Escute a noticia. Clique no Player acima!
O jogador de handebol, Gabriel Costa Rodrigues, de 20 anos, fez um agradecimento especial aos profissionais envolvidos na cirurgia e reabilitação para a volta ao esporte.
Com placas que simbolizam gratidão, o atleta de handebol de Cambé, Gabriel Costa Rodrigues, fez uma homenagem ao Hospital São Francisco e aos profissionais que atuaram para a sua reabilitação, após uma lesão no joelho direito sofrida durante os treinos às vésperas da disputa de um campeonato no ano passado. A cirurgia e a recuperação completa do jogador, que já voltou às quadras, foram possíveis graças a uma ação solidária, que envolveu a instituição, o médico e o fisioterapeuta.
A grave lesão sofrida no joelho tirou Gabriel do esporte e do trabalho por quase um ano. O atleta decidiu levantar recursos, por meio de uma ação solidária em suas redes sociais, para conseguir pagar pela cirurgia e abreviar o tempo de recuperação. A história dele chegou ao Hospital São Francisco por meio do vereador Fernando Lima. Na época, a instituição estava finalizando o contrato para realizar cirurgias eletivas pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
“Como os trâmites não estavam 100% concluídos e havia um senso de urgência para a realização da cirurgia, encontramos uma maneira de viabilizar a operação com os recursos que o Gabriel tinha em mãos”, informa o diretor financeiro do Hospital São Francisco, Tiago Rodrigues Casimiro.
O médico ortopedista e cirurgião do joelho, Gustavo Ribeiro, que conheceu o drama do atleta pelas redes sociais, se prontificou a realizar o procedimento. A cirurgia do Ligamento Cruzado Anterior foi feita no centro cirúrgico do Hospital São Francisco, em Cambé, que colocou sua estrutura, tecnologias e profissionais à disposição da equipe de ortopedia. O procedimento minimamente invasivo foi considerado bem-sucedido e fundamental para que Gabriel pudesse retomar suas atividades habituais e o esporte.
Tiago Casimiro lembra que tudo foi feito em tempo hábil para que a lesão não piorasse e se tornasse irreversível. Para ele, é gratificante para o hospital receber a simbólica homenagem do atleta, que ganhará um lugar especial na instituição.
“O Hospital São Francisco tem um papel social muito forte e a família Casimiro se orgulha muito disso. Temos o compromisso com a responsabilidade social, sempre nos preocupamos em ajudar e fazemos o máximo para isso”, afirma.
O médico e cirurgião Gustavo Ribeiro explica que o atleta sofreu uma ruptura do ligamento cruzado anterior, com provável lesão do ligamento anterolateral, após uma entorse. Segundo ele, ambos são ligamentos importantes para a estabilização do joelho, por isso, a lesão o incapacitava de fazer as atividades habituais e físicas.
“Sem a cirurgia, ele não tinha condições de voltar a jogar e a trabalhar. É um procedimento complexo, porque retira um enxerto do paciente para fazer a reconstrução ligamentar. Foram feitas duas reconstruções no joelho”, explica o médico.
Ele acrescenta que o procedimento requer um longo período de tratamento e recuperação que, no caso de Gabriel, levou cerca de nove meses. Após a cirurgia, o atleta recebeu o acompanhamento do fisioterapeuta e proprietário da FisioMais, Maurício Pinto Santiago. Graças às sessões de fisioterapia e à dedicação de Gabriel, o jovem atleta pôde voltar a competir e representar Cambé no handebol. Santiago diz que também conheceu a história do jovem pelas redes sociais e, para ajudá-lo, ofereceu o tratamento pós-cirúrgico na clínica, que é especializada em fisioterapia em ortopedia e desportiva.
“Foram oito meses de tratamento diário. O Gabriel é uma pessoa muito esforçada, fez o tratamento certinho e isso ajudou muito na rápida recuperação dele. Na parte muscular, já está zerado. Agora, é só pegar o ritmo de jogo novamente”, conta o profissional, que também foi homenageado.
Para o vereador Fernando Lima, que intermediou o contato do atleta com o hospital e o médico após ter sido procurado pela família do Gabriel, o sentimento é de alegria de ver o jovem recuperado.
“A gente tentou resolver de uma forma mais rápida pelo SUS mas, infelizmente, a fila era grande e precisávamos respeitar. Então, reunimos a família e a administração do hospital e conseguimos realizar a cirurgia a partir de um acordo entre todas as partes”, comemora.