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Contratos futuros de real contra dólar ganham espaço no exterior – Crise pode amenizar os desafios da economia brasileira – CTNBio deve aprovar hoje feijão transgênico da Embrapa, diz Paiva – Agricultura familiar produz para escolas – Saem as novas regras para linhas de ônibus – Médicos de SP deixam de atender 12 planos – Verba para combate ao crack deve diminuir – Dilma quer enquadrar PF para não ser surpreendida – Contrato do Enem sobe 190% em 1 ano…
O Globo
Manchete: Tiros em ônibus eram da PM, que reconhece erro
Perícia reforça versão de passageiros, de que bandidos não reagiram
O resultado da perícia feita pelo Instituto de Criminalística Carlos Éboli constatou que os 14 disparos que atingiram o ônibus da linha Praça Quinze-Caxias, sequestrado por quatro assaltantes anteontem à noite, foram dados de fora para dentro, indicando que os PMs do 4º Batalhão foram os responsáveis pelos tiros. Cinco pessoas – três delas estavam no frescão – foram baleadas. A informação da perícia é confirmada pela versão dos passageiros, que são unânimes em dizer que os bandidos não reagiram. Ontem, o comandante-geral da PM, coronel Mário Sérgio, reconheceu que os PMs erraram ao atirar num veículo com reféns, mas acertaram ao resgatar 11 deles ilesos. (Págs. 1, 14 a 16 e editorial “Polícia repete erros na Presidente Vargas”)
Presos traficantes de Manguinhos que usavam Fiocruz como esconderijo. (Págs. 1 e 19)
Um ladrão com plano de saúde
Um dos acusados, Jean Júnior da Costa Oliveira, de 21 anos, é sobrinho de Beira-Mar. Foi preso num hospital particular, usando plano de saúde top de linha. A passageira em estado grave continua no Souza Aguiar. (Págs. 1 e 16)
Motorista de ônibus por acaso
O técnico em informática Hélio Gomes da Motta Junior nunca havia dirigido um ônibus na vida. Anteontem, foi obrigado pelos bandidos a sentar ao volante e furar dois bloqueios da PM, com o veículo debaixo de tiros. (Págs. 1 e 15)
Dilma: base se rebela e obstrui votações
Insatisfeita com a não liberação de emendas parlamentares e as demissões em ministérios controlados por partidos aliados e envolvidos em escândalos, parte da base do governo Dilma na Câmara decidiu obstruir as votações esta semana. Um bloco informal, liderado pelo PMDB, foi montado por 201 parlamentares rebelados. (Págs. 1 e 3)
‘O importante é a fachada’
Gravações feitas pela PF mostram que o secretário executivo do Ministério do Turismo, Frederico Costa, preso na Operação Voucher, orientou dirigentes de empresas a montar negócios onde o mais “importante é a fachada”. Metade dos presos já foi solta. O uso de algemas causou polêmica. (Págs. 1, 4, 10 e 11)
Freto, sim. E daí?
O prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda, disse que fretou jatinho com verba pública porque tinha de ir a compromissos de interesse da cidade. “Por voo comercial, dada a insegurança do transporte aéreo brasileiro, eu nem teria ido”, disse ele, intimado a devolver R$ 874 mil. (Págs. 1 e 13)
França enfrenta o temor de rebaixamento
Rumores de que o país poderia ser rebaixado pelas agências por causa do endividamento derrubaram as bolsas. Economistas debatem para onde vai a França. (Págs. 1, 25 a 29 e editorial “Mercados mais atentos”)
Síria: Assad promete liberar entrada de jornalistas e ONU (Págs. 1 e 35)
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Cúpula do Turismo deu aval a fraude em convênios
Gravação mostra também que secretário executivo orientou empresário a montar instituto de fachada
Uma gravação telefônica da operação da Polícia Federal no Turismo mostra o secretário executivo do ministério, Frederico Silva Costa, orientando um empresário a montar entidade de fachada para assinar convênio com o governo federal e liberar dinheiro, informa o repórter Leandro Colon. Frederico foi um dos presos na terça-feira sob a acusação de envolvimento em esquema fraudulento no ministério. O relatório do Ministério Público, que atuou em conjunto com a PF, mostra que a cúpula do Turismo avalizava as prestações de contas fraudadas entregues pelas entidades de fachada que faziam convênios. O Tribunal de Contas da União bloqueou novos pagamentos à entidade protagonista do escândalo no Turismo. (Págs. 1 e Nacional A4)
Trecho da gravação
“O importante é a fachada e tem que ser uma coisa moderna que inspira confiança. ”
(Secretário executivo do Turismo explicando a empresário como fazer instituto de fachada). (Pág. 1)
Dilma quer enquadrar PF para não ser surpreendida
Surpreendida pala ação da Polícia Federal no Ministério do Turismo, que lhe trouxe problemas políticos, a presidente Dilma Rousseff cobrou do ministro José Eduardo Cardozo (Justiça) informações mínimas sobre as futuras operações. Cardozo disse que não sabia da ação. O Planalto tentou ontem acalmar os peemedebistas, que controlam o Turismo. (Págs. 1 e Nacional A6)
Crise europeia afeta bolsas globais, mas Bovespa sobe
A quarta-feira foi atípica para as bolsas de valores. Enquanto os principais índices acionários da Europa e dos EUA apresentaram pesadas perdas, a Bolsa de São Paulo fechou no azul. A rara diferença nos desempenhos foi explicada pela piora da percepção com a situação fiscal europeia, notadamente da França, e seu possível impacto sobre os bancos dos paises ricos. Houve queda em Nova York (4,62%), Londres (3,05%), Paris (5,45%) e Frankfurt (5,13%). Já em São Paulo, a bolsa fechou em alta de 0,48%. (Págs. 1 e Economia B1 e B3 a Bl0 )
Entrevista – Henrique Meirelles
Ex-presidente do BC
‘Brasil pode sofrer contágio pelo comércio. (Págs. 1 e Economia B6)
Brasil dá apoio a ‘esforço’ sírio por reformas
Apesar da repressão do regime sírio, o Brasil vê com seriedade os “esforços” do ditador Bashar Assad para implementar reformas. A afirmação foi feita no Conselho de Segurança da ONU. Damasco tratou ontem de capitalizar o apoio brasileiro. (Págs. 1 e Internacional A12)
Contrato do Enem sobe 190% em 1 ano
O contrato do Inep para aplicação do Enem saltou de R$ 128,5 milhões para R$ 372,5 milhões em um ano, com dispensa de licitação. O Inep diz que esse “é o teto de investimentos”, mas “só serão pagos os valores devidamente gastos”. (Págs. 1 e Vida A17)
Pequenas empresas terão mais estímulos (Págs. 1 e Economia B13)
Verba para combate ao crack deve diminuir (Págs. 1 e Cidades C5)
Médicos de SP deixam de atender 12 planos (Págs. 1 e Vida A18)
José Serra
O Brasil e a crise
Os atuais transtornos das economias no norte vão estressar o modelo brasileiro de crescimento, mas não necessariamente se afigurarão catastróficos. (Págs. 1 e Espaço Aberto A2)
Verissimo
O espírito da coisa
Nelson Jobim, vestindo traje militar, mostrou que não entendeu o espírito da coisa. Jamais veremos Celso Amorim de uniforme de campanha. (Págs. 1 e Caderno 2, D14)
Notas & Informações
O ‘momento’ não pesou
A operação no Turismo era tudo o que Dilma não precisava. Para o País, foi uma grande notícia. (Págs. 1 e A3)
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Valor Econômico
Manchete: Perda de valor de bancos no exterior inquieta o governo
As ações dos grandes bancos europeus e americanos estão derretendo. As perdas, ontem, foram drásticas, houve ameaça de corrida bancária na França e reflexos nas maiores instituições financeiras do mundo. Consideradas indicadores que antecipam as tendências dos mercados, sobretudo das bolsas, as ações dos bancos estão sendo acompanhadas com lupa por especialistas do governo brasileiro.
Desvalorizações sistemáticas podem levar à contração da oferta de crédito externo. Na crise de 2008, os financiamentos externos ao Brasil secaram tanto no interbancário quanto no crédito para o comércio exterior. (Págs. 1, C1, C2, C6, C12, B11, D2, D3, A5 e A13)
Recompras de ações crescem na turbulência
As empresas despontam como a categoria de investidor que mais aumentou a posição comprada em ações desde o agravamento da recente turbulência. Dados da BM&FBovespa mostram que, enquanto pessoas físicas venderam R$ 409 milhões e os investidores institucionais R$ 596 milhões neste mês até o dia 8, as empresas compraram R$ 786 milhões. Existem mais de 30 empresas com programas ativos de recompra de ações. Quando anunciaram o plano de comprar os papéis, o potencial das operações chegava a R$ 10 bilhões. Pela cotação de terça-feira, o montante necessário para comprar as mesmas ações caiu a R$ 8 bilhões. Depois de fortes oscilações – o índice variou mais de 2.200 pontos entre a mínima e a máxima de ontem -, o índice Bovespa conseguiu se descolar de Wall Street e subiu 0,48%. (Págs. 1, D5 e D2)
Saem as novas regras para linhas de ônibus
O novo modelo para concessão das linhas interestaduais de ônibus, segmento que fatura R$ 4 bilhões por ano e que funciona sob regime de autorização especial desde 2008, será apresentado hoje pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). São 1.967 linhas e redução das tarifas em 51 dos 60 lotes em que elas foram divididas.
Haverá metas de desempenho na prestação do serviço, os bilhetes terão código de barras, rastreadores eletrônicos controlarão a pontualidade dos ônibus e a idade máxima da frota será de dez anos. A redistribuição das linhas provocará um enxugamento no número de transportadoras (hoje são 253) e trará ganhos de escala para as empresas que permanecerem no mercado. “Vamos exigir a renovação da frota de ônibus, criar instrumentos de controle operacional dos serviços e melhorar o atendimento aos passageiros”, diz o diretor-geral da ANTT, Bernardo Figueiredo. A licitação deve ocorrer no início de 2012. (Págs. 1 e A3)
Frotistas compram 26% dos automóveis no país
Com as medidas de restrição ao crédito, as vendas diretas a clientes frotistas – como locadoras de carros, empresas e governos – passaram a ser um importante canal usado pela indústria automobilística. Essas vendas, que respondiam por 22% do total em 2010, passaram a representar 26% neste ano.
Parte do crescimento está ligado à retomada dos investimentos de locadoras de veículos, que respondem por mais de 9% das vendas de carros no país. De olho no movimento, mais montadoras – como a alemã BMW, a chinesa JAC Motors e a japonesa Nissan – tentam ganhar espaço no mercado de frotas, aproveitando também a valorização do real para negociar carros importados com grandes compradores. (Págs. 1 e B1)
Agricultura familiar produz para escolas
O programa governamental criado em janeiro do ano passado que determina a compra de alimentos produzidos pela agricultura familiar para a merenda escolar já chegou à metade dos municípios. Apesar desse avanço, cooperativas e pequenos agricultores veem problemas na forma como a compra dos produtos é realizada. O principal entrave apontado no Nordeste é a falta de organização da produção local, que ainda não é capaz de se estruturar a ponto de fornecer com eficiência a cota de alimentos que caberia à agricultura familiar. O governo estima que quando todos os municípios estiverem comprando dos agricultores familiares, cerca de 150 mil famílias, em um universo de 4,3 milhões, estarão fornecendo seus produtos. (Págs. 1 e B14)
Defesa comercial começa com proibição aos ímãs de Taiwan
O governo aciona hoje, pela primeira vez, uma arma inédita de defesa comercial no país, com poder de barrar nos portos importações danosas à indústria brasileira. O Diário Oficial de hoje traz portaria do Ministério do Desenvolvimento com a comprovação de que importadores brasileiros vinham comprando ímãs da China fraudulentamente, com declaração de origem apontando Taiwan como o local de fabricação da mercadoria, para contornar as sobretaxas antidumping impostas aos produtos chineses.
Com a prova da fraude, a portaria proíbe todas as importações de ímãs de Taiwan. Há outras dez investigações sobre importações suspeitas de fraude que poderão sofrer sanções. (Págs. 1 e A2)
Mais acusadas no cartel do LCD
Mais que dobrou o número de empresas investigadas pelo governo brasileiro por formação cartel no mercado de telas de LCD. Em 2008, quando o processo teve início, eram apenas seis envolvidas, mas na semana passada o número subiu para 14. O motivo da multiplicação de réus no processo é que uma das companhias decidiu delatar as demais. O cartel atuou em vários países entre 2001 e 2006, período que coincide com a alta nos preços de TVs de LCD no Brasil. O nome da empresa delatora é mantido sob sigilo pela Secretaria de Direito Econômico (SDE) do Ministério da Justiça. (Págs. 1 e B4)
PMDB barra as votações na Câmara
O PMDB mostrou ontem à presidente Dilma Rousseff sua capacidade de liderar aliados como PP, PR e PTB para paralisar as votações na Câmara dos Deputados. Em uma ação arquitetada em reuniões anteontem, formulou uma “obstrução branca” no plenário. Como resultado, não houve votação de projeto ou medida provisória em plena quarta-feira.
O principal alvo, além de Dilma, era a ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, que prometera aproveitar o recesso parlamentar para atender aos pedidos de um cronograma de pagamento das emendas parlamentares e definição dos cargos no segundo escalão. Somou-se ainda a insatisfação causada pelas prisões – e pela forma como ocorreram – na operação Voucher, da Polícia Federal. (Págs. 1 e A6)
Indústria encara agravamento da crise com estoques elevados (Págs. 1 e A5)
Queda das bolsas freia aberturas de capital nos EUA (Págs. 1 e B11)
CTNBio deve aprovar hoje feijão transgênico da Embrapa, diz Paiva (Págs. 1 e B14)
CCJ aprova mudanças para MPs
Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou proposta de emenda constitucional (PEC) que muda a tramitação das medidas provisórias. Uma das principais mudanças proíbe a inclusão de matéria estranha ao objeto do texto. (Págs. 1 e Al2)
Chile quer atrair brasileiros
O aumento da renda e a expansão da classe média brasileira atraiu a atenção do governo chileno, que foca no Brasil sua estratégia de promoção do turismo. O maior número de visitantes no país é de argentinos, mas os brasileiros gastam mais. (Págs. 1 e A16)
Piaggio Aero aterrissa no Brasil
O crescente mercado brasileiro de aviação executiva atraiu para o país a italiana Piaggio Aero. A fabricante de turboélice acaba de firmar contrato de representação com a Algar Aviation, do grupo Algar. (Págs. 1 e B1)
Câmeras seduzem a classe média
A ascensão de novas famílias à classe média, principalmente na Região Nordeste, sustenta o crescimento das vendas de câmeras digitais no Brasil, que aumentaram 4% no primeiro quadrimestre. (Págs. 1 e B2)
Desconcentração aérea
A TAM Aviação Executiva, representante dos jatos Cessna e helicópteros da Bell no Brasil, investe na construção de um centro de manutenção no Ceará e na expansão das unidades de Belo Horizonte e Brasília. (Págs. 1 e B6)
Nos trilhos
A Brado, controlada da ALL especializada na movimentação de contêineres por ferrovias, vai investir R$ 150 milhões nos próximos 12 meses em novos terminais, aquisição e reforma de locomotivas e vagões, diz o presidente da companhia, José Luis Demeterco. (Págs. 1 e B8)
Shimano aposta na AL
A japonesa Shimano, maior fornecedora mundial de componentes para bicicletas, pretende dobrar sua receita na América Latina em cinco anos, com destaque para o Brasil. Mas a produção local ainda não faz parte dos planos. (Págs. 1 e B9)
Minupar Incorpora Nova Araçá
A Minupar Participações, controladora da Companhia Minuano de Alimentos, com sede em Lajeado (RS), discute a incorporação do também gaúcho frigorífico Nova Araçá. O negócio será feito por meio de troca de ações. (Págs. 1 e B13)
Ideias
Cláudio J. Do Sales
Planejamento e implantação de linhas de transmissão seguem como um dos maiores gargalos do setor elétrico. (Págs. 1 e A14)
Ideias
Marcio Pochmann
Prevalece o horizonte de escassez relativa da mão de obra qualificada, como na primeira metade da década de 70. (Págs. 1 e A15)
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Brasil Econômico
Manchete: Denúncias em ministérios derrubam aprovação de Dilma
Avaliação do governo como ótimo ou bom caiu de 56% para 48%, segundo pesquisa CNI/Ibope, e presidente ainda tem pela frente risco de recessão global. Para se fortalecer, Planalto tenta impedir implosão da base aliada com apoio a Wagner Rossi, da Agricultura. (Págs. 1 e 4)
Melitta quer faturar R$ 1 bi no país até 2017
Thomaz Bentz, principal executivo do grupo, afirma que o Brasil é a segunda maior operação depois da Europa e admite que pode comprar empresas no país. (Págs. 1 e 24)
Crise pode amenizar os desafios da economia brasileira
A desaceleração da inflação no cenário externo tende a acelerar a queda dos juros no país. “Não há mais a sensação de descontrole inflacionário”, diz Alexandre Tombini, do BC. (Págs. 1 e 10)
Governo francês prepara pacote para reduzir déficit
Em reunião ministerial o presidente Nicholas Sarkozy cobrou a adoção de medidas, que serão anunciadas em breve, para proteger as finanças do país e reduzir o déficit de 5,7% do PIB. (Págs. 1 e 36)
Contratos futuros de real contra dólar ganham espaço no exterior
Seja por medidas restritivas do governo ou interesse maior na moeda brasileira, derivativos cambiais de real mostram avanço de liquidez em bolsa e balcão nos EUA. (Págs. 1 e 30)
Marcopolo planeja investimentos de cerca de US$ 300 milhões até 2015 para elevar a capacidade produtiva (Págs. 1 e 27)
Clipping Radiobrás