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O mundo sem Bin Laden – Preços em alta: Gasolina acelera inflação no país -CENSO 2010: Mineiros estão mais solitários – Consumo firme nos emergentes – Avanço das máquinas agrícolas – GVT aposta em centro de dados – Bairros só de empresas, fora do centro – Exportadoras já acumulam bilhões em créditos de ICMS – Superávit da balança comercial sobe 132% – Projeto do novo Código Florestal libera produtor de recuperar mata…
O Globo
Manchete: EUA jogam corpo de Bin Laden no mar para sepultar o mito
Obama diz que mundo ficou mais seguro, mas faz alerta geral contra represália do terror
Numa decisão que levantou questionamentos ao redor do mundo, os EUA jogaram no mar o corpo do terrorista Osama bin Laden, líder da al-Qaeda, morto numa operação militar no Paquistão, domingo. A intenção seria privar os extremistas islâmicos de um ponto de peregrinação. A operação foi denominada “Geronimo”, em referência a um renegado apache do século XIX. “Este é um dia bom para os EUA” – celebrou o presidente Obama. “O mundo está mais seguro.” O país foi tomado por uma onda de patriotismo, com festa nas ruas de Nova York – onde os atentados do 11 de Setembro mataram quase 3 mil pessoas. As autoridades aumentaram o alerta em aeroportos, estações de trem, bases militares e representações diplomáticas no exterior, temendo represálias. Na Líbia, foram enterrados os corpos do filho e de três netos de Muamar Kadafi, mortos pela Otan no sábado. (Págs. 1, Caderno especial e editorial “O legado da morte de Bin Laden”)
Dorrit Harazim
As Forças Armadas americanas estão atoladas no Afeganistão há dez anos e Osama bin Laden sequer estava lá. (Pág. 1)
Entrevista
Morte é grande golpe de relações públicas, mas não elimina ameaças. Shiraz Maher, paquistanês, especialista em terror. (Pág. 1)
Merval Pereira
Na notícia da marte de Osama bin Laden, jornais impressos e on-line dão uma lição de parceria. (Págs. 1 e O País, 4)
Míriam Leitão
No mercado, clima é de incerteza e tensão sem data para acabar: ontem, o petróleo caiu, subiu e caiu. (Págs. 1 e Economia, 20)
‘Inquérito do Riocentro é repleto de omissões’
Trinta anos após o Riocentro, Júlio Bierrenbach, ministro aposentado do Superior Tribunal Militar, diz que o governo do presidente Figueiredo deixou de apurar o atentado para proteger oficiais, entre eles o general Octávio Medeiros, então chefe do SNI. “Era omissão de todos os lados.” (Págs. 1 e 3)
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Após a morte de Bin Laden, EUA mantêm guerra ao terror
Obama diz que ‘justiça foi feita’ e ‘mundo está mais seguro’, mas Casa Branca alerta americanos. Hillary afirma que país ‘redobrará’ esforços na luta antiterror. Washington pede que Taleban abandone Al-Qaeda e entre no processo político
O presidente dos EUA, Barack Obama, disse ontem que “a justiça foi feita” e “o mundo está mais seguro”, um dia depois que forças especiais americanas mataram Osama Bin Laden, o terrorista saudita responsável pelo 11 de Setembro. Apesar disso, o assessor de Segurança Nacional da Casa Branca, John Brenner, afirmou que a Al-Qaeda, organização de Bin Laden, é um “tigre ferido, ainda com vida”. Por isso, o governo alertou os americanos sobre o risco de novos ataques. A secretária de Estado Hillary Clinton disse que as EUA vão “redobrar esforços” na guerra ao terror e enviou mensagem ao Taleban: “Vocês não podem nos derrotar. Mas podem abandonar a Al-Qaeda e participar do processo político.” (Págs. 1 e Internacional A10 a A16)
Ação ocorreu em clima incerto A equipe que matou Bin Laden enfrentou imprevistos e não tinha certeza do paradeiro dele. (Págs. 1 e Internacional A11)
Foto legenda: O fim do mais procurado
Ao lado, na “sala de situação” na Casa Branca, Obama e seus principais assessores recebem informações em tempo real sobre a operação que matou Bin Laden: abaixo, à dir., vídeo mostra o quarto onde o terrorista teria sido morto: a esq., o prédio onde o saudita estava abrigado, em Abbottabad, perto da capital Islamabad (Paquistão).
‘Assassinato seletivo’ é método questionado
A morte de Bin Laden e qualificada de “assassinato seletivo”, modalidade de ataque que alguns analistas consideram legal se for em “autodefesa”. O problema, dizem outros, é o uso indiscriminado do método. (Págs. 1 e Internacional A13)
Análise: David Sanger
Um momento crítico
A questão agora é saber se a morte de Bin Laden incentivará o movimento democrático no mundo árabe ou – uma alternativa real – alimentará as forças islâmicas que tentam preencher o novo vácuo de poder. (Págs. 1 e Internacional A11)
Projeto do novo Código Florestal libera produtor de recuperar mata
O relator do novo Código Florestal, Aldo Rebelo (PC do B-SP), apresentou o texto que será votado hoje na Câmara. A proposta estende a todas as propriedades o benefício de não ter de recuperar a vegetação nativa correspondente à reserva legal desmatada ilegalmente até julho de 2008. (Págs. 1 e Vida A18)
Aécio se aproxima do novo PSD de Kassab (Págs. 1 e Nacional A4)
Superávit da balança comercial sobe 132% (Págs. 1 e Economia B4)
Vendas crescem 15% para o Dia das Mães
Apesar das medidas para conter o consumo, o varejo aposta na expansão das vendas para o Dia das Mães e elevou em 15% as compras de eletrodomésticos e eletrônicos à indústria. (Págs. 1 e Economia B1)
Notas & Informações
O fim de Bin Laden
Nunca mais os detratores do presidente Obama poderão acusá-lo de ser um “líder fraco”. (Págs. 1 e A3)
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Correio Braziliense
Manchete: O mundo pós-Bin Laden
O presidente Obama diz que o planeta ficou mais seguro com a morte do chefão da Al-Qaeda, mentor do maior ataque terrorista da história: o 11 de setembro de 2001. Mas a guerra contra o terror, advertem especialistas, está longe do fim. Nos Estados Unidos e em todo o mundo, países entram em alerta temendo retaliações. No DF, Brasil reforça segurança na embaixada americana. Agora, o principal alvo dos EUA, passa a ser o médico Ayman Al-Zawahiri: a recompensa pelo sucessor de Osama é de US$ 25 milhões.
Saiba, em detalhes, como foi operação que resultou na morte do terrorista;
Quem é Al-Zawahiri, braço direito de Osama e provável líder da Al-Qaeda;
Americanos comemoram. Candidatura de Obama à reeleição se fortalece. (Págs. 1, 12 a 18 e Visão do Correio, 10)
Foto legenda: Polícia montada intensifica vigilância na Times Square, Nova York, depois de o serviço secreto americano alertar que a cidade seria um alvo preferencial de terroristas em caso de retaliação pela morte de Bin Laden
Foto legenda: No Paquistão, manifestantes pró-Talibã exibem cartaz de Osama
Foto legenda: Boneco de Obama à venda na Itália
Foto legenda: Al-Zawahiri: próximo alvo dos EUA
Foto legenda: Policiais militares vigiam a embaixada americana em Brasília
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Valor Econômico
Manchete: Exportadoras já acumulam bilhões em créditos de ICMS
O crescimento das exportações, especialmente de produtos básicos, provocou um aumento no volume de créditos a recuperar do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Das dez maiores exportadoras brasileiras de capital aberto, em seis – Vale, Petrobras, Braskem, BRF Foods, JBS e Usiminas – houve aumento dos valores do imposto a recuperar em 2010, na comparação com o ano anterior, de acordo com informações das demonstrações financeiras consolidadas. E considerando apenas quatro grandes companhias – Vale, Fibria, JBS e Marfrig – o valor ultrapassava R$ 3 bilhões no fim do ano passado.
José Augusto de Castro, da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), diz que o aumento de créditos de ICMS é um problema específico dos exportadores de produtos básicos, em razão do ritmo acelerado de suas vendas ao exterior. Para a indústria de manufaturados, que tem perdido espaço na exportação, o problema é menor. Segundo o Ministério do Desenvolvimento, a participação dos básicos nas vendas externas até abril alcançou 46,4%. Há quatro anos, seu peso estava em 30%. (Págs. 1 e A5)
México divide atenções com o Brasil
Nos últimos meses, o México passou a ocupar a posição do Brasil entre os emergentes que mais despertam a curiosidade dos investidores. Atraído pela perspectiva de crescimento do país, o mercado voltou a atenção para essa economia, que enfrenta pressão para elevar os juros e esfriar a atividade. Além disso, tem baixo e equilibrado nível de endividamento público e não recorreu a instrumentos heterodoxos para controlar o câmbio.
A aposta do mercado no México se reflete no CDS (Credit Default Swap), espécie de seguro contra eventual falta de pagamento da dívida, cujo spread caiu de 127 pontos-base em novembro para 99 pontos na semana passada. Nesse período, o CDS do Brasil saiu de 100 pontos para 108 pontos-base. (Págs. 1 e C1)
Caçada a Bin Laden custou US$ 1,3 trilhão
O líder da Al Qaeda, Osama bin Laden, foi morto por forças americanas no domingo, no Paquistão, como parte de uma cruzada contra o terrorismo que, desde que foi lançada, em 11 de Setembro de 2001, envolveu duas guerras e um gasto calculado em US$ 1,283 trilhão para o Tesouro dos EUA.
A guerra ao terrorismo é para os Estados Unidos a segunda mais cara da história, de acordo com cálculos do economista e ganhador do Prêmio Nobel Joseph Stiglitz. Ele estima que a Segunda Guerra Mundial tenha custado US$ 5 trilhões para os americanos em valores atualizados. (Págs. 1, A10 e A11)
Demanda sem fim
Américo Tomé, diretor da Intel para a América Latina, refletido numa lâmina de silício, matéria-prima dos circuitos eletrônicos, diz que o “céu é o limite para a receita global dos chips controladores”, que já atinge US$ 31 bilhões e se aproxima do valor do mercado dos computadores. (Págs. 1 e B2)
Chineses dominam filas do iPad
Os americanos que madrugam para comprar o iPad 2 nas lojas da Apple descobrem que os chineses chegam ainda mais cedo na fila. Tornou-se quase impossível conseguir as versões mais completas do produto em Nova York devido a um esquema bem organizado de compra do produto para revenda. O “New York Times” conseguiu traçar o caminho percorrido pelo tablet do bairro chinês de Nova York até a China. Parte é carregada por chineses e parte é embarcada em contêineres. Nos subúrbios de Washington, chineses também costumam ocupar os primeiros lugares na fila do iPad, como constatou o Valor. (Págs. 1 e B3)
Bairros só de empresas, fora do centro
A tendência de formação de verdadeiros bairros comerciais, distantes do centro das grandes cidades, ganha impulso com duas iniciativas. Em um terreno comprado há 35 anos, o Grupo Servape, de origem familiar, criará a chamada “Cidade de Negócios de São Paulo”, com nove torres comerciais, um hotel, centro de convenções e shopping center em uma área de 250 mil m2, no km 30 da rodovia Castello Branco. O investimento total é calculado em R$ 1,6 bilhão. No Rio, a proximidade do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) criou um novo polo de atração de indústrias no município de São Gonçalo. Em uma área à margem da rodovia BR-101, 15 empresas já instaladas ou em instalação projetam investir R$ 376 milhões até 2015 e se organizam para melhorar a infraestrutura local. (Págs. 1, B1 e B7)
A vez da América Latina
Finalmente, a América Latina terá a sua grande década. A opinião é do ex-presidente do BID Enrique Iglesias. Mas ele alerta que a região “ainda não chegou à terra prometida” e que a venda de bens primários não deve ser um fim em si mesma. (Págs. 1 e A14)
GVT aposta em centro de dados
Enquanto prepara sua entrada no mercado de TV paga, a operadora de telefonia GVT começa a oferecer serviços de centros de dados para empresas de médio porte. (Págs. 1 e B3)
Venda de ativos da Fibria
A Fibria, resultado da fusão entre VCP e Aracruz, poderá vender mais de 100 mil hectares de florestas no Rio Grande do Sul, avaliados entre US$ 150 milhões e US$ 200 milhões, como parte do esforço para reduzir seu endividamento. (Págs. 1 e B8)
Produção de laranja aumenta
A produção de laranjas no Estado de São Paulo na safra 2011/12, que começa a ser processada neste mês, deve alcançar 350 milhões de caixas (40,8 kg), com crescimento entre 15% e 25% sobre o ciclo anterior. (Págs. 1 e B11)
Avanço das máquinas agrícolas
O aquecimento do mercado de commodities e as projeções otimistas para a renda do agronegócio no Brasil levam os fabricantes de máquinas e implementos a entrar em novos nichos de mercado e a diversificar suas linhas. (Págs. 1 e B12)
Consumo firme nos emergentes
A demanda por crédito ao consumo foi a categoria que mais cresceu nos mercados emergentes no primeiro trimestre, principalmente na Ásia e América latina, segundo levantamento do Instituto Internacional de Finanças (IJF). (Págs. 1 e C3)
Petroleiras vão à forra
Ações da Petrobras e OGX lideram as recomendações das corretoras participantes da Carteira Valor para este mês. A razão é técnica, já que as quedas expressivas de abril abrem espaço para uma recuperação. (Págs. 1 e D1)
Ideias
Delfim Netto
Nada justifica o “terrorismo” dos “falcões” que propagam a ideia que o “governo jogou a toalha” no combate a inflação. (Págs. 1 e A2)
Ideias
Luiz Gonzaga Belluzzo
Governos de todos as matizes imolam a saúde, educação e aposentadoria dos mais fracos no cadafalso dos mercados. (Págs. 1 e A11)
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Estado de Minas
Manchete: A década que enfim acabou. E agora?
11/09/2001 * 01/05/2011
Quase 10 anos depois do ataque às torres gêmeas, em Nova York, período de fracassos de George W. Bush na guerra contra o terror e de outros atentados sangrentos, como em Londres e Madri, a morte de Osama bin Laden no Paquistão fecha um ciclo histórico e abre novo período de incerteza. A começar pelas primeiras reações: houve manifestações de euforia, nos EUA e na Europa, e de protesto no mundo islâmico. Veio também o alerta. Temendo vingança, o governo Obama lançou avisos de segurança a norte-americanos em todo o mundo. O rápido sepultamento do corpo de Bin Laden no mar despertou questionamentos; mais um ponto de interrogação sobre o que está por vir.
O preço da caçada // O futuro da Al-Qaeda // O trunfo de Obama // As reações pelo mundo. (Págs. 1, 16 A 21 e o editorial ‘Hora é de prudência’, 10)
CENSO 2010: Mineiros estão mais solitários
Melhoria de renda, independência de jovens e envelhecimento da população são responsáveis pelo índice de 13% de moradias com uma só pessoa, dizem especialistas. (Págs. 1 e 23)
Preços em alta: Gasolina acelera inflação no país
Combustível turbinou IPC-S, que chegoua 0,95% na última semana de abril, aponta Fundação Getúlio Vargas. Alta no mês foi de 6,16%, a maior desde 2005, segundo a ANP. (Págs. 1 e 12)
Curiosa lista de compras
Levantamento das aquisições feitas pela Presidência da República e Congresso Nacional desde 1º de janeiro mostra gastos de R$ 50 mil com toneladas de comida para animais e R$ 215 mil com pó de café, entre outros itens. Destino: palácios da Alvorada e do Planalto, Granja do Torto, Senado e Câmara dos Deputados. (Págs. 1 e 3)
Foto legenda: Início da demolição
Interditada desde 20 de abril, depois de sofrer afundamento, a ponte sobre o Rio das Velhas na BR-381 começou a ser derrubada, num processo que levará de 15 a 20 dias. A construção de nova estrutura vai demorar pelo menos seis meses. Enquanto isso, deverão ser montadas pontes metálicas provisórias. (Págs. 1 e 24)
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Zero Hora
Manchete: O mundo sem Bin Laden
Na área do complexo que substitui o World Trade Center, em Nova York, manifestantes celebram o fim do líder dos atentados às Torres Gêmeas.
EUA reforçam segurança com receio de ataques.
Os detalhes da operação que matou terrorista. (Págs. 1, 4 a 18, Paulo Sant’Ana, 63 e Editorial, 26)
Já é rotina: Neblina volta a parar o Salgado Filho
Sem aparelho adequado, terminal fica fechado por três horas e transtorna vida de passageiros. (Págs. 1 e 28)
Taxa ambiental
A nova polêmica do pacote de Tarso. (Págs. 1 e 24)
Clipping Radiobrás