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sexta-feira, novembro 15, 2024

Provas de arco, bola e conjuntos da ginástica rítmica chegam ao fim em Cambé. Conheça as vencedoras

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As disputas para ir ao Jogos Escolares da Juventude aconteceram durante todo o domingo (13).

As provas finais de arco, bola e conjuntos da Ginástica Rítmica terminaram no fim da tarde deste domingo (13). Ao todo, 15 meninas apresentaram coreografias nas provas individuais, e quatro escolas na prova de conjuntos.

Nas provas, cada atleta ou grupo pode pontuar no máximo 20 pontos, sendo que metade equivale à dificuldade e a outra metade à execução. Na medida em que as atletas vão realizando movimentos considerados difíceis, os árbitros presentes podem pontuá-las até a nota dez. Porém, na medida que a execução destes movimentos não saírem corretamente, os jurados podem tirar até dez pontos das meninas. Ao final, faz-se a contagem de pontos que restaram de acordo com a execução de cada ginasta.

último dia de GR em Cambé. (FOTO: Renata Nicolli/SEET-PR)

Na fase final dos Jogos Escolares do Paraná categoria B apenas quatro meninas se classificam para os Jogos Escolares da Juventude, que acontece em setembro em Curitiba. Já na categoria de conjuntos, não há próxima fase, ou seja, um único conjunto ganha o título de campeão paranaense já nesta fase, em Cambé.

Prova de conjuntos

Na prova de conjuntos quem levou o título de campeão foi a Fundação Nacional de Toledo, que fez um total de 15,1 pontos. O segundo lugar foi para o Colégio Dunamys, de Curitiba, com 10,3 pontos, e o bronze ficou com o Colégio Anjos Custodios, de Marialva, com 7,7 pontos.

Dayane Camillo

Quem veio de Londrina para assistir e ficar de olho nos novos talentos da ginástica rítmica foi a atleta Dayane Camillo, que já integrou a Seleção Brasileira de Ginástica disputando em duas Olimpíadas e dois Pan-Americanos.

A ginasta, que entrou para a Seleção Brasileira aos 13 anos de idade, foi a atleta mais antiga da modalidade no Brasil, deixando o esporte aos 26 anos. Atualmente, Dayane é treinadora de várias atletas revelação que vem deixando marcas preciosas na ginástica rítmica brasileira. “Eu acho que essa modalidade é muito importante para os Jogos Escolares do Paraná, porque assim conseguimos sempre avaliar os talentos que o estado possui. Só a Seleção Brasileira tem quatro meninas do Paraná, o que já prova que o estado é muito forte no esporte. Aqui é uma avaliação forte para descobrirmos talentos”, destaca a ginasta profissional.

Classificação para os Jogos Escolares da Juventude

Quatro ginastas garantiram uma vaga para se apresentarem na Ginástica Rítmica em Curitiba, nos Jogos Escolares da Juventude. O primeiro lugar foi para a atleta Amanda Santos, que somou 22,750 pontos na classificação geral.

Diretamente de Londrina, berço de muitas ginastas brasileiras de peso, Amanda veio ao JEPs representando o Colégio Estadual Professor Paulo Freire. Ela, que iniciou na modalidade há 10 anos, conta entre sorrisos sua trajetória na ginástica. “Quando eu era pequena minha avó sempre dizia que eu seria ginasta. Mas, minha mãe nem sabia o que era isso. Como sempre gostei de subir árvores, escalar e dar estrelinhas, minha avó falou para minha mãe me levar em um cursinho para aprender mais sobre o esporte que ela tinha visto na televisão. Eu tinha apenas quatro anos, era muito pequena para iniciar na modalidade profissionalmente, então comecei a brincar em casa mesmo”, conta Amanda, que sonha em ser a melhor ginasta do mundo.

A medalha de prata foi conquistada pela boliviana Antonella Genuzo Paz, representante da FUNET, de Toledo, com 20,750 pontos. No país apenas há quatro anos, a ginasta deixou a Bolívia para treinar ginástica rítmica no Brasil. “Escolhi aqui quando fui para o meu primeiro sul-americano, que vi que as meninas do Brasil eram as mais fortes. Fiquei bastante interessada em vir treinar aqui porque realmente o nível técnico delas me chamou atenção. Na minha segunda vez no mesmo campeonato, acabei ficando em terceiro lugar, logo atrás de duas meninas brasileiras que treinavam em Toledo”, relembra Antonella, que a partir daquele momento teve certeza que teria que vir buscar aperfeiçoamento no Brasil.

A ginasta, que já foi três vezes pro sul-americano pela Bolívia, carrega na bagagem um olhar único de quem quer estar entre as atletas tops brasileiras. “Estou muito feliz porque eu estou desde o ano passado tentando entrar entre as primeiras em um campeonato paranaense. Me preparei bastante para o escolares para chegar neste resultado”, ressalta.

Em terceiro lugar ficaram as atletas Kauany Zanettin, de Ponta Grossa, e a ginasta Gabriela Castilho, de Londrina, com a pontuação de 20,450.

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