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Documentos do caso Copel ‘reaparecem’
Cerca de 30 volumes de apensos ao principal processo do caso Copel/Olvepar, que estavam desaparecidos, foram encontrados na tarde de terça-feira (29). A informação foi confirmada por funcionários da 2ª Vara Criminal de Curitiba, onde tramita o caso desde 2003, mas detalhes sobre quem encontrou os papeis, e em que circunstâncias, não foram divulgados…
Para reforçar o caixa, governo desiste de energia mais barata
O leilão de hidrelétricas antigas, antes anunciado como oportunidade para aliviar a pressão sobre os consumidores, virou uma chance para cobrir parte do buraco das contas públicas.
O Globo
Manchete : ‘O PR fez o lobby’
E-mail de ex-ministro revela que Lula atuou em favor da Odebrecht
Documentos apreendidos pela Polícia Federal mostram tentativas do presidente da empreiteira de influenciar ações do Planalto. Instituto Lula diz que atuação foi ‘lícita, ética e patriótica’
E-mails apreendidos pela Polícia Federal na sede da Odebrecht, no âmbito da Lava-Jato, detalham a relação entre a empreiteira e o Palácio do Planalto nos governos Dilma Rousseff e Lula. Nas mensagens, Marcelo Odebrecht, presidente da construtora, hoje preso em Curitiba, sugere o que deveria ser dito por Lula e Dilma a chefes de Estado, em viagens oficiais. Em pelo menos um caso, o ex-presidente repete em discurso o tema proposto pelo empresário. Em email a executivos da construtora, em 2009, o então ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Miguel Jorge, confirma que Lula atuou em favor da empresa junto a líderes estrangeiros. “O PR fez o lobby”, diz o texto. O ex-ministro disse que presenciou Lula, ao menos “meia dúzia de vezes”, vendendo empresas brasileiras a outros chefes de Estado, de forma “transparente”. O Instituto Lula disse que a atuação foi “lícita, ética e patriótica”. (Págs. 3 e 4)
O seminarista
Para a PF, o ex-chefe de gabinete da Presidência Gilberto Carvalho era um dos elos entre a Odebrecht e Lula. Ligado à Igreja Católica, ele seria o “seminarista” citado nos e-mails. (Pág. 3)
O Alvorada
Em mensagem, Marcelo Odebrecht ofereceu ao então presidente da Vale, Roger Agnelli, ajuda para escolher o piso do pátio do Alvorada. A empresa fazia obras no Palácio. (Pág. 4)
A fritura
Em e-mail a executivos, o presidente da Odebrecht critica nome cotado para cargo no Ministério de Minas e Energia: “Caso não haja condições, melhor queimá-lo logo.” (Pág. 4)
Presidente demite ministro por telefone
O ministro da Saúde, Arthur Chioro, foi demitido ontem pela presidente Dilma Rousseff por telefone. A vaga será entregue ao PMDB. O partido deverá ficar com os sete ministérios que pleiteou, na reforma administrativa que a presidente anuncia amanhã. As mudanças desagradarão ao PT: também faz parte dos planos de Dilma cortar 10 dos 30 ministérios, o que reduzirá o espaço da legenda no governo. (Pág. 8)
Crise empurra 883 mil para a informalidade
A taxa de desemprego no país ficou em 8,6% em julho, a maior desde 2012. Mais 883 mil brasileiros passaram a trabalhar por conta própria, um aumento de 4,2%. Enquanto isso, 927 mil perderam o emprego com carteira, um recuo de 2,5%. (Pág. 19)
Brasil despenca em ranking global
O país caiu 18 posições, para 75ª, no ranking do Fórum Econômico Mundial sobre competitividade. Em agosto, o governo central teve déficit fiscal de R$ 5 bilhões. (Págs. 20 e 21)
Dilma veta doação de empresas
Ao sancionar a reforma aprovada no Congresso, a presidente vetou doações de empresas a campanhas eleitorais, seguindo decisão do STF. (Pág. 9)
Na ONU, Guiana acusa Venezuela
O presidente da Guiana acusou a Venezuela de intimidar o país numa disputa de fronteira e pediu ação da ONU. (Pág. 28)
Lei que proíbe o Uber é sancionada
O prefeito Eduardo Paes sancionou ontem a lei que proíbe o serviço do aplicativo Uber no Rio. Especialistas criticaram a medida. (Pág. 14)
Míriam Leitão
Modelo econômico do PT quebrou o país (Pág. 20)
Gazeta do Povo
SETOR ELÉTRICO
Manchete: Para reforçar o caixa, governo desiste de energia mais barata
O leilão de hidrelétricas antigas, antes anunciado como oportunidade para aliviar a pressão sobre os consumidores, virou uma chance para cobrir parte do buraco das contas públicas. Para elevar a arrecadação, o governo federal mudou as regras do jogo. O objetivo é receber R$ 17 bilhões das empresas que vencerem o leilão. A cobrança de outorga, inédita desde a remodelação do setor, fará com que as tarifas dessas usinas fiquem maiores do que seriam se a licitação fosse feita pelo sistema convencional.
CADERNO G
Noite de Katy Perry
Um espetáculo de muita energia e uma cenografia impecável. Foi assim que a estrela pop americana Katy Perry encerrou ontem, na Pedreira Paulo Leminski, em Curitiba, a turnê “Prismatic” no Brasil…
PAUTA-BOMBA
Vetos de Dilma viram moeda de troca do Planalto e do Congresso
O governo federal só vai anunciar os nomes dos novos ministros após a votação, hoje, dos vetos ao reajuste dos servidores do Judiciário e à extensão da política de valorização do salário mínimo. Do outro lado, congressistas negociam a retomada do financiamento de campanhas por empresas, que foi vetado por Dilma e está proibido pelo STF.
Documentos do caso Copel ‘reaparecem’
Cerca de 30 volumes de apensos ao principal processo do caso Copel/Olvepar, que estavam desaparecidos, foram encontrados na tarde de terça-feira (29). A informação foi confirmada por funcionários da 2ª Vara Criminal de Curitiba, onde tramita o caso desde 2003, mas detalhes sobre quem encontrou os papeis, e em que circunstâncias, não foram divulgados…
Para fazer caixa, governo federal desiste de buscar energia mais barata
Meses atrás, Planalto queria usar leilão de usinas antigas para derrubar valor da tarifa. Agora, prioridade é arrecadar..
Estado de Minas
Manchete: Alerta continua
Reservatórios vazios, baixa economia de água e falta de chuva formam cenário preocupante O volume das barragens do Sistema Paraopeba – Serra Azul (acima), Vargem das Flores e Rio Manso –, que abastece a Grande BH, Caihá 16 dias seguidos. Ontem, chegoua novo recordenegativohistórico: 26,5%. Enquanto isso, a redução média de consumo de água pela população, que já esteve em torno de 15%entre março e junho, caiu em agosto para 10,85%,um terço da meta proposta pela Copasa (30%)para evitar racionamento. Para agravar o quadro, a chuva que trouxe alíviono início domês deulugar à estiagem, commuito calor. Especialistas dizemque, ainda que chova bastante até o fimdo ano,não será suficientepara recompor osmananciais. E que, se issonão ocorrer,haverá escassez de água.A Copasa,porém, garante que,mesmo com pouca chuva, o abastecimento será garantido pela nova captação a ser concluída em dezembro no Rio Paraopeba…Pág. 15 e 16
Para saciar PMDB, Dilma demite ministro por telefone
Em conversa fria e rápida, Arthur Chioro, da Saúde, foi dispensado pela presidente, que disse a ele precisar do cargo. Dilma pretende ampliar de seis para sete o número de pastas destinadas aos peemedebistas. Cotado para substituir Chioro, o deputado Manoel Júnior (PMDB-PB) foi citado na CPI dos Grupos de Extermínio. Pág. 3
Servidores da UFMG decidem encerrar greve
A paralisação dos técnicos administrativos da Universidade Federal de Minas Gerais, iniciada há 125 dias, acabará na próxima semana. A data da volta ao trabalho será decidida em assembleia na sexta-feira. O retorno ocorrerá dias depois de os funcionários aceitarem reajuste escalonado de 10,5% até 2017. Pág. 17
LAVA-JATO E-mails indicam ajuda de Lula à Odebrecht
Em mensagem trocada com diretor da empresa em 2009, o exministro do Desenvolvimento Miguel Jorge diz que o ex-presidente “fez o lobby”da empreiteira por obra na Namíbia. Para o Instituto Lula, a atuação do petista em defesa dos interesses nacionais foi “lícita, ética e patriótica”. Pág. 5
Arrocho gasolina aumenta 6% e o diesel, 4% nas refinarias
O reajuste entrou em vigor à zero hora de hoje.O preço nas bombas é livre e deverá ser corrigido à medida que combustíveis com novos preços cheguem aos postos. Pág. 10
O Estado de S. Paulo
Manchete : Dilma demite Chioro por telefone e propõe 7° ministério ao PMDB
Plano é dar outra pasta, além da Saúde, para aprovar ajuste e barrar impeachment
Para mostrar ao PMDB que está disposta a sacrificar o PT em troca de apoio no Congresso, a presidente Dilma Rousseff demitiu ontem por telefone o ministro da Saúde, Arthur Chioro, e já admite a possibilidade de ampliar o espaço dos peemedebistas na equipe. Dilma foi aconselhada a oferecer sete ministérios ao PMDB para contemplar todas as alas, incluindo a do vice-presidente Michel Temer. O plano é tentar barrar pedidos de impeachment na Câmara e aprovar o ajuste fiscal. Com o maior orçamento da Esplanada (R$ 121,2 bilhões), a Saúde é considerada a ‘loja da coroa”. Na curta conversa com Chioro, Dilma disse que ele deve ficar no cargo só até amanhã. O mais cotado para substituí-lo é o deputado Marcelo Castro (PMDB-PI). Dilma também avalia tirar da Controladoria-Geral da União o status de ministério e redistribuir as funções do órgão. (Política/ Págs. A4 e A5)
Presidente veta doação de empresas a campanhas
PT, PSDB e DEM barraram no Senado a articulação dos presidentes do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), para tentar votar proposta de emenda constitucional que permitiria doação de empresas a campanhas políticas. A presidente Dilma Rousseff vetou ontem o financiamento empresarial aprovado pelo Congresso. A proposta já havia sido aprovada pelos deputados e a ideia era colocá-la em votação para validara doação nas eleições municipais de 2016. (Política / Pág. A6)
Ex-ministro diz em e-mail que ‘Lula fez lobby por Odebrecht’
E-mails sob análise da Polícia Federal mostram conversa de executivos da Odebrecht com o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior do governo Lula, Miguel Jorge. Em mensagem de fevereiro de 2009, Jorge diz que “o PR fez lobby” com o presidente da Namíbia, Hifikepunye Pohamba. “PR da Namíbia é quem começou – disse que será licitação, mas que torce muito para que brasileiros ganhem, o que é meio caminho andado.” Para policiais, PR é presidente da República. Jorge confirmou a autenticidade do documento. (Política/ Pág. A8)
Levy afirma que juros só cairão após ajuste fiscal
Em discurso no Empresas Mais, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, disse que “não adianta tentar criar cizânia em torno do ajuste”. Um dia após documento da Fundação Perseu Abramo criticar a política econômica, ele destacou que é preciso, antes de tudo, acertar a situação fiscal para acabar com as incertezas. “Com a volta dos investimentos, os juros vão cair lá na frente.” (Pág. B9)
Análises
Dora Kramer
Levy: PT, tenha juízo – Ministro foi político ao avisar que ambiguidades e tentativas de “cizânia” só agravam crise. (Pág. A6)
Eliane Cantanhêde
Situação-limite – Dilma será obrigada a se definir entre Levy e os lulistas que mandam no PT, na CUT, no MST e na UNE. (Pág. A8)
Competitividade : País cai 18 posições em ranking (Economia/Pág. B6)
União gasta menos com segurança do que SP (Metrópole/Pág. A14)
Alckmin : ‘CPMF não deve passar’
Para o governador Geraldo Alckmin, presente na premiação Estadão Empresas Mais, a nova CPMF dificilmente será aprovada pois não é fácil “reunir 3/5 do Congresso neste momento de crise” para aumentar impostos. (Pág. B9)
Contas públicas têm o pior resultado da série histórica
De janeiro a agosto, o governo central (Tesouro Nacional, Previdência e BC) acumulou déficit de R$ 14 bilhões. O rombo é resultado da combinação de queda de arrecadação de tributos e pagamentos que form adiados em 2014. É o pior resultado da série iniciada em 1997. (Economia/Pág. B1)
Notas&Informações
A agenda antipetista de Levy – Sem mencionar o PT, Joaquim Levy apontou estragos causados pela política petista (Pág. A3)
Reconhecimento tardio – Dilma Rousseff admitiu que se esgotou o modelo de crescimento. A pergunta é : e agora, como ficamos (Pág. A3)
Zero Hora
Dilma demite ministro da Saúde e encaminha reforma (Notícias | 8 a 10)
Desemprego de 8,6% no trimestre
Sem novas vagas e com mais procura, índice cresce no país (Notícias | 19)
Taxa de homicídios aumenta 23,2% na Capital em um ano
De 2013 para 2014, Porto Alegre saltou do 17° para o 13° lugar entre as capitais mais violentas (Notícias | 6 e 7)
Folha de S. Paulo
Manchete : Estatais culpam Dilma por crise no setor elétrico
Eletronorte diz a agência reguladora que governo federal não tomou medidas necessárias em 2014 por ser período eleitoral
Estatais federais culpam o governo Dilma Rousseff (PT) pelo prejuízo de R$ 20 bilhões que usinas hidrelétricas estão sofrendo com a crise do sistema elétrico. A Eletronorte chega a afirmar que medidas deixaram de ser tomadas pelo Executivo em 2014 devido ao período eleitoral, informam Dimmi Amora e Julia Borba. A Eletrobras, principal estatal do setor, diz que o problema não se deve a “condições hidrológicas adversas”, mas a decisões tomadas por agentes do governo. A argumentação das empresas faz parte do debate sobre quem pagará a conta pelo prejuízo quando a geração de energia for suspensa para que se poupe água. O problema é hidrológico e as empresas fizeram “precificação equivocada”, diz a agência reguladora Aneel. Caso a posição das estatais prevaleça, o rombo de R$ 20 bilhões será repassado ao consumidor. O governo quer compensar o setor com concessões mais longas, evitando o aumento da conta de energia. (Mercado a13)
Divergência no Congresso ameaça votação dos vetos
Uma divergência entre os presidentes do Senado, Renan Calheiros, e da Câmara, Eduardo Cunha, sobre doações empresariais a partidos ameaça sessão para analisar vetos presidenciais. A derrota do governo geraria gastos públicos bilionários. (Poder a6)
Presidente demite ministro da Saúde e abre vaga ao PMDB
A presidente Dilma demitiu, por telefone, o ministro Arthur Chioro (Saúde). A saída do petista reforça a decisão da presidente de entregar a pasta com maior orçamento ao PMDB, a fim de assegurar apoio em votações no Congresso. (Poder a4)
Capitais do Brasil têm um assassinato a cada meia hora
A cada meia hora, uma pessoa foi assassinada em capitais brasileiras em 2014. Foram 15.932 vítimas, alta de 0,8% em relação a 2013, informa o Anuário Brasileiro de Segurança Pública. Fortaleza lidera o ranking, com 77,3 mortos a cada 100 mil habitantes por homicídio doloso e agressão e roubo seguidos de morte. Depois, vêm Maceió, São Luís e Natal. São Paulo ocupa a última posição na lista. (Cotidiano b1)
Chefe de presídios cai após revelação de bens milionários
O servidor Hugo Berni Neto deixou a coordenação de presídios da Grande SP, um dia após a Folha revelar que a firma da qual ele é sócio ergueu, em dois anos, casas avaliadas em R$ 7 milhões, equivalentes a 32 anos de seu salário. (Cotidiano b3)
E-mails indicam que Lula fez lobby para a Odebrecht
Com base em e-mails trocados entre executivos da Odebrecht, a Polícia Federal aponta que Lula agiu, quando presidente, em prol dos interesses da empreiteira na África e na América Latina. O Instituto Lula afirma que a atuação do petista foi lícita, e a construtora nega que sua relação com autoridades federais tenha sido imprópria. (Poder a8)
Bernardo Mello Franco
Saída anunciada de Chioro se consumou ontem por telefone
Até os ascensoristas do ministério da Saúde sabiam que Chioro não mandava mais nada. Ontem, o telefone dele tocou. Dilma usou poucas palavras para consumar a demissão anunciada. (opinião a2)
Editoriais
Leia “Lava Jato no plural”, acerca de desmembramento da operação da PF, e “Energia de papel”, sobre plano do governo para expansão do setor. (Opinião A2)
Edição: Equipe Fenatracoop, 30 de Setembro de 2015, ás 08:00