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“Basta que sejam adotados cuidados simples como deixar os ambientes bem arejados, com as janelas bem abertas, além do hábito de lavar as mãos com água e sabão. São exemplos simples para combater estas doenças”, disse o secretário da Saúde, Carlos Moreira Júnior.
A Gripe A, que ficou conhecida no ano passado quando surgiu e se transformou em pandemia, é transmitida como gripe comum e é causada pelo vírus Influenza A (H1N1). Assim, como a meningite ela é constantemente vigiada nos 399 municípios do Paraná. Neste ano foram registrados 1.469 casos da Nova Gripe e 47 casos de meningite meningocócica, a mais grave forma da doença.
“A meningite meningocócica apresenta 13 sorogrupos, sendo que os responsáveis, com maior freqüência pela doença meningocócica, são os tipos A, B e C. A grande epidemia evidenciada na década de 70 foi causada pelo meningococo do tipo B e C. Nesta epidemia, o Paraná apresentou mais de 2000 casos e perto de 400 óbitos”, afirma o superintendente de Vigilância em Saúde da Secretaria, José Lúcio dos Santos.
Lúcio lembra que no caso de ambas as doenças, o diagnóstico laboratorial é feito no Laboratório Central do Estado (Lacen), referência estadual para os diagnósticos estabelecidos em protocolos com o Ministério da Saúde.
Prevenção – como medidas de prevenção, recomenda-se a ventilação de ambientes em que há aglomerações de pessoas como casas, locais de trabalho, ônibus, sala de aula e reuniões. Uma boa alimentação e hidratação também fortalecem o organismo e auxiliam no combate a doenças. “Não podemos esquecer da higienização das mãos. Ao tossir ou espirrar sempre use lenços descartáveis, pois isso também evita o contágio”, afirma Moreira.
Ao menor sinal de sintomas de qualquer uma das doenças o ideal é o paciente procurar um posto de saúde o mais rápido possível. Ambas têm cura, mas para isso o diagnóstico precisa ser feito rapidamente