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Fiscais do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea) constataram diversas irregularidades em acessibilidade no prédio da Prefeitura de Cambé . A fiscalização ocorrida ontem de manhã foi acompanhada por integrantes do Corpo de Bombeiros, Associação dos Engenheiros de Cambé e União dos Deficientes Físicos de Cambé (Unidefi).
Os fiscais constataram falta de acessibilidade logo na entrada do prédio, com degrau na rampa de acesso, inexistência de piso tátil e falta de banheiro com apoio a portadores de deficiência. O imóvel foi construído na década de 1950.
Os problemas se repetem nos outros prédios alugados pela prefeitura, no entorno do paço municipal. ”A fiscalização é voltada para alguns itens de acessibilidade na questão de calçadas, acesso as instalações, áreas de circulação e sanitários. É feito um trabalho fotográfico e em cima disso será feito um relatório circunstanciado”, relatou o fiscal do Crea Paraná, Luiz Carlos Silva.
”As escadas teriam que ter piso antiderrapante, corrimão em ambos os lados. Verificamos a parte preventiva, há falta de extintores e de luminárias de emergência em casos de sinistros por incêndio”, alertou o subtenente do Corpo de Bombeiros, Ailton Ferreira Novaes.
O Crea Paraná abriu dez dias para entidades colaboradoras encaminharem seus relatórios, que serão anexado ao documento final. O estudo será encaminhado à Comissão de Acessibilidade do Crea Paraná, além da Prefeitura e a Câmara de Cambé.
”A nossa estrutura não atende hoje as necessidades da população, temos consciência disso, e pretendemos fazer todas adequações que o Crea solicitar”, adiantou o secretário municipal de Administração, Eduardo Pavinato.
A Prefeitura de Cambé estuda construir uma nova sede, a fim de aglutinar todos os serviços num único ambiente e trazer mais conforto à população. O investimento para o novo prédio chega a R$ 5 milhões. ”Está em estudo essa construção, é uma das ideias dessa administração. Também encaminhamos projetos ao Programa de Modernização (de prefeituras), do Governo Federal, para descentralizar o serviço em outras regiões da cidade como Ana Rosa, Santo Amaro e Jardim Bandeirantes”, reforçou.
”É importante discutir esse assunto porque aqui não tem acessibilidade alguma ao deficiente. Vamos acompanhar de perto essas questões para que as adequações sejam feitas”, avisou a presidente da Unidefi, Aline Ferreira da Silva Soares.
Fonte: Folha WEB: http://www.folhaweb.com.br/?id_folha=2-1–1214-20121110