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Saber falar inglês, seja de forma fluente ou até mesmo intermediária, é fundamental para se ter sucesso no mercado de trabalho. Entretanto, aprender um segundo idioma não se restringe apenas a isso. O brasileiro está começando a perceber que o inglês pode ser útil também para situações do dia a dia. Por isso, a busca por cursos de idioma no Brasil teve um aumento considerável, assim como o surgimento de novas formas de ensino. São oferecidas tanto aulas presenciais, para quem dispõe de mais tempo, como também aulas virtuais, pela internet.
No início deste ano, a Universidade de Londrina (UEL) abriu 9 mil vagas para quem busca aprender um segundo idioma. Entre as oito opções de curso, a mais procurada foi, obviamente, a língua inglesa. O idioma oficial de países como a Inglaterra e os Estados Unidos sempre foi importante para quem busca um emprego acima da média. Porém, com a globalização, saber falar pelo menos o básico de inglês parece ser fundamental para se divertir ou até mesmo se informar.
Essa mudança fez com que a busca por cursos como o da UEL crescesse ao redor do Brasil, e não apenas no Paraná. Uma reportagem de 2018 mostra que o aumento de matrículas em cursos de inglês teve uma taxa de 20%, com maior destaque para os adultos, com um crescimento de 60%. Ou seja, até mesmo quem possui emprego e estabilidade ainda demonstra vontade de aprender um segundo idioma.
A alta demanda faz com que o mercado de cursos de idioma influencie também o setor econômico do Brasil. Segundo números oficiais da Associação Brasileira de Franchising, cerca de 6% do setor de educação é representado por cursos de idioma. Os números de 2018 mostram uma movimentação de R$ 11,4 bilhões, com um crescimento de 6,5% de novas franquias abertas por todo o país.
Uso do inglês no dia a dia
Todos esses números ainda não explicam a importância do inglês para as pessoas. Como já citamos, o mercado de trabalho sempre é assunto quando falamos em outro idioma. Em um mundo cada vez mais conectado, conseguir se comunicar com qualquer pessoa é quase essencial. Isso explica por que o Vestibular da UEL aplica prova de inglês e como saber essa língua pode ser um diferencial para conseguir uma aprovação. O idioma abre portas, sendo a universidade uma delas.
Entretanto, não é só isso que podemos falar. A globalização fez com que os conceitos de nacional e internacional se misturassem. Atualmente, nós consumimos músicas, filmes e diferentes tipos de entretenimento em inglês. A língua inglesa e a cultura que a acompanha invadiram nossas casas e até mesmo nosso idioma. Isso adicionou alguns termos em inglês dentro do nosso cotidiano, como internet, online, fake news, fitness e happy hour, terminologias já usadas de maneira bastante natural em nosso cotidiano profissional e pessoal.
É importante conhecer o básico do inglês para, pelo menos, acompanhar e entender o significado desses termos. Eles são cada vez mais comuns, principalmente no setor do entretenimento. Se falarmos de filmes e séries, por exemplo, o surgimento de plataformas de streaming nos obriga a entender melhor o significado de palavras como Smart TV, wifi, offline e smartphones. É apenas um básico, mas que faz diferença.
Podemos falar isso também de jogos tradicionais, principalmente aqueles que possuem como origem os Estados Unidos ou algum país europeu. Como exemplo, podemos mencionar o jogo de roleta, popular em cassinos e cuja nomenclatura de algumas jogadas não são traduzidas do inglês para o português. É preciso conhecer o significado de termos como straight, split, square e street para conseguir aprender a jogar roleta, seja em um site de cassino online ou fisicamente. Os jogos eletrônicos também seguem a mesma linha, já que o inglês é fundamental para assistir a qualquer torneio de eSports, que é o nome oficial dos campeonatos profissionais de games, ou, traduzindo, jogos eletrônicos.
Tipos de aulas
Observando todos esses exemplos, é mais fácil entender a função do inglês. O lado positivo de tudo isso é que aprender o idioma nunca foi tão fácil. Atualmente, tanto cursos virtuais quanto presenciais são oferecidos, e as duas formas possuem pontos positivos. A escolha dependerá na verdade do perfil do aluno. Existe também a opção de ter um professor particular ou de participar de uma turma.
Aulas presenciais costumam ser mais caras e, ao mesmo tempo, mais completas, já que costuam exigir até a compra de um livro. O objetivo pode ser a longo prazo, e você pode sair do curso com uma fluência mais profissional. Já os cursos virtuais costumam ser mais básicos, de curto prazo e, em algumas situações, sem qualquer custo. Ou seja, um profissional mais ocupado, sem tempo para um período de aula tradicional, pode optar por um curso mais flexível para aprender o básico.
Ter um contato simples com a língua pode trazer muitos benefícios. Por exemplo, um médico que não sabe falar inglês pode ter dificuldade de compreender o nome de equipamentos e doenças. Recentemente, fizemos uma matéria sobre a Síndrome de Burnout, que é uma doença que não tem o nome traduzido, mas, se você sabe um pouco de inglês, entende que está relacionada ao estresse.
O mundo nunca esteve tão conectado e tão globalizado. Isso faz com que a língua inglesa seja importante em diferentes aspectos, tanto na vida profissional quanto pessoal. O brasileiro parece ter entendido isso e busca, com diferentes objetivos, uma forma de aprender o idioma que mais é utilizado em viagens ou na internet. Os benefícios serão coletados mais à frente, já que essa globalização abre diferentes portas, tanto para economia do país como para a educação.