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Você pode amenizar aquela dorzinha chata provocada pela lesão com medidas simples, como colocar gelo picado na boca.
Quem nunca sofreu com afta que atire a primeira pedra. A dorzinha é bem chata, não é mesmo?! Mas, a princípio, não é preciso se preocupar com as pequenas úlceras rasas que, geralmente, aparecem na mucosa bucal, gengiva, parede das bochechas e embaixo da língua.
Ao contrário, quando aparecem lesões indolores na boca, elas podem ser indícios de problemas mais graves, devendo ser investigadas.
No geral, as aftas são ovais, brancas ou levemente amareladas, com bordas avermelhadas e podem ser de três espécies: herpertiforme, quando são pequenas e diversas, um pouco maiores são chamadas de minor e as grandes, maior.
Independentemente do tipo, a afta é uma patologia multifatorial e pode surgir em decorrência de traumas, como os provocados pela escova de dente ou de baixa imunidade – é comum após uma gripe ou cirurgia. Em pessoas que têm propensão ao problema, pode ser desencadeada também por alimentos ácidos, como o abacaxi.
Os estressados, ansiosos, nervosos ou que sofrem de doenças sistêmicas e possuem baixa imunidade também são mais suscetíveis. Além disso, apesar de não ser contagiosa, já que não é uma doença infecciosa, filhos de pais portadores frequentes de aftas apresentam chances bem maiores de também sofrerem com incômodo.
Dependendo de sua localização, a afta pode atrapalhar bastante, inclusive em atividades mais simples como falar, comer e beber água. A dor pode durar de 7 a 14 dias e, durante esta etapa, é importante manter uma boa higiene bucal e evitar alimentos ácidos ou picantes que podem agravar a dor.
Também ajuda quebrar pequenos pedaços de gelo e deixá-los dissolver na boca, como forma de aliviar a irritação.
A maioria das aftas desaparece por conta própria dentro de uma ou duas semanas.
Os tratamentos, se necessários, incluem enxágues bucais, pomadas e medicamentos que aliviam a dor e reduzem a inflamação.
Enxaguatórios bucais com gluconato de clorexidina, corticoides tópicos (triancinolona acetonida) e anestésicos locais constituem o principal tratamento.
Em casos mais graves, pode ser necessário o uso de anti-inflamatórios sistêmicos (como os corticoides) ou medicamentos para reduzir a acidez estomacal.
Com Proteste