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Manchete dos Jornais nesta quarta-feira, 13 de abril de 2016

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Maioria do Senado já se declara a favor de afastamento
Levantamento do Estado mostra que, caso o impeachment passe na Câmara, já há 42 senadores favoráveis à abertura de processo contra Dilma Rousseff e 17 contrários. Dez se disseram indecisos, 8 não quiseram responder e 4 não foram achados. São necessários 41 votos para que o processo seja aberto no Senado…

‘Golpe é romper com a Constituição’
O vice Michel Temer rejeitou as acusações do Planalto de que esteja “conspirando” pelo impeachment de Dilma Rousseff, informa Eliane Cantanhêde. “Por força do diálogo, coletivamente, tiraremos o País da crise.” Segundo ele, a Constituição não prevê eleições gerais e qualquer medida fora dela é “golpe”.


O Globo

Manchete: Maioria do PP anuncia voto pró-impeachment
Partidos ampliam isolamento de Dilma, que ataca Temer e Cunha
Previsão no PMDB é que apenas oito dos 68 deputados da bancada votem com o Planalto no domingo; entre os 47 parlamentares do PP na Câmara, a maior parte se declara favorável ao afastamento
A cinco dias da votação do impeachment no plenário da Câmara, a debandada da base aliada foi acelerada ontem, após a derrota do governo na comissão especial. Num duro revés para a presidente Dilma, o PP anunciou que a grande maioria dos seus 47 deputados votará pelo impeachment. O presidente do PP, Ciro Nogueira, afirmou que o partido deixará o governo e entregará o Ministério da Integração. O PRB, com 22, formalizou decisão pró-impeachment. A bancada do PMDB já teria, segundo governistas, 60 dos 68 votos a favor do impedimento. Em mais uma cerimônia com aliados no Planalto, Dilma acusou o vice Michel Temer e o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, de traição e conspiração. (Págs. 3 a 6)

Votação vai começar por estados do Sul
A sessão de votação do impeachment no plenário da Câmara começará às 14h de domingo. Os deputados do Rio Grande do Sul serão os primeiros a votar, seguidos pelos de Santa Catarina e do Paraná. Os parlamentares do Nordeste e do Norte, em geral mais favoráveis à presidente Dilma, serão os últimos. (Pág. 8)

Ex-senador preso é acusado de receber propina até via igreja
Preso na 28ª fase da Lava-Jato, o ex-senador Gim Argello (PTB) é acusado de ter usado até uma paróquia para movimentar parte da propina de R$ 5,3 milhões que teria recebido de empreiteiras para evitar depoimentos na CPI da Petrobras. (Pág. 12)

Aposentados do Rio ficam sem salário
Cerca de 137 mil inativos e pensionistas que ganham valor líquido acima de R$ 2 mil receberão vencimentos até 12 de maio
Com o aprofundamento da crise financeira, o governo estadual anunciou ontem que não tem recursos em caixa para pagar amanhã a cerca de 137 mil inativos e pensionistas — 45% do total — que ganham salário líquido acima de R$ 2 mil. Com a medida drástica, esse grupo poderá esperar até o dia 12 de maio para receber, daqui a um mês. Ao mesmo tempo, com a entrada de novas receitas de ICMS, será possível depositar R$ 819 milhões para pagar a todos os servidores da ativa, sem que seja necessário parcelar valores, como estava previsto. Também ficarão sem receber o governador, o vice-governador e secretários de estado. Os servidores do Legislativo e do Judiciário receberam no fim do mês passado. (Pág. 14)

Suspensa posse de ministro da Justiça
A Justiça Federal suspendeu a posse do ministro da Justiça, Eugênio Aragão. (Pág. 13)

Perdas de R$ 113,5 bi nos fundos
Postalis, Petros, Funcef e Previ, que são os quatro maiores fundos de pensão de estatais, acumulam perdas de R$ 113,5 bilhões em cinco anos. E, segundo relatório da CPI dos Fundos de Pensão, em 15 casos concretos, houve prejuízos de R$ 4,264 bilhões com fraudes e má gestão. (Pág. 26)

Estado antecipa vacina para dia 25
A Secretaria de Saúde antecipou a vacinação contra a gripe H1N1 no Rio. Grávidas, doentes crônicos e crianças de até 5 anos serão vacinados a partir do dia 25. A doença já matou ao menos sete pessoas no Rio. (Pág. 15)

Merval Pereira
Efeito manada leva partidos inteiros para o impeachment. (Pág. 4)
Elio Gaspari
Corrupção, a palavra que faltou no discurso de Temer. (Pág. 18)
Ilmar Franco
Partidos de governo, PP, PR e PSD sentiram cheiro de poder. (Pág. 2)
Ancelmo Gois
STF pode facilitar a volta do parlamentarismo. (Pág. 16)


O Estado de S. Paulo

Manchete: PP decide apoiar impeachment e amplia isolamento do Planalto
PRB também anunciou que votará pela saída da presidente; temor no governo é de que haja debandada de aliados até domingo
O presidente nacional do PP, senador Ciro Nogueira, anunciou ontem à noite o desembarque da gestão Dilma Rousseff e pediu que integrantes do partido no governo entreguem os cargos. A decisão do PP, apontado como peça fundamental pelo Planalto na luta contra o impeachment, foi mais um revés na estratégia governista e fez crescer a sensação de que ocorrerá uma debandada de aliados até domingo, quando o impedimento será votado no plenário da Câmara. Nesta reta final, o Planalto deve contar apenas com apoio formal de partidos à esquerda. O anúncio do PP foi feito após reunião de 44 dos 47 parlamentares da legenda. Deles, 31 se posicionaram a favor da saída de Dilma. Com 22 deputados e um senador, o PRB também anunciou que as bancadas na Câmara e no Senado votarão pelo impedimento. Pesaram na decisão os planos para as eleições municipais. Na votação do impeachment, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha,dará início à chamada dos deputados pelo Sul, seguidos por Centro-Oeste, Sudeste, Nordeste e Norte. (Política/Págs. A4 e A8)

Maioria do Senado já se declara a favor de afastamento
Levantamento do Estado mostra que, caso o impeachment passe na Câmara, já há 42 senadores favoráveis à abertura de processo contra Dilma Rousseff e 17 contrários. Dez se disseram indecisos, 8 não quiseram responder e 4 não foram achados. São necessários 41 votos para que o processo seja aberto no Senado. (Pág. A9)

Dilma chama vice e Cunha de ‘chefes do golpe’
Em duro discurso direcionado ao vice Michel Temer(PMDB) e ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), a presidente Dilma Rousseff disse que “existem dois chefes do golpe” agindo “em conjunto e de forma premeditada”. “Vivemos tempos estranhos e preocupantes. Tempos de golpe, de farsa e de traição”, afirmou. (Pág. A6)

‘Golpe é romper com a Constituição’
O vice Michel Temer rejeitou as acusações do Planalto de que esteja “conspirando” pelo impeachment de Dilma Rousseff, informa Eliane Cantanhêde. “Por força do diálogo, coletivamente, tiraremos o País da crise.” Segundo ele, a Constituição não prevê eleições gerais e qualquer medida fora dela é “golpe”. (Pág. A7)

Ex-senador que usou igreja em propina é preso
O ex-senador Gim Argello (PTB-DF) foi preso na 28.ª fase da Operação Lava Jato, acusado de cobrar propina para evitar a convocação de empresários pela CPMI da Petrobrás, em 2014. Argello teria recebido R$ 5,3 milhões da UTC Engenharia e R$ 350 mil da OAS. A propina da OAS foi depositada na conta de uma igreja de Taguatinga. (Págs. A12 e A13)

União tenta barrar mudança de cálculo de dívidas estaduais
Liminar obtida por Santa Catarina que muda a forma de correção de sua dívida com a União está provocando corrida dos Estados ao STF. O ministro Nelson Barbosa (Fazenda) pedirá urgência para o julgamento do mérito da questão,que pode agravar o rombo nas contas públicas. (Economia/Pág. B1)

Cortes ameaçam pesquisa científica (Metrópole / Pág. A18)

Celso Ming
O pato e os empresários Entidades representativas do empresariado foram as primeiras a apoiar políticas esquisitas nos últimos 11 anos que ajudaram a afundar o País. (Economia/Pág. B2)

Notas & Informações
A jurisprudência do berro
Com o impeachment em pleno curso, Dilma Rousseff esperneia da pior maneira possível. (Pág. A3)

O Brasil fora do jogo
Dilma Rousseff conseguiu converter o Brasil numa espécie de pária entre os países emergentes. (Pág. A3)


Folha de S. Paulo

Manchete: PP e PRB apoiam impeachment; Temer é conspirador, diz Dilma
Pepistas entregam cargos no governo federal; votação é marcada para domingo (17), às 14h
As bancadas do PP e do PRB na Câmara decidiram apoiar o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT).Dos 69 nomes somados, menos de dez são contra a de posição.Para barrar o processo, o governo precisa reunir 172 votos ou abstenções. Quarta maior bancada, o PP passou a ser cortejado após a saída do PMDB. O Ministério da Saúde foi oferecido, mas a sigla optou por entregar seus cargos federais. A votação do pedido de impeachment foi marcada para domingo (17), às 14h. Em discurso, Dilma chamou o vice, Michel Temer (PMDB), de “chefe conspirador”. Para o presidente da sigla, Romero Jucá, a petista perdeu o equilíbrio. (Poder A4)

Juíza suspende nomeação do ministro da Justiça, sob o argumento de inconstitucionalidade. O governo recorrerá. (Poder A10)

Ex-senador é preso no DF em nova etapa da Lava Jato
A Lava Jato prendeu o ex-senador Gim Argello (PTB-DF), suspeito de cobrar propina de R$ 5,35 milhões das empreiteiras OAS e UTC para barrar convocação de empresários na CPI da Petrobras, em 2014. Argello, à época, era vice da comissão. Uma paróquia que ele frequenta recebeu R$ 350 mil. Em nota, a assessoria de Argello afirmou que a prisão é “injustificada”. (Poder A11)

Dilma não acaba mandato, prevê consultor de risco
Christopher Garman, diretor da consultoria norte-americana de análise de risco Eurasia, prevê que Dilma não terminará o mandato, mesmo que sobreviva à votação do impeachment neste fim de semana. A empresa calcula 60% de chance de afastamento da presidente. Para o diretor, o desfecho da crise política e econômica está longe do fim. (Mercado A18)

União pode perder R$ 300 bi se dívidas estaduais mudarem (Mercado A17)

Casos de dengue diminuem 81% na capital paulista (Cotidiano B1)

Mônica Bergamo
Batalha para evitar queda está perdida, avaliam ministros
Ministros do núcleo mais próximo de Dilma avaliavam que a batalha do impeachment está virtualmente perdida. Nem todos jogaram a toalha. Na contabilidade do governo, ela contaria agora com no máximo 148 votos. Faltariam 24 para barrar o impedimento em tramitação na Câmara. (Ilustrada C2)

Elio Gaspari
Faltou a palavra ‘corrupção’ no áudio do vice
Corrupção. Faltou não só a palavra, faltou qualquer referência ao tema no discurso de posse presuntiva do vice-presidente. Pode ter sido esquecimento, o que não é pouca coisa, pois nesse caso Temer seria o único capaz de falar sobre a crise sem citar as iniciativas que feriram a oligarquia brasileira. (Poder A10)

Editoriais
Leia “Dilma e o pêndulo”, sobre processo de impeachment da presidente, e “Infâmia terrorista”, acerca de ações da milícia radical Boko Haram. (Opinião A2)


Edição: Equipe Fenatracoop, Quarta-Feira, 13 de Abril de 2016

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