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STF reduz período para cobrar FGTS
O Supremo decidiu que prescreve em cinco anos, e não mais em 30, o prazo para que o trabalhador possa cobrar das empresas valores não depositados do FGTS.
Dólar bate nos R$ 2,60 e fecha no maior nível em nove anos
O dólar voltou a subir ontem (13) e chegou a romper a barreira dos R$ 2,60 durante o dia. A alta perdeu força e a moeda fechou com valorização de 1,4 %, cotada a R$ 2,595, o maior valor desde abril de 2005. Especulações sobre o novo ministro da Fazenda mexeram com o humor do mercado…
Governo recua para mudar LDO
Diante de clima hostil no Congresso, Presidência volta atrás e retira pedido de tramitação em regime de urgência constitucional do projeto que altera a meta do superávit primário…
O Globo
Manchete : Corrupção obriga Petrobras a adiar balanço
Auditoria se recusou a dar aval, e resultado agora só sairá em dezembro
Estatal alega ajustes após investigações de esquema revelado pela Lava-Jato
A Petrobras informou ontem à noite que adiou a divulgação de seu balanço financeiro e, pela primeira vez, reconheceu que tomou a decisão devido a “possíveis ajustes contábeis” por causa da Operação Lava-Jato, da PF. A decisão ocorreu após a empresa de auditoria Pricewaterhouse Coopers se recusar a assinar o balanço sem antes receber relatórios internos da estatal sobre as denúncias de corrupção. A auditoria já havia exigido a demissão do presidente licenciado da Transpetro, Sérgio Machado, citado nas denúncias. O prazo para a Petrobras divulgar o balanço expirava hoje. (Pág. 21)
Governo manobra prazo para fazer manobra fiscal
Congresso recorre a calendário de emergência. Oposição vê aberração
Em sintonia com o Planalto, o senador Romero Jucá (PMDB-RR), relator do projeto que altera a meta fiscal do governo, negociou no Congresso calendário de emergência para apreciar o tem a em até 25 dias. Foi a primeira vez que o governo manobrou utilizando acordo de prazos. Com isso, a proposta deve ser votada na Comissão Mista de Orçamento na próxima quarta-feira. Pela tramitação normal, a votação seria em 14 de dezembro. A oposição criticou a manobra. Para o líder do DEM na Câmara, Mendonça Filho, foi uma “aberração constitucional”. (Pág. 23)
PT agora cobra Ministério ‘mais qualificado’ (Pág. 3)
Dólar tem maior cotação em 9 anos
O dólar subiu 1,13%, para R$ 2,592, a maior cotação desde 2005. A alta foi influenciada por declaração do economista Nelson Barbosa de que não foi convidado para o Ministério da Fazenda. Segundo analistas, a indefinição na equipe econômica preocupa. (Pág. 2)
PF apura denúncia sobre Enem
A PF investiga denúncia de um estudante do Piauí de vazamento do tema da redação no Enem. Outros três jovens confirmam ter recebido antes o tema da prova. (Pág. 28)
STF reduz período para cobrar FGTS
O Supremo decidiu que prescreve em cinco anos, e não mais em 30, o prazo para que o trabalhador possa cobrar das empresas valores não depositados do FGTS. (Pág. 22)
Na Venezuela – Chavismo domina a diplomacia
Estimativas indicam que há apenas 70 diplomatas entre os 800 funcionários do serviço exterior da Venezuela, formado em sua maioria por pessoas ligadas ao chavismo. (Pág. 29)
Foto-legenda : Dunas da discórdia
Retroescavadeira avança em área de dunas na Praia do Peró, em Cabo Frio. O local está no centro de uma polêmica que, esta semana, derrubou o presidente da Comissão Estadual de Controle Ambiental. (Pág. 11)
Ilimar Franco
Colocar ordem na casa
Os ministros Aloizio Mercadante e Ricardo Berzoini enquadraram a bancada petista na Câmara. Foram diretos ontem. A prioridade é aprovar a redução do superávit primário. E a eleição para a presidência da Câmara não pode causar tensionamento na base aliada. Os ministros insinuaram que não haverá disputa com o PMDB. Berzoini foi explícito: a escolha do presidente está ligada à composição do Ministério do segundo governo Dilma. (Pág. 2)
Merval Pereira
Prego no caixão da credibilidade
Tudo conspira para que a presidente Dilma não consiga se livrar tão cedo deste seu primeiro mandato, que custa a terminar. Vai ter muito mais trabalho do que imaginava para conseguir alterar a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e estabelecer que para 2014 o superávit que valerá “é o melhor que conseguirmos fazer”, na definição do ministro Aloizio Mercadante. (Pág. 4)
Míriam Leitão
Maquiagem também com o desmatamento. (Pág. 22)
Editorial
Reputação de auditores está em jogo na Petrobras
A determinação da PwC para que Sérgio Machado fosse afastado da Transpetro reflete cuidado dos auditores para não serem acusados de negligência. (Pág. 18)
O Estado de S.Paulo
– Auditoria não assina balanço e Petrobrás adia publicação
– PT cobra do Planalto ministério “mais qualificado”
– Delegados que criticaram Dilma serão investigados
– Estados acusam União de adiar transferências
– PF apura caso de vazamento no Enem
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Zero Hora
Manchete : Especulação leva dólar ao maior valor desde 2005
Incerteza sobre o perfil do futuro comando da equipe econômica faz moeda americana encostar em R$ 2,60. Na Austrália, Dilma reitera não ter pressa para decidir. (Notícias | 10)
Partindo em missão de paz
De Santa Maria, mais 33 militares deram início a viagem até o Haiti, país caribenho onde brasileiros atuam há 10 anos. (Notícias | 22)
Efeito Lava-Jato – Petrobras adia anúncio de balanço
Estatal alega necessidade de apurar mais a fundo denúncias de corrupção. (Notícias | 16)
O cofre no foco da transição
Das 15 perguntas da equipe de Sartori a Tarso, 10 tratam de temas financeiros. (Notícias | 14)
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VALOR
– Camargo Corrêa reavalia atuação em obras públicas
O grupo Camargo Corrêa vai reavaliar sua presença na atividade de obras públicas no país. Não é a única grande construtora a questionar sua participação no segmento. O envolvimento do nome das empreiteiras no esquema de corrupção na Petrobras trouxe um custo de imagem e um risco que jogam para segundo plano os resultados que possam ser obtidos nessa área…
– Petrobras adia balanço em um mês
A Petrobras confirmou ontem à noite que não vai divulgar hoje o resultado do terceiro trimestre do ano junto com o relatório de revisão da PwC, sua auditoria externa. Termina nesta sexta o prazo oficial dado pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para a apresentação das demonstrações contábeis do período. A companhia informou que estima que conseguirá publicar o balanço apenas em 12 de dezembro, e mesmo assim sem o parecer de revisão da PwC.
– Aumenta a concentração bancária
A concentração bancária, que vem avançando paulatinamente no Brasil, atingiu um marco relevante neste ano, segundo dados do Banco Central. Do estoque de crédito em junho, de cada R$ 100 tomados por clientes, R$ 75,69 foram desembolsados pelos quatro maiores bancos do país: Banco do Brasil, Caixa, Itaú Unibanco e Bradesco. Há um ano, o valor era de R$ 73,45. Para tomadores de empréstimos, a concentração bancária traz riscos como juros elevados e oferta limitada de linhas de crédito.
Os dados fazem parte do relatório de estabilidade financeira do BC, que descreve a concentração bancária como “moderada”. No entanto, o Valor apurou que, pela metodologia do BC, uma participação de mercado acima de 75% detida pelos quatro maiores bancos já representa um sinal de alerta…
– Companhias reduzem o investimento
Companhias de capital aberto de diversos setores anunciaram, junto com os resultados do terceiro trimestre, que não devem atingir as metas de investimento para 2014. Entre esses grandes grupos estão Vale, Gerdau, Paranapanema, WEG, Duratex, Klabin e Comgás. Para várias delas, a explicação para o corte nos investimentos é o ritmo muito fraco da economia – não querem elevar a capacidade de produção para evitar ociosidade. Segundo a agência de avaliação de risco Fitch, o reescalonamento de investimentos é uma tendência para as empresas brasileiras em 2015…
– Acordo entre os Estados Unidos e Índia rompe impasse na OMC
Perto de completar duas décadas, a Organização Mundial do Comércio não conseguiu ampliar as fronteiras da liberalização do comércio global. A Rodada Doha fracassou há seis anos e, se esse foi seu maior revés, não foi o único. A possibilidade de entendimentos para ressuscitar a agenda da liberalização, por meio do Acordo de Facilitação de Comércio – uma gigantesca faxina nos procedimentos aduaneiros -, foi enterrada pela negativa da Índia, acompanhada por Cuba e Venezuela. O sistema de decisão da OMC foi mais uma vez colocado em xeque e Estados Unidos e União Europeia estariam agora procurando abrir brechas no esquema que julgam ter paralisado a instituição: a necessidade de consenso entre os 160 membros da organização (“Financial Times”, 13 de outubro). É uma iniciativa muito polêmica e de difícil realização, mas, até agora, a única que surgiu em resposta aos apelos do diretor-geral, Roberto Azevêdo, para que os rumos da instituição fossem reavaliados…
Brasil Econômico
Manchete : Exportação de sucata dispara com crise na indústria siderúrgica
Segundo maior exportador mundial de minério de ferro, o Brasil vê as vendas de sucata crescerem, em mais um indicador do processo de desindustrialização do país. Por falta de demanda interna, a exportação de rejeitos de aço atingiu níveis recordes nos últimos três meses: em setembro, foram 87,4 mil toneladas, o maior volume histórico. O material é vendido para reciclagem em alto-fornos asiáticos.O cenário para 2015 não é melhor. (Págs. 4 e 5)
Famílias se retraem mais no consumo
Pesquisa da Confederação Nacional do Comércio (CNC) mostrou nova queda na intenção de compras em outubro. Foi o terceiro recuo consecutivo. Os bens duráveis estão no menor patamar da série, iniciada em 2010. (Pág. 6)
Venda da PT servirá para fortalecer a Oi
Presidente interino da brasileira, Bayard Gontijo disse que recursos provenientes dos ativos da PT Portugal servirão para a empresa se consolidar no mercado ou reduzir dívida. (Pág. 10)
GE dobra aposta no Fundão
Ao inaugurar sua unidade no Parque Tecnológico da UFRJ, no qual foram investidos R$ 500 milhões, a empresa anunciou que vai destinar a mesma quantia para aumentar a capacidade de pesquisa até 2020. (Pág. 11)
Governo recua para mudar LDO
Diante de clima hostil no Congresso, Presidência volta atrás e retira pedido de tramitação em regime de urgência constitucional do projeto que altera a meta do superávit primário. (Pág. 3)
Migração haitiana avança no Sul
Imigrantes traçam um novo perfil de ocupação estrangeira na região, estabelecendo fluxo permanente no país. (Pág. 9)
Mosaico Político
Gilberto Nascimento
CASAL PROPÔS “VOLTA LULA”
Em um evento social em abril deste ano, em São Paulo, o empresário Marcio Toledo, ex-presidente do Jockey Club de São Paulo e marido da ex-ministra Marta Suplicy, defendeu, em conversa com um representante do PT, o nome do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como candidato à Presidência da República. (Pág. 2)
Sintonia Fina
Julio Gomes de Almeida
A CRISE DA EXPORTAÇÃO
O ano de 2014 chamou a atenção para a crise vivida pela exportação brasileira. Seu desempenho pífio, que sequer é capaz de cobrir as importações — que também regridem devido à crise da economia — ocasiona um déficit comercial que não ajuda, pelo contrário, em moderar o já elevado déficit em transações correntes das contas externas do país. (Pág. 7)
O mercado como ele é…
Luiz Sérgio Guimarães
ALA “TOMBINISTA” PUXA DÓLAR
A bolsa de apostas de quem será o novo ministro da Fazenda monopolizou as atenções dos mercados financeiros ontem. O mercado financeiro operou dividido entre os vendedores de dólar que acreditam que a presidente Dilma Rousseff não tem outra opção a não ser colocar Henrique Meirelles no comando da economia e os compradores de moeda americana que apostam na promoção do atual presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, ao posto. (Pág. 19)
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Folha de S. Paulo
Manchete : Investigada, Petrobras adia entrega de balanço
Estatal diz ‘passar por momento único’ por conta das denúncias de corrupção
A Petrobras anunciou na noite de ontem (13) que vai adiar a divulgação de seu balanço referente ao terceiro trimestre deste ano. A publicação estava prevista para acontecer hoje. A estatal informou “não estar pronta” para divulgar os resultados em decorrência da necessidade de aprofundar a investigação sobre as denúncias de corrupção e fazer possíveis ajustes no documento. A empresa prevê divulgar os dados no dia 12. A Petrobras disse “passar por momento único” devido às denúncias de corrupção da Operação Lava Jato. Segundo a Folha apurou, a PwC, responsável por auditar o balanço, não assinou o documento, como é exigido pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários). Norma estabelece o período de 45 dias depois de um trimestre para que a empresa arquive o balanço. Há multa de R$ 500 por dia pela não divulgação. (Poder a6)
Governo acelera ‘brecha fiscal’, e partidos aliados miram cargos
O Planalto articulou com o relator no Congresso a redução em 25 dias do prazo para análise do projeto que permite afrouxar a economia para pagamentos de juros da dívida pública para fechar as contas do governo deste ano. Partidos aliados da presidente Dilma dizem que a manobra será aprovada, mas que pretendem discutir cargos no ministério. (Mercado b1)
Dólar bate nos R$ 2,60 e fecha no maior nível em nove anos
O dólar voltou a subir ontem (13) e chegou a romper a barreira dos R$ 2,60 durante o dia. A alta perdeu força e a moeda fechou com valorização de 1,4 %, cotada a R$ 2,595, o maior valor desde abril de 2005. Especulações sobre o novo ministro da Fazenda mexeram com o humor do mercado. (Mercado b3)
Marcos Troyjo
Jim O’Neill está errado; o Brasil é ‘chinês de menos’. (Mundo a15)
Foto-legenda : Esquerda, volver
Em marcha com até 7.000 pessoas na av. Paulista, segundo a PM, movimento sem-teto e outros grupos protestam contra ato anti-Dilma no dia 1º (Poder a10)
Dilma deve mudar 60% da equipe e tirar espaço do PT
Na reforma ministerial, a presidente Dilma Rousseff quer reduzir o espaço de seu partido, o PT, na Esplanada e mudar perto de 60% dos cargos de primeiro escalão. Fazenda e Educação, pastas controladas por petistas desde 2003, devem ficar com outras siglas. (Poder a4)
Ministro ucraniano cobra mais apoio político do Brasil
O ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Pavlo Klimkin, disse em entrevista a Leandro Colon que espera “mais apoio político do Brasil” no conflito com separatistas pró-Rússia. Ele criticou o país por se abster na resolução da ONU contra a anexação da Crimeia. (Mundo a12)
Haddad atrasa a entrega de obras contra enchentes
Um ano e oito meses após promessa de início de mandato, o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), entregou só 27 de 79 obras contra enchentes. Ele disse à época que era possível concluir todas em 12 meses. Dezesseis projetos devem ser entregues até dezembro, 14 foram excluídos e 22 estão “em fase de adequação”. A prefeitura negou atrasos e afirmou que obras são “imprevisíveis”. (Cotidiano C1)
Presidente de comissão sobre abuso sexual se afasta da USP (Cotidiano C3)
Editoriais
Leia “Proposta indecente”, sobre tentativa de mudança no cálculo do superavit, e “Lições de brutalidade”, acerca de denúncias de estupro na USP. (Opinião A2)
EBC
Edição: Equipe Fenatracoop