leitão
Não será rápido
Os ministros Joaquim Levy e Nelson Barbosa têm dito que os ajustes na economia farão o Brasil voltar a crescer rapidamente. Usam a estratégia para tentar convencer o PT e os partidos da base, que são contra os cortes de gastos. Além disso, estão começando a ceder partes do ajuste na negociação. Ou os ministros expõem a gravidade do quadro ou a arrumação da economia ficará pelo meio do caminho . (Pág. 26)
Editoriais
Recursos públicos sustentam rede de propaganda petista
Se o Congresso quer ocupar seu espaço institucional, precisa investigar esta grande zona de sombras por onde trafega muito dinheiro do contribuinte (Pág. 14)
Leilão da Ponte indica disposição de investimento privado
Mesmo com possível diminuição de receita, pela queda do valor do pedágio, os concessionários da ligação Rio-Niterói terão de investir quase R$ 1 bilhão em cinco anos (Pág. 14)
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Zero Hora
Manchete : Sartori corta R$ 1 bilhão e deixa suspense sobre salário
Diante da projeção de déficit de R$ 5,4 bilhões para este ano, governador apresenta plano de redução de despesas nas secretarias e não descarta reajuste do ICMS para aumentar arrecadação.
Rosane de Oliveira : Qual o projeto além dos cortes?
Marta Sfredo : Qual o projeto além dos cortes?
(Notícias | 6 a 8 e 27)
Duque entra mudo e sai calado
Na CPI da Petrobras, ontem, ex-diretor da estatal foi provocado por parlamentares, mas ficou em silêncio na maior parte do tempo. (Notícias | 10)
Dilma diz que não mudará ministério
Demissão de Cid Gomes seria pontual, mas nos bastidores governo avalia substituições. (Notícias | 12)
Tensão política leva dólar a mais de R$ 3,30 (Notícias | 14)
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Brasil Econômico
Manchete : Dilma promete não entregar Educação para partido político
Ao negar que esteja para fazer uma reforma ministerial, Dilma Rousseff admitiu mudanças pontuais e garantiu que o Ministério da Educação não será entregue a qualquer partido. “O MEC não é dado para ninguém”, disse a presidente, para quem a pasta é de extrema importância. Segundo ela, o documento da Secom vazado não é um texto oficial. (Pág. 3)
Bancos – Dinheiro em caixa cobre risco Lava Jato
Os bancos brasileiros têm liquidez e solidez suficientes para suportar atrasos e falta de pagamento por parte das empresas envolvidas nas investigações. A afirmação é do diretor de Fiscalização do BC, Anthero Meirelles. (Págs. 18 e 19)
Governo cria força-tarefa para pacote
Mesmo sob intenso tiroteio, o Planalto conseguiu emplacar aliados nas seis comissões mistas do Legislativo, que vão analisar as medidas provisórias necessárias para o ajuste fiscal planejado. (Pág. 5)
Em boca fechada não entra mosca
Renato Duque, o ex-diretor da Petrobras ouvido pela CPI que apura fraudes na estatal usou o direito de ficar calado na maioria das perguntas dos parlamentares. Ele se disse inocente, defendeu o filho e falou que não vai entrar na delação premiada.
Dólar faz farmacêutica pisar no freio
Após registrar aumento de 13% na receita nominal em 2014, faturando R$ 68 bilhões, e expansão de 12% nas exportações, o segmento redimensiona sua produção devido ao câmbio. (Pág. 8)
Olhar do Planalto
José Negreiros
O TERMÔMETRO DE PAULINHO
O deputado Paulinho da Força (SP), presidente do Solidariedade, confidenciou a um amigo que teme tornar-se um voto isolado contra o ajuste fiscal. Percebeu que o PMDB vai votar a favor, o que arrastaria outros partidos. Paulinho já apoiou Lula, Dilma e Aécio. É a mais importante liderança sindical do Congresso, onde há um mês promoveu grande agitação antipacote. Seu partido tem apenas 16 deputados, mas se ele mudar de opinião, mesmo, vai influenciar muita gente. (Pág. 2)
Sintonia Fina
Julio Gomes de Almeida
A NOVA ETAPA DA CRISE
Um aspecto mais estrutural e outro mais conjuntural são temas deste artigo, que pretende reunir análises sobre o estágio atual da crise industrial brasileira. Os dados completos para 2014, segundo a intensidade tecnológica, são reveladores de algumas características marcantes da indústria brasileira. (Pág. 9)
O mercado como ele é…
Luiz Sérgio Guimarães
SEM AMARRAS, DÓLAR DESAFIA BC
O real foi ontem, de novo, a moeda emergente que mais caiu frente ao dólar. O mercado global voltou a valorizar a moeda americana depois do declínio provocado na véspera pelo susto com a postura monetariamente moderada adotada pelo Federal Reserve (Fed). (Pág. 20)
Ponto Final
Octávio Costa
NÃO É PANACEIA, MAS AJUDA
Para quem acompanha as aparições da presidente Dilma Rousseff no Palácio do Planalto, foi impressionante o bom humor que ela exibiu na rápida entrevista coletiva desta quinta-feira. Numa espécie mais sofisticada de quebra-queixo, com os microfones instalados numa base improvisada e os repórteres em guarda com seus gravadores e laptops, Dilma mostrou-se afável e tranquila, apesar de todos os problemas que estão desgastando seu governo neste início de segundo mandato. (Pág. 32)
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Folha de S. Paulo
Manchete : Dilma frustra mercado e aliados ao negar reforma
Dólar fecha no maior valor em quase 12 anos, e Bolsa cai com crise política
A presidente Dilma (PT) frustrou setores do governo e do PMDB, seu principal aliado, ao negar que a queda de Cid Gomes iniciaria uma reforma ministerial. Ela é pressionada a fazer mudanças que diminuam a crise política e acalmem o mercado. A negativa foi mal recebida por investidores, preocupados com prejuízos que a crise política possam causar ao ajuste fiscal do governo. O dólar subiu 1,2% e fechou a R$ 3,305, o maior valor desde abril de 2003. A Bolsa caiu 1,1% após três dias de alta. Em evento no Palácio do Planalto um dia após ser obrigada a aceitar a saída de Cid por pressão do PMDB, a petista disse que irá promover “alterações pontuais”. Para ela, reforma ministerial não é uma “panaceia” que resolve todos os problemas. Dilma negou que usará um critério partidário para a pasta da Educação. Mais tarde, num evento em Goiânia, a presidente pediu tolerância e diálogo depois de ser defendida pelo governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB). (Poder A4 e Mercado B3)
Temer intensifica os contatos com siglas de oposição
O vice-presidente Michel Temer (PMDB) intensificou a agenda de contatos com membros de PSDB e DEM, os principais partidos de oposição ao governo Dilma. O movimento ocorre no momento mais agudo da crise que atinge o Planalto. (Poder A5)
Foto-legenda : ‘Puxadão’
Pessoas com suspeita de dengue recebem atendimento em Rio Claro, cidade paulista que registrou neste ano, até o último dia 13, 3.113 casos da doença, com uma morte; para desafogar as duas unidades de atendimento, a prefeitura criou centro de triagem com UTI, apelidado de Tenda (Cotidiano C4)
Parceira da Petrobras não paga, e credor aciona fundo
O Standard Chartered Bank foi o primeiro credor estrangeiro a acionar o Fundo Garantidor da Construção Naval pelo não pagamento de empréstimo vencido da Sete Brasil, empresa criada pela Petrobras para construir sondas do pré-sal. Alvo da Operação Lava Jato, a Sete Brasil não consegue financiamento de US$ 9 bilhões do BNDES. A empresa afirma esperar uma solução até o dia 31. (Mercado B1)
Justiça manda Haddad parar a construção de ciclovias
Como argumento de que falta planejamento da prefeitura, a Justiça interrompeu a construção de novas ciclovias na cidade de São Paulo — bandeira da gestão de Fernando Haddad (PT). A decisão liminar (provisória) deixou de fora apenas a obra na avenida Paulista, considerada adequada. A prefeitura apresentará dados à Justiça para tentar reverter a suspensão. (Cotidiano C1)
Tati Bernardi
O PT encheu de sentido a vida de donas de casa
Esculachar o PT virou emprego com ares de intelectualidade para as donas de casa. Onde estavam essas senhoras, tão politizadas e assíduas em redes sociais, passeatas e varandas? (Cotidiano C2)
Editoriais
Leia “O roto e o rasgado”, sobre discussão de Cid Gomes com deputados federais, e “Bê-á-bá da laicidade”, acerca de relação entre Estado e religião. (Opinião A2)
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EBC