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Entidades pedem ao TJ juiz exclusivo às Operações Publicano e Voldemort
Em resposta a Cunha, Sergio Moro diz que não pode silenciar testemunhas
O Globo
Manchete: Cunha rompe com Dilma, fica isolado e agrava crise
Acuado pela Lava-Jato, presidente da Câmara age contra o governo
PMDB e líderes dos demais partidos da base governista manifestam apoio à presidente; aliados e oposição preveem que vai aumentar ainda mais o desgaste do Planalto com a Câmara
Depois de ser acusado de receber US$ 5 milhões de propina no escândalo investigado na Lava-Jato, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, anunciou ontem seu rompimento com o governo Dilma, mas não obteve apoio. O PMDB, partido de Cunha e do vice Michel Temer, tratou como pessoal a decisão. Líderes dos demais partidos aliados também decidiram não seguir o presidente da Câmara. Ontem mesmo Cunha autorizou a instalação de quatro CPIs, sendo duas contrárias a interesses do Planalto. Na TV, ele fez balanço do primeiro semestre na Câmara, e houve protestos isolados em algumas cidades, (Pág. 3 e 4)
Acordos de delação premiada aceleraram processos no país
No país que tem um processo para cada dois habitantes, a Lava-Jato está conseguindo agilizar ações de crimes de colarinho branco com a delação premiada, relata José Casado. (Pág. 8)
‘Não sou pau-mandado’, diz acusado de tentar intimidar Youssef (Pág. 8)
Chineses em Belo Monte
A chinesa State Grid venceu o leilão para construir a 2a linha de transmissão de Belo Monte e investirá R$ 7 bilhões. (Pág. 24)
Presidente faz alerta contra ‘aventuras’
Na cúpula do Mercosul, a presidente Dilma Rousseff disse não haver mais espaço na região para “aventuras antidemocráticas”. Nicolás Maduro, da Venezuela, não foi ao almoço oficial para protestar por críticas feitas a seu país pelo presidente da Guiana, recebido por Dilma. (Pág. 28)
Emprego tem pior mês em 23 anos
A crise levou ao fechamento de 111 mil postos de trabalho formais em junho, o pior índice desde 1992. No ano, foram 345 mil vagas cortadas. (Pág. 23)
Merval Pereira
A voz das ruas definirá os rumos da crise. (Pág. 4)
Jorge Bastos Moreno
PMDB congestionou telefones do Planalto. (Pág. 3)
Míriam Leitão
Economia afunda enquanto os poderes se acusam. (Pág. 22)
Ricardo Noblat
Rompimento é farsa e sinal de desespero. (Pág. 4)
Rosiska Darcy de Oliveira
Brasil vive o momento do fim da impostura. (Pág. 18)
O Estado de S. Paulo
Manchete : Após denúncia de delator, Cunha rompe com Planalto e autoriza CPIs
Presidente da Câmara também pede que deputado refaça pedido de impeachment de Dilma; governo diz esperar ‘imparcialidade’
Horas depois de anunciar o rompimento com o governo, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), deu início à série de retaliações contra o Planalto, acusado por ele de querer prejudicá-lo com a Operação Lava Jato. A resposta à denúncia de ter pedido US$ 5 milhões de propina veio com duas novas CPIs para tentar desgastar o governo: a do BNDES e a dos fundos de pensão. Cunha também mandou ofício ao deputado Jair Bolsonaro e a outros dez cidadãos para que refizessem pedidos de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff. (…) À tarde, o PMDB divulgou nota na qual diz que Cunha expressou ” posição pessoal”. Parlamentares ligados ao governo ou contra a atuação de Eduardo Cunha defenderam ontem seu afastamento da presidência da Câmara. (Política/Págs. A4 a A8)
Análise – Marcelo Moraes
A guerra só começou
Se Cunha perde força com denúncias, o governo se enrola em dificuldades. Pode virar um abraço de afogados. (Pág. A5)
Pronunciamento e panelaço
Em pronunciamento em cadeia nacional de rádio e TV, Eduardo Cunha disse que a Câmara nunca trabalhou como agora e é seu dever assegurar a governabilidade. Durante a fala, houve panelaço no Rio e em São Paulo. (Pág. A6)
Para Renan, economia alimenta crise
O presidente do Senado, Renan Calheiros, reafirmou ontem a necessidade de rediscutir o modelo de coalizão, criticou ajuste fiscal, chamou os juros no País de “pornográficos” e disse que é a crise econômica que alimenta a crise política. (Pág. A6)
Juiz não deve silenciar delator, responde Moro
O juiz federal Sérgio Moro, que conduz as ações penais na Operação Lava Jato, divulgou nota na qual afirma que “não cabe ao Juízo silenciar testemunhas ou acusados na condução de processo”. O comunicado foi uma resposta a críticas de Eduardo Cunha. (Pág. A8)
345 mil postos de trabalho são fechados no 1° semestre
O mercado de trabalho formal fechou 111 mil vagas em junho. O resultado do Caged é o pior do mês desde 1992, início da série histórica. No semestre, foram 345 mil vagas fechadas. Já os acordos salariais firmados em junho tiveram perda média de 1% para a inflação. (Economia/ Págs. B1 e B4)
‘Não há espaço para aventura’, diz Dilma
Em discurso na 48a. Cúpula do Mercosul, a presidente Dilma Rousseff disse ontem que “não há espaço para aventuras antidemocráticas” na América do Sul. (Política/Pág. A9)
Sinal de apoio do Brasil à Guiana irrita Maduro (Internacional/ Pág. A12)
Crise financeira faz USP desistir de obra
Em crise, a USP rescindiu R$ 184,7 milhões em contratos de obras. Um dos projetos abandonados é a compra de um imóvel no centro para abrigar setores administrativos. (Metrópole/Pág. A16)
Celso Ming
Recessão anunciada
O IBC-Br aponta uma queda ainda mais acentuada do PIB e ninguém consegue enxergar o fundo do poço. Há quem espere recuperação só em 2018. (Economia/Pág. B2)
Notas&Informações
Arreganhos autoritários
Eduardo Cunha terá de se conformar com o curso da Lava jato e com seu desfecho. (Pág. A3)
Gazeta do Povo
RUPTURA
Cunha rompe com governo e cria CPI, mas é isolado pelo PMDB e oposição.
Em rota de colisão com o Planalto desde que assumiu a presidência da Câmara dos Deputados, no início do ano, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) rompeu definitivamente com governo nesta sexta-feira (17), migrando para a oposição. “Teremos a seriedade que o cargo ocupa. Porém, o presidente da Câmara é oposição ao governo”, disse.
LAVA JATO
Em resposta a Cunha, Sergio Moro diz que não pode silenciar testemunhas
LONDRINA
Entidades pedem ao TJ juiz exclusivo às Operações Publicano e Voldemort
REGIÃO METROPOLITANA
Prefeito de Fazenda Rio Grande veta reajuste para vereadores
LAVA JATO
Moro suspende inquérito do “bilhete destruidor”
LEGISLAÇÃO
A reforma que muda tudo para não mudar nada
Estado de Minas
REAÇÃO EM CADEIA
Manchete: Rompimento com governo e ataques de Cunha geram crise institucional e pedido de seu afastamento.
A decisão do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), de romper com o governo e as acusações à presidente Dilma, ao procurador-geral Rodrigo Janot e ao juiz Sérgio Moro causaram reação imediata. O magistrado disse que não se pode calar testemunhas. O Planalto defendeu a aliança com o PMDB, que considerou pessoal a decisão de Cunha. O vice-líder do governo pediu o afastamento do peemedebista, alvo de protestos nas redes sociais, inclusive durante seu pronunciamento na TV. Em meio ao tiroteio verbal, Cunha promete um segundo semestre duro para o governo no Congresso. Ontem, ele desengavetou 11 pedidos de impeachment de Dilma e autorizou a criação de duas CPIs. Uma investigará empréstimos do BNDES e a outra, supostas irregularidades nos fundos de pensão das estatais. São temas espinhosos para o Planalto também o projeto que amplia para 6,17% a correção do FGTS e a votação em segundo turno da redução da maioridade penal…
Bingo sem repressão
Proibida há mais de 10 anos e considerada contravenção penal, a exploração de bingos é comum em BH.O movimento anual no país chega a R$ 1,3 bilhão. O EM flagrou dois locais de apostas nos bairros Colégio Batista (foto) e Alto Barroca, sem dificuldade de acesso. A PM não tem estatística sobre ações de combate e considera os apostadores, a maioria idosos, vítimas. PÁGINA 15
Minas inicia audiências de custódia
O presidente do STF, ministro Ricardo Lewandowski, lançou ontem em BH programa que garante a apresentação do preso em flagrante a um juiz no prazo de 24 horas para agilizar a sentença. PÁGINA 7
Zero Hora
Manchete: Cunha rompe com governo e libera criação de duas CPIs
Acusado por delator da Lava-Jato de ter recebido US$ 5 milhões em propina, presidente da Câmara reage com retaliação. (Notícias 16 a 8 e 19 a 21)
Aumenta do número de cidades em situação de emergência no RS
Defesa Civil mantém alerta para cheia de rios na Fronteira Oeste. (Notícias 13)
Rosane de Oliveira
ROMPIMENTO DE LAÇO QUE JÁ NÃO EXISTIA
Folha de S. Paulo
Manchete: PMDB e opositores se mantêm distantes da ruptura de Cunha
O PMDB, porém, não aderiu a Cunha e afirmou que continuará aliado do governo. A oposição a Dilma também não se posicionou a seu favor. Aliados dizem haver risco de ele ficar isolado.
O Planalto disse esperar que a atitude de Cunha “não se reflita nas ações” da presidência da Câmara.
Cunha afirmou que sua posição não o levará a patrocinar o “fim da governabilidade”. Nos bastidores, no entanto, dá sinais de que pretende dar sequência a um possível pedido de impeachment contra Dilma. (Poder A4)
Disputa de comadres
Uma corrida nuclear na América do Sul foi evitada nos anos 1980 pelo que o então presidente José Sarney e sua equipe apelidaram de “diplomacia da foto” —a relação de confiança entre ele e o presidente Raúl Alfonsín.
O termo, diz Sarney, refere-se às imagens de ambos em visitas às usinas de Pilcaniyeu (Argentina) e Aramar, que evidenciaram que os países “não tinham mais nada a esconder”. O pacto é um dos temas de livro a ser lançado segunda (20). (Mundo A13)
Lobista só delatou políticos após risco de perder benefício
Júlio Camargo só decidiu relacionar o deputado Eduardo Cunha (PMDB) e o ex-ministro José Dirceu (PT) ao petrolão depois que procuradores da Lava Jato lhe disseram ter evidências de que ele omitir a informações. Em reunião tensa, em junho, cedeu, temeroso de perder os benefícios da delação. (Poder A7)
Rixa atinge projetos de desoneração da folha e repatriação
Eduardo Cunha jurou de morte o projeto que garante a repatriação de quase R$30 bilhões ao erário. Também quer atrasar a tramitação da proposta de desoneração da folha salarial. Ambas são cruciais para o ajuste fiscal do governo federal. (Poder A4)
Fazenda intensifica alternativas para levantar R$ 50 bi
A equipe do ministro Joaquim Levy (Fazenda) pretende intensificar a adoção de medidas, como a cobrança de dívidas e a venda de ativos, com as quais espera levantar ao menos R$ 50 bilhões para os cofres do Tesouro. (Mercado A21)
Mônica Bergamo
Suposto operador do PMDB pode ter sofrido ameaças
A Procuradoria-Geral da República apura se Fernando Baiano, apontado como operador do PMDB na Lava Jato, sofreu ameaças de Eduardo Cunha para não fazer acordo de delação. A defesa de Fernando Baiano diz que a suspeita não tem “a menor procedência” e que a pressão que existe na cadeia é para que ele se torne delator. (Ilustrada C2)
Igor Gielow
Rompimento abre um portal infernal para o Planalto
O rompimento, de fato, de Eduardo Cunha como governo abre para o Planalto um portal infernal imprevisível. Até aqui, ele manobrava entre estocadas e concessões ao governo, em oposição ao comportamento agressivo do chefe do Senado, Renan Calheiros. Agora, Dilma tem dois dos três próceres do PMDB contra si. (Opinião A2)
Editoriais
Leia “Voto cego”, sobre proposta de vetar divulgação de pesquisas eleitorais, e “Resta o espanto”, acerca de julgamento de ex-contador de Auschwitz.(Opinião A2)
Edição: Equipe Fenatracoop, 18 de Julho de 2015, ás 06:03