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PT amarga derrotas pelo país
Na primeira eleição pós-Lava- Jato, o PT é o maior derrotado, caindo de terceiro para décimo no ranking de prefeituras por partido. Nas capitais, venceu só em Rio Branco. O PSDB foi a sigla que mais cresceu: conquistou duas capitais e vai ao 2º turno em outras oito…O resultado das eleições na cidade de São Paulo, representa uma vitória política do governador Geraldo Alckmin (PSDB), o fiador da campanha de Doria. O tucano elegeu um aliado debutante em pleitos, o que o fortalece como possível candidato à Presidência em 2018. Sua sigla também saiu vitoriosa em metade das 28 maiores cidades de SP. Considerada a votação em 90% dos municípios, o PT foi o maior derrotado neste pleito sob novas regras, com campanha mais curta e sem doações empresariais. O PMDB, do presidente Michel Temer, também teve perdas. Entre as principais siglas, cresceram PSDB e PSD. Nas 26 capitais, 8 candidatos venceram no primeiro turno, sendo 7 deles prefeitos reeleitos. No Rio, Marcelo Crivella (PRB) e Marcelo Freixo (PSOL) disputarão o segundo turno, no próximo dia 30.
O Globo
Manchete : Crivella e Freixo já buscam apoio, mas rejeitam o PMDB
Candidatos do PRB, com 27,7%, e do PSOL, com 18,2%, vão para o 2º turno
Lançado pelo prefeito, Pedro Paulo obtém 16,1% dos votos e fica de fora, numa derrota para Eduardo Paes e o grupo peemedebista, que há dez anos não perdia eleição para a prefeitura da capital e para o governo do estado
O candidato do PSOL, Marcelo Freixo, cresceu na reta final e se credenciou para disputar o segundo turno no Rio com Marcelo Crivella, do PRB. Com 18,26% dos votos, Freixo superou Pedro Paulo, o candidato do prefeito Eduardo Paes, que obteve 16,12%. Já Crivella, líder desde o início da campanha, segundo as pesquisas, teve votação menor do que a prevista: 27,78%. A divisão da centro-direita pesou contra Paes e seus planos: juntos, Pedro Paulo, Indio da Costa (8,99%), Osorio (8,62%) e Flávio Bolsonaro (14%) tiveram cerca de 47% dos votos. Já Freixo pode ter sido beneficiado pelo votos que Jandira Feghali perdeu, pois ela acabou com só 3,34%, depois de comícios com os ex-presidentes Lula e Dilma. Crivella e Freixo anunciaram que buscam alianças, mas rechaçaram o PMDB. Em seu primeiro discurso, Freixo nacionalizou a campanha com o “Fora Temer” e assumiu posições polêmicas: “Escola sem partido é o cacete”. (Págs. 3 a 11)
Abstenção no Rio chega a 24,8% (Págs. 16 e 17)
Paes, o grande perdedor
Reeleito em 2012 com 65% dos votos e após duas gestões bem avaliadas, Eduardo Paes sofreu derrota ainda maior e mais amarga que a de Pedro Paulo. Um fracasso que pode ser atribuído a seus próprios erros, incluindo a escolha do candidato, e à imagem do PMDB no estado e no país. (Pág. 9)
PT amarga derrotas pelo país
Na primeira eleição pós-Lava- Jato, o PT é o maior derrotado, caindo de terceiro para décimo no ranking de prefeituras por partido. Nas capitais, venceu só em Rio Branco. O PSDB foi a sigla que mais cresceu: conquistou duas capitais e vai ao 2º turno em outras oito. (Págs. 16 e 17)
Eleições 2016
NOS ESTADOS – Apenas oito capitais decidiram no 1º turno (Pág. 15)
VEREADORES – Renovação menor na Câmara Municipal (Pág. 33)
ESTADO DO RIO – Niterói terá 2º turno; Garotinho sofre revés (Págs. 32 e 37)
Alckmin sai vitorioso ao eleger Doria no 1º turno
Aposta pessoal do governador Geraldo Alckmin, que dividiu o PSDB em São Paulo, o empresário João Doria conquistou a prefeitura da capital paulista com uma arrancada fulminante em sua estreia eleitoral, superando o prefeito Fernando Haddad (PT). Com 53,29% dos votos, Doria, chamado de coxinha pelos adversários, venceu o petista (16,7%) até na periferia. O resultado fortalece Alckmin para a largada da corrida presidencial. (Págs. 18 e 19)
Colômbia rechaça acordo de paz e mergulha na incerteza (Pág. 43)
Colunistas
RICARDO NOBLAT – A culpa da esmagadora derrota do PT é apenas dele. (PÁGINA 2)
MERVAL PEREIRA – Sonho de conquistar SP virou símbolo do fracasso. (PÁGINA 20)
NELSON MOTTA – Padrinhos e eleitores de postes sumiram. (PÁGINA 28)
LAURO JARDIM – Resultado no Rio é derrota da arrogância de Paes. (PÁGINA 29)
JOSÉ CASADO – Alckmin atropelou o PT e a cúpula do PSDB. (PÁGINA 29)
MAIÁ MENEZES – Dois Marcelos, e o desafio de evitar extremismos. (PÁGINA 29)
FLAVIO FREIRE – Doria promete não disputar reeleição. Será? (PÁGINA 29)
ANCELMO GOIS – Aliança com PT fez Jandira (PCdoB) perder votos. (PÁGINA 40)
O Estado de S. Paulo
Manchete : Doria vence no 1º turno e lança Alckmin ao Planalto em 2018
Candidato do PSDB representou voto anti-PT na capital
Governador de SP ganha peso político para eleição presidencial
Empurrado pelo voto anti-PT, o candidato do PSDB, João Doria, foi eleito ontem prefeito de São Paulo, com 53,29% dos votos. É a primeira vez em que uma eleição na maior cidade do País foi decidida no primeiro turno. O resultado fortalece o projeto presidencial do governador Geraldo Alckmin, que bancou a candidatura do empresário contra a vontade de Fernando Henrique e José Serra, duas das maiores lideranças do PSDB. “É legítima a vontade de ter Alckmin como presidente”, afirmou Doria no discurso da vitória, lançando o nome do governador para o Planalto em 2018. Segundo colocado, o prefeito Fernando Haddad (PT) teve a pior votação do partido na capital (16,70%). Nos 5.568 municípios com eleição, o PMDB se manteve com o maior número de prefeituras. O PSDB foi o partido que mais cresceu. O PT encolheu. Em 55 cidades haverá segundo turno no próximo dia 30. (Política A4 a A21)
Eleito terá maioria na Câmara de SP
O prefeito eleito João Doria deve governar com maioria na Câmara. A coligação dele obteve 25 das 55 vagas. Eduardo Suplicy (PT) foi o mais votado: 301.446 votos. (Política A11)
PT encolhe pela primeira vez desde sua criação
O partido, que desde sua criação, em 1980, sempre cresceu em número de eleitos a cada disputa municipal, terá em 2016 menos vitórias do que em 2004. (Política A14 e A15)
Colombianos rejeitam acordo de paz com Farc
Em plebiscito, votos contrários ao pacto com a guerrilha foram 50,2%. Decisão das urnas obrigou presidente Juan Manuel Santos a convocar reunião de emergência. (Internacional A22)
Colunistas
Vera Magalhães – A crônica política terá de encontrar novo apelido para Alckmin. Era Picolé de Chuchu chegou ao fim (A6)
Eliane Cantanhêde – A polarização PSDB-PT resiste. E o antipetismo foi mais forte que a ojeriza aos tucanos (A10)
Dora Kramer – Exceto o previsto desastre petista, não houve derrotas nem derrotados fragorosos na eleição (A16)
João Domingos – O fortalecimento de Alckmin para disputar a sucessão de Temer pode causar certa crise no PSDB ( A19)
José Roberto de Toledo – O “não sou político” de Doria colou. Ele foi o mais votado em 56 das 58 zonas eleitorais da capital (A20)
Notas&Informações
Muito mais que um teto – A criação de teto para gasto público pode ser o começo de grande restauração da economia (A3)
A extensão do desemprego (A3)
Folha de S. Paulo
Manchete : João Doria é eleito no 1° turno, fato inédito em SP
TUCANO LANÇADO POR ALCKMIN RECEBE 53,3°/o DOS VOTOS
NO RIO, CRIVELLA (PRB) E FREIXO (PSOL) VÃO AO SEGUNDO TURNO
PT SAI COMO O MAIOR DERROTADO DAS URNAS
Na maior arrancada já registrada na cidade de São Paulo, o candidato do PSDB, João Doria, deixou quatro adversários para trás e venceu a disputa pela prefeitura paulistana no primeiro turno, feito inédito, com 53,3% dos votos válidos — ou 3.085.187 de um total de 6.945.741. A fatia de nulos e brancos (16,6%) foi recorde. O empresário João Agripino da Costa Doria Junior, 58, conseguiu atrair o voto útil de eleitores antes identificados com os rivais Celso Russomanno (PRB) e Marta Suplicy (PMDB) e de insatisfeitos com a política, em especial com o PT. Ele administrará um Orçamento de R$ 543 bilhões em 2017 e precisará compor com outros partidos para obter maioria na Câmara Municipal. O tucano disse que vai governar para todos e modernizar a cidade.
O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), obteve 16,7% dos votos válidos. Ele havia dito que deixaria a política para se dedicar ao cargo de professor da USP (Universidade de São Paulo), caso não fosse reeleito. O resultado representa uma vitória política do governador Geraldo Alckmin (PSDB), o fiador da campanha de Doria. O tucano elegeu um aliado debutante em pleitos, o que o fortalece como possível candidato à Presidência em 2018. Sua sigla também saiu vitoriosa em metade das 28 maiores cidades de SP. Considerada a votação em 90% dos municípios, o PT foi o maior derrotado neste pleito sob novas regras, com campanha mais curta e sem doações empresariais. O PMDB, do presidente Michel Temer, também teve perdas. Entre as principais siglas, cresceram PSDB e PSD. Nas 26 capitais, 8 candidatos venceram no primeiro turno, sendo 7 deles prefeitos reeleitos. No Rio, Marcelo Crivella (PRB) e Marcelo Freixo (PSOL) disputarão o segundo turno, no próximo dia 30. (Eleições 2016 págs. 1 a 18)
Colombianos rejeitam acordo de paz (Mundo A9)
Colunas e Opinião
MAURO PAULINO – Decisões de última hora dos paulistanos deram vitória a Doria (Eleições pág. 3)
VINÍCIUS MOTA – São Paulo elege novo poste, concebido na proveta de Alckmin (Opinião A4)
CELSO ROCHA DE BARROS – Saídas conservadoras para a crise política marcam as eleições (Poder A8)
JOEL PINHEIRO DA FONSECA – A população deu um recado claro do rumo que quer seguir (Eleições pág. 13)
Editoriais
Leia “Oportunidade perdida”, sobre resultado da eleição em São Paulo, e “Entre hesitação e firmeza”, a respeito da agenda econômica de Temer. (Opinião A4)
Edição: Equipe Fenatracoop, Segunda-Feira, 03 de Outubro de 2016