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Com o tempo seco e o calor fora de época está causando focos de incêndio em matas em Cambé. A expectativa é que a chuva apareça logo, pois com a quantidade de queimadas dificulta a tarefa de controle do fogo. A vegetação seca e o calor continuam favorecendo o surgimento de novos focos de incêndio.
Quando as queimadas são sucessivas, a vegetação pode ser totalmente destruída. O fogo mata os microorganismos do solo; esgotam-se as reservas de crescimento das gramíneas; o capim começa a desaparecer, deixando o solo descoberto e sem proteção; a ação dos ventos e das chuvas leva os nutrientes da terra e o solo vai ficando compactado e suscetível ao estabelecimento de algumas espécies de invasoras.
A situação se agravou a partir de Agosto em função do período de seca. Além de destruir extensas áreas, os incêndios afetam a saúde da população.
De acordo com os registros do Corpo de Bombeiros de Cambé, foram atendidas até o dia 15/09/2020, 6 ocorrências, sendo elas: 05/09 – Rua São Salvador e Rodovia Melo Peixoto, 11/09 – Rodovia Melo Peixoto, 13/09 – Rodovia Melo Peixoto, 14/09 – Rua Genesis e Avenida José Bonifácio
Quando ocorre um incêndio, a temperatura das camadas superficiais do solo sobe. A taxa e a profundidade reais do aquecimento dependem da quantidade de umidade no solo e do tipo de incêndio. As temperaturas, durante uma queimada na superfície, quase sempre excedem a 100ºC, e podem subir até 720ºC por curtos períodos de tempo.
Quaisquer plantas ou animais vivos que estejam no trajeto de um incêndio estão em perigo. As plantas que não são adaptadas a incêndios são facilmente mortas, especialmente se o tipo de casca não proteger o câmbio vivo.
Então, se as plantas não brotarem a partir de estruturas abaixo do chão, a recuperação começará somente com a germinação de semente.
Incêndios repetidos podem retardar o processo de recuperação da vegetação até o ponto em que outro tipo de vegetação, mais tolerante ao fogo, possa estabelecer.